
Parafusos ósseos mais eficazes em cirurgias ortopédicas
MEDICINA E MEDICAMENTOS
Tupam Editores
Uma pesquisa da Universidade Tecnológica de Graz, na Áustria, concluiu que o uso de parafusos feitos com ossos de dadores é mais eficaz do que a utilização de ossos de titânio ou de aço inoxidável nas cirurgias ortopédicas.
Os cientistas Klaus Pastl e Gerhard Sommer explicaram que os parafusos ósseos não são “vistos” pelo organismo como um corpo estranho e não precisam de ser removidos em novas cirurgias após a cicatrização.
Os investigadores destacaram que, após a cicatrização, depois de um ano, mesmo usando raios X é impossível distinguir o parafuso ósseo implantado do osso natural do paciente.
“Em geral, há uma grande diferença entre trabalhar com parafusos de metal e parafusos feitos de biomaterial. Os princípios mecânicos são os mesmos, mas também temos que considerar que o osso de um dador encolhe um pouco durante a esterilização e, duas horas após a cirurgia, expande-se novamente no corpo e torna-se mais elástico. Por esta razão, estamos a realizar extensas investigações e testes - tanto em estado seco como reidratado”, explicou Gerhard Sommer.
Os autores do estudo também sublinharam que a qualidade dos ossos de dadores é essencial, pois nem todos podem ser aproveitados para fazer parafusos, sendo fundamental o tamanho dos canais de Haverian, canais no osso cortical por onde passam os vasos sanguíneos e os nervos.
Durante a pesquisa, foram realizados testes com os implantes de parafusos ósseos nos membros - mãos, braços, pés e pernas - e na mandíbula, com resultados promissores.
Os investigadores tencionam agora criar uma empresa para produzir parafusos ósseos à escala comercial.


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