Fazer sexo não só é divertido, mas também benéfico para a saúde e bem-estar. Cada orgasmo liberta na corrente sanguínea uma abundante quantidade de endorfina e ocitocina, hormonas responsáveis pela melhoria do humor e bem-estar.

A prática regular da atividade sexual beneficia em muito a saúde física e emocional, porque melhora o condicionamento físico e a circulação sanguínea, sendo uma ótima ajuda para o sistema cardiovascular. Além disso, aumenta o desejo, reduz a tensão arterial, diminui a dor, melhora a qualidade do sono, reduz o risco de cancro da próstata além de combater o stresse e a ansiedade.

No entanto, para se alcançarem todos esses benefícios, os parceiros devem manter-se mentalmente saudáveis, descontraídos e completamente à vontade entre si, a fim de criarem as condições necessárias para as demonstrações de carinho e afeto indispensáveis durante o contacto íntimo, uma vez que o contacto sexual é algo complexo que além do corpo envolve a mente e as emoções.

Rebolar pela relva de forma descontraída e com alguma frequência, sem que, no entanto, se transforme em rotina, pode melhorar a saúde cardíaca, reduzir o stresse e a depressão, melhorar a autoestima e ajudar a dormir melhor. Adicionalmente, o aconchego debaixo dos lençóis vai contribuir para que nos sintamos mais próximos de nosso parceiro ou parceira, aumentando a sensação de intimidade e de confiança.

Uma relação de total confiança e abertura entre os parceiros são a chave adequada para um saudável e aprazível relacionamento sexual. Segundo pesquisas efetuadas, os casais que dialogam entre si sobre os seus desejos e vontades mais íntimos, praticam melhor sexo e mantêm um relacionamento mais saudável.

Diga abertamente ao seu parceiro ou parceira, aquilo de que gosta e não gosta. Compartilhe as suas fantasias e desejos mais íntimos e caso se sinta intimidado para os verbalizar, descreva-os através da escrita em um diário e peça ao seu parceiro para os ler.

Incremente a sua vida sexual ampliando os seus limites, brincando com os preliminares, tocando-se de novas maneiras e experimentando diferentes posições sexuais a fim de encontrar aquela em que fica mais confortável e sinta mais prazer.    

O exercício é também um dos fatores que contribui para melhorar a saúde em geral, aumentando a resistência física e tonificando o corpo por forma a melhorar a autoestima e o desempenho sexual, bastando para isso seguir as recomendações padrão de 2,5 horas de atividade aeróbica e dois dias de treino de força por semana para se manter em forma.

A prática de sexo aprazível não é compatível com pressas, por isso não se deve economizar nos preliminares já que esse tempo extra, ajuda à excitação levando a um maior prazer e melhorando também o relacionamento em geral.

Para facilitar o ato sexual o corpo feminino produz naturalmente o seu próprio lubrificante, mas por vezes as alterações hormonais, principalmente na fase da menopausa, podem causar secura vaginal tornando o sexo doloroso. Nestas circunstâncias será conveniente usar preservativo, com um lubrificante à base de água.

À medida que envelhecemos, o nosso corpo vai mudando e as transformações físicas também afetam a sexualidade. Os reflexos sexuais tornam-se mais lentos e demoramos mais para atingir um orgasmo, mas há truques que podem ajudar a manter uma melhor vida sexual, não só entre os mais velhos.

Entre as pessoas de idade mais avançada, nem tudo o que vai chegando é mau. A partir de certa idade, contamos com mais habilidades de comunicação e menos inibições, o que se pode mostrar vantajoso na cama e, além disso, há sempre algo mais que podemos fazer para melhorar a vida sexual.

Nem todos os encontros românticos têm de terminar em sexo. Demonstrações de afeto mútuo e sabermos escutar a outra pessoa, mantendo um diálogo aberto e agradável para identificar como cada parceiro interpreta e sente prazer, podem ser encontrados de muitas formas, sendo importante que ambos concordem com essa noção de prazer, pois o sexo é uma forma de dar e receber prazer, ao mesmo tempo.

Aumentar o nível de intimidade entre os parceiros, é um importante fator preliminar para desempenho de uma boa relação sexual. Tomar um banho em conjunto, proporcionar uma massagem sensual mútua entre os parceiros, ou iniciar uma sessão de troca de contactos físicos mais íntimos no sofá, podem constituir um excelente afrodisíaco e ajudar a entender como o outro gosta de ser tocado.

Sexo é um potente analgésico do stresse, mas é muito difícil predispormo-nos para o ato quando estamos cansados e tensos, após um dia difícil. Nesta situação, os parceiros devem procurar uma atividade relaxante como ouvir música suave, praticar exercícios de relaxamento e respiração profunda ou meditação. Recentes pesquisas, mostram que a meditação mindfulness pode ajudar as mulheres a entrarem mais facilmente em sintonia com os seus corpos durante a prática de sexo.

A prática de exercícios simples, conhecidos por exercícios de kegels, que consistem em contrair e relaxar os músculos da pelve, podem ser úteis para melhorar o desempenho sexual, quer da mulher quer do homem. Na mulher, fortalecem os músculos da pelve que sustentam a bexiga e nos homens proporcionam melhores ereções e orgasmos mais intensos.

Por vezes, a alteração de hábitos e rotinas pode ajudar na melhoria da relação, sem ter de ir muito longe. Uma viagem a dois para certos ambientes idílicos de montanha ou do mar são ideais para reacender o romance e esquecer os telemóveis, focando-se um no outro como se voltassem a namorar.

A redução ou a ausência de libido pode por vezes resultar da toma de medicamentos para certas patologias que podem diminuir o desejo sexual ou de algumas condições médicas como doença cardíaca, secura vaginal, depressão ou esclerose múltipla. Nestes casos o problema deve ser reportado ao seu médico, a um terapeuta sexual ou psicólogo com a máxima honestidade e sem receios.