Topotecano
O que é
O topotecano é um agente antineoplásico utilizado no tratamento de cancro do ovário.
Actua inibindo topoisomerases de DNA, tipo I.
Actua inibindo topoisomerases de DNA, tipo I.
Usos comuns
Topotecano é usado para tratar o cancro de ovário, cancro de pulmão de pequenas células, e certos tipos de cancro cervical.
Tipo
Molécula pequena.
História
Depois que a GlaxoSmithKline recebeu a aprovação final do FDA para o topotecano em 15 de outubro de 2007, ele se tornou o primeiro inibidor da topoisomerase I para uso oral.
Indicações
O topotecano em monoterapia é indicado para o tratamento de:
• Doentes com carcinoma metastático do ovário após insucesso da terapêutica de primeira linha ou de terapêutica subsequente;
• Doentes com recidiva do cancro do pulmão de pequenas células (CPPC) para os quais não se considera apropriada a repetição do tratamento com o regime de primeira linha.
O topotecano, em associação com a cisplatina, é indicado para doentes com carcinoma recorrente do colo do útero após radioterapia e para doentes com doença de estadio IVB.
Doentes com exposição prévia à cisplatina necessitam de um intervalo prolongado sem tratamento para justificar o tratamento com a associação.
• Doentes com carcinoma metastático do ovário após insucesso da terapêutica de primeira linha ou de terapêutica subsequente;
• Doentes com recidiva do cancro do pulmão de pequenas células (CPPC) para os quais não se considera apropriada a repetição do tratamento com o regime de primeira linha.
O topotecano, em associação com a cisplatina, é indicado para doentes com carcinoma recorrente do colo do útero após radioterapia e para doentes com doença de estadio IVB.
Doentes com exposição prévia à cisplatina necessitam de um intervalo prolongado sem tratamento para justificar o tratamento com a associação.
Classificação CFT
16.1.4 : Inibidores da topoisomerase I
Mecanismo De Acção
A actividade antitumoral do topotecano caracteriza-se pela inibição da topoisomerase-I, uma enzima intimamente implicada na replicação do ADN porque alivia a tensão de torção produzida pelo avanço do garfo de replicação.
O topotecano inibe a topoisomerase-I estabilizando o complexo covalente da enzima e da cadeia clivada do ADN, que é um produto intermédio do mecanismo catalítico.
A consequência a nível celular da inibição da topoisomerase-I pelo topotecano é a indução de quebras de cadeias simples do ADN associadas à proteína.
O topotecano inibe a topoisomerase-I estabilizando o complexo covalente da enzima e da cadeia clivada do ADN, que é um produto intermédio do mecanismo catalítico.
A consequência a nível celular da inibição da topoisomerase-I pelo topotecano é a indução de quebras de cadeias simples do ADN associadas à proteína.
Posologia Orientativa
A dose habitual é:
Para o cancro do ovário e o cancro do pulmão de células pequenas:
1,5 mg por metro quadrado da área de superfície corporal por dia
Para o cancro do colo do útero: 0,75 mg por metro quadrado da área de superfície corporal por dia
No tratamento do cancro do colo do útero, Topotecano é associado a outro medicamento chamado cisplatina.
Para o cancro do ovário e o cancro do pulmão de células pequenas:
1,5 mg por metro quadrado da área de superfície corporal por dia
Para o cancro do colo do útero: 0,75 mg por metro quadrado da área de superfície corporal por dia
No tratamento do cancro do colo do útero, Topotecano é associado a outro medicamento chamado cisplatina.
Administração
A utilização de topotecano deve ser limitada a unidades especializadas na administração de quimioterapia citotóxica e ser administrada apenas sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de quimioterapia.
Normalmente, é administrada num gota-a-gota numa veia do seu braço durante cerca de 30 minutos.
Para o cancro do ovário e o cancro do pulmão de células pequenas fará um
tratamento uma vez por dia durante 5 dias.
Para o cancro do colo do útero fará um tratamento uma vez por dia durante 3 dias.
Este padrão de tratamentos será repetido normalmente em intervalos de três semanas em todos os tipos de cancros.
O tratamento pode variar dependendo dos resultados das suas análises regulares de sangue.
