Métodos usados para destruir ninhos de vespa asiática não são eficazes

Métodos usados para destruir ninhos de vespa asiática não são eficazes

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  Tupam Editores

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Em Portugal a presença da vespa asiática está confirmada no Norte e Centro do país, até à bacia do Tejo, mas estima-se que vá colonizar todo o território nacional. O facto faz com que o combate à invasora seja considerado uma prioridade nacional.

A espécie tem um ciclo biológico anual, atingindo a máxima atividade no verão, devido ao aumento de ninhos e crescimento da colónia. Os seus ninhos são arredondados, podendo chegar a um metro de altura e até 80 centímetros de diâmetro, e podem albergar, cada um, entre 2000 e 13 mil vespas – um número que impressiona.

A situação é verdadeiramente preocupante pois, segundo a Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios (ANVETEM), os métodos divulgados pela Direção-Geral de Veterinária e pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas no Manual de Boas Práticas na destruição de ninhos, feito pela Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa Velutina, não são os mais eficazes.

Ricardo Lobo, membro da associação, considera que há muito por fazer para combater esta espécie invasora, cada vez mais disseminada pelo país e, por ser um problema grave, o seu combate não deveria estar ao livre arbítrio das câmaras municipais, até porque nem todos os municípios estão a optar por destruir os ninhos.

Se um município decide fazer um combate sério e sistemático e o do lado não faz nada, no ano seguinte o primeiro estará de novo cheio de ninhos de vespa asiática.

Para além de não serem os mais adequados, alguns dos métodos nem são exequíveis. Por exemplo, é impossível levar uma autoescada a sítios onde nem se consegue ir de mota, ou fazer fogo de maçarico em pleno verão.

Com os três métodos apresentados torna-se muito difícil destruir 80 por cento dos ninhos de vespa asiática que ficam em locais inacessíveis, a mais de 30 metros, e os municípios com experiência nesta área desenvolveram métodos que também respeitam o ambiente com moléculas [de inseticidas] mais efetivas do que aquelas que estão autorizadas a usar pelos efeitos no meio ambiente.

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