
Cirurgia e anestesia podem afetar memória
MEDICINA E MEDICAMENTOS
Tupam Editores
As descobertas de um novo estudo publicado na revista Anaesthesia sugerem que os pacientes podem ter pontuações ligeiramente mais baixas em certos exames de memória após terem sido submetidos a cirurgia e a anestesia.
No estudo participaram 312 participantes que foram submetidos a cirurgia e 652 participantes que não tinham, todos com uma média de idade de 50 anos. A cirurgia entre testes foi associada a um declínio na memória imediata num ponto de um possível teste máximo de 30 pontos.
A memória tornou-se anormal em 77 de 670 participantes com memória inicialmente normal, compreendendo 18 por cento daqueles que foram submetidos a cirurgia em comparação com dez por cento daqueles que não tinham realizado cirurgia.
Não foram observadas diferenças noutras medidas de memória e função executiva entre participantes que tinham e não tinham sido operados. As pontuações de memória imediata na segunda visita foram significativamente associadas ao número de operações nos nove anos anteriores. O declínio da memória operacional foi associado a operações cumulativas mais longas.
"As mudanças cognitivas que relatamos são estatisticamente significativas em vista dos padrões normativos internos que empregamos e do grande tamanho da amostra da população de controlo ou não cirúrgico. Mas as mudanças cognitivas após a cirurgia são pequenas, provavelmente assintomáticas e impercetíveis para uma pessoa", relataram os investigadores da Universidade de Wisconsin- Madison, nos Estados Unidos.
Os especialistas observaram que é muito cedo para recomendar qualquer alteração na prática clínica em relação à prevenção, diagnóstico, gestão e prognóstico de alterações cognitivas após uma cirurgia.


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