Normalmente, é administrada num gota-a-gota numa veia do seu braço durante cerca de 30 minutos.
Para o cancro do ovário e o cancro do pulmão de células pequenas fará um
tratamento uma vez por dia durante 5 dias.
Para o cancro do colo do útero fará um tratamento uma vez por dia durante 3 dias.
Este padrão de tratamentos será repetido normalmente em intervalos de três semanas em todos os tipos de cancros.
O tratamento pode variar dependendo dos resultados das suas análises regulares de sangue.
Contra-Indicações
O topotecano é contra-indicado em doentes que:
− Têm antecedentes de hipersensibilidade grave ao topotecano;
− Estão a amamentar;
− Já têm uma depressão grave da medula óssea antes do início do primeiro ciclo de tratamento, demonstrada por uma contagem inicial de neutrófilos <1,5 x 109/l e/ou uma contagem plaquetária <100 x 109/l.
− Têm antecedentes de hipersensibilidade grave ao topotecano;
− Estão a amamentar;
− Já têm uma depressão grave da medula óssea antes do início do primeiro ciclo de tratamento, demonstrada por uma contagem inicial de neutrófilos <1,5 x 109/l e/ou uma contagem plaquetária <100 x 109/l.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Muito frequentes: Neutropénia febril, neutropénia (ver Doenças gastrointestinais), trombocitopénia, anemia, leucopenia
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Raros: Doença pulmonar intersticial
Doenças do sistema imunitário:
Frequentes: Reacção de hipersensibilidade incluindo exantema cutâneo
Raros: Reacção anafiláctica, angioedema, urticária
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito frequentes: Anorexia (que pode ser grave)
Infecções e infestações:
Muito frequentes: Infecção
Frequentes: Sépsis
Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: Náuseas, vómitos e diarreia (todos podem ser graves), obstipação, dor abdominal* e mucosite*
Foi notificada a ocorrência de colite neutropénica, incluindo colite neutropénica fatal, como complicações da neutropénia induzida pelo topotecano.
Afecções hepatobiliares:
Frequentes: Hiperbilirrubinemia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Muito frequentes: Alopécia
Frequentes: Prurido
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Muito frequentes: Pirexia, astenia, fadiga
Frequentes: Mal-estar
Muito raros: Extravasamento*
* O extravasamento foi comunicado muito raramente.
As reacções foram ligeiras e, em geral, não necessitaram de terapêutica específica
A incidência dos acontecimentos adversos acima indicados tem o potencial de ocorrer com maior frequência em doentes que têm um mau estado de desempenho.
As frequências associadas aos acontecimentos adversos hematológicos e não hematológicos, abaixo indicadas, representam os acontecimentos adversos considerados como estando relacionados ou possivelmente relacionados com a terapêutica de topotecano.
Hematológicos
Neutropenia: grave (contagem de neutrófilos <0,5 x 109/l) observada durante o 1.º ciclo em 55% dos doentes, com uma duração igual ou superior a 7 dias em 20% e, no global, em 77% dos doentes (39% dos ciclos).
A febre ou infecção, associada a neutropenia grave, ocorreu em 16% dos doentes durante o 1.º ciclo e, no global, em 23% dos doentes (6% dos ciclos).
O tempo médio até ao início da neutropenia grave foi de 9 dias e a duração média foi de 7 dias.
A neutropenia grave persistiu para além de 7 dias, no global, em 11% dos ciclos. De todos os doentes tratados nos ensaios clínicos (incluindo os doentes com neutropénia grave e os doentes que não desenvolveram uma neutropenia grave), 11% (4% dos ciclos) desenvolveram febre e 26% (9% dos ciclos) desenvolveram infecção.
Além disso, 5% de todos os doentes tratados (1% dos ciclos) desenvolveram sépsis.
Trombocitopenia: grave (contagem de plaquetas inferior a 25 x 109/l) observada em 25% dos doentes (8% dos ciclos), moderada (plaquetas entre 25,0 e 50,0 x 109/l) observada em 25% dos doentes (15% dos ciclos).
O tempo médio até ao aparecimento da trombocitopénia grave foi o Dia 15 e a duração média foi de 5 dias. Foram administradas transfusões de plaquetas em 4% dos casos. Notificações de sequelas significativas associadas à trombocitopénia incluindo mortes devido a hemorragia tumoral foram pouco frequentes.
