COVID-19: JÁ EM CURVA DESCENDENTE?
SOCIEDADE E SAÚDE
Tupam Editores
Responsáveis da Direção-Geral da Saúde afirmam que Portugal já ultrapassou o “pico” de infeções provocadas pela pandemia, muito embora os níveis ainda se mantenham com uma incidência extremamente elevada. Com exceção da Região Autónoma da Madeira, a pandemia começa a dar sinais de tendência decrescente em todas as regiões do País, todavia continuamos a assistir a um aumento bastante expressivo em termos de mortalidade e, nos internamentos hospitalares em Unidades de Cuidados Intensivos a situação mantém-se preocupante e sem uma tendência definida.
Parece assim serem suficientes as medidas de confinamento adotadas para inverter as tendências, que aliadas a uma estratégia mais clara e rigorosa na definição de prioridades entre os grupos na vacinação selecionados, poderão contribuir para uma maior eficácia no controle da doença.
Com o programa de vacinação em andamento, segundo o Ministério da Saúde já foram administradas mais de 400 mil vacinas abrangendo residentes e estruturas residenciais para idosos, lares, unidades da rede nacional de cuidados continuados e similares, para além de um número significativo de profissionais de saúde tidos como prioritários.
Nesta fase, a nova estratégia da DGS passa agora pela testagem massiva dos casos suspeitos, através da utilização alargada de testes laboratoriais a todos os contactos, independentemente dos níveis de risco, com mais testes rápidos de antigénio, rastreios regulares em escolas e testes generalizados, mudanças que foram tomadas face à situação epidemiológica atual com a emergência de novas variantes do SARS-COV-2, com vista a antecipar um desconfinamento o mais controlado possível.
Portugal que havia obtido um relativo sucesso no controle das primeiras vagas da pandemia, tendo sido elogiado por isso pelos seus parceiros europeus, passou rapidamente para uma situação dramática em decorrência da circulação das novas variantes do coronavírus e um certo “abrandamento” nas medidas de contenção.
Devido à velocidade de propagação a partir do início de janeiro do ano corrente e ao elevado número de pessoas infetadas, houve uma enorme sobrecarga nas urgências hospitalares, que ainda se mantém, tendo obrigado o Ministério a recorrer a toda a rede nacional hospitalar disponível, pública, privada, militar e instituições de solidariedade social, que ainda assim não bastaram para acolher todos os utentes infetados.
Hospitais de campanha foram montados nas periferias dos principais hospitais centrais e os pacientes tiveram de ser transferidos entre unidades regionais menos sobrecarregadas, tendo sido criado inclusivamente um plano de contingência para enviar doentes para outros países europeus, que se disponibilizaram para ajudar entre os quais se destacam a Alemanha, Áustria, Espanha e Luxemburgo.
Especialistas em saúde pública e responsáveis esperam que agora, com o programa de vacinação em velocidade de cruzeiro e implementação de novas regras mais restritivas de confinamento geral, seja possível aplanar as curvas de contágio e fatalidades, mas vão alertando que devido a atrasos nas entregas das vacinas, por dificuldades na produção de um tão elevado número de doses necessárias para todo o mundo, é preciso manter prudência nas medidas a tomar, maior rigor na comunicação e maior consciencialização social no cumprimento das regras estabelecidas.
Devido à proliferação e imprevisibilidade das novas variantes do vírus do SARS-COV-2, não é ainda possível determinar a evolução da pandemia, mesmo com os modelos matemáticos mais avançados, desconhecendo-se por isso se este será o pior momento e até quando irá durar, sendo por isso natural que o Estado de Emergência seja sucessivamente renovado, até que as autoridades de saúde o recomendem.
Com um total superior a 778 mil pessoas infetadas por COVID-19 e 14 900 mortes, desde o início da pandemia, o País continua do topo do ranking internacional no número de mortes e novas infeções por milhão de habitantes nos últimos sete dias, o que levou o executivo a admitir poder vir a necessitar de ajuda internacional, dado o descontrole que ameaça a capacidade de internamento hospitalar e os meios humanos exaustos.
