Lamivudina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
Lamivudina é usado para tratar a infecção por hepatite B a longo prazo (crónica) em adultos.

Lamivudina é um medicamento antivírico que suprime o vírus da hepatite B e pertence a um grupo de medicamentos chamados análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs).

O vírus da hepatite B infecta o fígado, causa uma infecção a longo prazo (crónica), e pode provocar lesão do fígado.

Lamivudina pode ser usado em pessoas cujo fígado está danificado, mas ainda funciona normalmente (doença do fígado compensada) e em pessoas cujo fígado está danificado e não funciona normalmente (doença do fígado descompensada).

O tratamento com Lamivudina pode diminuir a quantidade de vírus da hepatite B no seu organismo.

Esta acção deve conduzir a uma diminuição da lesão do fígado e à melhoria da sua função do fígado.
Usos comuns
Lamivudina é utilizado para o tratamento da infecção VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) em adultos e crianças.
Tipo
Molécula pequena.
História
A lamivudina foi patenteada em 1995 e aprovada para uso nos Estados Unidos em 1995. Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, os medicamentos mais seguros e eficazes necessários num sistema de saúde.
Indicações
Lamivudina está indicado no tratamento da hepatite crónica B em adultos com:
- doença hepática compensada com evidência de replicação viral activa, níveis séricos elevados e persistentes de alaninaminotransferase (ALT) e evidência histológica de inflamação hepática activa e/ou fibrose.

O início do tratamento com lamivudina deve ser considerado apenas quando o uso de um agente antiviral alternativo com uma barreira genética à resistência mais elevada não estiver disponível ou não for apropriado.

- doença hepática descompensada em combinação com um segundo agente sem resistência cruzada à lamivudina.
Classificação CFT

1.3.1.3 : Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa)

Mecanismo De Acção
A lamivudina é um fármaco antivírico activo contra o vírus da hepatite B, em todas as linhagens celulares estudadas e em animais infetados experimentalmente.

A lamivudina é metabolizada, quer por células infectadas, quer por células não infectadas, em derivado trifosfato (TP), a forma activa do composto original.

In vitro, a semi-vida intracelular do trifosfato nos hepatócitos é de 17-19 horas.

A lamivudina-TP actua como substrato da polimerase vírica do VHB.

A formação de mais ADN vírico é bloqueada pela incorporação de lamivudina-TP na cadeia e subsequente terminação desta.

A lamivudina-TP não interfere com o metabolismo normal dos desoxinucleótidos celulares.

É também apenas um fraco inibidor das ADN-polimerases alfa e beta dos mamíferos.

Além disso, a lamivudina-TP tem pouco efeito sobre o conteúdo em ADN das células de mamíferos.

Em ensaios relativos aos potenciais efeitos da lamivudina sobre as estruturas mitocondriais e conteúdo e função do ADN, esta não mostrou efeitos tóxicos apreciáveis.

Tem um potencial muito baixo para diminuir o conteúdo em ADN das mitocôndrias, não é permanentemente incorporada no ADN mitocondrial e não actua como inibidor das ADN-polimerases gama mitocondriais.
Posologia Orientativa
Comprimidos:

Adultos
A dose recomendada de Lamivudina é de 100-300 mg uma vez por dia.

Crianças que pesem pelo menos 20 kg e menos de 25 kg:
A dose habitual é de 225 mg por dia.
Esta pode ser dada como 75 mg (metade de um comprimido de 150 mg) de manhã e 150 mg (um comprimido inteiro de 150 mg) à noite ou 225 mg (um comprimido e meio de 150 mg) uma vez por dia, de acordo com a indicação do seu médico.

Crianças que pesem pelo menos 14 kg e menos de 20 kg:
A dose habitual é de 150 mg por dia.
Esta pode ser dada como 75 mg (metade de um comprimido de 150 mg) duas vezes por dia (deixando, aproximadamente, 12 horas de intervalo entre cada dose) ou 150 mg (um comprimido inteiro de 150 mg) uma vez por dia, de acordo com a indicação do seu médico.

Solução oral:
Adultos, adolescentes e crianças que pesem pelo menos 25 kg
A dose habitual é de 30 ml (300 mg) por dia.
Esta pode ser tomada como 15 ml (150 mg) duas vezes por dia (deixando, aproximadamente, 12 horas de intervalo entre cada dose) ou como 30 ml (300 mg) uma vez por dia.

Crianças desde os 3 meses de idade que pesem menos de 25 kg
A dose depende do peso corporal da criança.
A dose habitual é de 4 mg/kg duas vezes por dia (deixando, aproximadamente, 12 horas de intervalo entre cada dose) ou 8 mg/kg uma vez por dia, até uma dose diária total máxima de 300 mg diários.
Administração
Via oral.

A terapêutica com Lamivudina deve ser iniciada por um médico experiente no controlo da hepatite B crónica.

