O mercado global de probióticos deverá atingir um valor de 73 mil milhões de dólares em 2024, com os probióticos para animais a impulsionar grande parte do crescimento. Atualmente, os probióticos para animais são largamente aceites no mercado e estão a beneficiar com os avanços em biologia molecular e sequenciação genética.

Os probióticos são bactérias benéficas que vivem no intestino e melhoram a saúde geral do organismo, trazendo benefícios para a saúde digestiva, nomeadamente através da melhoria da absorção de nutrientes, e para o sistema imunitário.

Geralmente, os probióticos para cães e gatos são compostos por Saccharomyces cerevisiae, Bifidobacterium bifidum, Lactobacillus plantarum, Enterococcus faecium e Lactobacillus acidophilus. Quando colocados no alimento, os mais usados são os Lactobacillus acidophilus e os Enterococcus faecium.

No contexto da produção, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a utilização de probióticos na saúde animal está em crescimento, sobretudo após se ter demonstrado que estes microorganismos podem ajudar a melhorar o crescimento dos animais, e a reduzir a taxa de mortalidade.

Para além disso, de acordo com a organização, a utilização de probióticos já é vista como alternativa eficaz ao uso de antibióticos.
A FAO refere ainda que os probióticos animais devem ser não-patogénicos, não-tóxicos e capazes de beneficiar a saúde dos animais hospedeiros.