Os interferões estão associados à ativação da resposta do corpo às ameaças virais, mas também estão presentes nas lesões de muitos doentes com psoríase a níveis anormais.
 
Durante o estudo, foi utilizado um modelo de psoríase em ratos e foi revelado que a alteração dos níveis de interferão kappa, uma proteína feita por células cutâneas, alterou a gravidade da inflamação e a produção de moléculas de sinalização celular, chamadas citoquinas, que induzem a inflamação característica da psoríase.

Os dados apurados mostraram que, quando havia níveis mais elevados de interferão kappa existia mais inflamação semelhante à da psoríase, enquanto a diminuição dos níveis do mesmo reduzia a doença, o que sugeriu que a utilização de terapias para modular os estados de interferão pode ajudar a controlar a inflamação em doentes com psoríase.
 
O objetivo agora é compreender o papel do interferão kappa em doentes com psoríase e potencialmente encontrar uma cura para a doença.