Propranolol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução DCI com Advertência no Dopping
O que é
É um fármaco anti-hipertensivo indicado para o tratamento e prevenção do infarto do miocárdio, da angina e de arritmias cardíacas.

Pode ser utilizado associado ou não a outros medicamentos para o tratamento da hipertensão.

É um bloqueador-beta adrenérgico.

Propranolol é um bloqueador-beta adrenérgico não-selectivo usado principalmente no tratamento da hipertensão.

Foi o primeiro beta bloqueador de sucesso desenvolvido.

Pode ser também utilizado no tratamento de Tremor Essencial e Feocromocitoma.

Propranolol é uma das substâncias proibidas nos Jogos Olímpicos, provavelmente para a sua utilização no controle de tremores.
Usos comuns
O propanolol pertence ao grupo dos bloqueadores beta.

É utilizado para: tratar a dor no peito (causada por uma diminuição do fluxo de sangue para o coração) tratar a tensão arterial elevada ajudar a evitar ataques cardíacos ulteriores tratar tremores controlar batimentos rápidos ou irregulares do coração controlar a frequência rápida do coração e outros sintomas causados por uma glândula tiróide hiperactiva tratar a tensão arterial elevada causada por um tumor situado na proximidade de um dos rins (feocromocitoma) diminuir dores de cabeça intensas (enxaqueca) evitar a hemorragia no estômago em doentes com uma pressão elevada do sangue no fígado ou com vasos sanguíneos dilatados no esófago.

Em algumas condições, o propranolol pode ser utilizado para tratar crianças com arritmias (perturbações do ritmo do coração).

A dose será ajustada pelo médico de acordo com a idade ou o peso da criança.
Tipo
Molécula pequena.
História
O propranolol foi patenteado em 1962 e aprovado para uso médico em 1964.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.

O cientista britânico James W.Preto desenvolveu com sucesso propranolol na década de 1960.
Em 1988, ele foi agraciado com o Prémio Nobel de Medicina por esta descoberta.

Propranolol foi derivada dos antagonistas β-adrenérgico primeiros dichloroisoprenaline e pronetalol.

O modificação estrutural da chave, que foi realizado a essencialmente todos os bloqueadores beta subsequentes, foi a inserção de um grupo oximetileno na estrutura de ariletanolamina pronetalol aumentando assim a potência do composto.

Isto também aparentemente eliminado a carcinogenicidade encontrado com pronetalol em modelos animais.
Indicações
Angina de peito.
Hipertensão.
Profilaxia a longo prazo contra novo enfarte do miocárdio após recuperação de enfarte agudo do miocárdio.
Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.
Tremor essencial.
Arritmia cardíaca supraventricular.
Arritmias cardíacas ventriculares.
Hipertiroidismo e tirotoxicose.
Feocromocitoma (com um bloqueador alfa).
Enxaqueca.
Profilaxia de hemorragia gastrointestinal superior em doentes com hipertensão portal e varizes esofágicas.
Classificação CFT

3.4.4.2.2 : Não selectivos cardíacos

Mecanismo De Acção
Propranolol compete com neurotransmissores simpaticomiméticos tais como catecolaminas para a ligação a receptores beta (1)-adrenérgicos no coração, inibindo a estimulação simpática.

Isso resulta em uma redução na frequência cardíaca de repouso, débito cardíaco, pressão arterial sistólica e diastólica, e hipotensão ortostática reflexo.
Posologia Orientativa
Adultos:
Angina: a dose inicial é de 40 mg duas ou três vezes por dia; a dose máxima recomendada é de 120-240 mg por dia.

Tensão arterial elevada - recomenda-se inicialmente a dose de 40 mg duas ou três vezes por dia, que pode ser aumentada em 80 mg por dia, até 160-320 mg por dia.

Ataque cardíaco (após um enfarte do miocárdio) – inicialmente, 40 mg duas ou três vezes por dia, dose que, mais tarde, pode ser aumentada para 80 mg duas vezes por dia.

