Nimodipina
O que é
O nimodipina é um bloqueador dos canais de cálcio usado na prevenção do vasoespasmo secundário à hemorragia subaracnóide (uma forma de hemorragia cerebral). Foi originalmente desenvolvido para o tratamento da hipertensão.
Usos comuns
Profilaxia e tratamento de déficites neurológicos isquémicos devidos a vasospasmo cerebral após hemorragia subaracnóideia de origem aneurismática.
Tipo
Molécula pequena.
História
Nimodipina foi patenteado em 1971 e aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1988.
Foi aprovado para uso médico na Alemanha em 1985.
Foi aprovado para uso médico na Alemanha em 1985.
Indicações
Profilaxia e tratamento de déficites neurológicos isquémicos devidos a vasospasmo cerebral após hemorragia subaracnóideia de origem aneurismática.
Tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento, caracterizadas por sintomas acentuados como perturbações da memória, redução da capacidade mental e da concentração e labilidade emocional.
Antes de ser iniciado o tratamento com Nimodipina, deve-se determinar com rigor que os sintomas não são causados por uma doença subjacente, requerendo tratamento específico.
Tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento, caracterizadas por sintomas acentuados como perturbações da memória, redução da capacidade mental e da concentração e labilidade emocional.
Antes de ser iniciado o tratamento com Nimodipina, deve-se determinar com rigor que os sintomas não são causados por uma doença subjacente, requerendo tratamento específico.
Classificação CFT
3.4.3 : Bloqueadores da entrada do cálcio
Mecanismo De Acção
A nimodipina exerce preferencialmente uma acção cerebral antivasoconstritora e anti-isquémica.
A nimodipina inibe ou elimina a vasoconstrição induzida in vitro por diferentes substâncias vasoactivas (ex.: serotonina, prostaglandinas, histamina) ou pelo sangue e seus produtos de degradação.
A nimodipina possui ainda propriedades neurofarmacológicas e psicofarmacológicas.
Estudos realizados em doentes com alterações agudas do fluxo sanguíneo cerebral revelaram que a nimodipina dilata os vasos sanguíneos cerebrais e melhora o fluxo sanguíneo cerebral.
O aumento de perfusão nas áreas cerebrais já lesionadas e insuficientemente irrigadas é geralmente mais acentuado que nas áreas não afectadas.
Em doentes afectados por hemorragia subaracnóideia, a nimodipina reduz significativamente os déficites neurológicos isquémicos e a taxa de mortalidade.
A nimodipina protege os neurónios e estabiliza a sua função, favorece o fluxo sanguíneo cerebral e aumenta a tolerância à isquémia através de acções sobre os receptores dos neurónios e sobre receptores cerebrovasculares ligados aos canais de cálcio.
Outros estudos demonstraram que tais propriedades não provocaram efeito de roubo.
A nível clínico foi demonstrado que a nimodipina melhora as perturbações da memória e da concentração em doentes com alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento.
Foram também favoravelmente influenciados outros sintomas típicos.
Estes achados foram demonstrados através da avaliação do quadro clínico global, do diagnóstico das perturbações individuais, da observação do comportamento e da performance evidenciada em testes psicométricos.
A nimodipina inibe ou elimina a vasoconstrição induzida in vitro por diferentes substâncias vasoactivas (ex.: serotonina, prostaglandinas, histamina) ou pelo sangue e seus produtos de degradação.
A nimodipina possui ainda propriedades neurofarmacológicas e psicofarmacológicas.
Estudos realizados em doentes com alterações agudas do fluxo sanguíneo cerebral revelaram que a nimodipina dilata os vasos sanguíneos cerebrais e melhora o fluxo sanguíneo cerebral.
O aumento de perfusão nas áreas cerebrais já lesionadas e insuficientemente irrigadas é geralmente mais acentuado que nas áreas não afectadas.
Em doentes afectados por hemorragia subaracnóideia, a nimodipina reduz significativamente os déficites neurológicos isquémicos e a taxa de mortalidade.
