Roflumilaste

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Roflumilaste, que é um medicamento anti-inflamatório conhecido como inibidor da fosfodiesterase 4.

Roflumilaste reduz a actividade da fosfodiesterase 4, uma proteína que aparece naturalmente nas células do corpo.

Quando a actividade desta proteína é reduzida, há menor inflamação nos pulmões.

Isto ajuda a parar o estreitamento das vias aéreas que ocorre na doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

Assim Roflumilaste melhora os problemas respiratórios.
Usos comuns
Roflumilaste é usado para o tratamento de manuntenção da DPOC grave em adultos que tiveram no passado um agravamento frequente dos seus sintomas de DPOC (chamadas exacerbações) e que têm bronquite crónica.

DPOC é uma doença crónica dos pulmões que resulta do estreitamento das vias aéreas (obstrução) e inchaço e irritação das paredes das pequenas passagens de ar (inflamação).

Isto leva a sintomas como tosse, pieira, aperto no peito ou dificuldade em respirar.

Roflumilaste deve ser utilizado conjuntamente com broncodilatadores.
Tipo
Molécula pequena.
História
Em junho de 2010 Roflumilaste foi aprovado na União Europeia para DPOC grave associada à bronquite crónica.
Em fevereiro de 2011, obteve a aprovação do FDA nos Estados Unidos para reduzir as exacerbações da DPOC.
Indicações
Roflumilaste é indicado para o tratamento de manutenção da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) grave (VEF1 pós-broncodilatador inferior a 50% do previsto) associada a bronquite crónica em doentes adultos com historial de exacerbações frequentes como complemento do tratamento broncodilatador.
Classificação CFT

5.1.5 : Antiasmáticos de acção profiláctica

Mecanismo De Acção
Roflumilaste é um inibidor da PDE4, uma substância activa anti-inflamatória não-esteróide concebida para combater a inflamação sistémica e pulmonar associada a DPOC.
O mecanismo de acção consiste na inibição de PDE4, uma enzima principal metabolizadora de adenosina monofosfatase cíclica (cAMP) localizada em células estruturais e inflamatórias importantes para a patogénese de DPOC.
Roflumilaste atinge PDE4A, variantes de splicing 4B e 4D com potência similar no intervalo nanomolar.
A afinidade para as variantes de splicing PDE4C é 5 a 10 vezes inferior.
Este mecanismo de acção e a selectividade também se aplicam a N-óxido roflumilaste, o principal metabólito activo de roflumilaste.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é um comprimido de 500 microgramas de roflumilaste uma vez por dia.
Administração
Para uso oral.
O comprimido deve ser engolido com água e tomado todos os dias à mesma hora.
O comprimido pode ser tomado com ou sem alimentos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Roflumilaste.
Compromisso hepático moderado ou grave (Child-Pugh B ou C).
Não deve ser utilizado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Pode ter diarreia, náuseas, dor de estômago, ou dor de cabeça durante as primeiras semanas de tratamento com Roflumilaste.

Fale com o médico se estes efeitos secundários não se resolveremnas primeiras semanas de tratamento.

Alguns efeitos secundários podem ser graves.

Em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização, foram reportados casos raros de pensamento e comportamento suicida (incluindo suicídio).

Por favor, avise imediatamente o médico de quaisquer pensamentos suicidas que possa ter.

Também pode apresentar insónia (frequente), ansiedade (pouco frequente), nervosismo (raro), ataque de pânico (raro) ou estado depressivo (raro).

Em casos pouco frequentes podem ocorrer reacções alérgicas.

As reacções alérgicas podem afectar a pele e, em casos raros, causar inchaço das pálpebras, face, lábios e língua, levando possivelmente a dificuldades em respirar e / ou a uma queda da pressão arterial e a batimentos cardíacos acelerados.

Em caso de uma reacção alérgica, pare de tomar Roflumilaste e contacte imediatamente o médico ou vá imediatamente para o serviço de urgência do hospital mais próximo.

Outros efeitos secundários incluem:

Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- diarreia, náuseas, dor de estômago
- perda de peso, redução do apetite
- dor de cabeça

Efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- tremores, sensação de cabeça à roda (vertigens), tontura
- sensação de batimento cardíaco rápido ou irregular (palpitações)
- gastrite, vómitos
- refluxo do ácido do estômago para a garganta (regurgitação ácida), indigestão
- erupção cutânea
- dor muscular, fraqueza muscular ou cãibras
- dor lombar
- sensação de fraqueza ou fadiga; mal-estar.

Efeitos secundários raros (podem afectar até 1 em 1000 pessoas)
- aumento mamário nos homens
- diminuição do paladar
- infecções do tracto respiratório (excluindo pneumonia)
- fezes com sangue, prisão de ventre
- aumento das enzimas hepáticas ou musculares (verificado em análises sanguíneas)
- pápulas (urticária)
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O roflumilaste não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:O roflumilaste não deve ser tomado durante a amamentação.
Precauções Gerais
Terapêutica de emergência
Roflumilaste é uma substância anti-inflamatória indicada para o tratamento de manutenção da DPOC grave associada a bronquite crónica em doentes adultos com historial de exacerbações frequentes como complemento do tratamento broncodilatador.
Não é indicado como terapêutica de emergência para o alívio de broncoespasmos agudos.