Anemia: moderada a grave (Hb ≤8,0 g/dl) em 37% dos doentes (14% dos ciclos). Foram administradas transfusões de eritrócitos em 52% dos doentes (21% dos ciclos).
Não hematológicos:
Os efeitos não hematológicos notificados com frequência consistiram em efeitos gastrointestinais como náuseas (52%), vómitos (32%) e diarreia (18%), obstipação (9%) e mucosite (15%).
A incidência de náuseas, vómitos, diarreia e mucosite graves (grau 3 ou 4) foi respectivamente de 4%, 3%, 2%, e 1%.
Também foram notificados casos de dor abdominal ligeira em 4% dos doentes.
Observou-se fadiga em aproximadamente 25% e astenia em 16% dos doentes durante o tratamento com topotecano.
A incidência de fadiga e astenia graves (grau 3 ou 4) foi respectivamente de 3% e 3%.
Observou-se alopécia total ou marcada em 30% dos doentes e alopécia parcial em 15% dos doentes.
Outros acontecimentos graves que ocorreram em doentes, registados como relacionados ou possivelmente relacionados com o tratamento com topotecano foram anorexia (12%), mal-estar (3%) e hiperbilirrubinémia (1%).
As reacções de hipersensibilidade incluindo exantema cutâneo, urticária, angioedema e reacções anafilácticas foram notificadas raramente.
Em ensaios clínicos, o exantema cutâneo foi notificado em 4% dos doentes e o prurido em 1,5% dos doentes.
Muito frequentes: Neutropénia febril, neutropénia (ver Doenças gastrointestinais), trombocitopénia, anemia, leucopenia
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Raros: Doença pulmonar intersticial
Doenças do sistema imunitário:
Frequentes: Reacção de hipersensibilidade incluindo exantema cutâneo
Raros: Reacção anafiláctica, angioedema, urticária
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito frequentes: Anorexia (que pode ser grave)
Infecções e infestações:
Muito frequentes: Infecção
Frequentes: Sépsis
Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: Náuseas, vómitos e diarreia (todos podem ser graves), obstipação, dor abdominal* e mucosite*
Foi notificada a ocorrência de colite neutropénica, incluindo colite neutropénica fatal, como complicações da neutropénia induzida pelo topotecano.
Afecções hepatobiliares:
Frequentes: Hiperbilirrubinemia
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Muito frequentes: Alopécia
Frequentes: Prurido
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Muito frequentes: Pirexia, astenia, fadiga
Frequentes: Mal-estar
Muito raros: Extravasamento*
* O extravasamento foi comunicado muito raramente.
As reacções foram ligeiras e, em geral, não necessitaram de terapêutica específica
A incidência dos acontecimentos adversos acima indicados tem o potencial de ocorrer com maior frequência em doentes que têm um mau estado de desempenho.
As frequências associadas aos acontecimentos adversos hematológicos e não hematológicos, abaixo indicadas, representam os acontecimentos adversos considerados como estando relacionados ou possivelmente relacionados com a terapêutica de topotecano.
Hematológicos
Neutropenia: grave (contagem de neutrófilos <0,5 x 109/l) observada durante o 1.º ciclo em 55% dos doentes, com uma duração igual ou superior a 7 dias em 20% e, no global, em 77% dos doentes (39% dos ciclos).
A febre ou infecção, associada a neutropenia grave, ocorreu em 16% dos doentes durante o 1.º ciclo e, no global, em 23% dos doentes (6% dos ciclos).
O tempo médio até ao início da neutropenia grave foi de 9 dias e a duração média foi de 7 dias.
A neutropenia grave persistiu para além de 7 dias, no global, em 11% dos ciclos. De todos os doentes tratados nos ensaios clínicos (incluindo os doentes com neutropénia grave e os doentes que não desenvolveram uma neutropenia grave), 11% (4% dos ciclos) desenvolveram febre e 26% (9% dos ciclos) desenvolveram infecção.
Além disso, 5% de todos os doentes tratados (1% dos ciclos) desenvolveram sépsis.