Tremores - 40 mg duas a três vezes por dia.

Ritmos irregulares do coração - 10 mg a 40 mg duas ou três vezes por dia.

Glândula tiróide hiperactiva - a sua dose pode ser decidida com base na resposta clínica.

Feocromocitoma
- antes de operação - 60 mg por dia durante três dias
- dose de tratamento se não operável - 30 mg por dia.

Enxaqueca: inicialmente 40 mg duas ou três vezes por dia, até 80-160 mg por dia.

Doença do fígado causada por tensão arterial elevada - inicialmente 40 mg duas vezes por dia, sendo a dose máxima recomendada de 160 mg duas vezes por dia.

Crianças e adolescentes:
Arritmias: Em algumas condições, o propranolol pode ser utilizado para tratar crianças com arritmias (perturbações do ritmo do coração).
A dose será ajustada pelo médico de acordo com a idade ou o peso da criança.

Idosos: a sua dose pode ser decidida com base na resposta clínica.

Insuficiência hepática ou renal: A sua dose pode ser decidida com base na resposta clínica
Administração
Via oral.
Tome-o com água antes das refeições.
Não pare de tomar os comprimidos a menos que o médico lhe diga para o fazer.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao cloridrato de propanolol
Descompensação cardíaca que não é devidamente tratada.
Síndrome de disfunção sinusal/bloqueio sino-auricular.
Antecedentes de broncospasmo ou de asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crónica.
Acidose metabólica.
Bloqueio cardíaco de segundo e terceiro graus.
Jejum prolongado (p. ex., hipoglicemia).
Choque cardiogénico
Feocromocitoma não tratado.
Bradicardia grave.
Hipotensão grave.
Perturbações arteriais periféricas graves.
Angina de Prinzmetal.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Foram notificados os seguintes acontecimentos indesejáveis, indicados por classes de sistemas de órgãos:

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: trombocitopenia,
Desconhecido: agranulocitose

Doenças do sistema imunitário
Raros: angioedema.

Doenças endócrinas
Desconhecido: ocultação de sinais de tireotoxicose.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Desconhecido: foi notificada hipoglicemia em recém-nascidos, lactentes, crianças, doentes idosos, doentes em hemodiálise, doentes em terapêutica antidiabética concomitante, doentes em jejum prolongado e doentes com doença hepática crónica.

Alterações do metabolismo dos lípidos (alterações das concentrações sanguíneas dos triglicéridos e colesterol). A hipoglicemia grave pode causar raramente convulsões ou coma.

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: perturbações do sono, pesadelos.
Raros: alucinações, psicoses, alterações do humor
Desconhecido: depressão.

Doenças do sistema nervoso
Raros: confusão, perda de memória, tonturas, parestesia.
Muito raros: foram notificados casos isolados de uma síndrome semelhante à miastenia grave ou exacerbação de miastenia grave.
Desconhecido: cefaleias, convulsões relacionadas com hipoglicemia.

Afecções oculares
Raros: perturbações visuais, secura dos olhos
Desconhecido: conjuntivite

Cardiopatias
Frequentes: bradicardia
Raros: deterioração da insuficiência cardíaca, precipitação de bloqueio cardíaco, hipotensão postural que pode estar associada a síncope.
Desconhecido: agravamento de crises de angina de peito

Vasculopatias
Frequentes: extremidades frias, síndrome de Raynaud
Raros: exacerbação de claudicação intermitente

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes: falta de ar
Raros: pode ocorrer broncospasmo em doentes com asma brônquica ou antecedentes de queixas asmáticas, por vezes com evolução fatal.
Desconhecido: dispneia.

Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes: diarreia, náuseas, vómitos
Desconhecido: obstipação, xerostomia

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raros: alopecia, púrpura, reacções cutâneas de tipo psoriático, exacerbação de psoríase, erupção cutânea
Muito raros: foram notificados casos isolados de hiperhidrose.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Desconhecido: artralgia

Doenças renais e urinárias
Desconhecido: diminuição do fluxo renal e da VFG

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Desconhecido: impotência

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: fadiga e/ou lassitude (muitas vezes transitória)

Exames complementares de diagnóstico:
Muito raros: Observou-se um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA) com muitos bloqueadores beta, contudo, a relevância clínica deste facto não é clara.

Deve considerar-se a descontinuação do medicamento sempre que, de acordo com o critério clínico, o bem-estar do doente for afectado adversamente por qualquer uma das reacções acima. A suspensão da terapêutica com um bloqueador beta-adrenérgico deve ser gradual. Na eventualidade rara de intolerância manifestada por bradicardia e hipotensão, o medicamento deve ser interrompido e, se necessário, deve instituir-se tratamento para a sobredosagem.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Propranolol não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Propranolol não é recomendado durante a amamentação.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Redução posológica.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Ver Bloqueadores adrenérgicos beta.
Condução
Condução
Condução:A capacidade de reagir pode ser afectada a tal ponto que a capacidade de conduzir, utilizar máquinas e trabalhar sem um apoio firme está alterada.
Dopping
Dopping
Dopping:Os beta-bloqueantes são proibidos somente Em Competição nos seguintes desportos, excepto se especificado de outra forma: actividades Subaquáticas (CMAS), Automobilismo (FIA), Bilhar (todas as disciplinas) (WCBS), Esqui/Snowboard (FIS), Golfe (IGF), Setas (WDF). Proibido igualmente fora de competição: Tiro (ISSF, IPC), Tiro (ISSF, IPC), Tiro com Arco (WA).
Precauções Gerais
Em doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica, os bloqueadores beta-adrenérgicos não selectivos, como o propranolol, podem agravar a situação obstrutiva.
Portanto, o propranolol não deve ser utilizado nesta situação.

Afecção hepática ou renal grave: como a semi-vida pode estar aumentada em doentes com afecção hepática ou renal significativa, devem tomar-se precauções quando se inicia o tratamento e seleciona a dose inicial.

Bloqueio auriculo-ventricular de grau I: Devem tomar-se precauções se o propranolol for administrado a doentes com bloqueio cardíaco de primeiro grau.

Cirrose hepática descompensada: O propranolol deve ser utilizado com precaução em doentes com cirrose descompensada.

O propranolol pode mascarar os sinais de tireotoxicose ou de hipoglicemia (especialmente a taquicardia).

Devem tomar-se precauções em doentes diabéticos submetidos a terapêutica hipoglicemiante concomitante.

Nestes doentes, o propranolol pode causar crises hipoglicémicas prolongadas.

O propranolol pode causar, ocasionalmente, hipoglicemia mesmo em não diabéticos como, por exemplo, recém-nascidos, lactentes, crianças, idosos, doentes em hemodiálise, doentes com doença crónica do fígado, doentes que tenham tomado uma sobredose e no jejum prolongado.

Uma das acções farmacológicas do propranolol é a diminuição da frequência cardíaca; nos casos em que os sintomas podem ser atribuídos à diminuição da frequência cardíaca, a dose pode ser diminuída.

Devem tomar-se precauções especiais em doentes cuja reserva cardíaca é baixa.

Os bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos devem ser evitados em doentes com insuficiência cardíaca manifesta.
Contudo, podem ser utilizados em doentes cujos sinais de insuficiência cardíaca foram controlados.
Como com outros bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos, o tratamento não deve ser descontinuado de forma abrupta.
Ou se substitui por uma dose equivalente de outro bloqueador dos receptores beta-adrenérgicos ou a suspensão do propranolol deve ser gradual.

O propranolol pode intensificar uma reacção anafiláctica.

Os bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos podem causar uma reacção mais intensa a vários alergenos quando administrados a doentes com antecedentes de reacção anafiláctica a estes alergenos.

Estes doentes podem não responder às doses habituais de adrenalina utilizadas para tratar as reacções alérgicas.

