
Cientistas descobrem novos biomarcadores de nefrite lúpica
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Tupam Editores
Acabam de ser descobertos dois novos biomarcadores da nefrite lúpica, uma das manifestações mais severas da doença de lúpus, revela um estudo publicado na revista Arthritis Research & Therapy. O achado foi de Chandra Mohan, investigador da Universidade de Houston, nos Estados Unidos.
A biópsia renal continua a ser o método preferencial na obtenção de diagnóstico da doença, mas, sendo um método invasivo, não pode ser utilizado com frequência para a monitorização e progressão do lúpus.
Esta doença faz com que o corpo ataque os seus próprios tecidos e órgãos, levando a danos nos rins, pele, coração, cérebro, etc. e, consequentemente, a morbidez e morte, pelo que um diagnóstico precoce é fundamental.
Pelo facto de existirem relatos de perturbações a nível de coagulação e de distúrbios trombóticos por parte de doentes com nefrite lúpica, Mohan decidiu focar-se nas proteínas relacionadas com a coagulação.
Analisando amostras de urina de 113 pacientes com nefrite lúpica, o investigador descobriu níveis elevados de duas proteínas, uma pró-trombótica e outra trombolítica, sendo que a primeira promove a coagulação e a outra o oposto.
A presença de ambas as proteínas em níveis desregulados é bastante prejudicial aos rins e controlar estes níveis revela-se um grande desafio clínico e farmacológico. Existem fármacos que regulam a quantidade de uma ou outra, mas não de ambas.
“Os biomarcadores na urina são candidatos promissores para um diagnóstico precoce, assim como para uma melhor monitorização da atividade da doença”, disse o investigador.


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