Trombocitopenia: grave (contagem de plaquetas inferior a 25 x 109/l) observada em 25% dos doentes (8% dos ciclos), moderada (plaquetas entre 25,0 e 50,0 x 109/l) observada em 25% dos doentes (15% dos ciclos).
O tempo médio até ao aparecimento da trombocitopénia grave foi o Dia 15 e a duração média foi de 5 dias. Foram administradas transfusões de plaquetas em 4% dos casos. Notificações de sequelas significativas associadas à trombocitopénia incluindo mortes devido a hemorragia tumoral foram pouco frequentes.
Anemia: moderada a grave (Hb ≤8,0 g/dl) em 37% dos doentes (14% dos ciclos). Foram administradas transfusões de eritrócitos em 52% dos doentes (21% dos ciclos).
Não hematológicos:
Os efeitos não hematológicos notificados com frequência consistiram em efeitos gastrointestinais como náuseas (52%), vómitos (32%) e diarreia (18%), obstipação (9%) e mucosite (15%).
A incidência de náuseas, vómitos, diarreia e mucosite graves (grau 3 ou 4) foi respectivamente de 4%, 3%, 2%, e 1%.
Também foram notificados casos de dor abdominal ligeira em 4% dos doentes.
Observou-se fadiga em aproximadamente 25% e astenia em 16% dos doentes durante o tratamento com topotecano.
A incidência de fadiga e astenia graves (grau 3 ou 4) foi respectivamente de 3% e 3%.
Observou-se alopécia total ou marcada em 30% dos doentes e alopécia parcial em 15% dos doentes.
Outros acontecimentos graves que ocorreram em doentes, registados como relacionados ou possivelmente relacionados com o tratamento com topotecano foram anorexia (12%), mal-estar (3%) e hiperbilirrubinémia (1%).
As reacções de hipersensibilidade incluindo exantema cutâneo, urticária, angioedema e reacções anafilácticas foram notificadas raramente.
Em ensaios clínicos, o exantema cutâneo foi notificado em 4% dos doentes e o prurido em 1,5% dos doentes.
Advertências
Gravidez:O topotecano só deve ser utilizado durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
Aleitamento:O topotecano é contra-indicado durante o aleitamento.
Insuf. Renal:Reduzir dose na IR moderada; evitar na IR grave.
Condução:Deve ter-se cuidado durante a condução ou utilização de máquinas se persistir fadiga e astenia.
Precauções Gerais
Antes de lhe ser administrado este medicamento, o médico necessita de saber:
- e tem problemas dos rins ou do fígado. A sua dose de Topotecano poderá ter de ser ajustada.
- se está grávida ou planeia vir a estar.
- se planeia ser pai de uma criança.
Informe o médicose alguma destas situações se aplica a si.
Informe o seu médico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo produtos à base de plantas ou medicamentos obtidos sem receita médica.
Lembre-se de informar o médico se começar a tomar qualquer outro medicamento enquanto estiver a ser tratado com Topotecano.
- e tem problemas dos rins ou do fígado. A sua dose de Topotecano poderá ter de ser ajustada.
- se está grávida ou planeia vir a estar.
- se planeia ser pai de uma criança.
Informe o médicose alguma destas situações se aplica a si.
Informe o seu médico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo produtos à base de plantas ou medicamentos obtidos sem receita médica.
Lembre-se de informar o médico se começar a tomar qualquer outro medicamento enquanto estiver a ser tratado com Topotecano.
Cuidados com a Dieta
Não existem interacções conhecidas entre Topotecano e o álcool.
Contudo, deve consultar o médico para saber se é aconselhável consumir bebidas alcoólicas.
Não existem interacções conhecidas entre Topotecano e o álcool.
Contudo, deve consultar o médico para saber se é aconselhável consumir bebidas alcoólicas.
Contudo, deve consultar o médico para saber se é aconselhável consumir bebidas alcoólicas.
Não existem interacções conhecidas entre Topotecano e o álcool.
Contudo, deve consultar o médico para saber se é aconselhável consumir bebidas alcoólicas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não existe um antídoto conhecido para a sobredosagem com topotecano. As principais complicações previstas da sobredosagem consistem em supressão da medula óssea e mucosite.
