COVID-19: vacinação completa é chave para proteção
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) recomendam a vacinação o mais breve possível contra a COVID-19 de toda a população elegível que ainda não foi vacinada ou não tenha completado o esquema vacinal recomendado.

SOCIEDADE E SAÚDE
COVID-19: 2021 ANO DE ESPERANÇA
Com a suspensão imediata da atividade não urgente dos hospitais do SNS da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), ordenada pela Ministra da Saúde a 6 de janeiro, devido à evolução mais recente da pandemia da COVID-19, foi dado um sinal claro de que a situação continua a agravar-se. Muito embora esse agravamento fosse espectável após as festividades do Natal e Fim do Ano, na realidade começam a confirmar-se todos os receios, com o número de infetados e de óbitos diários a atingir máximos diários desde que se registou o primeiro caso da pandemia em março de 2020. LER MAIS
Este comunicado conjunto sobre a vacinação contra a COVID-19 surge na sequência do aumento da circulação da variante Delta do SARS-CoV-2 nos países da União Europeia (UE) e nos Estados do Espaço Económico Europeu (EEE).
O documento refere que apenas com esquema vacinal recomendado com qualquer vacina autorizada na UE/EEE será possível proteção elevada contra doença grave, morte por SARS-CoV-2 incluindo variantes, como é o caso da variante Delta.
A vacinação é igualmente importante para proteger a população com maior risco de doença grave e hospitalização, mas também para reduzir a disseminação do vírus e, como tal, evitar o surgimento de novas variantes e de infeções entre aqueles já vacinados.
A EMA e o ECDC recomendam igualmente que, em alguns casos, se considere reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas contra a COVID-19 aprovadas com esquema recomendado de duas doses, dentro dos limites autorizados, em particular para pessoas com maior risco de contrair uma forma grave da doença que ainda não tenha completado o esquema vacinal recomendado.
A EMA e o ECDC relembram que, apesar da efetividade das vacinas autorizadas na UE/EEE contra a COVID-19 ser muito elevada, nenhuma vacina é 100 por cento eficaz, sendo, por isso, expectável que entre os vacinados ocorram infeções.
No entanto, os dados têm mostrado que, nestes casos, as vacinas podem prevenir a doença grave e reduzem consideravelmente o número de pessoas hospitalizadas por COVID-19.