É necessária uma precaução especial, quando bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos são utilizados em doentes com antecedentes de anafilaxia.

A função hepática sofre uma deterioração em doentes com hipertensão portal, podendo desenvolver-se encefalopatia hepática.

Foram feitas notificações que sugerem que o tratamento com propranolol pode aumentar o risco de desenvolvimento de encefalopatia hepática.

Embora contra-indicado em perturbações circulatórias periféricas graves, os bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos também podem agravar formas menos graves.
Portanto, o propranolol deve ser utilizado com extrema precaução em afecções como a doença/síndrome de Raynaud ou a claudicação intermitente.

Foram notificados casos isolados de uma síndrome semelhante à miastenia grave ou exacerbação de miastenia grave em doentes medicados com propranolol.

Os bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos não devem ser utilizados no feocromocitoma não tratado.
No entanto, pode ser administrado concomitantemente com um bloqueador alfa em doentes com feocromocitoma.

Cirurgia: Após decisão de interromper um bloqueio beta na preparação para uma intervenção cirúrgica, a terapêutica deve ser interrompida durante pelo menos 48 horas.

A continuação do bloqueio beta diminui o risco de arritmias durante a indução e a intubação, contudo o risco de hipotensão também pode aumentar.

Caso se continue o tratamento, devem tomar-se precauções com a utilização de certos anestésicos.

O doente pode ser protegido contra reacções vagais administrando atropina por via intravenosa.
Cuidados com a Dieta
Pode ser administrado independentemente das refeições.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Sintomas:
Cardíacos - podem desenvolver-se bradicardia, hipotensão, edema pulmonar, síncope e choque cardiogénico.

Podem ocorrer anomalias da condução como bloqueio auriculoventricular de primeiro ou segundo grau.

Em casos raros podem ocorrer arritmias.

O desenvolvimento de complicações cardiovasculares é mais provável se também tiverem sido ingeridos outros medicamentos cardioactivos, especialmente bloqueadores dos canais de cálcio, digoxina, antidepressores cíclicos ou neurolépticos.

Os idosos e aqueles com doença isquémica cardíaca subjacente estão em risco de desenvolver um compromisso cardiovascular grave.

SNC - sonolência, confusão, convulsões, alucinações, pupilas dilatadas e, em casos graves, pode ocorrer coma.

Sinais neurológicos como coma ou ausência de reatividade pupilar são indicadores de prognóstico pouco fiáveis durante a reanimação.

Outros sinais – pode ocorrer broncospasmo, vómitos e, ocasionalmente, depressão respiratória mediada pelo SNC.

O conceito de cardio-selectividade aplica-se muito menos na situação de sobredosagem e os efeitos sistémicos do bloqueio beta incluem broncospasmo e cianose, especialmente naqueles com doença pré-existente das vias respiratórias.

A hipoglicemia e hipocalcemia são raras, podendo ocasionalmente também estar presente espasmo generalizado.

Tratamento:
No caso de sobredosagem ou de quedas extremas da frequência cardíaca ou da tensão arterial, deve suspender-se o tratamento com propranolol.

Além das medidas primárias para eliminação do veneno, devem ser monitorizados os parâmetros vitais que deverão ser devidamente corrigidos numa unidade de cuidados intensivos.

No caso de paragem cardíaca, pode estar indicada reanimação durante várias horas.

Esta deve incluir medidas sintomáticas gerais e de suporte, incluindo manutenção de uma via aérea patente e monitorização dos sinais vitais até à estabilização.

Considerar a administração de carvão activado (50 g em adultos, 1 g/kg em crianças) se um adulto se apresentar no período de 1 hora após a ingestão de mais do que uma dose terapêutica, ou uma criança após ingestão de qualquer quantidade.

Deve administrar-se atropina antes da lavagem gástrica, quando necessário, devido ao risco de estimulação vagal.

Em adultos, como alternativa, deve considerar-se a lavagem gástrica no período de uma hora após a ingestão de uma sobredosagem potencialmente fatal.

