Percevejo asiático: estaremos perante uma nova ameaça?

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  Tupam Editores

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A introdução de espécies exóticas pelo comércio mundial de bens e serviços continua a causar grande impacto por todo o mundo. Têm surgido várias notícias que referem a possibilidade de Portugal se vir a confrontar com a proliferação de uma nova espécie, o percevejo asiático.

O Halyomorpha halys é um percevejo de origem asiática que tem vindo a causar preocupações em vários países da Europa, provocando estragos em várias culturas, nomedamente em espécies de fruteiras.

Presente em 15 Estados-Membros, o inseto pode chegar a Portugal, razão que levou a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) a emitir um alerta onde afirmam que têm vindo a acompanhar a evolução deste problema fitossanitário, estando já em curso um Programa Nacional de Prospeção direcionado para a identificação da presença do inseto.

Pertencente à Ordem Heteroptera, e Família Pentatomidae, o percevejo asiático apresenta elevado risco para o nosso país, devido à sua enorme adaptabilidade, polifagia e preferência por plantas hortícolas e frutícolas com interesse comercial.

Percevejo-asiático

A DGAV esclarece, contudo, que este inseto não é perigoso para pessoas ou animais: não morde, não pica ou suga sangue, nem transmite doenças, mas exala um cheiro forte e desagradável, razão por que é conhecido como brown marmorated stink bug (percevejo fedorento).

Face às suas características é expectável a sua dispersão pelo território da UE, em particular através do movimento de mercadorias, de meios de transporte e de pessoas, pelo que os agricultores devem estar particularmente atentos à sua eventual presença em maquinaria e bens que entrem nas suas explorações agrícolas.

Em caso de deteção, deverão ser tomadas medidas de controlo. Além da luta química, estão já a ser estudadas formas de controlo biológico desta praga, nomeadamente o uso de agentes já usados em fase experimental em Itália.

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