Desenvolvido novo método de regeneração do fígado
Cientistas dos Estados Unidos descobriram que a utilização da hormona tiroide para aumentar a proliferação de hepatócitos aumentou a eficácia da correção genética mediada pela CRISPR/Cas9 no fígado. O estudo foi publicado na revista Human Gene Therapy.
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A investigação foi realizada num modelo de tirosinemia tipo 1 em ratos e foi verificado que, em ratos neonatais, foi alcançada uma frequência de correção genética de cerca de 10,8 por cento dos hepatócitos, sendo que a eficiência em ratos adultos foi significativamente inferior em cerca de 1,6 por cento.
A utilização da hormona tiroidiana T3 para induzir temporariamente a divisão hepática nos ratos adultos levou a um aumento significativo da eficiência da correção genética para 3,5 por cento, mostrou o estudo.
Esta indução alimentar da regeneração de hepatócitos pode ser uma estratégia clínica viável para melhorar a reparação genética no fígado.
A terapia genética em humanos está a ser realizada inicialmente com manipulação ex vivo de células estaminais e linfócitos e em pequenos alvos de órgãos como a retina, sendo que, se a edição de genes se tornar eficiente na correção de defeitos genéticos no fígado in vivo, poderá então ser utilizada para tratar uma maior variedade de doenças.