A bradicardia pode responder a doses elevadas de atropina (3 mg por via intravenosa no adulto e 0,04 mg/kg numa criança).

Na hipotensão grave, insuficiência cardíaca ou choque cardiogénico em adultos deve administrar-se um bólus de 5-10 mg de glucagão por via intravenosa (50-150 microgramas/kg numa criança) durante 10 minutos para diminuir a possibilidade de vómitos, seguido de uma perfusão de 1-5 mg/hora (50 microgramas/kg/hora), titulados até à resposta clínica.

Se não estiver disponível glucagão ou no caso de uma bradicardia e hipotensão graves que não melhoram com glucagão, pode contrariar-se o efeito de bloqueio beta por administração intravenosa lenta de cloridrato de isoprenalina, dopamina ou noradrenalina.

No caso de hipotensão grave, pode ser necessário suporte inotrópico adicional com um agonista beta como a dobutamina na dose de 2,5-40 microgramas/kg/min (adultos e crianças).

Deve administrar-se salbutamol nebulizado na dose de 2,5-5 mg para o broncospasmo.

A aminofilina por via intravenosa pode ser benéfica em casos graves (5 mg/kg durante 30 minutos seguidos de uma perfusão de 0,5-1 mg/kg/hora).

Não administrar a dose de carga inicial de 5 mg/kg se o doente estiver a tomar teofilina ou aminofilina por via oral.

Um pacemaker cardíaco também pode ser eficaz para aumentar a frequência cardíaca mas nem sempre corrige a hipotensão cardíaca secundária à depressão miocárdica.

Em casos de espasmo generalizado, pode utilizar-se uma dose intravenosa lenta de diazepam (0,1-0,3 mg/kg de peso corporal).
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Propranolol Broncodilatadores

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Broncodilatadores agonistas beta-adrenérgicos: Os bloqueadores beta-adrenérgicos não cardioselectivos opõem-se aos efeitos de broncodilatação dos broncodilatadores agonistas beta-adrenérgicos, portanto, o propranolol é contra-indicado em doentes com asma. - Broncodilatadores
Não recomendado/Evitar

Propranolol Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem ou bepridil): Os bloqueadores dos canais de cálcio e os bloqueadores beta-adrenérgicos têm efeitos aditivos sobre a condução auriculoventricular e a função do nódulo sinusal, podendo causar bradicardia e hipotensão. A associação com propranolol deve ser evitada, especialmente em doentes com descompensação cardíaca. Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Bloqueadores dos canais de cálcio (di-hidropiridina): A utilização concomitante pode aumentar o risco de hipotensão. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Não recomendado/Evitar

Propranolol Verapamilo

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem ou bepridil): Os bloqueadores dos canais de cálcio e os bloqueadores beta-adrenérgicos têm efeitos aditivos sobre a condução auriculoventricular e a função do nódulo sinusal, podendo causar bradicardia e hipotensão. A associação com propranolol deve ser evitada, especialmente em doentes com descompensação cardíaca. - Verapamilo
Não recomendado/Evitar

Propranolol Diltiazem

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem ou bepridil): Os bloqueadores dos canais de cálcio e os bloqueadores beta-adrenérgicos têm efeitos aditivos sobre a condução auriculoventricular e a função do nódulo sinusal, podendo causar bradicardia e hipotensão. A associação com propranolol deve ser evitada, especialmente em doentes com descompensação cardíaca. - Diltiazem
Não recomendado/Evitar

Propranolol Bepridilo

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem ou bepridil): Os bloqueadores dos canais de cálcio e os bloqueadores beta-adrenérgicos têm efeitos aditivos sobre a condução auriculoventricular e a função do nódulo sinusal, podendo causar bradicardia e hipotensão. A associação com propranolol deve ser evitada, especialmente em doentes com descompensação cardíaca. - Bepridilo
Não recomendado/Evitar