A nimodipina protege os neurónios e estabiliza a sua função, favorece o fluxo sanguíneo cerebral e aumenta a tolerância à isquémia através de acções sobre os receptores dos neurónios e sobre receptores cerebrovasculares ligados aos canais de cálcio.
Outros estudos demonstraram que tais propriedades não provocaram efeito de roubo.
A nível clínico foi demonstrado que a nimodipina melhora as perturbações da memória e da concentração em doentes com alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento.
Foram também favoravelmente influenciados outros sintomas típicos.
Estes achados foram demonstrados através da avaliação do quadro clínico global, do diagnóstico das perturbações individuais, da observação do comportamento e da performance evidenciada em testes psicométricos.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Vias oral e IV.
Em administração concomitante com inibidores ou indutores do CYP 3A4 poderão ser necessários ajustes de dose.
Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, independentemente do horário das refeições.
O intervalo entre as 2 administrações sucessivas não deverá ser inferior a 4 horas.
A solução para perfusão de Nimodipina é administrada como perfusão intravenosa contínua, através de um cateter central, utilizando uma bomba de perfusão.
Em administração concomitante com inibidores ou indutores do CYP 3A4 poderão ser necessários ajustes de dose.
Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, independentemente do horário das refeições.
O intervalo entre as 2 administrações sucessivas não deverá ser inferior a 4 horas.
A solução para perfusão de Nimodipina é administrada como perfusão intravenosa contínua, através de um cateter central, utilizando uma bomba de perfusão.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à nimodipina.
O uso concomitante de nimodipina e rifampicina está contra-indicado dado que a eficácia da nimodipina pode ser significativamente reduzida quando administrada em combinação com rifampicina.
O uso concomitante de nimodipina oral e dos antiepilépticos fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina está contra-indicado dado que a eficácia da nimodipina pode ser significativamente reduzida.
Na indicação - tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento:
A existência de alterações graves da função hepática, particularmente cirrose hepática, pode resultar num aumento da biodisponibilidade da nimodipina devido a uma menor capacidade de primeira-passagem e a uma menor depuração metabólica.
Assim, a nimodipina não deve ser administrada a doentes com insuficiência hepática grave (ex.: cirrose hepática).
O uso concomitante de nimodipina e rifampicina está contra-indicado dado que a eficácia da nimodipina pode ser significativamente reduzida quando administrada em combinação com rifampicina.
O uso concomitante de nimodipina oral e dos antiepilépticos fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina está contra-indicado dado que a eficácia da nimodipina pode ser significativamente reduzida.
Na indicação - tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento:
A existência de alterações graves da função hepática, particularmente cirrose hepática, pode resultar num aumento da biodisponibilidade da nimodipina devido a uma menor capacidade de primeira-passagem e a uma menor depuração metabólica.
Assim, a nimodipina não deve ser administrada a doentes com insuficiência hepática grave (ex.: cirrose hepática).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos frequentes
Tensão arterial baixa (hipotensão) e vasodilatação
Efeitos pouco frequentes
Trombocitopenia, reacção alérgica, erupção cutânea, dores de cabeça, vertigens, tonturas, hipercinesia, tremor, palpitações, taquicardia, tensão arterial baixa (hipotensão), vasodilatação, síncope, edema, náuseas, prisão de ventre, diarreia e flatulência.
Efeitos raros
Bradicardia, alterações do trânsito intestinal devido a paralisia intestinal (íleus) e aumento transitório nas enzimas hepáticas.
Tensão arterial baixa (hipotensão) e vasodilatação
Efeitos pouco frequentes
Trombocitopenia, reacção alérgica, erupção cutânea, dores de cabeça, vertigens, tonturas, hipercinesia, tremor, palpitações, taquicardia, tensão arterial baixa (hipotensão), vasodilatação, síncope, edema, náuseas, prisão de ventre, diarreia e flatulência.
Efeitos raros
Bradicardia, alterações do trânsito intestinal devido a paralisia intestinal (íleus) e aumento transitório nas enzimas hepáticas.
Advertências
Gravidez:A nimodipina deverá ser usada na gravidez apenas quando os potenciais benefícios justificarem os possíveis riscos para o feto.