Caso não se verifiquem melhorias na situação pandémica, o confinamento geral em vigor poder-se-á manter por tempo indeterminado com renovações sucessivas e agravamento das medidas restritivas, inclusivamente mantendo o sistema escolar físico encerrado, mantendo o seu funcionamento através de sistemas de videoconferência, sendo para isso necessário disponibilizar os meios tecnológicos necessários a todos os alunos que ainda os não possuam.
Negros são os dias que se abatem sobre o planeta. No nosso País, as restrições que têm vindo a ser sucessivamente agravadas, incluem o encerramento de praticamente todo o comércio não essencial e o “dever de recolhimento obrigatório” para todos os cidadãos, com medidas mais musculadas o que tem permitido uma maior eficácia na atuação das forças da ordem nos casos de incumprimento das regras estabelecidas.
Sequelas da pandemia
Confinados e ainda sem data prevista para o início da recuperação económica, as medidas de afastamento originam perdas graves no rendimento das empresas e famílias e os apoios financeiros do estado começam a mostrar-se insuficientes para compensar as perdas de remuneração imediata e a ameaça de perda de emprego. Também as medidas de afastamento social têm custos individuais elevados em termos sociais, principalmente se significarem a exclusão do núcleo familiar, ainda que temporária.
Particularmente entre os jovens adolescentes, verificam-se fortes pressões externas para manter os encontros e convívios com amigos, o que pode contribuir para o aumento da intranquilidade e stress, que por sua vez tendem a criar tensões e rotura no seio das famílias.
A pandemia por COVID-19 está a provocar importantes desafios às famílias e às sociedades, cujos efeitos se irão certamente repercutir no futuro e cuja dimensão ainda estamos longe de descortinar na sua totalidade, mas que já podemos antever face à vivência do nosso dia-a-dia após um ano de confinamento, distanciamento social, isolamento, desconfiança generalizada no nosso semelhante e medos.
Os efeitos na saúde mental e no comportamento, que derivam das preocupações com a família e consigo próprias, as incertezas face à própria doença no que concerne ao contágio e letalidade, obrigando as pessoas a adequarem as suas vidas a novas realidades, com condicionamentos de toda a ordem, provocam um crescendo de angústia que perturbam seriamente as suas rotinas diárias.
Estudos que têm vindo a ser publicados por várias organizações de saúde internacionais, revelam que o impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental e no bem-estar da população em geral e dos profissionais de saúde em particular, devido às restrições e confinamento, são já visíveis, revelando sintomas moderados a graves de ansiedade, depressão, stress pós-traumático e burnout entre outros, mas também resiliência em alguns casos.
Sendo o Homem um ser eminentemente social, tem absoluta necessidade de se agrupar e unir com os seus semelhantes para atender aos fins que procura e deseja, mas também para satisfazer as suas necessidades materiais e de cultura, não pode viver isolado devido a essa necessidade intrínseca de convívio com o seu semelhante, naturalmente segundo certa ordem e obedecendo a normas e regras de conduta socialmente aceites por uma determinada comunidade.
Quebradas essas regras e impostas outras que contrariam a necessidade natural do contacto físico e de socialização, imprescindíveis para o seu bem-estar, fica desorientado e mais vulnerável às mudanças, por ausência dessa base fundamental para o seu equilíbrio emocional, comportamental e de autoestima.
No seio das familias, é muito relevante o impacto que a pandemia está a exercer na economia doméstica, com as dificuldades financeiras decorrentes do desemprego e da perda de rendimentos, fatores potenciadores de perturbações nas relações familiares em ambiente fechado, que os agrava.
Nas crianças em particular, estas mudanças de ambiente são extremamente nefastas, já que podem condicionar negativamente o seu desenvolvimento social, cognitivo e emocional, sendo por isso importante que, em condições de máxima segurança, as crianças possam ter acesso ao ensino presencial assim as condições o permitam, já que a escola, a par da família, desempenha um papel crucial na sua aprendizagem e crescimento.
Europa e o Mundo
Desde que a OMS declarou o estado de pandemia a 2 de março de 2020, não obstante se terem dado passos gigantescos para travar o seu avanço e minimizar os seus efeitos, na realidade a COVID-19 continua entre nós, transmutando-se continuamente, andando à frente da ciência, sem dar tréguas a investigadores e aos incansáveis profissionais de saúde e cuidadores, um pouco por todo o mundo.
