COVID-19: ATÉ QUANDO?
SOCIEDADE E SAÚDE
Tupam Editores
Na sua última declaração à imprensa, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a UE já entregou vacinas suficientes aos Estados-Membros para imunizar 70% dos cidadãos europeus adultos maiores de 18 anos, o equivalente a cerca de 500 milhões de doses, que foram distribuídas por todas as regiões da União Europeia.
Aproveitou a oportunidade para destacar que a UE cumpriu com os objetivos estabelecidos para a campanha de vacinação, o que só foi possível através de uma abordagem conjunta e solidária de todos os europeus. Referiu ainda que a COVID-19 ainda não foi derrotada, mas que a UE está preparada para fornecer mais vacinas incluindo contra as novas variantes que estão a surgir. É necessário que os Estados-Membros façam agora tudo o que estiver ao seu alcance para aumentar o ritmo de vacinação, por forma a que todos possam ficar em segurança.
Em contraciclo com a EU/EEE, Portugal e a nossa vizinha Espanha, apesar de ambos apresentarem níveis de vacinação idênticos à média europeia, continuam a registar aumentos significativos no número de infetados, internamentos e também um ligeiro aumento de mortes, devido à prevalência da variante Delta que corresponde a quase 100% dos casos nas últimas duas semanas. Esta estirpe é conhecida por duplicar o risco de internamento por doença severa, como se verifica atualmente entre nós, e aumentar a facilidade de contágio.
O clima de incerteza que se instalou no espírito das pessoas, em boa parte devido às medidas restritivas de circulação entre regiões e acesso a restaurantes, locais de lazer e similares, devido ao degradar da situação, agravadas pela ausência de um rumo orientador consistente nas medidas enunciadas e a persistência de queixas relativas às sequelas da COVID-19, levam a que uma parte cada vez mais significativa da população deixe de aderir ao processo de vacinação, com evidente prejuízo para as comunidades.
A nível mundial a situação volta a preocupar as autoridades de saúde e os responsáveis políticos, pois muito embora o número de fatalidades tenha crescido nos últimos sete dias de forma moderada, mas ainda assim com cerca de mais 56 mil mortes, o número de novos casos de infeções teve um crescimento superior a 15% (mais 3,3 milhões), atingindo praticamente todas as regiões do planeta, nomeadamente as regiões da europa e das américas onde se pensava ter a pandemia controlada.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que com exceção das Américas, todas as regiões do globo relataram um aumento de novos casos de infeção, com particular destaque para a região europeia que relatou um aumento de 38% na incidência, enquanto na região africana se verificou um aumento de 16% na mortalidade, em comparação com a semana anterior. Também o número de mortes aumentou em todas as outras regiões do globo no mesmo período.
As notícias de que uma nova variante da COVID-19, possivelmente mais contagiosa e perigosa, a variante Lambda, detetada no Peru em dezembro de 2020 e com predominância na América latina, mas já rastreada em 29 países, vêm baralhar de novo todas as previsões, com a OMS a classificá-la como “variante de interesse” para a realização de mais estudos e avaliar a sua eficácia, e constituindo uma nova preocupação para os especialistas e governos.
Relativamente à eficácia das vacinas em uso, para esta nova variante, os estudos ainda estão em fase preliminar, mas já dividem os cientistas, com algumas universidades dos Estados Unidos a defenderem que as principais vacinas em uso permanecerão protetoras contra a variante Lambda, enquanto os investigadores da Universidade do Chile, consideram que as mutações desta variante conseguem escapar dos anticorpos de algumas vacinas em uso.
Considerando a evolução do vírus SARS-CoV-2, o desenvolvimento de novas vacinas contra a COVID-19 é e continuará a ser nos próximos tempos um dos desafios mais urgentes que a humanidade tem pela frente, sendo que nesta corrida contra o tempo ninguém sai vencedor até que todos ganhem.
A atual pandemia já causou a perda de milhões de pessoas e interrompeu a vida de outras centenas de milhões. A introdução de uma vacina, além de reduzir a trágica perda de vidas humanas e ajudar a controlar a pandemia pode evitar, segundo especialistas, uma perda mensal estimada em mais de 310 mil milhões de euros na economia global.