Lamivudina pode ser tomada com ou sem alimentos.

Os comprimidos de Lamivudina devem ser tomados inteiro com água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Lamivudina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: Neutropenia e anemia (ambas ocasionalmente graves), trombocitopenia
Muito raros: Aplasia pura das células vermelhas

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Cefaleias, insónias
Muito raros: Neuropatia periférica (ou parestesia)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes: Tosse, sintomas nasais

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, vómitos, dor abdominal ou cólicas, diarreia
Raros: Pancreatite. Elevação da amilase sérica.

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: Elevação transitória das enzimas hepáticas (AST, ALT)
Raros: Hepatite

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: Erupções cutâneas, alopécia
Raros: Angioedema

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Frequentes: Artralgia, alterações musculares
Raros: Rabdomiólise

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: fadiga, mal-estar geral, febre
Foram notificados casos de acidose láctica, por vezes fatais, normalmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática, com a utilização de análogos de nucleósido.

A terapêutica de associação antirretrovírica foi associada à redistribuição do tecido adiposo corporal (lipodistrofia) em doentes infectados pelo VIH, incluindo a perda da camada adiposa subcutânea periférica e facial, aumento de tecido adiposo intra-abdominal e visceral, hipertrofia mamária e acumulação de gordura dorsocervical (nuca de búfalo).

A terapêutica de associação antirretrovírica foi associada a alterações metabólicas, tais como hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, resistência à insulina, hiperglicemia e hiperlactacidemia.
Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data de início da terapêutica antiretroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais.

Foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com factores de risco identificados, doença por VIH avançada ou exposição prolongada a terapêutica antirretrovírica combinada (TARC). A sua frequência é desconhecida.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Lamivudina pode ser usado durante a gravidez caso clinicamente necessário.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A amamentação pode ser considerada em mães a amamentar a serem tratadas com lamivudina para o VHB, tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapia para a mulher.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Reduzir dose; consultar literatura específica.
Condução
Condução
Condução:Os doentes devem ser informados de que durante o tratamento com lamivudina foram notificados mal-estar geral e fadiga. O estado clínico do doente e o perfil de reacções adversas da lamivudina devem ser tidos em conta quando se considerar a capacidade do doente para conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções Gerais
Acidose láctica e hepatomegalia grave com esteatose
As ocorrências de acidose láctica (na ausência de hipoxemia), por vezes fatais, normalmente associadas a hepatomegalia grave e esteatose hepática, foram notificadas com a utilização de análogos dos nucleósidos.

Sendo a lamivudina um análogo dos nucleósidos, este risco não pode ser excluído.

O tratamento com análogos de nucleósidos deve ser descontinuado quando ocorrerem rápidas elevações dos níveis das aminotransferases, hepatomegalia progressiva ou acidose láctica/metabólica de etiologia desconhecida.

Sintomas digestivos benignos como náuseas, vómitos ou dor abdominal, podem ser indicativos do desenvolvimento de acidose láctica.

Casos graves, por vezes com desfecho fatal, foram associados a pancreatite, falha hepática/esteatose hepática, falha renal e níveis séricos elevados de lactato.

Deve ser empregue precaução na prescrição de análogos dos nucleósidos a qualquer doente (especialmente a mulheres obesas) que sofra de hepatomegalia, hepatite ou outros factores de risco conhecidos para doença hepática e esteatose hepática (incluindo alguns medicamentos e álcool).

Doentes co-infectados com hepatite C e tratados com interferão alfa e ribavirina podem constituir um risco acrescido.

Estes doentes devem ser monitorizados atentamente.

Exacerbações da hepatite

Exacerbações durante o tratamento
Exacerbações espontâneas na hepatite B crónica são relativamente comuns e são caracterizadas por aumentos transitórios da ALT sérica.

Após o início da terapêutica anti-retroviral, os níveis séricos de ALT podem aumentar em alguns doentes, à medida que os níveis séricos de VHB ADN diminuem.

Em doentes com doença de fígado compensada, estes aumentos do ALT sérico não são geralmente acompanhados por aumentos das concentrações da bilirrubina sérica ou sinais de descompensação hepática.

Em terapêutica prolongada, foram identificadas sub-populações de VHB com sensibilidade reduzida à lamivudina (mutação YMDD do VHB).

Em alguns doentes o desenvolvimento da mutação YMDD do VHB pode conduzir a exacerbação da hepatite, detectada primariamente pela elevação do nível sérico de ALT e reaparecimento do ADN VHB.

Em doentes que tiveram mutação YMDD do VHB, deve ser considerada a adição de um segundo fármaco sem resistência cruzada com a lamivudina.

Exacerbações após descontinuação do tratamento
Foi observada exacerbação aguda da hepatite em doentes que descontinuaram a terapêutica para a hepatite B e que é normalmente detectada através de elevações da ALT sérica e reemergência de ADN VHB.