Não existe um antídoto conhecido para a sobredosagem com topotecano. As principais complicações previstas da sobredosagem consistem em supressão da medula óssea e mucosite.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no Armazenamento
Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Topotecano Granissetrom
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Num estudo populacional, a administração intravenosa concomitante de granissetrom, ondansetrom, morfina ou corticosteróides não pareceu ter um efeito significativo na farmacocinética do topotecano total (formas activa e inativa). - Granissetrom
Tedizolida Topotecano
Observações: O potencial de interações serotoninérgicas não foi estudado nem em doentes nem em voluntários saudáveis.Interacções: Existe um potencial de interacção entre o fosfato de tedizolida oral e os substratos, administrados oralmente, da Proteína de Resistência do Cancro da Mama (BCRP). A inibição da BCRP pode resultar num exposição acrescida a medicamentos como imatinib, lapatinib, metotrexato, pitavastatina, rosuvastatina, sulfassalazina e topotecano. Se possível, deve considerar-se a possibilidade de suspender o medicamento administrado concomitantemente durante os seis dias de tratamento com fosfato de tedizolida. - Topotecano
Lapatinib Topotecano
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro as proteínas de transporte BCRP e OATP1B1. A relevância clínica deste efeito não foi avaliada. Não se pode excluir a possibilidade de lapatinib afectar a farmacocinética dos substratos da BCRP (por exemplo, topotecano) e da OATP1B1 (por exemplo, rosuvastatina). - Topotecano
Topotecano Ondansetrom
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Num estudo populacional, a administração intravenosa concomitante de granissetrom, ondansetrom, morfina ou corticosteróides não pareceu ter um efeito significativo na farmacocinética do topotecano total (formas activa e inativa). - Ondansetrom
Topotecano Morfina
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Num estudo populacional, a administração intravenosa concomitante de granissetrom, ondansetrom, morfina ou corticosteróides não pareceu ter um efeito significativo na farmacocinética do topotecano total (formas activa e inativa). - Morfina
Topotecano Corticosteróides
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Num estudo populacional, a administração intravenosa concomitante de granissetrom, ondansetrom, morfina ou corticosteróides não pareceu ter um efeito significativo na farmacocinética do topotecano total (formas activa e inativa). - Corticosteróides
Topotecano Quimioterápicos
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Quando topotecano é associado a outros compostos quimioterápicos pode ser necessária a redução da dose de cada um dos medicamentos, de forma a aumentar a tolerabilidade. Contudo, quando o topotecano é administrado em associação com compostos contendo platina, existe uma interacção sequência-dependente distinta, dependendo se o composto de platina é administrado no dia 1 ou 5 do regime terapêutico de topotecano. Se a toma de cisplatina ou carboplatina for realizada no dia 1 do regime terapêutico de topotecano, devem ser prescritas doses mais baixas de cada um dos compostos de forma a aumentar a tolerabilidade, compar activamente às doses que podem ser administradas se qualquer um dos compostos de platina for administrado no dia 5 do mesmo regime terapêutico. Quando topotecano (0,75 mg/m 2 /dia durante 5 dias consecutivos) e cisplatina (60 mg/m 2 /dia no dia 1) foram administrados em 13 doentes com cancro do ovário, foi verificado um pequeno aumento na AUC (12%, n = 9) e na C máx (23%, n = 11) no dia 5. Este aumento é improvável que tenha alguma relevância clínica. - Quimioterápicos
Topotecano Platina
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Quando topotecano é associado a outros compostos quimioterápicos pode ser necessária a redução da dose de cada um dos medicamentos, de forma a aumentar a tolerabilidade. Contudo, quando o topotecano é administrado em associação com compostos contendo platina, existe uma interacção sequência-dependente distinta, dependendo se o composto de platina é administrado no dia 1 ou 5 do regime terapêutico de topotecano. Se a toma de cisplatina ou carboplatina for realizada no dia 1 do regime terapêutico de topotecano, devem ser prescritas doses mais baixas de cada um dos compostos de forma a aumentar a tolerabilidade, compar activamente às doses que podem ser administradas se qualquer um dos compostos de platina for administrado no dia 5 do mesmo regime terapêutico. Quando topotecano (0,75 mg/m 2 /dia durante 5 dias consecutivos) e cisplatina (60 mg/m 2 /dia no dia 1) foram administrados em 13 doentes com cancro do ovário, foi verificado um pequeno aumento na AUC (12%, n = 9) e na C máx (23%, n = 11) no dia 5. Este aumento é improvável que tenha alguma relevância clínica. - Platina