Apesar da boa reputação que a maioria dos países da Europa Ocidental têm perante o resto do mundo, a grande variabilidade da pandemia e os efeitos consequentes, têm vindo a degradar a imagem de uma europa organizada, quando se trata da realidade no controle do novo coronavírus.
Contrariando todas as previsões de especialistas que vieram a público anunciar que o pico da pandemia seria atingido na terceira semana de novembro de 2020 e que a partir daí os números começariam a baixar, na realidade a COVID-19 continua a provocar cada vez mais mortes e infeções, limitando a ação dos governantes da maioria parte dos países e obrigando-os a adaptarem as políticas de saúde à evolução da doença, correndo constantemente atrás do prejuízo o que tem provocado desorientação e natural ansiedade entre as populações.
A nível global o número de pessoas infetadas já ultrapassa os 108 milhões, as mortes estão próximas dos 2,4 milhões e o número de casos diários ativos não para de crescer em particular na europa, américas e subcontinente asiático, com novas estirpes a serem identificadas e em circulação em vários países.
Os programas de vacinação continuam a ser aplicados por todo o mundo, com as vacinas disponíveis já aprovadas pelas principais Entidades Reguladoras mundiais, todavia ainda ninguém pode garantir quais os prazos de imunização e sequer as eventuais sequelas a médio e longo prazos.
Jamais na história da humanidade se obtiveram resultados tão rapidamente no desenvolvimento de uma vacina para combater um vírus com as caraterísticas do SARS-CoV-2 e se mobilizaram tantos recursos. O novo vírus precisou somente de alguns meses para infetar milhões de pessoas por todo o mundo. A urgência de uma vacina para imunizar a população, a fim de evitar um maior alastramento das infeções e, acima de tudo, um maior número de mortes, direcionou o foco dos cientistas para um método que ainda está a dar os primeiros passos, mas que se acredita possa vir a ser uma arma eficaz contra a atual e futuras pandemias, além de doenças autoimunes: as vacinas mRNA e reforço do sistema imunitário.
Ao contrário das vacinas tradicionais, em que é necessária uma “amostra” do próprio organismo, as novas vacinas mRNA incorporam um mensageiro de ácido ribonucleico (mRNA), com informação genética do vírus que “engana” o sistema imunitário por forma a que seja ele próprio a produzir a proteína do “visitante” agressor, que uma vez detetada inicia a produção de anticorpos de defesa. Além disso, as vacinas mRNA são consideradas, em teoria, mais seguras para o paciente, por não introduzirem elementos infeciosos no organismo, sendo também mais rápidas e mais baratas na produção, podendo ser administradas por via injetável ou spray nasal.
Atualidade na Europa
Na generalidade dos países europeus, as últimas semanas têm revelado um ligeiro abrandamento no número de infeções e mortalidade por COVID-19, embora os números se situem em valores bastante elevados o que tem obrigado alguns países a manter o confinamento e fronteiras encerradas, numa tentativa de travar a sua propagação.
Segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), que se baseia em dados fornecidos pelos Estados-Membros da UE à base de dados do Sistema Europeu de Vigilância (TESSy), ainda se observa um ligeiro agravamento: mais de 31 911 617 contágios e 757 536 fatalidades desde o início da pandemia.
Excetuando Portugal, o número acumulado de fatalidades por 100 000 habitantes (14 dias), tende a diminuir na maioria dos países europeus, embora de forma lenta. Portugal (334.45), Eslováquia (220.72), República Checa (176.53), Eslovénia (148.97), Irlanda (146.00), Espanha (129.68), Letónia (122.92), Hungria (115,73), Alemanha (115.49), Lituânia (104.14).
Ainda sem uma tendência definida, a generalidade dos países, mantém um número acumulado de infeções por 100 000 habitantes (14 dias), elevado, porém com destaque para o nosso país. Portugal (1190.09), República Checa (914.58), Espanha (843.05), Eslovénia (762.22), Letónia (577.09), Estónia (569.97), Eslováquia (496.40), França (422.95), Malta (397.72), Suécia (394.12).