Em ensaios controlados de fase III com seguimento de doentes sem tratamento activo, a incidência de elevações ALT pós-tratamento (mais de 3x a linha basal) foi mais elevada nos doentes tratados com lamivudina (21%) quando comparada aos que recebiam placebo (8%).

Contudo, a proporção de doentes que tiveram elevações pós-tratamento associadas a elevações de bilirrubina foi baixa e semelhante em ambos os braços.

Para os doentes tratados com lamivudina, a maioria das elevações séricas de ALT no pós-tratamento ocorreu entre as semanas 8 e 12 após o tratamento.

A maioria dos acontecimentos ocorridos foram autolimitados, no entanto, foram observadas algumas ocorrências fatais.

Se Lamivudina for descontinuada, os doentes devem ser monitorizados periodicamente, quer clinicamente, quer por realização de testes séricos de avaliação da função hepática (níveis de ALT e bilirrubina), durante pelo menos quatro meses, e após este período conforme clinicamente indicado.

Exacerbações em doentes com cirrose descompensada
Os doentes sujeitos a transplante ou com cirrose descompensada estão em maior risco de replicação vírica activa.

Devido à função hepática marginal nestes doentes, a reactivação da hepatite após interrupção da lamivudina ou perda de eficácia durante o tratamento, poderá induzir descompensação grave e mesmo fatal.

Estes doentes devem ser monitorizados relativamente aos parâmetros clínicos, virológicos e serológicos associados à hepatite B, funções hepática e renal e resposta antivírica, durante o tratamento (pelo menos mensalmente) e, caso o tratamento seja interrompido por qualquer motivo, durante pelo menos 6 meses após o tratamento.

Os parâmetros laboratoriais a monitorizar deverão incluir (no mínimo) ALT sérica, bilirrubina, albumina, ureia, creatinina e marcadores virológicos: antigénio/anticorpo VHB e concentrações séricas de ADN VHB, se possível.

Os doentes que apresentarem sinais de insuficiência hepática durante ou após o tratamento devem ser monitorizados mais frequentemente, conforme apropriado.

A informação sobre os benefícios de reiniciar o tratamento com lamivudina em doentes que desenvolvam hepatite recorrente após o tratamento é limitada.

Disfunção mitocondrial
Análogos dos nucleósidos e dos nucleótidos demonstraram provocar, in vitro e in vivo, um grau variável de dano mitrocondrial.

Foram notificados casos de disfunção mitocondrial em crianças expostas in utero e/ou após o nascimento a análogos de nucleósidos.

Os efeitos adversos mais relevantes notificados foram perturbações hematológicas (anemia, neutropenia) e perturbações metabólicas (hiperlactemia, hiperlipidemia).

Foram notificadas algumas perturbações neurológicas tardias (hipertonia, convulsões, comportamento atípico).

Estas perturbações neurológicas podem ser transientes ou permanentes.

Qualquer criança exposta in utero aos análogos de nucleósidos e nucleótidos deve ser posteriormente monitorizada clínica e laboratorialmente, devendo ser investigada quanto à possibilidade de disfunção mitocondrial nos casos em que demonstrem sinais e sintomas relevantes.

Doentes pediátricos
A lamivudina tem sido administrada a crianças (idade igual ou superior a 2 anos) e a adolescentes com hepatite B crónica compensada.

Contudo, devido à limitação de dados disponíveis até esta data, a administração de lamivudina a esta população de doentes não é recomendada.

Hepatite Delta ou hepatite C
A eficácia da lamivudina em doentes co-infectados com hepatite Delta ou com hepatite C não foi demonstrada pelo que se recomenda precaução.

Tratamentos imunossupressores
A informação sobre a utilização da lamivudina em doentes AgHBe negativos (mutação pré-core) e em doentes sujeitos a administração concomitante de regimes imunodepressores, incluindo quimioterapia oncológica, é limitada.

A lamivudina deve ser utilizada com precaução nestes doentes.

Durante o tratamento com lamivudina, os doentes devem ser monitorizados regularmente.

Os níveis séricos da ALT e de ADN VHB devem ser monitorizados de 3 em 3 meses e, em doentes AgHBe positivos, os níveis de AgHBe devem ser avaliados a cada 6 meses.

Coinfeção pelo VIH
Deve ser mantida a dose de lamivudina prescrita para a infecção VIH (normalmente 150 mg/duas vezes por dia, em associação com outros anti-retrovíricos), no tratamento de doentes co-infectados pelo VIH e que estejam, ou venham futuramente a receber tratamento com lamivudina ou associação lamivudina-zidovudina.

Em doentes co-infectados pelo VIH e que não necessitem terapêutica antiretrovírica, existe risco de mutação do VIH quando a lamivudina é utilizada isoladamente para o tratamento da hepatite B crónica.