Topotecano Cisplatina
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Quando topotecano é associado a outros compostos quimioterápicos pode ser necessária a redução da dose de cada um dos medicamentos, de forma a aumentar a tolerabilidade. Contudo, quando o topotecano é administrado em associação com compostos contendo platina, existe uma interacção sequência-dependente distinta, dependendo se o composto de platina é administrado no dia 1 ou 5 do regime terapêutico de topotecano. Se a toma de cisplatina ou carboplatina for realizada no dia 1 do regime terapêutico de topotecano, devem ser prescritas doses mais baixas de cada um dos compostos de forma a aumentar a tolerabilidade, compar activamente às doses que podem ser administradas se qualquer um dos compostos de platina for administrado no dia 5 do mesmo regime terapêutico. Quando topotecano (0,75 mg/m 2 /dia durante 5 dias consecutivos) e cisplatina (60 mg/m 2 /dia no dia 1) foram administrados em 13 doentes com cancro do ovário, foi verificado um pequeno aumento na AUC (12%, n = 9) e na C máx (23%, n = 11) no dia 5. Este aumento é improvável que tenha alguma relevância clínica. - Cisplatina
Topotecano Carboplatina
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Quando topotecano é associado a outros compostos quimioterápicos pode ser necessária a redução da dose de cada um dos medicamentos, de forma a aumentar a tolerabilidade. Contudo, quando o topotecano é administrado em associação com compostos contendo platina, existe uma interacção sequência-dependente distinta, dependendo se o composto de platina é administrado no dia 1 ou 5 do regime terapêutico de topotecano. Se a toma de cisplatina ou carboplatina for realizada no dia 1 do regime terapêutico de topotecano, devem ser prescritas doses mais baixas de cada um dos compostos de forma a aumentar a tolerabilidade, compar activamente às doses que podem ser administradas se qualquer um dos compostos de platina for administrado no dia 5 do mesmo regime terapêutico. Quando topotecano (0,75 mg/m 2 /dia durante 5 dias consecutivos) e cisplatina (60 mg/m 2 /dia no dia 1) foram administrados em 13 doentes com cancro do ovário, foi verificado um pequeno aumento na AUC (12%, n = 9) e na C máx (23%, n = 11) no dia 5. Este aumento é improvável que tenha alguma relevância clínica. - Carboplatina
Alectinib Topotecano
Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.Interacções: Quando Alectinib é administrado concomitantemente com substratos da gp-P (por exemplo, digoxina, etexilato de dabigatrano, topotecano, siromilus, everomilus, nilotinib e lapatinib) recomenda-se monitorização apropriada. Quando Alectinib é administrado concomitantemente com substratos da BRCP (por exemplo, metotrexato, mitoxantrona, topotecano e lapatinib) recomenda-se monitorização apropriada. - Topotecano
Rolapitant Topotecano
Observações: n.d.Interacções: Substratos da BCRP Rolapitant é um inibidor da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). O aumento das concentrações plasmáticas dos substratos da BCRP (por exemplo, metotrexato, irinotecano, topotecano, mitoxantrona, rosuvastatina, sulfassalazina, doxorrubicina, bendamustina) pode resultar em potenciais reacções adversas. A co-administração de uma dose única de 180 mg de rolapitant com sulfassalazina, um substrato da BCRP, resultou aproximadamente na duplicação da Cmax e da AUC da sulfasalazina. Se a combinação não puder ser evitada, deve ser feita a monitorização clínica e biológica de reacções adversas relacionadas com o medicamento concomitante. Deve ser usada a menor dose eficaz de rosuvastatina. - Topotecano
Vismodegib Topotecano
