
Investigadores estudam vegetação mediterrânica preferida por cabras
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Tupam Editores
Um grupo de investigadores da Estação Zootécnica Nacional (EZN) – polo de Santarém do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) –, está a desenvolver um projeto de investigação com o objetivo de estudar a vegetação mediterrânica preferida das cabras, assim como os seus efeitos na redução de parasitas e o contributo do pastoreio na limpeza da floresta.
Segundo Ana Teresa Belo – a investigadora responsável pela coordenação do estudo –, o objetivo da investigação é conhecer melhor a dieta selecionada por cabras em pastoreio, analisando o seu valor nutritivo e as suas propriedades anti-helmínticas, o que ajudaria os produtores a melhorar a produção e promover a biodiversidade e o controlo da vegetação combustível.
É sabido que os caprinos são muito atreitos a parasitismo gastrointestinal, por isso, o estudo ainda pretende ajudar a reduzir os gastos com antiparasitários sintéticos (que são caros), além da parte ecológica e de poderem entrar na cadeia alimentar.
Na investigação, que já dura há um ano, os investigadores registam que plantas e que parte da planta, cada animal do rebanho seguido come em pastoreio no pinhal existente na Fonte Boa, durante quanto tempo, assim como os tempos de paragem e de ruminação, informação que depois é tratada estatisticamente para determinar a composição da dieta.
A decorrer até ao final de 2019, o projeto, denominado “Vegetação mediterrânica: anti-helmínticos naturais na dieta selecionada por cabras em pastoreio”, ainda analisa em laboratório as fezes dos animais, além de amostras de leite para verificar que alterações acontecem com a mudança do pasto, onde estão atualmente, para a floresta, onde serão colocadas em breve.


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