Transmissão da hepatite B
Não está disponível informação sobre a transmissão materno-fetal do vírus da hepatite B na mulher grávida sob tratamento com lamivudina.

Devem ser seguidos os procedimentos padrão recomendados para a imunização de crianças contra o vírus da hepatite B.

Os doentes devem ser advertidos de que a terapêutica com lamivudina não provou reduzir o risco de transmissão da hepatite B a outros indivíduos, devendo-se portanto continuar a tomar as precauções adequadas.

Lamivudina não deve ser tomado com nenhum outro medicamento contendo lamivudina ou medicamentos contendo emtricitabina.

Não é recomendada a combinação de lamivudina com cladribina.
Cuidados com a Dieta
Lamivudina pode ser tomados com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Nos estudos de toxicidade aguda no animal, a administração de doses muito elevadas de lamivudina não provocou toxicidade em qualquer órgão.

Os dados disponíveis sobre as consequências da sobredosagem aguda no ser humano são limitados.

Não ocorreram mortes e os doentes recuperaram.

Não foram identificados sinais ou sintomas específicos após tais sobredosagens.

Caso ocorra sobredosagem, o doente deve ser monitorizado procedendo-se ao tratamento padrão de suporte conforme necessário.

Visto que a lamivudina é dialisável, a hemodiálise contínua poderia ser utilizada no tratamento da sobredosagem, embora esta hipótese não tenha sido estudada.
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar.
Depois, continue o seu tratamento como antes.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.
Após abertura do frasco, conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Activa contra HIV tipos 1 e 2 e vírus da hepatite B.
Sem efeito descrito

Adefovir Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Tendo como base os resultados das experiências in vitro, nas quais o adefovir não influenciou nenhuma das isoformas comuns do sistema CYP, que se sabe estarem envolvidas no metabolismo de fármacos nos seres humanos e com base no mecanismo de eliminação conhecido do adefovir, a possibilidade de ocorrência de interações entre o adefovir e outros medicamentos, mediadas pelo sistema CYP450, é baixa. O adefovir é excretado por via renal, através de uma combinação de filtração glomerular e secreção tubular ativa. A administração concomitante de 10 mg de adefovir dipivoxil com outros medicamentos que são eliminados por secreção tubular ou que alteram a função tubular pode aumentar as concentrações séricas do adefovir ou do medicamento co-administrado.
Interacções: A administração concomitante de 10 mg de adefovir dipivoxil e 100 mg de lamivudina não alterou o perfil de farmacocinética de nenhum dos medicamentos. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Emtricitabina + Tenofovir Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A farmacocinética no estado estacionário da emtricitabina e tenofovir não foi afetada quando a emtricitabina e o tenofovir disoproxil fumarato foram administrados em associação comparativamente a cada medicamento administrado isoladamente. Os estudos de interacção farmacocinética in vitro e clínica demonstraram que o potencial para interações mediadas pelo CYP450, envolvendo a emtricitabina e o tenofovir disoproxil fumarato com outros medicamentos, é baixo.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Devido a semelhanças com a emtricitabina, Emtricitabina / Tenofovir não deve ser administrado concomitantemente com outros análogos da citidina, tais como a lamivudina. - Lamivudina
Sem significado Clínico

Lamivudina Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A probabilidade de interações metabólicas é baixa devido aos limitados metabolismo e ligação às proteínas plasmáticas e à quase completa depuração renal. O metabolismo da lamivudina não envolve o CYP3A, pelo que são pouco prováveis as interações com medicamentos metabolizados por este sistema (por ex. PIs).
Interacções: A administração de trimetoprim/sulfametoxazol, 160 mg/800 mg, resulta num aumento de 40% na exposição à lamivudina, devido ao componente trimetoprim; o componente sulfametoxazol não interagiu. No entanto, a menos que o doente tenha compromisso renal, não é necessário ajuste da dose de lamivudina. A lamivudina não tem efeito na farmacocinética do trimetoprim ou do sulfametoxazol. Quando a administração concomitante é justificada, os doentes devem ser monitorizados clinicamente. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Sem efeito descrito

Estavudina Lamivudina

Observações: Como a estavudina é eliminada por secreção activa nos túbulos renais, são possíveis interações com outros medicamentos com secreção activa. Não foi investigada a influência da estavudina na cinética de fosforilação dos análogos dos nucleosidos, com excepção da zidovudina. A estavudina não inibe as isoformas principais do citocromo P450 CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4; consequentemente, não é provável que ocorram interações farmacológicas clinicamente relevantes com medicamentos metabolizados por estas vias. Uma vez que a estavudina não se liga às proteínas, não se espera que afecte a farmacocinética de medicamentos que se ligam às proteínas. Não existem estudos formais de interacção com outros medicamentos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Não foi observada qualquer interacção farmacocinética clinicamente relevante com a lamivudina. - Lamivudina
Usar com precaução

