A congestão nasal, ou mais comummente nariz obstruído ou entupido, é um sintoma muito incomodativo e frequente, que pode derivar de diversas afeções do sistema respiratório superior, provocadas pelos mais variados fatores como odores fortes de perfumes ou produtos químicos, fumos, poluição atmosférica, baixos níveis de humidade do ar, alergias ou eventual alteração anatómica das narinas.
O nariz entupido em si mesmo não é uma doença, mas pode ser uma manifestação clínica de alguma doença, geralmente rinite ou sinusite, condição que tende a intensificar-se em dias de temperaturas mais baixas, mas na realidade a congestão nasal pode ocorrer a qualquer momento do ano.
A sensação de nariz entupido surge sempre que a passagem de ar pela cavidade nasal se encontra parcial ou totalmente obstruída. Como normalmente a congestão nasal vem acompanhada de secreção nasal, é comum as pessoas pensarem que a causa do entupimento do nariz se deve a um excesso de muco produzido na cavidade nasal, mas na realidade não é. O entupimento fica a dever-se ao inchaço das mucosas nasais causado por inflamação e obstrução dos vasos sanguíneos da região.
A congestão nasal é geralmente uma funcionalidade do mecanismo de defesa das vias aéreas, que serve para reduzir o espaço para a entrada do ar, reduzindo a passagem de estímulos nocivos para as restantes vias do sistema respiratório. Por outro lado, a dilatação dos vasos sanguíneos da mucosa nasal serve igualmente para incrementar o aporte de sangue na região e consequentemente, de anticorpos e células imunológicas, que vão ajudar no combate aos germes invasores nas vias aéreas.
Para além dos fatores enunciados, causadores da congestão nasal, em geral, as causas mais comuns acabam por ser as que derivam de processos alérgicos ou infeciosos, como viroses respiratórias, gripes, constipações e rinites alérgicas provocadas por ácaros, alimentos picantes e stresse, que necessitam acompanhamento médico especializado.
Para tratar adequadamente uma congestão nasal, é por isso muito importante entender a sua causa, pois em boa parte dos casos, o tratamento dos sintomas não é suficiente, sendo necessário atuar diretamente nas causas. Porém, noutros casos, em que conhecemos as causas da obstrução nasal, sendo provocada por agentes externos como fumos, poluição ambiental, cheiros fortes ou químicos e alguns tipos de alergia, será suficiente afastar o paciente desses estímulos para resolver a situação, de nada valendo “encharcar” o paciente com tratamentos caseiros ou medicamentosos.
Se por outro lado, a congestão nasal for provocada por uma virose respiratória, nada há que fazer diretamente sobre a infeção, que não seja tentar amenizar os sintomas através de algumas mezinhas caseiras e aguardar alguns dias até que o vírus seja totalmente controlado pelo sistema imunológico.
Na grande maioria dos casos, o tratamento da congestão nasal não requer medicação, bastando algumas medidas caseiras simples e uma boa dose de paciência, que podem ajudar a melhorar os sintomas e que em geral passam essencialmente por hidratar, lavar e diluir.
Para se obterem os melhores resultados, em geral os profissionais de saúde recomendam a lavagem frequente da cavidade nasal com soro fisiológico, ingestão generosa de água para diluir o muco e o uso de humidificadores ou nebulizadores para evitar que o ar respirado se torne excessivamente seco. Como alternativa, para quem não tiver um nebulizador disponível, são recomendados banhos quentes demorados.
Atualmente, já existem na farmácia comunitária, produtos especialmente desenvolvidos para facilitar a lavagem das cavidades nasais, nas situações em que as secreções são particularmente espessas, devendo, contudo, nestas circunstâncias, usar soro fisiológico para lavar as cavidades pelo menos duas vezes por dia, administrando o soro por uma das narinas até que saia pela outra.
As narinas são particularmente sensíveis à entrada de microrganismos, não devendo por isso ser lavadas com água corrente, pois há a possibilidade de esta não estar isenta de micróbios. Além disso devem ser evitados os locais com aquecimento ou ar condicionado devido ao facto destes meios ressecarem o ar e as mucosas, provocando a sua irritação e piorando a obstrução do nariz.
Nos casos, menos comuns, em que os sintomas se tornam muito intensos, prejudicando ou mesmo impedindo as atividades diárias ou o descanso dos pacientes, o recurso à medicação torna-se inevitável e a primeira opção passa normalmente pelos anti-histamínicos. Esta classe de medicamentos ajuda bastante na medida em que podem também atacar outros sintomas de viroses e, como causam sonolência, ajudam o paciente a dormir melhor durante a noite.
Em casos mais específicos, mas sempre sob supervisão médica, poderão ser usados descongestionantes nasais, nunca por períodos superiores a três dias consecutivos, uma vez que podem causar um efeito de recidiva, fazendo com que o paciente, que já se sentia melhor, volte a ter de novo o nariz entupido. O abuso na utilização de descongestionantes nasais pode levar ao desenvolvimento de rinite crónica, uma condição que somente pode ser aliviada com o uso continuado de corticoides, tornando assim o tratamento em dependência.
A vacinação continua a ser o melhor meio de proteção contra o vírus, com uma proteção mais eficaz contra doenças mais graves, embora o seu efeito protetor diminua com o passar do tempo.
A vertigem ou desequilíbrio é uma ilusão de movimento, normalmente rotatória, em que se tem a sensação de que nós ou o meio que nos rodeia está a girar.
Os sais minerais são substâncias inorgânicas contendo iões e catiões metálicos, indispensáveis ao organismo humano, sendo responsáveis pelo bom funcionamento do metabolismo.
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