Aleitamento:Não se recomenda a amamentação durante a administração da nimodipina.
Insuf. Hepática:Reduzir a posologia.
Insuf. Renal:Usar com precaução quando administrada por via IV.
Condução:Em princípio a capacidade de condução e utilização de máquinas podem ser afectadas, devido à possibilidade de ocorrência de tonturas.
Precauções Gerais
Profilaxia e tratamento de défices neurológicos isquémicos devidos a vasospasmo cerebral após hemorragia subaracnóideia de origem aneurismática:
Embora não se tenha comprovado que a terapêutica com nimodipina possa estar associada a aumentos da pressão intracraniana, recomenda-se um controlo rigoroso nestes casos ou quando se verifique um aumento do teor hídrico do tecido cerebral (edema cerebral generalizado).
Na indicação - tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento:
A administração de Nimodipina a doentes de idade muito avançada e afectados por patologias diversas, a doentes com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 20 ml/min) ou a doentes com perturbações graves do foro cardiovascular, deverá ser rigorosamente equacionada e acompanhada de controlos regulares.
Profilaxia e tratamento de défices neurológicos isquémicos devidos a vasospasmo cerebral após hemorragia subaracnóideia de origem aneurismática e tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento:
Recomenda-se precaução em doentes hipotensos (pressão sistólica inferior a 100 mmHg).
Em doentes com angina instável ou nas primeiras 4 semanas após um enfarte agudo do miocárdio, os médicos devem considerar o potencial risco (ex.: perfusão reduzida da artéria coronária e isquémica do miocárdio) versus o benefício (ex.: aumento da perfusão no cérebro).
A nimodipina é metabolizada via sistema do citocromo P450 3A4.
Fármacos conhecidos como sendo inibidores ou indutores deste sistema enzimático podem, por isso, alterar o efeito de primeira-passagem ou a depuração da nimodipina.
São conhecidos fármacos inibidores do sistema do citocromo P450 3A4 podendo, por isso, levar a um aumento das concentrações plasmáticas da nimodipina, como por ex.:
- antibióticos macrólidos (ex.: eritromicina),
- inibidores da proteinase anti-VIH (ex.: ritonavir),
- antifúngicos azólicos (ex.: cetoconazol),
- antidepressivos nefazodona e fluoxetina,
- quinupristina/dalfopristina,
- cimetidina,
- ácido valpróico.
Em caso de coadministração com estes fármacos, a pressão sanguínea deve ser monitorizada e, se necessário, deve-se considerar a redução da dose de nimodipina.
Embora não se tenha comprovado que a terapêutica com nimodipina possa estar associada a aumentos da pressão intracraniana, recomenda-se um controlo rigoroso nestes casos ou quando se verifique um aumento do teor hídrico do tecido cerebral (edema cerebral generalizado).
Na indicação - tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento:
A administração de Nimodipina a doentes de idade muito avançada e afectados por patologias diversas, a doentes com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 20 ml/min) ou a doentes com perturbações graves do foro cardiovascular, deverá ser rigorosamente equacionada e acompanhada de controlos regulares.
Profilaxia e tratamento de défices neurológicos isquémicos devidos a vasospasmo cerebral após hemorragia subaracnóideia de origem aneurismática e tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento:
Recomenda-se precaução em doentes hipotensos (pressão sistólica inferior a 100 mmHg).
Em doentes com angina instável ou nas primeiras 4 semanas após um enfarte agudo do miocárdio, os médicos devem considerar o potencial risco (ex.: perfusão reduzida da artéria coronária e isquémica do miocárdio) versus o benefício (ex.: aumento da perfusão no cérebro).
A nimodipina é metabolizada via sistema do citocromo P450 3A4.
Fármacos conhecidos como sendo inibidores ou indutores deste sistema enzimático podem, por isso, alterar o efeito de primeira-passagem ou a depuração da nimodipina.