Apesar das dificuldades inerentes ao gigantismo da operação, parece haver boas razões para acreditar que com a distribuição massiva das “vacinas salvadoras”, agora adiada para fins do próximo verão devido a atrasos nas entregas por parte dos fabricantes, se concretizem as melhores previsões da comunidade científica mundial para travar o avanço da COVID-19 até ao próximo inverno.
A vacinação iniciada no nosso país a 27 de dezembro de 2020 entre os grupos considerados prioritários – os profissionais de saúde na linha da frente dos grandes hospitais –, parecia indiciar que se iria controlar a pandemia, o que fez renascer a esperança entre as populações cansadas de confinamento e restrições cívicas. Todavia, esse facto poderá ter transmitido uma perceção errada para as populações e contribuído para o agravamento da situação em Portugal após o fim do ano.
Nas últimas 24 horas registaram-se no País novos máximos de pessoas afetadas pela pandemia, com mais 167 mortes, tendo sido confirmados mais 3480 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, o que perfaz um total – desde que a pandemia foi detetada no país em Março último –, de 778 369 infetados, 645 122 recuperados e 14 885 vítimas mortais. Há, ainda, a registar 118 362 casos ativos da doença e 836 casos críticos, que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde em UCI.
Nestes tempos de grande incerteza, com fronteiras externas fechadas e as deslocações internas entre concelhos condicionadas, as pessoas que necessitem de se deslocar pelo País são aconselhadas a consultar previamente na internet a “Lista de Concelhos – nível de risco”, onde estão listados todos os Concelhos, com a indicação dos respetivos níveis de risco, a fim de evitar surpresas desagradáveis.
Dada a evolução imprevisível das várias estirpes da COVID-19, é necessário andar com cuidado, ter paciência e saber esperar, além de manter as demais regras de prevenção como o uso de máscaras, a higienização e a prática de distanciamento, entre outras recomendações da Direção-Geral da Saúde e que o bom senso aconselha.
Planeamento e Logística da vacinação
O governo português tem asseguradas as doses de vacinas necessárias para vacinação da população (cerca de 22 milhões de doses), através de contratos com empresas farmacêuticas, em nome dos países da União Europeia, seguindo a estratégia predefinida de vacinação da população, incluindo o início da inoculação de 2ª dose nos grupos prioritários.
A Direção-geral da Saúde criou uma comissão técnica, que se mantém em funções, para “definir e ajustar” os critérios em que a vacina contra a COVID-19 será aplicada no País, e uma “task force” para operacionalizar o processo. Os planos de vacinação foram divulgados nos primeiros dias de dezembro de 2020 e estão disponíveis para consulta no portal do SNS.
Esta “task force” tem como missão a operacionalização de todo o processo, ou seja, a logística do armazenamento, distribuição e administração, bem como a monitorização e acompanhamento dos grupos de pessoas a serem vacinadas em função das doses que vão recebendo.
A COVID-19 a nível Global
De acordo com o site worldometers, que aglutina a informação disponibilizada pela OMS e pelos principais Centros de Controle e Prevenção de Doenças em todo o mundo, desde 31 de Dezembro de 2019 até hoje, dia 12 de fevereiro de 2021, foram notificados em todo o mundo 108 378 560 casos de doença, incluindo 2 380 560 mortes e 80 578 332 recuperados, números que continuam a crescer, em particular a nível das fatalidades.
Apesar do agravamento da situação na generalidade dos países europeus, o continente americano continua a ser o mais fustigado pela pandemia, com o número de infetados a ultrapassar 48 787 699, seguido da europa, que de uma situação aparentemente controlada no final de dezembro de 2020 passou para uma explosão de novos focos de contágio e de mortes, desde o início deste ano, com um total 31 905 392 infetados, seguidos da ásia com 23 861 872 casos reportados e de África também com um pequeno crescimento para 3 734 055 pessoas. A oceania com 50 846 contaminados continua a ser o continente com menos casos registados e sem mortes recentes a registar.
A experiência de outras pandemias que eclodiram no passado, recomendam precaução absoluta. A COVID-19 transmuta-se e não dá tréguas! Decorrido mais de um ano após a primeira infeção detetada em humanos, a incerteza quanto ao evoluir da doença apesar de tudo mantém-se, designadamente quanto à possibilidade de eclosão de novas vagas no futuro. Não podemos deixar ao acaso a nossa saúde e a das nossas famílias. Todos os cuidados são poucos!