Propranolol Fingolimod

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Fingolimod: Potenciação dos efeitos bradicárdicos com possíveis resultados fatais. O tratamento com Fingolimod não deve ser iniciado em doentes medicados com bloqueadores beta. No caso de associação, recomenda-se uma monitorização apropriada no início do tratamento, aconselhando-se a monitorização pelo menos durante a noite. - Fingolimod
Não recomendado/Evitar

Propranolol Barbitúricos

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Barbitúricos: Os barbitúricos diminuem os níveis plasmáticos e os efeitos dos bloqueadores beta. Os barbitúricos são indutores potentes das enzimas hepáticas que podem aumentar o metabolismo do propranolol. - Barbitúricos
Não recomendado/Evitar

Propranolol Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Propafenona: Os níveis plasmáticos de propranolol podem ser aumentados até 100% pela propafenona, o que, provavelmente, é devido ao facto de que o propranolol é metabolizado parcialmente pela mesma enzima que metaboliza a propafenona (CYP2D6). Esta associação também não é aconselhável porque que a propafenona tem efeitos inotrópicos negativos. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Propranolol Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Inibidores da MAO: A utilização concomitante de inibidores da MAO (exceto os inibidores da MAO-B) com antihipertensores pode diminuir o efeito anti-hipertensivo e causar reacções hipertensivas. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Usar com precaução

Propranolol Amiodarona

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Amiodarona: Notificações de alguns casos sugerem que os doentes tratados com amiodarona podem ter uma bradicardia sinusal grave quando tratados concomitantemente com propranolol. A amiodarona tem uma semivida extremamente longa (cerca de 50 dias), o que significa que podem ocorrer interacções muito depois da descontinuação da terapêutica. - Amiodarona
Usar com precaução

Propranolol Antiarrítmicos

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antiarrítmicos de Classe I (disopiramida, quinidina): Os antiarrítmicos de Classe I e os bloqueadores beta têm efeitos inotrópicos negativos aditivos podendo resultar em hipotensão e efeitos secundários hemodinâmicos graves em doentes com perturbação da função ventricular esquerda. A quinidina parece aumentar os níveis plasmáticos de propranolol através da inibição da CYP2D6, diminuindo assim a sua depuração. Por conseguinte, a dose de propranolol deve ser diminuída ao iniciar-se o tratamento com quinidina. - Antiarrítmicos
Usar com precaução

Propranolol Disopiramida

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antiarrítmicos de Classe I (disopiramida, quinidina): Os antiarrítmicos de Classe I e os bloqueadores beta têm efeitos inotrópicos negativos aditivos podendo resultar em hipotensão e efeitos secundários hemodinâmicos graves em doentes com perturbação da função ventricular esquerda. A quinidina parece aumentar os níveis plasmáticos de propranolol através da inibição da CYP2D6, diminuindo assim a sua depuração. Por conseguinte, a dose de propranolol deve ser diminuída ao iniciar-se o tratamento com quinidina. - Disopiramida
Usar com precaução

Propranolol Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antiarrítmicos de Classe I (disopiramida, quinidina): Os antiarrítmicos de Classe I e os bloqueadores beta têm efeitos inotrópicos negativos aditivos podendo resultar em hipotensão e efeitos secundários hemodinâmicos graves em doentes com perturbação da função ventricular esquerda. A quinidina parece aumentar os níveis plasmáticos de propranolol através da inibição da CYP2D6, diminuindo assim a sua depuração. Por conseguinte, a dose de propranolol deve ser diminuída ao iniciar-se o tratamento com quinidina. - Quinidina
Usar com precaução

Propranolol Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) / anti-reumáticos: Os anti-inflamatórios do tipo dos AINEs contrariam o efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores beta. Esta acção foi estudada principalmente com a indometacina. Num estudo com diclofenac não se detectou este tipo de interacção. Não existem dados relativos aos inibidores da COX-2. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Propranolol Anti-reumáticos

