Método inovador deteta anormalidades de ADN que provocam abortos
Cientistas do Brigham and Women’s Hospital, da Universidade de Shandong e da Universidade Chinesa de Hong Kong, criaram um método de deteção de anomalias de cromossomas responsáveis por abortos espontâneos.
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Cerca de 40 a 60 por cento dos casais com abortos espontâneos recorrentes não conhece a causa desta condição, mesmo depois de exames caros e complexos.
Anormalidades cromossómicas (desarranjos de partes do ADN) nos genomas de ambos os parceiros serão uma das grandes causas dos abortos espontâneos recorrentes.
Neste estudo, os cientistas desenvolveram uma técnica especial de sequenciamento genético capaz de detetar mais anomalias de cromossomas nos casais que sofreram mais de dois abortos.
As análises cromossómicas atuais conseguem detetar estas anormalidades em cerca de um em cada 50 casais. Contudo, esta nova técnica de sequenciamento genómico “low-pass” detetou anormalidades cromossómicas adicionais e aumentou a deteção para um em cada nove casais.
Foram analisadas amostras de 1 090 casais que sofreram dois ou mais abortos. A nova técnica permitiu detetar 127 anormalidades cromossómicas, ou seja, 12 por cento do total e mais 50 por cento do que a técnica de análise cromossómica tradicional.
Este estudo permite dar uma justificação a mais casais sobre o seu problema e permite-lhes procurar uma intervenção mais personalizada e ajustada.
O estudo publicado no The American Journal of Human Genetics.