José Martins Nunes lidera comité de "fundraising" da rede solidária do medicamento
O antigo secretário de Estado da Saúde, José Martins Nunes, vai presidir ao comité de "fundraising" (angariação de recursos) do programa Abem, da Associação Dignitude, que procura combater a exclusão no acesso ao medicamento.

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O Programa Abem, rede solidária do medicamento, é o primeiro dinamizado pela Associação Dignitude, que tem sede em Coimbra e pretende dar resposta aos problemas de acesso ao medicamento motivados pelo atual contexto socioeconómico.
Esta associação e o programa Abem ambicionam atingir 25 mil beneficiários até ao final do próximo ano e 50 mil até ao final de 2019.
"A adesão do professor Martins Nunes a este projeto enche-nos de orgulho e de esperança na realização do sonho de garantir a todos os portugueses o acesso integral aos medicamentos de que precisam, sendo nosso objetivo abranger cinco mil beneficiários até ao final do ano e 25 mil até ao final de 2018", disse Maria João Toscano, diretora executiva da Associação Dignitude.
Neste momento, o programa está a apoiar cerca de 2 500 pessoas carenciadas, referenciadas por 21 entidades, tendo garantido a aquisição de mais de 29 mil medicamentos.
A criação da Associação Dignitude, em novembro de 2015, foi promovida pela Associação Nacional de Farmácias, Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, Cáritas e Plataforma Saúde em Diálogo e resulta de várias parcerias instituídas com entidades a nível local, autarquias, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras instituições da área social.
Além de Ramalho Eanes, António Arnaut e Maria de Belém Roseira, são embaixadores da associação os farmacêuticos Odette Ferreira, Francisco Carvalho Guerra, João Gonçalves da Silveira e João Cordeiro.
Os beneficiários do programa Abem têm acesso a medicamentos sem qualquer discriminação em relação à generalidade dos cidadãos, na mesma rede de farmácias, com a mesma qualidade, segurança e confidencialidade, garante a associação.
Todas as doações são integralmente aplicadas na aquisição de medicamentos para os cidadãos necessitados que são beneficiários e os custos logísticos e administrativos são suportados na totalidade pela Associação Nacional das Farmácias (ANF) e pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), fundadores da Associação, juntamente com a Cáritas Portuguesa e a Plataforma Saúde em Diálogo.