Entecavir Lamivudina

Observações: Uma vez que o entecavir é predominantemente eliminado pelos rins, a coadministração com medicamentos que reduzem a função renal ou competem para a secreção tubular ativa podem aumentar as concentrações séricas de qualquer dos medicamentos. Para além da lamivudina, adefovir dipivoxil e tenofovir disoproxil fumarato, os efeitos da coadministração de entecavir com medicamentos que são excretados por via renal ou afetam a função renal não foram estudados. O entecavir não é um substrato, um indutor ou um inibidor das enzimas do citocromo P450 (CYP450). Consequentemente, não é provável que as interacções farmacológicas mediadas pela CYP450 ocorram com o entecavir. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a reacções adversas quando o entecavir é co-administrado com a lamivudina. Não foram observadas interacções farmacocinéticas entre o entecavir e a lamivudina. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Amprenavir Lamivudina

Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.
Interacções: Inibidores análogos de nucleósidos da transcriptase reversa (NRTIs): A AUC e a C max da lamivudina e do amprenavir, respectivamente, não foram alteradas após administração concomitante de ambos os fármacos. Não é necessário ajuste da dose, de qualquer dos fármacos, quando a lamivudina é administrada em associação com amprenavir. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina Trimetoprim

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A probabilidade de interações metabólicas é baixa devido aos limitados metabolismo e ligação às proteínas plasmáticas e à quase completa depuração renal. O metabolismo da lamivudina não envolve o CYP3A, pelo que são pouco prováveis as interações com medicamentos metabolizados por este sistema (por ex. PIs).
Interacções: A administração concomitante de lamivudina com doses elevadas de cotrimoxazol para o tratamento da pneumonia a Pneumocystis carinii (PPc) e da toxoplasmose deve ser evitada. Deve considerar-se a possibilidade de interacção com outros medicamentos administrados concomitantemente, particularmente quando a principal via de eliminação é a secreção renal activa através do sistema de transporte catiónico orgânico, por ex. trimetoprim. - Trimetoprim
Sem efeito descrito

Lamivudina Ranitidina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A probabilidade de interações metabólicas é baixa devido aos limitados metabolismo e ligação às proteínas plasmáticas e à quase completa depuração renal. O metabolismo da lamivudina não envolve o CYP3A, pelo que são pouco prováveis as interações com medicamentos metabolizados por este sistema (por ex. PIs).
Interacções: Deve considerar-se a possibilidade de interacção com outros medicamentos administrados concomitantemente, particularmente quando a principal via de eliminação é a secreção renal activa através do sistema de transporte catiónico orgânico, por ex. trimetoprim. Outros medicamentos (por ex. ranitidina, cimetidina) são eliminados apenas em parte por este mecanismo e mostraram não interagir com a lamivudina. - Ranitidina
Sem efeito descrito

Lamivudina Cimetidina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A probabilidade de interações metabólicas é baixa devido aos limitados metabolismo e ligação às proteínas plasmáticas e à quase completa depuração renal. O metabolismo da lamivudina não envolve o CYP3A, pelo que são pouco prováveis as interações com medicamentos metabolizados por este sistema (por ex. PIs).
Interacções: Deve considerar-se a possibilidade de interacção com outros medicamentos administrados concomitantemente, particularmente quando a principal via de eliminação é a secreção renal activa através do sistema de transporte catiónico orgânico, por ex. trimetoprim. Outros medicamentos (por ex. ranitidina, cimetidina) são eliminados apenas em parte por este mecanismo e mostraram não interagir com a lamivudina. - Cimetidina
Sem efeito descrito

Lamivudina Didanosina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A probabilidade de interações metabólicas é baixa devido aos limitados metabolismo e ligação às proteínas plasmáticas e à quase completa depuração renal. O metabolismo da lamivudina não envolve o CYP3A, pelo que são pouco prováveis as interações com medicamentos metabolizados por este sistema (por ex. PIs).
Interacções: Deve considerar-se a possibilidade de interacção com outros medicamentos administrados concomitantemente, particularmente quando a principal via de eliminação é a secreção renal activa através do sistema de transporte catiónico orgânico, por ex. trimetoprim. Os análogos de nucleósido (por ex. didanosina) como a zidovudina, não são eliminados por este mecanismo, não sendo provável a sua interacção com a lamivudina. - Didanosina
Sem significado Clínico

