Os métodos contraceptivos permanentes necessitam de uma cirurgia e têm como objetivo tornar o homem ou a mulher estéreis de forma permanente. Os procedimentos mais comuns são a vasectomia para os homens e a laqueação das trompas de Falópio, onde ocorre a fecundação, para as mulheres.
A par dos Dispositivos Intrauterinos de cobre (DIU), aqueles métodos são considerados os mais eficazes, embora nenhum deles ofereça proteção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
Devido em parte aos ainda baixos ou inadequados níveis de literacia em saúde entre nós, torna-se por vezes útil precisar os termos e os conceitos usados em medicina, daí que quando falamos das trompas de Falópio, referimo-nos às tubas uterinas, a nova designação atribuída aos órgãos do sistema reprodutor feminino, onde ocorre a fecundação do óvulo que é libertado pelo ovário durante o processo de ovulação, além de propiciar o ambiente adequado para o processo de fertilização pelo espermatozoide.
Já no homem, o sistema reprodutor masculino, responsável por garantir a produção dos gâmetas masculinos e a sua deposição no interior do sistema reprodutor feminino, é composto pelas gónadas ou testículos, constituídos no seu interior por uma complexa série de ductos e glândulas, onde são formados os espermatozoides, e tendo também por função a produção de testosterona, a hormona relacionada com o desenvolvimento das caraterísticas sexuais no homem e aumento da massa muscular, entre muitas outras.
Com o objetivo de tornar a contracepção permanente, impedindo uma potencial gravidez, o homem tem à sua disposição a possibilidade de realizar uma vasectomia, método eficaz que consiste num procedimento cirúrgico de esterilização durante o qual os ductos, tubos que transportam os espermatozoides dos testículos ao pénis, são laqueados ou bloqueados, por forma a impedir que os espermatozoides se misturem com o sémen ejaculado durante a relação sexual, tornando o homem estéril.
É uma opção para os homens que desejam evitar a concepção, seja porque já têm filhos e não desejam mais, ou porque não pretendem ter filhos no futuro, sendo considerada uma forma eficaz de controle de natalidade masculino e uma opção mais simples e menos invasiva do que a laqueação das trompas na mulher, a forma de esterilização permanente para estas. É no entanto uma opção que deve ser devidamente ponderada pois a vasectomia é geralmente considerada irreversível e, embora existam procedimentos de reversão disponíveis, o seu sucesso não é garantido em todos os casos.
Já a mulher, perante o mesmo desiderato de tornar a contracepção permanente, tem à sua disposição, a possibilidade de proceder à laqueação das trompas, considerado igualmente um método definitivo de impedir uma gravidez natural. Não é incomum que algumas mulheres se possam arrepender da decisão posteriormente e desejem uma reversão do procedimento, conhecido por anastomose tubária, contudo pode não ser bem-sucedido em todos os casos e não é garantido sucesso para restaurar a fertilidade. Logo, é importante que as mulheres considerem cuidadosamente as suas opções contraceptivas e conversem com os seus médicos sobre os riscos e benefícios da laqueação das trompas, antes de avançarem com o procedimento.
No procedimento cirúrgico de esterilização feminina para laqueação das tubas uterinas, as trompas de Falópio são cortadas, amarradas ou bloqueadas, por forma a impedir que os óvulos libertados pelo ovário cheguem ao útero e, consequentemente, sejam fertilizados.
O procedimento pode ser realizado por laparoscopia, a técnica mais comummente usada, em que o cirurgião faz pequenas incisões na região abdominal e insere um laparoscópio, que é um tubo fino com uma pequena câmara na extremidade e os instrumentos cirúrgicos necessários para o procedimento, através dessas incisões, por meio dos quais executa a operação, usando o laparoscópio para guiar os movimentos.
A operação pode também ser feita por laparotomia, um método em que é feita uma incisão maior na região abdominal para aceder às trompas de Falópio e proceder à laqueação, ou ainda por histeroscopia, um método menos comum que envolve a inserção de um histeroscópio através da vagina e do colo do útero para atingir as trompas tubárias e executar a operação. No entanto, esse procedimento só é possível em mulheres que não tenham tido filhos anteriormente e se as suas trompas forem adequadamente acessíveis e saudáveis.
A contracepção permanente é um processo que torna a pessoa incapaz de se reproduzir, uma vez que o transporte dos espermatozoides ou dos óvulos, através dos canais dos sistemas reprodutores é interrompido. É um método de anticoncepção com alta eficácia, escolhido por muitas mulheres e homens que não desejam ter mais filhos. No entanto, muitas mulheres que optam pela laqueação das trompas acabam por se arrepender, particularmente entre as mais jovens, podendo nesse caso ser realizada a reversão do processo.
A anastomose tubária é um procedimento bastante procurado por mulheres jovens, restituindo-lhes a possibilidade de engravidar novamente de forma espontânea. É no entanto considerado um ato cirúrgico complexo de alto risco, não é indicada para todas as mulheres e além disso o seu sucesso é reduzido.
A disforia pós-sexo é um fenómeno que envolve sentimentos de desconforto, ansiedade ou insatisfação que por vezes se manifestam imediatamente após a atividade sexual consentida.
Fazer sexo não só é divertido, mas também benéfico para a saúde e bem-estar. Cada orgasmo liberta na corrente sanguínea uma abundante quantidade de endorfina e ocitocina, hormonas responsáveis pela me...
A vacinação continua a ser o melhor meio de proteção contra o vírus, com uma proteção mais eficaz contra doenças mais graves, embora o seu efeito protetor diminua com o passar do tempo.