São conhecidos fármacos inibidores do sistema do citocromo P450 3A4 podendo, por isso, levar a um aumento das concentrações plasmáticas da nimodipina, como por ex.:
- antibióticos macrólidos (ex.: eritromicina),
- inibidores da proteinase anti-VIH (ex.: ritonavir),
- antifúngicos azólicos (ex.: cetoconazol),
- antidepressivos nefazodona e fluoxetina,
- quinupristina/dalfopristina,
- cimetidina,
- ácido valpróico.
Em caso de coadministração com estes fármacos, a pressão sanguínea deve ser monitorizada e, se necessário, deve-se considerar a redução da dose de nimodipina.
Cuidados com a Dieta
A ingestão simultânea de sumo de toranja e de nimodipina pode aumentar o efeito hipotensor da nimodipina.
Após a ingestão de sumo de toranja este efeito pode durar até pelo menos 4 dias após a última ingestão de sumo de toranja.
A ingestão de toranja/ sumo de toranja deve ser evitado durante a toma de nimodipina.
Após a ingestão de sumo de toranja este efeito pode durar até pelo menos 4 dias após a última ingestão de sumo de toranja.
A ingestão de toranja/ sumo de toranja deve ser evitado durante a toma de nimodipina.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas de intoxicação
Os sintomas previsíveis como resultado de sobredosagem aguda consistem numa descida acentuada da pressão arterial, taquicardia ou bradicardia, queixas gastrointestinais e náuseas.
Tratamento da intoxicação
Em caso de sobredosagem aguda deve-se interromper imediatamente o tratamento com nimodipina.
As medidas de emergência deverão ser tomadas de acordo com os sintomas.
Deve considerar-se como medida terapêutica de emergência a lavagem gástrica com a adição de carvão activado.
Se se verificar uma descida acentuada da pressão arterial, pode-se proceder à administração intravenosa de dopamina ou noradrenalina.
Como não se conhece um antídoto específico, o tratamento subsequente de outros efeitos secundários deve-se orientar pelas manifestações dos sintomas mais significativos.
Sintomas de intoxicação
Os sintomas previsíveis como resultado de sobredosagem aguda consistem numa descida acentuada da pressão arterial, taquicardia ou bradicardia, queixas gastrointestinais e náuseas.
Tratamento da intoxicação
Em caso de sobredosagem aguda deve-se interromper imediatamente o tratamento com nimodipina.
As medidas de emergência deverão ser tomadas de acordo com os sintomas.
Deve considerar-se como medida terapêutica de emergência a lavagem gástrica com a adição de carvão activado.
Se se verificar uma descida acentuada da pressão arterial, pode-se proceder à administração intravenosa de dopamina ou noradrenalina.
Como não se conhece um antídoto específico, o tratamento subsequente de outros efeitos secundários deve-se orientar pelas manifestações dos sintomas mais significativos.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Proteger da luz solar directa, quando o frasco for removido da caixa.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Nimodipina Fluoxetina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que afectam a nimodipina: Fluoxetina: A administração concomitante, no estado de equilíbrio, de nimodipina com o antidepressivo fluoxetina resultou num aumento de cerca de 50% das concentrações plasmáticas de nimodipina. A exposição à fluoxetina foi acentuadamente reduzida, enquanto o seu metabólito ativo, norfluoxetina, não foi afectado. - Fluoxetina
Valpromida Nimodipina
Observações: Porque o principal metabolito da valpromida é o valproato, produzem-se as mesmas interações que com o valproato.Interacções: Em uso concomitante o nível de nimodipina pode aumentar significativamente por inibição metabólica. - Nimodipina
Amprenavir Nimodipina
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Poderá interagir com Amprenavir, quando administrados concomitantemente. Não se conhece, nem foi investigado, o significado clínico destas possíveis interacções. Portanto, os doentes devem ser monitorizados relativamente a reacções tóxicas associadas a estes medicamentos, quando os mesmos forem administrados em associação com Amprenavir. O amprenavir poderá aumentar as concentrações séricas dos bloqueadores dos canais de cálcio tais como diltiazem, felodipina, isradipina, nicardipina, nifedipina, nimodipina, nisoldipina e verapamil, resultando possivelmente num aumento da actividade e toxicidade destes fármacos. - Nimodipina