Segundo a OMS, além das onze vacinas já aprovadas a nível global (a maioria em utilização), estão em fase final de desenvolvimento ou já foram submetidas a processo de aprovação dez outras. Proporcionar o acesso equitativo global a uma vacina segura e eficaz, protegendo os profissionais de saúde em especial e todos os que estão em maior risco, é a única maneira de mitigar o impacto económico e de saúde pública das pandemias.
É por isso muito encorajador ver tantas vacinas aprovadas ou em fase final de desenvolvimento, mormente através de parcerias público-privadas, reunindo todos num notável esforço comum tendo por objetivo salvar vidas.
Não obstante as vacinas constituírem uma eficaz ferramenta de mudança, é desde já previsível que num futuro próximo tenhamos de manter todas as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde pública e evitando o contacto com multidões, dado não podermos prever os próximos desenvolvimentos do vírus.
A OMS continua a alertar os responsáveis que não são as vacinas que vão parar a pandemia, mas sim a vacinação. Por isso deveremos promover o acesso justo e equitativo de toda a população às vacinas e garantir que todos os países as recebam e tenham condições para as distribuir a fim de proteger os seus povos, a começar pelos mais vulneráveis.
Numa luta contra o tempo, entre a vacinação e a progressão da doença, é necessário pedir a todos sem exceção, à população em geral, aos profissionais de saúde, cuidadores informais e forças de segurança, um esforço suplementar a fim de tentar travar definitivamente as novas variantes Delta e Lambda do SARS-CoV-2, já identificadas na maioria dos países e outras que ainda possam vir a surgir.
Com cada vez mais países a renunciarem à obrigatoriedade de quarentena para os cidadãos que possuam um certificado digital de vacinação, já em uso na maioria dos países da UE/EEE, é cada vez mais importante que haja mais equidade na distribuição das vacinas pelos países mais carenciados, como forma mais eficaz de proteger as fronteiras e impedir a propagação da COVID-19, tal como é reiteradamente pedido pela OMS.
O Certificado Digital COVID-19 da UE, em vigor desde o dia 1 de julho de 2021, foi criado com o objetivo de iniciar o desconfinamento no espaço da UE e facilitar a livre circulação entre os Estados-Membros para tentar salvar o verão de 2021 especialmente a nível da economia.
Para uma abordagem comum das medidas a adotar sobre viagens, os países chegaram a acordo para o estabelecimento de critérios para mapeamento das zonas de risco, através do uso de quatro cores identificativas num quadro-matriz de fácil e intuitiva interpretação.
Zona vermelho-escura: risco muito alto (mais de 500 casos por 100 mil pessoas); zona vermelha (entre 50 e 500 pessoas e teste positivo igual a 4% ou mais); laranja (menos de 50 casos por 100 mil pessoas e teste positivo igual a 4% ou mais); zona verde (menos de 25 casos por 100 mil pessoas e teste positivo inferior a 4%.
Além destes condicionalismos de circulação é recomendado aos Estados-Membros que deverão desencorajar fortemente todas as viagens não indispensáveis para as zonas classificadas como vermelhas e vermelhas-escuro, e exijam aos viajantes provenientes de zonas vermelho-escuro que façam um teste à infeção COVID-19 antes da sua chegada e cumpram um período de quarentena ou de autoisolamento, situação que, no entanto, está em constante mudança.
O Certificado Digital COVID-19 da UE está disponível em formato digital e em papel e serve para comprovar que o seu portador foi vacinado contra a COVID-19, recebeu um resultado negativo do teste ou recuperou de uma infeção COVID-19. Em Portugal, este certificado está também a ser utilizado para outros fins como a deslocação interna entre regiões com diferentes níveis de contaminação e outras atividades sociais. É uma ferramenta, de emissão gratuita, não constitui um documento de viagem e não proporciona direitos de livre circulação a quem o utiliza, cabendo aos governos nacionais decidir se os viajantes portadores deste documento têm de ser testados ou sujeitos a quarentena.
Desde o primeiro alerta de COVID-19 em 31 de dezembro de 2019, cerca de 190 milhões de casos de infeção foram confirmados em todo o mundo e mais de 4 milhões de pessoas morreram. A maioria dos países em todo o mundo fecharam as suas fronteiras, os serviços foram encerrados e restrições foram impostas com o objetivo de minorar o número de transmissões da doença e para aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde, situação que apesar de tudo se mantém.