Lamivudina Zidovudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A probabilidade de interações metabólicas é baixa devido aos limitados metabolismo e ligação às proteínas plasmáticas e à quase completa depuração renal. O metabolismo da lamivudina não envolve o CYP3A, pelo que são pouco prováveis as interações com medicamentos metabolizados por este sistema (por ex. PIs).
Interacções: Deve considerar-se a possibilidade de interacção com outros medicamentos administrados concomitantemente, particularmente quando a principal via de eliminação é a secreção renal activa através do sistema de transporte catiónico orgânico, por ex. trimetoprim. Os análogos de nucleósido (por ex. didanosina) como a zidovudina, não são eliminados por este mecanismo, não sendo provável a sua interacção com a lamivudina. Observou-se um ligeiro aumento na Cmax (28%) da zidovudina quando administrada com lamivudina, no entanto a exposição total (AUC) não é significativamente alterada. A zidovudina não tem efeito na farmacocinética da lamivudina. - Zidovudina
Sem efeito descrito

Telbivudina Lamivudina

Observações: A telbivudina não é um substrato, inibidor ou indutor do sistema enzimático do citocromo P450 (CYP450). Assim, o potencial para interações medicamentosas mediadas pelo CYP450 com Telbivudina é baixo.
Interacções: A farmacocinética no estado estacionário da telbivudina manteve-se inalterada após administração de doses múltiplas em associação com lamivudina, adefovir dipivoxil, tenofovir disoproxil fumarato, ciclosporina ou interferão peguilado alfa-2a. Adicionalmente, a telbivudina não altera a farmacocinética da lamivudina, adenofovir dipivoxil, tenofovir disoproxil fumarato ou ciclosporina. - Lamivudina
Usar com precaução

Emtricitabina Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: A co-administração de emtricitabina com medicamentos que são eliminados por secreção tubular activa pode originar um aumento das concentrações séricas quer da emtricitabina quer do medicamento administrado concomitantemente devido à competição por esta via de eliminação. Ainda não existe experiência clínica sobre a co-administração de análogos da citidina. Consequentemente, a utilização de emtricitabina em associação com a lamivudina ou a zalcitabina para o tratamento da infecção por VIH não pode ser recomendada neste momento. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Peginterferão alfa-2a Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Os resultados de subestudos de farmacocinética de ensaios principais de fase III demonstraram a ausência de interacção farmacocinética da lamivudina com o Peginterferão alfa-2a em doentes infetados por VHB ou entre o Peginterferão alfa-2a e a ribavirina, em doentes infetados por VHC. Doentes coinfetados por VHC e VIH: Não foi observada evidência de interacção medicamentosa em 47 doentes coinfetados por VHC e VIH, que completaram um subestudo farmacocinético de 12 semanas, para avaliar o efeito da ribavirina na fosforilação intracelular de alguns nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (lamivudina, zidovudina ou e estavudina). No entanto, devido à elevada variabilidade, os intervalos de confiança são muito alargados. A exposição plasmática à ribavirina pareceu não ser afetada pela administração concomitante de análogos dos nucleósidos inibidores da transcriptase reserva (NITRs). A co-administração de ribavirina e didanosina não é recomendada. A exposição à didanosina ou ao seu metabólito activo (5 ́ - trifosfato de dideoxiadenosina) é aumentada, in vitro, quando a didanosina é co-administrada com a ribavirina. Foram notificados casos de insuficiência hepática fatal, assim como neuropatia periférica, pancreatite, e hiperlactacidemia/acidose láctica sintomática, com a adição da ribavirina. Foi notificada a exacerbação da anemia devida à ribavirina quando a zidovudina é parte do regime de tratamento do VIH, embora o mecanismo exato ainda não seja conhecido. Não é recomendada a utilização concomitante de ribavirina com zidovudina devido ao aumento do risco de anemia. Deve considerar-se a substituição da zidovudina num regime de terapêutica antiretrovírica combinada se este já estiver estabelecido. Tal seria particularmente importante em doentes com história conhecida de anemia induzida por zidovudina. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Tafamidis Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Num ensaio clínico em voluntários saudáveis, tafamidis não induziu ou inibiu a enzima CYP3A4 do citocromo P450. Os dados in vitro também indicaram que o tafamidis não inibe significativamente as enzimas CYP1A2, CYP3A4, CYP3A5, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e CYP2D6 do citocromo P450. Estudos in vitro com tafamidis sugerem que é improvável que o mesmo cause interacções medicamentosas em concentrações clinicamente relevantes com substratos da UDP - glucuronosiltransferase (UGT ), transportadores da P - gp ou transportadores de polipeptídeos de transporte de aniões orgânicos ( OATP1B1 e 1 B3). No entanto, tafamidis in vitro inibe o transportador de efluxo BCRP (proteína resistente ao cancro da mama) com um a IC50=1, 16 μM e pode causar interacções fármaco - fármaco em concentrações clinicamente relevantes com substratos deste transportador (p.ex. metotrexato, rosuvastatina e imatinib). Da mesma forma, tafamidis inibe os transportadores de captação OAT1 e OAT3 (transportadores de aniões orgânicos) com um a IC50=2, 9 μM e IC50=2, 36 μM, respectivamente, e pode causar interacções fármaco - fármaco em concentrações clinicamente relevantes com substratos destes transportadores ( p.ex., medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, bumetanida, furosemida, lamivudina, metotrexato, oseltamivir, tenofovir, ganciclovir, adefovir, cidofovir, zidovudina, zalcitabina ). Não foram realizados estudos de interacção para avaliar o efeito de outros medicamentos no tafamidis. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Darunavir Lamivudina

