Uma pesquisa publicada na revista PLOS ONE avaliou os alimentos produzidos pelas dez maiores empresas de alimentos e bebidas ao longo de um período de quatro anos e recomenda que novas ações políticas sejam tomadas para permitir que os consumidores se alimentem de forma mais saudável.

A má alimentação está associada a doenças crónicas e acarreta um fardo substancial para os sistemas de saúde.

Investigadores da Universidade de Oxford quiseram avaliar de que forma a qualidade nutricional dos produtos alimentares havia mudado ao longo do tempo – os cientistas identificaram os dez principais fabricantes de alimentos e bebidas do Reino Unido e usaram um modelo de perfil nutricional estabelecido para analisar os dados da composição de nutrientes para cada item por quatro anos consecutivos - 2015, 2016, 2017 e 2018.

Os dados não mostraram qualquer mudança na pontuação do perfil nutricional dos produtos ao longo do tempo, embora uma empresa, a Kelloggs, tenha mostrado uma pequena melhoria geral, impulsionada pela redução dos níveis de açúcar em dois dos seus produtos.

Houve um pequeno aumento no número de produtos classificados como saudáveis: de 46 por cento, em 2015, para 47 por cento, em 2018, e um aumento nas vendas de produtos que são considerados saudáveis: de 44 por cento, em 2015, para 51 por cento, em 2018.