Redução de peso
Em estudos com a duração de 1ano (M2-124, M2-125), a redução de peso corporal ocorreu mais frequentemente em doentes tratados com Roflumilaste comparativamente aos doentes tratados com placebo.
Após descontinuação do tratamento com este medicamento, a maioria dos doentes recuperou o peso após 3 meses.
O peso corporal dos doentes com baixo peso deve ser verificado em cada visita.
Os doentes devem ser aconselhados a verificar o seu peso de forma regular.
No caso de uma perda de peso injustificada e clinicamente pronunciada, a toma deve ser interrompida e o peso corporal deve continuar a ser monitorizado.

Condições clínicas especiais
Devido à falta de experiência relevante, o tratamento com Roflumilaste não deve ser iniciado ou o tratamento actual deve ser interrompido em doentes com doenças imunológicas graves (por exemplo: infecção VIH, esclerose múltipla, lúpus eritematoso, leucoencefalopatia multifocal progressiva), doenças infecciosas agudas graves, cancro (excepto o carcinoma de células basais), ou doentes a ser tratados com medicamentos imunossupressores (i.e.: metotrexato, azatioprina, infliximab, etanercept, ou corticosteróides orais para tratamento prolongado; excepto corticosteróides sistémicos de acção curta).
A experiência em doentes com infecções latentes como tuberculose, hepatite viral, infecção por herpes viral e herpes zóster é limitada.
Doentes com insuficiência cardíaca congestiva (graus 3 e 4 de NYHA) ainda não foram estudados e, portanto, o tratamento destes doentes não é recomendado.

Perturbações do foro psiquiátrico
Roflumilaste está associado a um risco aumentado de perturbações do foro psiquiátrico, tais como insónia, ansiedade, nervosismo e depressão.
Casos raros de ideação e comportamento suicida, incluindo suicídio consumado, foram observados em doentes com ou sem historial evidente de depressão, normalmente durante as primeiras semanas de tratamento.
Os riscos e benefícios do início ou continuação do tratamento com este medicamento devem ser cuidadosamente avaliados em doentes que referiram sintomas psiquiátricos prévios ou existentes ou no tratamento concomitante com outros medicamentos susceptíveis de causar episódios psiquiátricos.
Roflumilaste não está recomendado em doentes com um historial de depressão associado a ideação ou comportamento suicida.
Os doentes e prestadores de cuidados devem ser instruídos a informar o médico de quaisquer alterações no comportamento ou humor e de qualquer ideação suicida.
Caso surjam novos sintomas psiquiátricos ou se verifique o agravamento dos já existentes, ou sejam identificadas situações de ideação suicida ou tentativa de suicídio, é recomendado descontinuar o tratamento.

Intolerabilidade persistente
Embora as reacções adversas como diarreia, náusea, dor abdominal e cefaleia ocorram principalmente durante as primeiras semanas de tratamento e sejam resolvidas na generalidade com o tratamento continuado, o tratamento com este medicamento deve ser reavaliado em caso de intolerabilidade persistente.
Tal acontece no caso de populações especiais que podem ter uma maior exposição, tais como raça negra, mulheres não fumadoras ou em doentes tratados concomitantemente com os inibidores de CYP1A2/2C19/A34 (tais como fluvoxamina e cimetidina) ou o inibidor de CYP1A2/3A4 enoxacina.

Teofilina
Não há dados clínicos que suportem o tratamento concomitante com teofilina para tratamento de manutenção.
Portanto, não é recomendado o tratamento concomitante com teofilina.
Cuidados com a Dieta
O comprimido pode ser tomado com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Sintomas
Em estudos de Fase I, os seguintes sintomas foram observados em taxa aumentada após administraçãode doses únicas orais de 2.500 microgramas e dose única oral de 5.000 microgramas (dez vezes superior à dose recomendada) de roflumilaste: cefaleias, distúrbios gastrointestinais, tonturas, palpitações, delírios, sudação e hipotensão arterial.

Tratamento
Em caso de sobredosagem, recomenda-se que o adequado tratamento médico de suporte seja disponibilizado.

Como o roflumilaste se liga às proteínas em elevada percentagem, a hemodiálise não parece ser um método eficiente para a sua eliminação.