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: ANTIRRETROVIRAIS PARA O VIH: Análogos nucleo(s/t)ídeos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs): Abacavir, Emtricitabina, Lamivudina, Estavudina, Zidovudina: Não foi estudado. Com base nas diferentes vias de eliminação dos outros NRTIs zidovudina, emtricitabina, estavudina, lamivudina, que são essencialmente excretados por via renal, e abacavir para os quais o metabolismo não é mediado pelo CYP450, não é previsível a ocorrência de interacções medicamentosas entre estes fármacos e Darunavir potenciado. Darunavir potenciado pode ser utilizado com este NRTI sem ajuste posológico. Darunavir co-administrado com cobicistate reduz a depuração da creatinina. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Darunavir + Cobicistate Lamivudina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: OUTROS MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS VIH: Análogos núcleo(s/t)ídeos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs): Abacavir, Emtricitabina, Lamivudina, Stavudina e Zidovudina: Não é esperada interacção entre estes medicamentos e Darunavir / Cobicistate, tendo em consideração as diferentes vias de eliminação dos outros NRTIs (i.e. emtricitabina, lamivudina, stavudina e zidovudina), os quais são essencialmente excretados por via renal, e de abacavir no qual o metabolismo não é mediado pelo CYP. Darunavir / Cobicistate pode ser utilizado com estes NRTIs sem ajuste da dose. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Zidovudina Lamivudina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Estavudina/Lamivudina: interacção não estudada. Estavudina /Zidovudina: Antagonismo in vitro da actividade anti-VIH entre a estavudina e a zidovudina pode resultar em eficácia reduzida de ambos os fármacos. Combinação não recomendada. - Lamivudina
Sem significado Clínico

Zidovudina Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Observou-se um ligeiro aumento da Cmax (28%) da zidovudina quando administrada com lamivudina, no entanto, a exposição total (AUC) não foi significativamente alterada. A zidovudina não altera a farmacocinética da lamivudina. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Emtricitabina + Rilpivirina + Tenofovir Lamivudina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa com Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir. As interações que foram identificadas com estes agentes individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos. A rilpivirina é metabolizada principalmente pelo citocromo P450 (CYP)3A. Medicamentos que induzem ou inibem a CYP3A podem portanto afetar a depuração de rilpivirina.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir, como associação fixa, não deve ser administrado concomitantemente com outros medicamentos que contêm emtricitabina ou tenofovir disoproxil fumarato. Este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com cloridrato de rilpivirina a menos que seja necessário para ajuste posológico com rifabutina. Devido às semelhanças com a emtricitabina, este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com outros análogos de citidina, tais como lamivudina. Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir não deve ser administrado concomitantemente com adefovir dipivoxil. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Zalcitabina Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores nucleósidos da transcriptase reversa: A zalcitabina não tem efeito significativo na fosforilação intracelular da zidovudina, tal como demonstrado in vitro. No mesmo estudo, demonstrou-se que a didanosina e a estavudina não tinham efeito significativo na fosforilação intracelular da zalcitabina. Estudos in vitro revelaram que a lamivudina inibiu significativamente a fosforilação intracelular da zalcitabina de uma forma dependente da dose. Este efeito já tinha sido observado no Homem, com concentrações correspondentes a níveis plasmáticos terapêuticos. Em concentrações que excedem os níveis plasmáticos clinicamente relevantes, a zalcitabina também diminuiu a fosforilação da lamivudina. Desta forma, não se recomenda a utilização concomitante da zalcitabina e lamivudina. - Lamivudina
Contraindicado

Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Lamivudina

Observações: As interacções que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.
Interacções: Devido a semelhanças com a emtricitabina, este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com outros análogos da citidina, tais como a lamivudina. ANTI-INFECCIOSOS: Antivirais para o VIH NRTIs e NNRTIs: NRTIs/Efavirenz: Não foram realizados estudos de interacções específicas com efavirenz e outros NRTIs além da lamivudina, zidovudina e tenofovir disoproxil fumarato. Não foram encontradas nem serão de prever interacções clinicamente significativas visto que os NRTIs são metabolizados através de uma via diferente da do efavirenz e é improvável que competissem para as mesmas enzimas metabólicas e vias de eliminação. Devido à semelhança entre lamivudina e emtricitabina, um componente deste medicamento, não deve ser administrado concomitantemente com lamivudina. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Fosamprenavir Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Abacavir, Lamivudina e Zidovudina: Não é necessário nenhum ajuste de dose. - Lamivudina
Sem significado Clínico

