
Descobertos genes associados à deterioração do esmalte canino
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Tupam Editores
Uma equipa de cientistas da Faculdade de Veterinária da Universidade de Helsínquia descobriu que, à semelhança dos humanos, os cães possuem os genes ENAM e ACP4, responsáveis pela deterioração do esmalte canino, que pode levar ao desenvolvimento de doença periodontal.
A doença periodontal é a afeção mais comum da cavidade oral dos canídeos e afeta os tecidos de sustentação do dente que formam o periodonto, que é composto pela gengiva, pelo ligamento periodontal, pelo cemento e pelo osso alveolar. O agente etiológico da doença é a placa bacteriana acumulada sobre a superfície dos dentes.
De acordo com os cientistas o desenvolvimento do esmalte dentário é um processo complexo e qualquer patologia ou infeção pode reduzir a sua quantidade. Para além das questões estéticas, os problemas relacionados com o esmalte dentário podem ter um grande impacto não só na saúde oral, mas também no bem-estar do animal.
O estudo agora publicado conseguiu demonstrar que algumas das doenças hereditárias que afetam o esmalte dos dentes dos cães estão associadas aos genes ENAM e ACP4, também presentes nos seres humanos.
Os cientistas destacaram a importância do gene ENAM, que fornece uma proteína chave para o esmalte dentário, já que é fundamental para alcançar a espessura adequada durante o desenvolvimento dentário.
A descoberta de que estes genes são responsáveis pela deterioração do esmalte canino, fornecerá novas ferramentas de diagnóstico aos veterinários e reprodutores, e ainda permite explicar as causas das suas afeções, tendo em conta a sua natureza hereditária e o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.


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