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Dorme demais? Identifique os sinais e conheça as consequências

Dormir o suficiente e ter um sono de qualidade é um fator crucial para manter a saúde física, mental e a qualidade de vida. Um sono adequado deixa-nos revigorados e prontos para enfrentar o dia, e ainda melhora a aprendizagem, ajuda na reparação do coração e vasos sanguíneos, promove um equilíbrio saudável das hormonas da fome e auxilia o sistema imunológico.

Dorme demais? Identifique os sinais e conheça as consequências

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NÃO SE ESQUEÇA DE DORMIR!


Para a maioria das pessoas, sete a nove horas de sono por dia são suficientes, embora a idade, o nível de atividade e a saúde possam alterar esta meta em qualquer direção. Apesar de a privação do sono ser um problema generalizado, dormir demais também pode ser motivo de preocupação. Mas o que é considerado dormir demais?

Os especialistas definem dormir demais como dormir mais de nove horas num período de 24 horas. Se dorme habitualmente mais de oito ou nove horas por dia, então, decididamente, dorme demais. E isso pode indicar que tem um distúrbio do sono ou outra condição médica. Dormir demais é mais um sintoma do que um diagnóstico.

É verdade que algumas pessoas naturalmente precisam de dormir mais do que outras. Cerca de 2% da população é considerada “dorminhoca”, pois precisa entre 10 a 12 horas de sono por noite regularmente. Para estas pessoas dormir demais é normal, e tentar impor-lhe um horário típico de sono de sete a nove horas poderia ser prejudicial e resultar numa dívida de sono.

Se dorme regularmente mais de nove horas por noite, mas acorda revigorado e descansado, provavelmente é dos que dormem muito. Se isto não acontece, pode estar com um problema. Entre os sintomas inclui-se: cansaço durante o dia; tonturas; dor de cabeça; falta de energia; mudanças de humor; acorda, mas não se consegue levantar; continua a dormir apesar do alarme tocar, e nunca se sente revigorado.

Tal como dormir menos do que a quantidade recomendada tem resultados adversos para a saúde, dormir habitualmente mais de nove horas por noite também pode ser prejudicial, podendo levar a aumento da fadiga e a baixa energia; diminuição da função imunológica; alterações na resposta ao stress; aumento do risco de doenças crónicas, como doenças cardíacas, diabetes e obesidade; e aumento do risco de morte.

Se dorme regularmente mais de nove horas e continua a sentir-se cansado e sem energia, deve agendar uma consulta com o seu médico, que analisará a medicação que toma e lhe realizará outros testes, como um estudo do sono, por exemplo, para descartar a possibilidade de distúrbios. Se antes da consulta mantiver um diário do sono durante pelo menos duas semanas e anotar o número de horas que dorme e a qualidade desse sono, já estará a ajudar o seu médico a diagnosticar o problema.

Fonte: Tupam Editores

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