A vitamina B12 também conhecida por cobalamina ou cianocobalamina, é uma das treze vitaminas identificadas no organismo humano e pertence ao grupo das nove vitaminas hidrossolúveis, tal como a vitamina C e outras do complexo B, estando envolvida no metabolismo e sendo indispensável para a boa manutenção do sistema nervoso.
A vitamina B12 e o folato (vitamina B9), são duas vitaminas que fazem parte do popularmente conhecido Complexo B de vitaminas, que juntamente com a vitamina C ajudam o corpo a produzir novas proteínas, necessárias à formação de glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, na reparação de tecidos e na síntese de ADN.
Ambos os nutrientes só podem ser fornecidos através da dieta, uma vez que o organismo não tem capacidade para os produzir. Na sua forma natural, o folato refere-se a uma forma natural da vitamina que pode ser encontrado em vegetais de folha verde, frutas cítricas, feijão e ervilhas, fígado e fermento, enquanto o ácido fólico se refere a um suplemento químico que é adicionado aos alimentos e bebidas.
Verifica-se uma deficiência de vitamina B12 e folato no organismo sempre que haja uma redução crónica dessas substâncias. Normalmente o organismo armazena o suficiente para três a seis anos de vitamina B12 e cerca de três meses de suprimento de folato no fígado, daí que, em adultos, os sintomas associados às deficiências podem levar meses ou anos a manifestar-se. Nos recém-nascidos, lactentes e crianças os sintomas manifestam-se mais rapidamente, uma vez que eles ainda não possuem reservas estabelecidas.
Ao longo do tempo, uma deficiência de vitamina B12 ou folato pode produzir uma anemia macrocítica, com hemácias de volume aumentado, o que corresponde a uma condição caraterizada pela produção de hemácias em menor número porém de tamanho maior, o que resulta em redução da capacidade de transporte de oxigénio.
Neste tipo de anemia macrocítica, as pessoas podem ser afetadas por vertigens e sentir fraqueza e falta de ar. Além disso, em graus variados de gravidade, a deficiência de vitamina B12 pode resultar em neuropatia ou dano neurológico, causando a sensação de formigamento e perda de sensibilidade nos pés e nas mãos, podendo também, em casos mais graves, ocorrer alterações mentais, desde quadros de confusão e irritabilidade até demência.
No caso particular da gravidez, em que a mulher necessita de maiores quantidades de folato para o desenvolvimento normal do feto, devido ao stresse provocado pelo rápido crescimento das suas células, caso a mulher apresente deficiência daquele nutriente, antes ou depois da gravidez, ela poderá ser intensificada durante a gestação, podendo levar ao nascimento prematuro e a defeitos do tubo neural no bebé. A Síndrome das Pernas Inquietas, durante a gravidez, é outro dos sintomas habitualmente associado à insuficiência de vitamina B9 ou folato.
Inicialmente, os sintomas mais ligeiros ou intensos associados à deficiência de folato são subtis e inespecíficos e relacionam-se com a anemia macrolítica resultante, ao envolvimento neurológico e às alterações gastrointestinais, de entre os quais se destacam a diarreia, vertigens, fadiga crónica e fraqueza, perda de apetite sem motivo aparente, palidez cutânea, palpitações, dispneia, inflamação da língua e garganta, confusão e paranoia.
Já os sintomas de défice de vitamina B12 dependem da sua gravidade e duração, da idade e das reservas funcionais respiratória, cardíaca, cerebral e muscular, podendo manifestar-se por um simples cansaço ou falta de forças, por uma angina de peito nos casos em que há uma insuficiente oxigenação coronária ou défices cognitivos, que se manifestam através de problemas de concentração, atenção e memória. Quando o sistema nervoso é afetado, pode também provocar uma sensação de formigueiro, perturbações da marcha ou até uma fraqueza muscular dos membros inferiores, por vezes com certa gravidade.
A menos que a pessoa pertença a um grupo de risco, em regra, as pessoas que mantenham uma alimentação diversificada e em quantidades suficientes, não necessitam de suplementos de vitamina B12, tanto de forma direta como sucede nas demências ou paraplegias por défice daquele nutriente, como indireta, pelas complicações que ambas as situações habitualmente acarretam, designadamente devido a imobilidade, úlceras de pressão e infeções.
O tratamento da deficiência de vitamina B12 passa pela ingestão de suplementos daquele nutriente ou, em pessoas com lesão nos nervos, pela administração de vitamina B12 por via injetável intramuscular. No caso de idosos com deficiência de vitamina B12, eles podem beneficiar da ingestão de suplementos, já que geralmente a deficiência é causada pela dificuldade de absorção daquela vitamina a partir da carne, podendo assim fazê-lo mais facilmente a partir de suplementos. Em qualquer dos casos, devem ser realizados exames de sangue periodicamente para nos certificarmos de que o nível de vitamina B12 retomou e permanece nos valores normais.
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