Desconhece-se se roflumilaste é dialisável por diálise peritoneal.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de tomar à hora habitual, tome o comprimido logo que se lembre no mesmo dia.
Caso se tenha esquecido de tomar um comprimido de Roflumilaste um dia, tome o comprimido no dia seguinte como habitual.
Continue a tomar o medicamento à hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Roflumilaste Enoxacina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. - Enoxacina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Roflumilaste Inibidores do CYP1A2

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. - Inibidores do CYP1A2
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Roflumilaste Inibidores do CYP3A4

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Inibidores do CYP3A4
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Roflumilaste Inibidores do CYP2C19

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. - Inibidores do CYP2C19
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Roflumilaste Cimetidina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Roflumilaste Fluvoxamina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. - Fluvoxamina
Não recomendado/Evitar

Roflumilaste Rifampicina (rifampina)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração do indutor enzimático do citocromo P450 rifampicina provocou a redução da actividade inibitória de PD E4 total em cerca de 60%. Portanto, o uso de indutores enzimáticos potentes do citocromo P450 (exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) pode reduzir a eficácia terapêutica de roflumilaste. Assim, o tratamento com roflumilaste não é recomendado em doentes a receber indutores enzimáticos potentes do citocromo P450. - Rifampicina (rifampina)
Não recomendado/Evitar

Roflumilaste Fenobarbital

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração do indutor enzimático do citocromo P450 rifampicina provocou a redução da actividade inibitória de PD E4 total em cerca de 60%. Portanto, o uso de indutores enzimáticos potentes do citocromo P450 (exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) pode reduzir a eficácia terapêutica de roflumilaste. Assim, o tratamento com roflumilaste não é recomendado em doentes a receber indutores enzimáticos potentes do citocromo P450. - Fenobarbital
Não recomendado/Evitar

Roflumilaste Carbamazepina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração do indutor enzimático do citocromo P450 rifampicina provocou a redução da actividade inibitória de PD E4 total em cerca de 60%. Portanto, o uso de indutores enzimáticos potentes do citocromo P450 (exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) pode reduzir a eficácia terapêutica de roflumilaste. Assim, o tratamento com roflumilaste não é recomendado em doentes a receber indutores enzimáticos potentes do citocromo P450. - Carbamazepina
Não recomendado/Evitar

Roflumilaste Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração do indutor enzimático do citocromo P450 rifampicina provocou a redução da actividade inibitória de PD E4 total em cerca de 60%. Portanto, o uso de indutores enzimáticos potentes do citocromo P450 (exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) pode reduzir a eficácia terapêutica de roflumilaste. Assim, o tratamento com roflumilaste não é recomendado em doentes a receber indutores enzimáticos potentes do citocromo P450. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Roflumilaste Eritromicina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Eritromicina
Sem efeito descrito

Roflumilaste Cetoconazol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Cetoconazol
Sem efeito descrito

Roflumilaste Teofilina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Teofilina
Sem efeito descrito

Roflumilaste Contraceptivos orais

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Roflumilaste Gestodeno

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Gestodeno
Sem efeito descrito

Roflumilaste Etinilestradiol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Estudos clínicos de interacção com inibidores de CYP3A4 eritromicina e cetoconazol demonstraram aumentos de 9% na actividade inibitória de PDE4 total. A administração conjunta de teofilina provocou um aumento de 8% na actividade inibitória de PDE4 total. Num estudo de interacção com um contraceptivo oral contendo gestodeno e etinilestradiol, a actividade inibitória de PDE4 total aumentou 17%. Não é necessário o ajuste da dose em doentes a receber estas substâncias activas. - Etinilestradiol
Sem efeito descrito

Roflumilaste Salbutamol (albuterol)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Salbutamol (albuterol)
Sem efeito descrito

Roflumilaste Formoterol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Formoterol
Sem efeito descrito

Roflumilaste Budesonida

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Budesonida
Sem efeito descrito

Roflumilaste Montelucaste

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Montelucaste
Sem efeito descrito

Roflumilaste Digoxina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Digoxina
Sem efeito descrito

Roflumilaste Varfarina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Varfarina
Sem efeito descrito

Roflumilaste Sildenafil

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Sildenafil
Sem efeito descrito

Roflumilaste Midazolam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Não foram observadas interacções com salbutamol inalado, formoterol, budesonida, montelucaste oral, digoxina, varfarina, sildenafil e midazolam. - Midazolam
Sem efeito descrito

Roflumilaste Antiácidos

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração conjunta com um antiácido (combinação de hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio) não alterou a absorção ou farmacocinética de roflumilaste ou do seu metabólito N -óxido. - Antiácidos
Sem efeito descrito

Roflumilaste Hidróxido de Alumínio

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração conjunta com um antiácido (combinação de hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio) não alterou a absorção ou farmacocinética de roflumilaste ou do seu metabólito N -óxido. - Hidróxido de Alumínio
Sem efeito descrito

Roflumilaste Hidróxido de magnésio

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração conjunta com um antiácido (combinação de hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio) não alterou a absorção ou farmacocinética de roflumilaste ou do seu metabólito N -óxido. - Hidróxido de magnésio
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Roflumilaste
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Os dados sobre a utilização de roflumilaste em mulheres grávidas são limitados.
Os estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva.
O roflumilaste não é recomendado durante a gravidez.

Os dados disponíveis de farmacocinética em animais demonstraram a excreção de roflumilaste ou dos seus metabólitos no leite. Não pode ser excluído o risco para o lactente amamentado. O roflumilaste não deve ser tomado durante a amamentação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023