Uma saída sustentável da pandemia na UE depende dos progressos realizados a nível mundial, pois nenhum país ou região do mundo estarão seguros em relação à COVID-19 se a sua propagação não for contida a nível global. Nesse sentido a UE e o conjunto dos seus Estados-Membros lideram desde a primeira hora o investimento no Mecanismo Mundial COVAX, tendo definido uma abordagem coordenada para partilha de vacinas através de um mecanismo próprio, com o objetivo de ajudar os países parceiros a superar a atual pandemia.
Em Portugal, devido ao agravamento da situação nas últimas semanas, o Governo tem vindo a prorrogar sucessivamente a situação de calamidade, que atualmente se mantém em vigor até ao dia 27 de julho de 2021 no âmbito do combate à pandemia de COVID-19, até que novas medidas sejam tomadas pelo Conselho de Ministros a realizar nessa data.
Continuando focados na massificação da testagem e vacinação, segundo o último relatório da Direção-Geral de Saúde (DGS), foram recebidas até agora no País, 11 510 810 doses e administradas 10 694 447. Destas, pelo menos 6 213 798 pessoas receberam uma primeira dose e 4 337 479 a vacinação completa, o que corresponde a cerca de 60% e 42% da população, respetivamente, números que colocam Portugal nos valores médios do ranking de vacinação da UE.
Segundo a DGS foram efetuados no País mais de 14 153 597 milhões de testes (PCR+ Antigénio), sendo que cerca de 53 por cento foram realizados nos primeiros cinco meses de 2021. A título excecional e temporário os testes rápidos de antigénio (TRAg), são comparticipados a 100% desde o dia 1 de julho, sendo limitados a quatro por mês e por utente que ainda não possua o certificado de vacinação.
Em Portugal a tendência acentuada e preocupante de subida nas taxas de contágio da pandemia, com o índice de transmissibilidade (Rt) a manter-se com um valor médio atual de 1,15 e com uma incidência de infeção nos últimos 14 dias a subir para 346,5 casos por 100 mil habitantes.
Dados atualizados semanalmente pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), revelam que na EU/EEE (União Europeia e Espaço Económico Europeu) foram administradas mais de 489 959 558 milhões de primeiras doses da vacina COVID-19 em adultos maiores de 18 anos e cerca de 411 588 973 milhões de doses completas, correspondendo a 65,8% e 47,7% respetivamente da população dos 29 países incluídos no estudo, prestes a atingir-se a meta de 70% considerada necessária para se obter a imunidade de grupo. Estima-se que a imunidade de grupo ocorra quando um número suficiente de indivíduos está protegido contra uma determinada infeção e age como um escudo, evitando que o vírus atinja os que estão desprotegidos.
Sequelas da pandemia
Ainda em situação de calamidade no nosso País, parcialmente confinados e sem data prevista para iniciar a recuperação plena das atividades económicas, as medidas de afastamento continuam a originar perdas graves no rendimento das empresas e famílias e os apoios financeiros do estado mostram-se insuficientes para compensar as perdas de remuneração imediata e a ameaça de perda de emprego, condições que são agravadas devido ao afastamento social com custos individuais muito elevados, principalmente quando significam a exclusão do núcleo familiar.
A pandemia por COVID-19 está a provocar importantes desafios às famílias e às sociedades, cujos efeitos já se fazem sentir e que certamente se irão repercutir e agravar no futuro e cuja dimensão ainda estamos longe de descortinar na totalidade, mas que já podemos antever face à nossa vivência no dia-a-dia, após mais de um ano de confinamento, distanciamento social, isolamento, medos e desconfiança mal disfarçada do nosso semelhante.
Estudos publicados por várias organizações de saúde internacionais, revelam que o impacto da pandemia por COVID-19 na saúde mental e no bem-estar da população em geral e dos profissionais de saúde em particular, devido às restrições e confinamento, são já muito nítidos, revelando sintomas moderados a graves de ansiedade, depressão, stress pós-traumático e burnout entre outros e em alguns casos também de resiliência.