Caracterização do Novo Vírus COVID-19
Os coronavírus são uma família de vírus de RNA que geralmente provocam doença respiratória leve em humanos, semelhante a uma gripe comum. Porém, algumas estirpes podem apresentar-se como doença mais grave, como o síndrome respiratório do Médio Oriente (MERS) e o síndrome respiratório agudo severo (SARS-CoV-2).
O novo coronavírus (COVID-19) foi identificado em Wuhan, China, em final de Dezembro de 2019 e alastrou por outras regiões, acabando por contaminar todo o planeta e tendo originado a atual pandemia, sabendo-se que também possui capacidade de mutação em animais, como aconteceu entre as populações de martas nos Países Baixos, Dinamarca e Espanha, em julho de 2020.
Diferença entre epidemia e pandemia
A palavra pandemia, deriva do grego “pandemias” (todos + demos=povo), para identificar uma epidemia de doença infeciosa que se espalha quase simultaneamente entre a população de uma vasta região geográfica como continentes ou mesmo pelo planeta.
Metodologia de atualização de dados
A atual situação epidémica é acompanhada diariamente pela OMS, FDA, ECDC, EMA, DGS e outras Entidades de Saúde Regionais que divulgam os principais indicadores relativos ao número de casos atingidos pela doença bem como o número de mortes diretamente atribuíveis ao COVID-19. Não obstante os números mudarem a cada minuto, o quadro a seguir reflete os últimos dados conhecidos, sendo nossa intenção mostrar uma panorâmica a nível global que ajude a uma tomada de consciência das pessoas, tão realista quanto possível.
Situação Mundial da Pandemia a 12 de FEVEREIRO, segundo a OMS:
RECOMENDAÇÕES DA ECDC
Como se espalha o COVID-19?
As pessoas podem ser infetadas pelo COVID-19 através de outras pessoas portadoras do vírus inalando pequenas gotículas infetadas ao tossirem e espirrarem ou ao tocar superfícies contaminadas e em seguida tocarem o nariz, a boca ou os olhos.
Quais são os sintomas da doença?
A maioria das pessoas infetadas experimenta uma doença leve e recuperam naturalmente, mas para muitas outras pode ser mais grave. Os sintomas principais incluem uma combinação de:
– Febre
– Tosse
– Dificuldade para respirar
– Dor muscular
– Cansaço anormal
– Dor muscular
– Perda de olfato e paladar
Surto de doença, O que precisa saber?
Se já esteve em áreas afetadas pelo COVID-19 com risco de exposição ou entrou em contacto com pessoa infetada com o COVID-19 e se, no espaço de 14 dias, desenvolve tosse, febre ou falta de ar:
– Fique em casa e não vá para o trabalho ou escola.
– Ligue de imediato para o número de saúde do país em que deseja obter informações; certifique-se de que menciona os sintomas, histórico de viagens e os contactos tidos.
– Não vá ao médico ou hospital. Lembre-se que pode infetar outras pessoas. Se precisar de entrar em contacto com seu médico ou visitar o serviço de emergência hospitalar, ligue com antecedência; indique sempre os seus sintomas, o histórico de viagens ou contactos.
Como pode proteger-se e aos outros da infeção
– Evite o contacto próximo com pessoas doentes, especialmente as que tossem ou espirram.
– Tussa e espirre no cotovelo ou num lenço de papel, NÃO na mão. Descarte o lenço usado imediatamente num contentor do lixo fechado e lave as mãos com água e sabão.
– Evite tocar nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos.
– Lave regularmente as mãos com água e sabão, pelo menos durante 20 segundos ou use um desinfetante à base de álcool após tossir / espirrar, antes de comer e preparar alimentos, depois do uso do WC e após tocar superfícies em locais públicos.
– Pratique o distanciamento social: mantenha-se pelo menos a 1 metro de distância dos outros, especialmente de quem estiver a tossir ou espirrar.
Linha de Apoio em Portugal (SAÚDE 24): (+351) 808 24 24 24
ARTIGO
Autor:
Tupam Editores
Última revisão:
10 de Abril de 2024
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