DISFUNÇÃO SEXUAL

Passar horas ao computador aumenta risco de disfunção erétil

Que passar horas sentado ao computador tem um impacto negativo na saúde não é novidade para ninguém, mas recentemente um novo estudo publicado na revista Andrology descobriu outro malefício que afeta os homens. Segundo a equipa de investigadores chineses, uma maior suscetibilidade genética para a utilização de computadores por lazer foi associada a um risco mais elevado de disfunção erétil.

Passar horas ao computador aumenta risco de disfunção erétil

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A disfunção erétil corresponde à incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter uma ereção que permita uma atividade sexual satisfatória durante pelo menos três meses. Embora o problema possa atingir o sexo masculino em qualquer idade, é mais comum em pessoas mais velhas. De um modo geral, a doença afeta 29% dos homens entre os 40 e os 49 anos, 50% entre os 50 e os 59 e 74% entre os 60 e os 69.

Na investigação foram analisados dados de mais de 200 mil homens com idades compreendidas entre os 40 e 69 anos, enquanto faziam atividades de lazer como jogar no computador. Foram tidas em conta as hormonas sexuais de todos os indivíduos, assim como os sentimentos de depressão e ansiedade.

Os especialistas constataram que cada aumento de 1,2 horas diárias passadas ao computador a jogar, ou noutras atividades de lazer, levou a um risco 3,57 vezes maior de disfunção erétil. Não houve evidências que sugerissem que ver televisão ou conduzir por lazer causasse uma maior probabilidade de disfunção erétil, o que sugere que o problema não é simplesmente ser sedentário.

Além disso, o uso do computador não foi associado à depressão, ansiedade ou marcadores de saúde dos vasos sanguíneos, mas foi associado a níveis mais baixos da hormona folículo estimulante, a que estimula a produção de esperma, no sangue dos participantes.

Para os investigadores, o estudo oferece provas substanciais de uma associação causal positiva entre a utilização de computadores e o risco de disfunção erétil, no entanto, são necessárias mais investigações para estabelecer uma associação causal definitiva.

Fonte: Tupam Editores

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