Nimodipina Nortriptilina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que afectam a nimodipina: Nortriptilina: A administração concomitante, no estado de equilíbrio, de nimodipina e nortriptilina resulta numa ligeira diminuição da exposição à nimodipina sem que sejam afetadas as concentrações plasmáticas de nortriptilina. - Nortriptilina
Nimodipina Anti-hipertensores
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Anti-hipertensores
Nimodipina Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Diuréticos
Nimodipina Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Nimodipina Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Nimodipina Bloqueadores adrenérgicos alfa
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Bloqueadores adrenérgicos alfa
Nimodipina Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Nimodipina Metildopa
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Metildopa
Nimodipina Inibidores das fosfodiesterases de tipo 5 (PDE5)
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Fármacos antihipertensores: A nimodipina pode potenciar o efeito hipotensor de antihipertensores administrados concomitantemente, tais como: - diuréticos, - bloqueadores beta, - IECAS, - antagonistas A1, - outros bloqueadores da entrada do cálcio, - agentes bloqueadores α-adrenérgicos, - inibidores PDE5, - α-metildopa. No entanto, se uma combinação deste tipo for inevitável, é necessária uma monitorização particularmente cuidadosa do doente. A administração intravenosa simultânea de bloqueadores beta pode levar à potenciação mútua da acção inotrópica negativa podendo ir até insuficiência cardíaca descompensada. A função renal pode deteriorar-se se forem administrados simultaneamente fármacos nefrotóxicos (ex.: aminoglicosídeos, cefalosporinas, furosemida), e em casos em que os doentes têm já uma função renal debilitada. Nestes casos, a função renal deve ser monitorizada cuidadosamente, e em caso de deterioração deve ser considerada a interrupção do tratamento. - Inibidores das fosfodiesterases de tipo 5 (PDE5)
Nimodipina Zidovudina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos da nimodipina sobre outros fármacos: Zidovudina: Num estudo realizado em macacos, a administração simultânea do fármaco anti-VIH zidovudina (i.v.) e de um bólus intravenoso de nimodipina resultou no aumento significativo da AUC da zidovudina e na diminuição significativa da depuração e do volume de distribuição. - Zidovudina
Nimodipina Álcool
Observações: n.d.Interacções: Outras formas de interacção: Pelo facto de a solução para perfusão de nimodipina conter 23,7% vol. de álcool, será de ter em consideração a possibilidade de interacções com fármacos incompatíveis com o álcool. - Álcool
Nimodipina Haloperidol
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: Haloperidol: A administração concomitante, no estado de equilíbrio, de nimodipina em doentes em tratamento individual de longo termo com haloperidol não indicou qualquer potencial para interacção mútua. - Haloperidol
Nimodipina Diazepam
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: A administração concomitante de nimodipina oral e diazepam, digoxina, glibenclamida, indometacina, ranitidina e varfarina não revelou qualquer potencial para interacção mútua. - Diazepam
Nimodipina Digoxina
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: A administração concomitante de nimodipina oral e diazepam, digoxina, glibenclamida, indometacina, ranitidina e varfarina não revelou qualquer potencial para interacção mútua. - Digoxina
Nimodipina Glibenclamida (gliburida)
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: A administração concomitante de nimodipina oral e diazepam, digoxina, glibenclamida, indometacina, ranitidina e varfarina não revelou qualquer potencial para interacção mútua. - Glibenclamida (gliburida)
Nimodipina Indometacina
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: A administração concomitante de nimodipina oral e diazepam, digoxina, glibenclamida, indometacina, ranitidina e varfarina não revelou qualquer potencial para interacção mútua. - Indometacina
Nimodipina Ranitidina
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: A administração concomitante de nimodipina oral e diazepam, digoxina, glibenclamida, indometacina, ranitidina e varfarina não revelou qualquer potencial para interacção mútua. - Ranitidina
Nimodipina Varfarina
