São vários os motivos pelos quais se toma a decisão de remover uma tatuagem: não estar satisfeito com o resultado, já não se identificar com o que foi tatuado, motivos profissionais, ou mesmo por arrependimento. Para além destas razões, pode ainda ser necessário remover uma tatuagem, o que acontece nos casos em que há uma reação alérgica ao pigmento ou se desenvolve uma infeção no local tatuado.

Existem três formas principais de remover tatuagens: por laser, dermoabrasão ou através de excisão cirúrgica. Geralmente os médicos que fazem este tipo de procedimentos são, mais frequentemente, os dermatologistas e os cirurgiões plásticos.

Antes de decidir qual o tratamento a fazer é imprescindível uma avaliação médica detalhada, pois existem muitos fatores a considerar, não só relacionados com a técnica que vai ser usada, mas também com fatores individuais, como, por exemplo, a localização da tatuagem no corpo, a sua extensão e profundidade na pele, tipo de pigmentos e cores usadas, a idade da tatuagem, e as características da pele de cada pessoa.

A tecnologia laser é a forma mais eficaz e segura de remover uma tatuagem. Este é um procedimento seletivo, pois atinge apenas a tinta da tatuagem, fragmentando a mesma em partículas mais pequenas de modo a que estas possam ser eliminadas pelas vias fisiológicas normais do paciente.

Trata-se de um procedimento progressivo, cujos resultados vão surgindo ao longo das semanas, sendo esse o principal motivo pelo qual o intervalo entre as sessões varia na ordem de um mês. O número de sessões necessário para eliminar uma tatuagem depende sobretudo da qualidade da tinta, da profundidade a que esta foi inserida, da sua cor e do metabolismo do cliente, entre outros aspetos. Habitualmente, é feito com anestesia local.

A dermoabrasão permite a remoção precisa das camadas superficiais da pele recorrendo a um dispositivo abrasivo, até ser atingida uma profundidade em que já não exista pigmento da tatuagem. Esta técnica não é adequada para tatuagens em que o pigmento atinge camadas profundas da pele.

É realizada em bloco operatório, sob anestesia local ou geral, dependendo da extensão a tratar; poderão ser necessárias várias sessões para remover uma tatuagem e a recuperação é demorada, podendo ser superior a um mês.

Já a cirurgia, independentemente da técnica adotada, permite retirar completamente uma tatuagem. É um método muito eficaz, seja qual for a profundidade a que se encontra depositado o pigmento. Uma vez que implica deixar cicatrizes deve ser realizada preferencialmente por cirurgiões plásticos com experiência em cirurgia estética.

Tenha em mente que é sempre mais fácil fazer uma tatuagem do que retirá-la completamente. Seja qual for o método, não é possível evitar por completo deixar cicatrizes ou garantir que não ocorrerão complicações como uma infeção ou descoloração ou escurecimento da pele.

Para escolher o método mais adequado e minimizar complicações é fundamental recorrer a especialistas experientes e realizar este tipo de procedimentos em locais que garantam todas as condições técnicas e de segurança. É a sua saúde e bem-estar que está em jogo!