Observações: n.d.Interacções: Efeitos em enzimas e transportadores específicos: Os estudos in vitro indicam que o vismodegib tem o potencial de agir como inibidor da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). Não estão disponíveis dados de interacção in vivo. Não se pode excluir que o vismodegib pode levar ao aumento da exposição dos medicamentos transportados por esta proteína, tais como a rosuvastatina, topotecano e sulfassalazina. A administração concomitante deve ser realizada com precaução e pode ser necessário o ajuste de dose. In vitro, o CYP2C8 foi a isoforma CYP mais sensível à inibição pelo vismodegib. No entanto, os resultados de um estudo de interacção fármaco- fármaco realizado em doentes oncológicos demonstraram que a exposição sistémica da rosiglitazona (um substrato do CYP2C8) não é alterada quando coadministrada com vismodegib. Assim, a inibição in vivo das enzimas CYP pelo vismodegib pode ser excluída. - Topotecano
Sonidegib Topotecano
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de sonidegib em outros medicamentos: O sonidegib é um inibidor competitivo da CYP2B6 e CYP2C9 in vitro, aumentando potencialmente as concentrações de substâncias metabolizadas por estas enzimas. O sonidegib é também um inibidor (IC50 ~1,5µM) da proteína de resistência ao cancro da mama (breast cancer resistance protein - BCRP). Os doentes que utilizem concomitantemente substratos das enzimas CYP2B6 e CYP2C9 ou transportadores, devem ser cuidadosamente monitorizados para reacções adversas. Substâncias que sejam substratos das enzimas CYP2B6 e CYP2C9 com margem terapêutica estreita (por ex.: varfarina, acenocumarol, efavirenz, metadona) ou substratos BCRP com margem terapêutica estreita (por ex.: metotrexato, mitoxantrona, irinotecano, topotecano) devem ser evitados. - Topotecano
Ceritinib Topotecano
Observações: n.d.Interacções: Agentes que são substratos de transportadores: Com base nos dados in vitro, ceritinib não inibe o transportador de efluxo apical MRP2, transportadores da captação hepática OATP1B1 ou OATP1B3, transportadores da captação renal orgânicos aniónicos OAT1 e OAT3, ou transportadores da captação de catiões orgânicos OCT1 ou OCT2 em concentrações clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que existam interacções clínicas farmacológicas resultantes da inibição de substratos mediadas por ceritinib. Com base em dados in vitro, prevê-se que ceritinib iniba a gp-P intestinal e BCRP em concentrações clinicamente relevantes. Assim, ceritinib pode ter o potencial de aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos co administrados, transportados por estas proteínas. Deve ter-se precaução com o uso concomitante de substratos da BCRP (por exemplo, rosuvastatina, topotecano, sulfassalazina) e substratos da gp-P (digoxina, dabigatrano, colchicina, pravastatina) e monitorizar cuidadosamente as reacções adversas. - Topotecano
Safinamida Topotecano
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções medicamentosas farmacocinéticas in vivo e in vitro: A safinamida pode transitoriamente inibir a BCRP, por conseguinte, deverá manter-se um intervalo de 5 horas entre a dosagem de safinamida e de outros medicamentos que sejam substratos da BCRP com um T máx ≤2 horas (por exemplo, pitavastatina, pravastatina, ciprofloxacina, metotrexato, topotecano, diclofenac ou gliburida). A safinamida é quase exclusivamente eliminada via metabolismo, principalmente através de amidases de alta capacidade que ainda não for am caracterizadas. A safinamida é principalmente eliminada na urina. Em microssomas hepáticos humanos ( Human Liver Microsome, HLM), a etapa de N-desalquilação parece ser catalisada pela CYP3A4, uma vez que a depuração da safinamida nos HLM foi inibida em 90% pelo cetoconazol. Não existem atualmente no mercado quaisquer medicamentos conhecidos por causar interacções medicamentosas clinicamente significativas através da inibição ou indução das enzimas amidases. O metabólito NW-1153 é um substrato do OAT3 em concentrações clinicamente relevantes. Os medicamentos que são inibidores do OAT3 administrados concomitantemente com a safinamida podem reduzir a depuração de NW-1153, e consequentemente, podem aumentar a sua exposição sistémica. A exposição sistémica de N W-1153 é baixa (1/10 da safinamida principal ). Este potencial aumento não tem, muito provavelmente, qualquer relevância clínica, dado que o NW-1153, o primeiro produto na via metabólica, é adicionalmente transformado em metabólitos secundários e terciários. - Topotecano
Teriflunomida Topotecano