No seio da maioria das famílias é já dramático o impacto que a pandemia está a exercer na economia doméstica, com as dificuldades financeiras decorrentes do desemprego e da perda de rendimentos, fatores potenciadores de perturbações nas relações familiares, especialmente em ambientes fechados, que os agravam, sendo demolidor particularmente para o desenvolvimento das crianças a todos os níveis.
Atualidade na Europa
Na maioria dos países europeus continua a observar-se nas últimas semanas uma tendência consistente de recuo nas taxas de mortalidade por COVID-19, o que não se verifica, todavia, no número de casos de infeção devido ao surgimento de novas variantes com maior capacidade de contágio, o que obriga a que se mantenham eficazes medidas de controle para conter um possível alastramento de novas variantes.
No espaço da EU, o número acumulado de fatalidades por 100 000 habitantes (14 dias), mantém uma tendência muito acentuada de descida na última semana. Roménia (46,98), Letónia (17,82), Bulgária (16,26), Grécia (11,94), Eslovénia (8,11), Portugal (7,58), Lituânia (7,16), Chipre (6,76), Croácia (6,65), Alemanha (5,66).
O número acumulado de infeções por 100 000 habitantes (14 dias), mantém-se elevado em alguns países e tem vindo a agravar-se nas últimas semanas, em muito devido às novas variantes Delta do vírus SARS-Cov-2, predominante no espaço europeu. Chipre (1068, 35), Espanha (377,08), Portugal (333,21), Países Baixos (304,38), Luxemburgo (225,20), Grécia (167,04), Irlanda (134,01), Malta (122,05), Dinamarca (119,82), Bélgica (99,72).
Em Portugal, registaram-se nas últimas 24 horas mais 5 óbitos, mantendo-se uma tendência de redução no número de fatalidades, tendo sido confirmados mais 3 641 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, o que perfaz um total – desde que a pandemia foi detetada no país em Março último, de 920 200 infetados, 854537 recuperados e 17 187 vítimas mortais. Há ainda a registar 48 476 casos ativos da doença, 774 internamentos hospitalares e 174 casos críticos, que estão a ser acompanhados em UCI pelas autoridades de saúde.
Devido à predominância das novas variantes Delta e Lambda, mantém-se a imprevisibilidade na evolução de outras potenciais estirpes da COVID-19, sendo por isso necessário andar com cuidado, ter paciência e saber esperar, além de se tornarem imprescindíveis as demais regras de prevenção como o uso de máscaras, a higienização e a prática de distanciamento, entre outras recomendações da Direção-Geral da Saúde e que o bom senso aconselha, mesmo após a vacinação completa.
A COVID-19 a nível Global
De acordo com o site worldometers, que aglutina a informação disponibilizada pela OMS e pelos principais Centros de Controle e Prevenção de Doenças em todo o mundo, desde 31 de Dezembro de 2019 até hoje, dia 16 de julho de 2021, foram notificados em todo o mundo 189 863 847 casos de doença, incluindo 4 085 701 mortes e mais de 173 235 068 recuperados, números que continuam em crescimento, em particular a nível dos contágios, mas também a nível de mortes, apesar dos esforços de vacinação que têm vindo a ser feitos a nível global.
Com exceção de um pequeno grupo de países europeus mais atingidos pela variante Delta, na generalidade dos Estados-Membros da UE a situação tem vindo a melhorar consideravelmente, com tendência a estabilizar a níveis suscetíveis de controlo.
O continente americano continua a ser o mais fustigado pela pandemia, com o número de infetados a ultrapassar 75 624 155, seguido da Ásia, com um total de 58 529 777 infetados, da Europa com 49 450 893 reportados e de África também com um aumento significativo para 6 172 982 pessoas. A Oceânia com 85 319 contaminados continua a ser o continente com menos casos registados, embora em crescimento.
Independentemente de podermos ou não prolongar o confinamento, a experiência de outras pandemias que eclodiram no passado, recomenda precaução absoluta pois, tal como outrora, a possibilidade de eclosão de novas vagas permanece em aberto. A nova COVID-19 transmuta-se e não dá tréguas! Decorridos mais de dezoito meses após a primeira infeção detetada em humanos, ainda persiste muita incerteza quanto ao evoluir da doença. Não podemos deixar ao acaso a nossa saúde e a de nossas famílias. Todos os cuidados são poucos! Pergunta-se, até quando?