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) / anti-reumáticos: Os anti-inflamatórios do tipo dos AINEs contrariam o efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores beta. Esta acção foi estudada principalmente com a indometacina. Num estudo com diclofenac não se detectou este tipo de interacção. Não existem dados relativos aos inibidores da COX-2. - Anti-reumáticos
Usar com precaução

Propranolol Indometacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) / anti-reumáticos: Os anti-inflamatórios do tipo dos AINEs contrariam o efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores beta. Esta acção foi estudada principalmente com a indometacina. Num estudo com diclofenac não se detectou este tipo de interacção. Não existem dados relativos aos inibidores da COX-2. - Indometacina
Usar com precaução

Propranolol Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Cimetidina: A cimetidina aumenta os níveis plasmáticos de propranolol, provavelmente através da inibição do seu metabolismo de primeira passagem. Pode existir o risco, por exemplo, de bradicardia com a administração oral. - Cimetidina
Usar com precaução

Propranolol Anestésicos

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Anestésicos: A utilização concomitante de antagonistas beta-adrenérgicos e anestésicos pode atenuar a taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Deve evitar-se, em regra, a interrupção súbita do tratamento co m bloqueadores beta. O anestesista deve ser informado quando o doente está a ser medicado com antagonistas beta-adrenérgicos. - Anestésicos
Usar com precaução

Propranolol Adrenalina (epinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Epinefrina (adrenalina): Existem várias notificações de hipertensão e bradicardia graves em doentes tratados com propranolol e epinefrina. Estas observações clínicas foram confirmadas por estudos em voluntários saudáveis. Também foi sugerido que a administração intravascular de epinefrina pode desencadear estas reacções. - Adrenalina (epinefrina)
Usar com precaução

Propranolol Fluvoxamina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Fluvoxamina: A fluvoxamina inibe o metabolismo oxidativo e aumenta as concentrações plasmáticas de propranolol, podendo causar bradicardia grave. - Fluvoxamina
Usar com precaução

Propranolol Anti-hipertensores

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antihipertensores de acção central (clonidina, moxonidina, metildopa): A utilização concomitante de antihipertensores com acção central pode agravar a insuficiência cardíaca através de uma diminuição do tónus simpático central (diminuição da frequência e débito cardíacos, vasodilatação). A interrupção abrupta, especialmente se anterior à descontinuação do bloqueador beta, pode aumentar o risco de “hipertensão por reativação (rebound)”. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Propranolol Clonidina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antihipertensores de acção central (clonidina, moxonidina, metildopa): A utilização concomitante de antihipertensores com acção central pode agravar a insuficiência cardíaca através de uma diminuição do tónus simpático central (diminuição da frequência e débito cardíacos, vasodilatação). A interrupção abrupta, especialmente se anterior à descontinuação do bloqueador beta, pode aumentar o risco de “hipertensão por reativação (rebound)”. - Clonidina
Usar com precaução

Propranolol Moxonidina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antihipertensores de acção central (clonidina, moxonidina, metildopa): A utilização concomitante de antihipertensores com acção central pode agravar a insuficiência cardíaca através de uma diminuição do tónus simpático central (diminuição da frequência e débito cardíacos, vasodilatação). A interrupção abrupta, especialmente se anterior à descontinuação do bloqueador beta, pode aumentar o risco de “hipertensão por reativação (rebound)”. - Moxonidina
Usar com precaução

Propranolol Metildopa

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Antihipertensores de acção central (clonidina, moxonidina, metildopa): A utilização concomitante de antihipertensores com acção central pode agravar a insuficiência cardíaca através de uma diminuição do tónus simpático central (diminuição da frequência e débito cardíacos, vasodilatação). A interrupção abrupta, especialmente se anterior à descontinuação do bloqueador beta, pode aumentar o risco de “hipertensão por reativação (rebound)”. - Metildopa
Usar com precaução

Propranolol Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Rifampicina: O metabolismo do propranolol pode ser aumentado pela rifampicina, um indutor potente das enzimas hepáticas. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Propranolol Bloqueadores adrenérgicos alfa