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre substratos da BCRP e/ou do polipéptido transportador de aniões orgânicos B1 e B3 (OATP1B1/B3): Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 2,65x e 2,51x, respectivamente) da rosuvastatina após doses repetidas de teriflunomida. No entanto, não foi observado um impacto aparente deste aumento sobre a exposição plasmática da rosuvastatina na actividade da HMB-CoA redutase. Para a rosuvastatina, recomenda-se uma redução de dose de 50% para co-administração com teriflunomida. Com outros substratos da BCRP (p.ex., metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família de OATP, especialmente os inibidores da HMG-Co redutase (p.ex., sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina), a administração concomitante de teriflunomida também deve ser realizada com precaução. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de uma exposição excessiva aos fármacos, devendo ser considerada a redução da dose destes fármacos se necessário. - Topotecano
Lomitapida Topotecano
Observações: Avaliação in vitro das interações medicamentosas: A lomitapida inibe o CYP3A4. A lomitapida não induz os CYP 1A2, 3A4 ou 2B6, e também não inibe os CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 2E1. A lomitapida não é um substrato da glicoproteína P, mas inibe a glicoproteína P. A lomitapida não inibe a proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeitos da lomitapida noutros medicamentos: Substratos da glicoproteína P: A lomitapida inibe a glicoproteína P in vitro e pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. A administração concomitante do Lomitapida com substratos da glicoproteína P (como aliscireno, ambrisentan, colquicina, dabigatrano-etexilato, digoxina, everolímus, fexofenadina, imatinib, lapatinib, maraviroc, nilotinib, posaconazol, ranolazina, saxagliptina, sirolímus, sitagliptina, talinolol, tolvaptan, topotecano) pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. Deve ser ponderada a redução da dose do substrato da glicoproteína P quando utilizado de forma concomitante com o Lomitapida. - Topotecano
Eltrombopag Topotecano
Observações: n.d.Interacções: Substratos OATP1B1 e BCRP: A administração concomitante de eltrombopag e substratos OATP1B1 (por ex. metotrexato) e BCRP (por ex. topotecano e metotrexato) deve ser realizada com precaução. - Topotecano
Entrectinib Topotecano
Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.Interacções: Efeitos do entrectinib noutros medicamentos Efeito do entrectinib em substratos da BCRP Nos estudos in vitro observou-se inibição da BCRP. A relevância clínica desta inibição é desconhecida, mas aconselha-se precaução quando substratos orais sensíveis a BCRP (ex.: metotrexato, mitoxantrona, topotecano, lapatinib) são co-administrados com entrectinib, devido ao risco de absorção aumentada. - Topotecano
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Como com toda a quimioterapia citotóxica, devem ser aconselhados métodos contraceptivos eficazes quando um dos parceiros é tratado com topotecano.
Como com outros medicamentos citotóxicos, o topotecano pode causar lesão fetal e, por conseguinte, mulheres com potencial de procriar devem ser aconselhadas a evitar engravidar durante a terapêutica com topotecano.
Se o topotecano for utilizado durante a gravidez ou se a doente engravidar durante a terapêutica com topotecano, deve ser totalmente informada do perigo potencial para o feto, sendo recomendado aconselhamento genético.
O topotecano só deve ser utilizado durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
O topotecano é contra-indicado durante o aleitamento.
Deve ter-se cuidado durante a condução ou utilização de máquinas se persistir fadiga e astenia.
Como com toda a quimioterapia citotóxica, devem ser aconselhados métodos contraceptivos eficazes quando um dos parceiros é tratado com topotecano.
Como com outros medicamentos citotóxicos, o topotecano pode causar lesão fetal e, por conseguinte, mulheres com potencial de procriar devem ser aconselhadas a evitar engravidar durante a terapêutica com topotecano.
Se o topotecano for utilizado durante a gravidez ou se a doente engravidar durante a terapêutica com topotecano, deve ser totalmente informada do perigo potencial para o feto, sendo recomendado aconselhamento genético.
O topotecano só deve ser utilizado durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
O topotecano é contra-indicado durante o aleitamento.
Deve ter-se cuidado durante a condução ou utilização de máquinas se persistir fadiga e astenia.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023