Um académico da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, liderou a autoria da primeira diretriz do país sobre o atendimento de adultos com lúpus eritematoso sistémico (lúpus).

Publicado na Reumatology, a diretriz foi criada pela Sociedade Britânica de Reumatologia e abrange diagnóstico, avaliação, monitorização e tratamento de pacientes com lúpus leve, moderado e grave.

De acordo com um dos investigadores, o lúpus pode afetar qualquer parte do corpo e pode ser difícil de diagnosticar e tratar, sendo mais comum do que muitas pessoas pensam e tendo um grande impacto na saúde e atividades físicas.

Assim, esta nova orientação é essencial porque fornece conselhos sobre como diagnosticar a condição e depois como avaliar a doença e determinar que tipo de tratamento será mais adequado, se as pessoas têm manifestações comuns, como erupções cutâneas e artrite, ou menos comuns.

As diretrizes destinam-se a reumatologistas e enfermeiras clínicas especialistas em lúpus, bem como nefrologistas, imunologistas, dermatologistas, médicos de emergência e médicos de clínica geral.

A diretriz fornece conselhos sobre como as pessoas devem ser monitorizadas quanto a evidências de melhoria ou deterioração, incentiva o uso de uma variedade de tratamentos para garantir menor dependência de esteroides para controlar sintomas e fornece informações sobre quais os medicamentos que devem ser usados para pessoas que não respondem aos planos de tratamento iniciais.