As alergias são respostas exageradas do organismo após contacto com o ambiente que o rodeia, ocorrendo com mais frequência nas pessoas com predisposição genética para a doença, por oposição a outras situações clínicas em que as defesas não existem ou estão debilitadas.
Para além dos fatores genéticos, muitos outros fatores de risco normalmente associados ao estilo de vida das sociedades ocidentais como, alteração das dietas, sedentarismo, poluição ambiental, exposição a alérgenos, obesidade e consumo excessivo de fármacos, designadamente de antibióticos, são alguns dos elementos com peso significativo para o aumento explosivo de doença alérgicas que ocorreu nas últimas décadas e que na Europa afetam mais de um terço da população.
Os sintomas de alergia na pele podem surgir em qualquer momento de forma inesperada, mas também podem demorar várias horas ou até dias para se desenvolverem. Por isso, quando a pessoa é afetada, deve tentar lembrar-se dos objetos ou substâncias com que a área lesada esteve em contacto nos últimos 3 dias, ou dos medicamentos ou alimentos que ingeriu, a fim de tentar encontrar a causa e o antídoto para a cura.
São frequentes nos casos em que o sistema imunológico do indivíduo se encontra mais enfraquecido, se tem alergia a medicamentos ou doenças infeciosas e normalmente é seguida de manifestações de urticária com “bolinhas”, comichão intensa, vermelhidão e inchaço da pele. Geralmente esses sintomas são provocados pelo contacto direto com determinadas substâncias como perfumes, esmaltes, níquel ou latex, embora também possam ter origem na libertação de histamina devido a uma alergia alimentar ou respiratória.
A alergia da pele em particular é uma reação inflamatória que pode manifestar-se em diferentes regiões do corpo, como mãos, pés, face, braços, axilas, pescoço, pernas, costas ou abdómem, causando sintomas como comichão intensa, vermelhidão, inchaço e bolinhas brancas ou avermelhadas destacadas.
Além das causas já apontadas, determinados alimentos, a picada de insetos e a exposição ao sol ou mesmo a aplicação de alguns protetores solares, podem igualmente originar alergias cutâneas e o seu tratamento pode ser feito através da administração de medicamentos anti-histamínicos, como cetirizina, ebastina ou loratadina, por exemplo, que devem ser prescritos por um dermatologista ou imunoalerlologista.
Em casos menos comuns, a alergia cutânea pode levar também à ocorrência de sintomas mais graves, como inchaço nos olhos e boca, dificuldade em respirar e desconforto na garganta, sendo indispensável contactar de imediato a emergência médica.
Como medida preventiva para evitar o agravamento da situação, assim que surgem os primeiros sinais de alergia, é importante tomar de imediato algumas ações, como lavar abundantemente com água e sabão de pH neutro as áreas da pele onde os sintomas de alergia começam a emergir. Depois de bem lavada a área de eclosão, é importante passar pela pele produtos hipoalérgicos contendo calmantes, como cremes ou loções com ação calmante como camomila ou alfazema, que aliviam o desconforto e acalmam a irritação da pele, ao mesmo tempo que a hidratam.
A água termal é também uma excelente opção para usar nestas situações, pois além de hidratar a pele, reduz a comichão e o desconforto. Porém, se após ter procedido à lavagem e hidratação da pele os sintomas não desaparecerem por completo decorridas 2-3 horas ou piorarem, tornando-se incomodativos, recomenda-se consulta de um médico dermatologista ou imunoalergologista que irá prescrever os fármacos a adequados para o tratamento.
Geralmente o tratamento pode ser feito com anti-histamínicos ou corticosteroides, sob a forma de cremes, pomadas, xaropes ou comprimidos que levam ao alívio dos sintomas, mas não á cura.
Por vezes não é fácil ao médico dermatologista ou imunoalergologista determinar as causas da alergia na pele e por isso fazer um diagnóstico correto da doença, sendo por isso necessário proceder a vários testes através de múltiplas picadas no braço, com resposta habitual ao fim de 15-20 minutos.
Se ainda assim a resposta for negativa, é executado um outro teste mais demorado que consiste na aplicação nas costas de diferentes substâncias conhecidas por causarem alergias na pele, deixando-as atuar durante 48 a 72 horas. Em último caso é efetuado um exame de sangue, para descartar ou confirmar as suspeitas da doença ou outras correlacionadas.
Na gravidez as alergias na pele podem ocorrer com mais frequência, devido às alterações hormonais e do sistema imunológico que se produzem durante esse período, o que pode deixar a grávida mais suscetível ao aparecimento de uma indesejada alergia na pele, sendo por isso aconselhável a aplicação de cremes ou loções que ajudem a aliviar o desconforto e irritação e na primeira oportunidade, deverá ser consultado o médico assistente, a fim de determinar a eventual necessidade de acompanhamento ou outras medidas, com vista à proteção do bebé.
A imunoalergologia ou alergologia, é uma disciplina que baseia a sua atividade na promoção da saúde, prevenindo, a vários níveis, situações que afetam a qualidade de vida das populações, desde o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças alérgicas e das doenças que comprometem o sistema imunitário, como a asma, rinite, urticária, eczema e alergias alimentares ou medicamentosas, patologias muito prevalentes na população em geral.
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