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Cancro do pâncreas: microrganismos nas fezes ajudam a detetar

Testes fecais podem ser uma forma de ajudar os médicos na deteção do cancro do pâncreas precocemente.

Cancro do pâncreas: microrganismos nas fezes ajudam a detetar

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Este tipo de cancro geralmente não causa sintomas nos estágios iniciais, o que significa que estará mais avançado quando descoberto, sendo mais difícil de tratar. À medida que cresce pode causar sintomas vagos como indigestão, alterações nos hábitos intestinais e alguma dor de barriga ou nas costas. Algumas pessoas consultam o médico várias vezes antes de receberem um diagnóstico.

Atualmente, menos de um em cada 20 daqueles com a forma mais comum – adenocarcinoma ductal – sobreviverá por cinco ou mais anos, logo, uma deteção precoce pode melhorar as suas hipóteses.

Uma equipa de investigadores do Centro Nacional de Investigação Oncológica, em Espanha, encontrou uma assinatura molecular que poderia prever um risco elevado de adenocarcinoma pancreático ductal.

No estudo, publicado na revista científica Gut, foi possível identificar uma assinatura molecular em cerca de 27 microrganismos presentes em amostras de fezes de 136 participantes que podem ajudar a diagnosticar o cancro pancreático em fase inicial.

Segundo os investigadores, um valor elevado desta assinatura genética poderia servir como marcador para definir a população em risco e, se validado em ensaios clínicos, poderia ser utilizado para o diagnóstico precoce deste tipo de cancro.

Os especialistas aguardam agora a aprovação de uma patente para um kit de diagnóstico que deteta estes genomas microbianos em amostras de fezes de uma forma rápida, não invasiva e acessível.

Fonte: Tupam Editores

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