Caracterização do Novo Vírus COVID-19
Os coronavírus são uma família de vírus de RNA que geralmente provocam doença respiratória leve em humanos, semelhante a uma gripe comum. Porém, algumas estirpes podem apresentar-se como doença mais grave, como o síndrome respiratório do Médio Oriente (MERS) e o síndrome respiratório agudo severo (SARS-CoV-2).
O novo coronavírus (COVID-19) foi identificado pela primeira vez em humanos, na cidade de Wuhan, China, em final de Dezembro de 2019 e alastrou por outras regiões, acabando por contaminar todo o planeta e tendo dado origem à atual pandemia, sabendo-se que também possui capacidade de mutação em animais, como sucedeu no início entre as populações de martas nos Países Baixos, Dinamarca e Espanha, em julho de 2020.
Diferença entre epidemia e pandemia
A palavra pandemia, deriva do grego “pandemias” (todos + demos=povo), para identificar uma epidemia de doença infeciosa que se espalha quase simultaneamente entre a população de uma vasta região geográfica como continentes ou mesmo pelo planeta.
Metodologia de atualização de dados
A atual situação epidémica é acompanhada permanentemente pela OMS, FDA, ECDC, EMA, DGS e outras Entidades de Saúde Regionais que divulgam os principais indicadores relativos ao número de casos atingidos pela doença bem como o número de mortes diretamente atribuíveis à COVID-19. Não obstante os números evoluírem a cada instante, o quadro a seguir reflete os últimos dados conhecidos, sendo nossa intenção mostrar uma panorâmica a nível global que ajude a uma tomada de consciência das pessoas, tão realista quanto possível.
Situação Mundial da Pandemia a 16 de JULHO, segundo a OMS:
RECOMENDAÇÕES DA ECDC
Como se espalha o COVID-19?
As pessoas podem ser infetadas pelo COVID-19 através de outras pessoas portadoras do vírus inalando pequenas gotículas infetadas ao tossirem e espirrarem ou ao tocar superfícies contaminadas e em seguida tocarem o nariz, a boca ou os olhos.
Quais são os sintomas da doença?
A COVID-19 afeta cada pessoa de forma diferente. A maioria das pessoas infetadas experimenta sintomas ligeiros a moderados da doença e recuperam naturalmente, mas para muitas outras pode ser mais grave. Os sintomas principais incluem uma combinação de:
– Febre;
– Tosse seca
– Dores de garganta
– Dificuldade para respirar
– Dor muscular e tensão
– Diarreia
– Cansaço anormal
– Perda de olfato ou paladar
Surto de doença, O que precisa saber?
Se já esteve em áreas afetadas pela COVID-19 com risco de exposição ou entrou em contacto com pessoa infetada com aquela doença e se, no espaço de 14 dias, desenvolve tosse, febre ou falta de ar:
– Fique em casa e não vá para o trabalho ou escola.
– Ligue de imediato para o número de saúde do país em que deseja obter informações; certifique-se de que menciona os sintomas, histórico de viagens e os contactos tidos.
– Não vá ao médico ou hospital. Lembre-se que pode infetar outras pessoas. Se precisar de entrar em contacto com seu médico ou visitar o serviço de emergência hospitalar, ligue com antecedência; indique sempre os seus sintomas, o histórico de viagens ou contactos.
Como pode proteger-se e aos outros da infeção
– Evite o contacto próximo com pessoas doentes, especialmente as que tossem ou espirram.
– Tussa e espirre no cotovelo ou num lenço de papel, NÃO na mão. Descarte o lenço usado imediatamente num contentor do lixo fechado e lave as mãos com água e sabão.
– Evite tocar nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos.
– Lave regularmente as mãos com água e sabão, pelo menos durante 20 segundos ou use um desinfetante à base de álcool após tossir / espirrar, antes de comer e preparar alimentos, depois do uso do WC e após tocar superfícies em locais públicos.
– Pratique o distanciamento social: mantenha-se pelo menos a 1-2 metros de distância dos outros, especialmente de quem estiver a tossir ou espirrar.
Linha de Apoio em Portugal (SAÚDE 24): (+351) 808 24 24 24
ARTIGO
Autor:
Tupam Editores
Última revisão:
10 de Abril de 2024
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