Glecaprevir + Pibrentasvir Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Foram realizados estudos adicionais de interacção medicamentosa com os seguintes medicamentos que não revelaram interacções clinicamente significativas com Glecaprevir / Pibrentasvir: Abacavir, amlodipina, buprenorfina, cafeína, dextrometorfano, dolutegravir, emtricitabina, felodipina, lamivudina, lamotrigina, metadona, midazolam, naloxona, noretindrona ou outros Contraceptivos contendo apenas progestagénios, rilpivirina, tenofovir alafenamida e tolbutamida. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Maraviroc Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Análogos dos nucleósidos/nucleótidos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs): Lamivudina 150 mg BID (duas vezes por dia): (maraviroc 300 mg BID) As concentrações de maraviroc não foram calculadas; não se espera efeito. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Nevirapina Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Lamivudina 150 mg duas vezes por dia A não alteração da depuração aparente da lamivudina, nem do seu volume de distribuição, sugerem não haver efeito de indução da nevirapina na depuração de lamivudina. Lamivudina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Rilpivirina Lamivudina

Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.
Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTI-INFECIOSOS: Antirretrovirais: Outros NRTIs (abacavir, emtricitabina, lamivudina, estavudina e zidovudina): Não foi estudado. Não são esperadas interacções medicamentosas clinicamente relevantes. Não é necessário qualquer ajuste da dose. - Lamivudina
Sem significado Clínico

Tenofovir Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Estudos realizados com outros medicamentos: Não se observaram quaisquer interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando o tenofovir disoproxil foi co-administrado com emtricitabina, lamivudina, indinavir, efavirenz, nelfinavir, saquinavir (potenciado com ritonavir), metadona, ribavirina, rifampicina, tacrolimus ou o contraceptivo hormonal norgestimato/etinilestradiol. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Tipranavir Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Lamivudina 150 mg BID (TPV/r 750/100 mg BID) Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Dolutegravir + Rilpivirina Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas antivíricas Lamivudina/Dolutegravir: Não é necessário ajuste de dose. Lamivudina/Rilpivirina: Não é necessário ajuste de dose. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos contendo tenofovir alafenamida, tenofovir disoproxil, lamivudina ou adefovir dipivoxil utilizados para o tratamento da infecção pelo VHB. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Lamivudina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Lamivudina A lamivudina não inibe nem induz as enzimas CYP. Agentes Antivíricos para o VIH Lamivudina + tenofovir + disoproxil (300 mg lamivudina DU + 245 mg tenofovir disoproxil DU, doravirina 100 mg DU): Não é necessário ajuste posológico. - Lamivudina
Não recomendado/Evitar

Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Emtricitabina + Tenofovir alafenamida não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos contendo tenofovir alafenamida, tenofovir disoproxil, emtricitabina, lamivudina ou adefovir dipivoxil. - Lamivudina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Citidina + Uridina + Hidroxocobalamina Lamivudina

Observações: n.d.
Interacções: Antivirais análogos dos nucleosídeos pirimidínicos (por ex. estavudina, lamivudina, ribavirina, zalcitabina e zidovudina): Citidina + Uridina + Hidroxocobalamina pode interagir por mecanismo de competição, devido à semelhança estrutural, provocando diminuição da eficácia dos antivirais e de Citidina + Uridina + Hidroxocobalamina. - Lamivudina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Lamivudina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Lamivudina pode ser usado durante a gravidez caso clinicamente necessário.

Em doentes a serem tratadas com lamivudina que subsequentemente engravidem, deve ser considerada a possibilidade de uma recorrência de hepatite após a descontinuação da lamivudina.

A amamentação pode ser considerada em mães a amamentar a serem tratadas com lamivudina para o VHB, tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapia para a mulher.

Quando existe transmissão materna do VHB, apesar da profilaxia adequada, deve ser considerada a interrupção da amamentação para reduzir o risco de aparecimento na criança de estirpes mutantes resistentes à lamivudina.

Os doentes devem ser informados de que durante o tratamento com lamivudina foram notificados mal-estar geral e fadiga.

O estado clínico do doente e o perfil de reacções adversas da lamivudina devem ser tidos em conta quando se considerar a capacidade do doente para conduzir ou utilizar máquinas.

A infecção por hepatite B propaga-se por contacto sexual com outra pessoa que tenha a infecção, ou por transferência de sangue infetado (por exemplo, ao partilhar agulhas para injecção).

Lamivudina não irá impedi-lo de passar a infecção por hepatite B a outras pessoas.

Para proteger as outras pessoas de ficarem infectadas com hepatite B:
- Use um preservativo quando tiver sexo oral ou com penetração.

- Não arrisque transferências de sangue – por exemplo, não partilhe agulhas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 28 de Janeiro de 2022