
Descoberta sobre anemia oferece novos alvos para tratar fadiga
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Tupam Editores
Uma nova descoberta da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, revelou um mecanismo desconhecido dentro do organismo que controla a criação de glóbulos vermelhos que transportam oxigénio.
O feito lança novas luzes sobre as anemias restritas ao ferro que deixam milhões de pessoas fracas, cansadas e incapazes de se concentrar.
Os investigadores fizeram a descoberta enquanto procuravam entender melhor o motivo pelo qual as anemias com restrição de ferro promovem a produção de números insuficientes de glóbulos vermelhos vitais.
Os membros da equipa estavam a trabalhar de forma independente sobre o que poderia ser um dos principais problemas do quebra-cabeça, mas quando se uniram perceberam que existiria algo mais.
O que despertou a atenção da equipa foram células que continham grandes níveis do recetor para a eritropoetina – uma hormona que direciona a medula óssea para produzir glóbulos vermelhos.
Ao mesmo tempo, um investigador estudava a anemia através de um modelo desenvolvido pelo laboratório; “se os níveis de ferro baixarem, essas células agem como células anémicas", explicou o especialista.
A proteína Scribble (com o nome do gene SCRIB que a produz) provou ser uma peça-chave do mecanismo: a quantidade de ferro no sangue afeta a quantidade da proteína Scribble disponível, que controla se o recetor hormonal é germinado dentro das células da medula óssea ou se faz o seu trabalho no exterior.
Os investigadores esperam que a descoberta venha a ser útil para o tratamento de anemias em humanos: “nós temos os principais componentes, e queremos subir a hierarquia para o principal elemento regulador que está a controlar todo o processo”, concluíram.


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