Observações: n.d.Interacções: interacções que se comprovou não existirem: A administração concomitante de nimodipina oral e diazepam, digoxina, glibenclamida, indometacina, ranitidina e varfarina não revelou qualquer potencial para interacção mútua. - Varfarina
Nimodipina Citocromo P450
Observações: n.d.Interacções: A nimodipina é metabolizada pelo sistema do citocromo P-450, localizado na mucosa intestinal e no fígado. Fármacos que se sabe inibir ou induzir este sistema enzimático podem alterar o metabolismo de primeira passagem hepática (após administração oral) ou a taxa de depuração da nimodipina. - Citocromo P450
Primidona Nimodipina
Observações: Tanto a primidona como o seu principal metabolito, o fenobarbital, induzem a actividade enzimática hepática, principalmente o sistema enzimático CYP4503A4. Isto pode provocar alterações na farmacocinética de fármacos administrados simultaneamente.Interacções: Os fármacos cujo metabolismo possa ser aumentado e levar a uma diminuição da concentração plasmática e/ou diminuição do tempo de semi-vida, devido a uma terapêutica concomitante são: Androgéneos, beta-antagonistas, carbamazepina, ciclosporina, clonazepam, cloranfenicol, corticosteróides/glucocorticóides, ciclofosfamida, dicumarinas, digitoxina, doxiciclina, etosuxamida, etoposido, felbamato, granissetrom, lamotrigina, losartan, metadona, metronidazol, mianserina, Montelucaste, nelfinavir, nimodipina, Contraceptivos orais, oxcarbazepina, fentoína, quinidina, rocurónio, valproato de sódio, tiagabina, teofilinas, topiramato, antidepressores tricíclicos, vecurónio, varfarina e zonisamida. - Nimodipina
Nebivolol Nimodipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a ser consideradas: Antagonistas do cálcio do tipo di-hidropiridina (Amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluido um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Nimodipina
Nebivolol + Hidroclorotiazida Nimodipina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: NEBIVOLOL: As seguintes interacções são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações a serem tidas em consideração: Antagonistas do cálcio do tipo dihidropiridina (amlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): O uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão, e não pode ser excluído um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em doentes com insuficiência cardíaca. - Nimodipina
Saquinavir Nimodipina
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Bloqueadores dos canais de cálcio: Felodipina, nifedipina, nicardipina, diltiazem, nimodipina, verapamil, amlodipina, nisoldipina, isradipina (saquinavir/ritonavir) As concentrações destes medicamentos podem ser aumentadas quando co-administrados com saquinavir/ritonavir. Aconselha-se precaução e a monitorização clínica dos doentes. - Nimodipina
Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Nimodipina
Observações: n.d.Interacções: Nimodipina: Os indutores do CYP3A4 (Fracos) podem diminuir a concentração sérica de Nimodipina. Monitorizar a terapia - Nimodipina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Embora não existam até à data estudos adequados e controlados no Homem, os estudos realizados em animais não recomendam a sua utilização em grávidas.
A nimodipina deverá ser usada na gravidez apenas quando os potenciais benefícios justificarem os possíveis riscos para o feto.
A nimodipina e/ou os seus metabólitos são distribuídos no leite de animais (ratos) em concentrações muito superiores às do plasma materno.
Uma vez que se desconhece se o fármaco se distribui no leite humano, não se recomenda a amamentação durante a administração da nimodipina.
Em princípio a capacidade de condução e utilização de máquinas podem ser afectadas, devido à possibilidade de ocorrência de tonturas.
Embora não existam até à data estudos adequados e controlados no Homem, os estudos realizados em animais não recomendam a sua utilização em grávidas.
A nimodipina deverá ser usada na gravidez apenas quando os potenciais benefícios justificarem os possíveis riscos para o feto.
A nimodipina e/ou os seus metabólitos são distribuídos no leite de animais (ratos) em concentrações muito superiores às do plasma materno.
Uma vez que se desconhece se o fármaco se distribui no leite humano, não se recomenda a amamentação durante a administração da nimodipina.
Em princípio a capacidade de condução e utilização de máquinas podem ser afectadas, devido à possibilidade de ocorrência de tonturas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 27 de Junho de 2023