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Bloqueadores alfa: A utilização concomitante com bloqueadores alfa aumenta o risco de hipotensão, especialmente de hipotensão ortostática, e de taquicardia e palpitações. - Bloqueadores adrenérgicos alfa
Usar com precaução

Propranolol Clorpromazina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Clorpromazina: A utilização concomitante de clorpormazina com propranolol pode resultar num aumento acentuado dos níveis plasmáticos dos dois medicamentos e, consequentemente, intensificar os seus efeitos sobre a frequência cardíaca e tensão arterial. - Clorpromazina
Não recomendado/Evitar

Propranolol Lidocaína

Observações: n.d.
Interacções: Lidocaína: A administração de propranolol durante uma perfusão de lidocaína pode aumentar a concentração plasmática de lidocaína em aproximadamente 30%. Os doentes já medicados com propranolol têm tendência para apresentar níveis mais elevados de lidocaína do que os controlos. A associação deve ser evitada. - Lidocaína
Usar com precaução

Propranolol Rizatriptano

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Medicamentos contra a enxaqueca: Durante o tratamento concomitante com propranolol, este inibiu o metabolismo de primeira passagem do rizatriptano cuja AUC aumentou em 70-80%. Recomenda-se uma dose de 5 mg de rizatriptano na terapêutica de associação. A ergotamina com propranolol resultou em notificações de reacções vasospásticas em alguns doentes. - Rizatriptano
Usar com precaução

Propranolol Ergotamina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Medicamentos contra a enxaqueca: Durante o tratamento concomitante com propranolol, este inibiu o metabolismo de primeira passagem do rizatriptano cuja AUC aumentou em 70-80%. Recomenda-se uma dose de 5 mg de rizatriptano na terapêutica de associação. A ergotamina com propranolol resultou em notificações de reacções vasospásticas em alguns doentes. - Ergotamina
Usar com precaução

Propranolol Teofilina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Teofilina: O propranolol diminui a depuração metabólica da teofilina em cerca de 30% numa dose de 120 mg por dia e de 50% em doses de 720 mg por dia. - Teofilina
Usar com precaução

Propranolol Insulinas

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Insulina e antidiabéticos orais: A utilização concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia). O propranolol pode prolongar a resposta hipoglicémica à insulina. - Insulinas
Usar com precaução

Propranolol Antidiabéticos Orais

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Insulina e antidiabéticos orais: A utilização concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia). O propranolol pode prolongar a resposta hipoglicémica à insulina. - Antidiabéticos Orais
Usar com precaução

Propranolol Tabaco (Fumadores, Tabagismo)

Observações: n.d.
Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Tabagismo: O consumo tabágico pode diminuir os efeitos benéficos dos bloqueadores beta sobre a frequência cardíaca e a tensão arterial. - Tabaco (Fumadores, Tabagismo)
Usar com precaução

Propranolol Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Exames laboratoriais: Interferência com exames laboratoriais - foi notificado que o propranolol interfere com o cálculo da bilirrubina sérica pelo método diazo e com a determinação das catecolaminas por métodos utilizando fluorescência. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Propranolol
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Propranolol não é recomendado durante a gravidez ou amamentação.

A capacidade de reagir pode ser afectada a tal ponto que a capacidade de conduzir, utilizar máquinas e trabalhar sem um apoio firme está alterada.

Este efeito é maior no início do tratamento, quando a dose é aumentada, após mudança do tratamento e juntamente com álcool.

Dopping: Os beta-bloqueantes são proibidos somente Em Competição nos seguintes desportos, excepto se especificado de outra forma: actividades Subaquáticas (CMAS), Automobilismo (FIA), Bilhar (todas as disciplinas) (WCBS), Esqui/Snowboard (FIS), Golfe (IGF), Setas (WDF). Proibido igualmente fora de competição: Tiro (ISSF, IPC), Tiro (ISSF, IPC), Tiro com Arco (WA).
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023