Imipramina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
A Imipramina, um protótipo de antidepressivos tricíclicos (ADT), é um ADT que deriva das dibenzazepinas. Os ADTs são estruturalmente semelhantes às fenotiazinas. Contém um sistema de anel tricíclico com um substituinte alquil amina no anel central.

Em indivíduos não-deprimidos, a Imipramina não afecta o humor ou a excitação, mas pode causar sedação. Em indivíduos deprimidos, a Imipramina exerce um efeito positivo sobre o humor.

Os ADTs são potentes inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina. A amina terciária, tal como a Imipramina e a amitriptilina, são inibidores mais potentes da recaptação da serotonina do que ADTs aminas secundárias, tais como a nortriptilina e desipramina.

Os ADTs também regulam a baixa dos receptores β-adrenérgico do córtex cerebral e sensibiliza os receptores serotonérgicos pós-sinápticos com o uso crónico. Pensa-se que os efeitos antidepressivos de ADTs são devidos a um aumento global da neurotransmissão serotoninérgica.

Os ADTs também bloqueiam os receptores de histamina H1, receptores α1-adrenérgicos e receptores muscarínicos, o que representa o seu efeito sedativo, hipotensor e efeitos anticolinérgicos (por exemplo, visão turva, boca seca, obstipação, retenção urinária), respectivamente.

A Imipramina possui menos efeitos sedativos e anticolinérgicos do que os terciários ADTs amina, amitriptilina e clomipramina.

A Imipramina pode ser usada para tratar a depressão e enurese nocturna em crianças.

As indicações não descritas incluem dor crónica e neuropática (incluindo a neuropatia diabética), transtorno do pânico, transtorno de déficit de atenção (TDAH) e transtorno de stress pós-traumático (TEPT).
Usos comuns
A Imipramina é usada para tratar os sintomas da depressão.

Actua sobre o sistema nervoso central (SNC), para aumentar os níveis de certos produtos químicos no cérebro. A imipramina é um antidepressivo tricíclico (ADT).

A Imipramina comprimidos também é usada para tratar a enurese (urinar na cama) em crianças.
Tipo
Molécula pequena.
História
A imipramina foi descoberta em 1951 e introduzida para uso médico em 1957.
Foi o primeiro TCA a ser comercializado.
A imipramina e os outros TCAs diminuíram em uso nas últimas décadas, devido à introdução dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina (SSRIs), que têm menos efeitos colaterais e são mais seguros em overdose.
Indicações
Adultos:
Todas as formas de depressão, incluindo as formas endógenas, orgânicas e psicogénicas, e a depressão associada a alterações da personalidade e alcoolismo crónico.

Crises de pânico.
Estados dolorosos crónicos.
Terrores nocturnos.

Crianças e adolescentes,
– Enurese nocturna (apenas em doentes com mais de 5 anos de idade nos casos em que não sejam consideradas apropriadas terapêuticas alternativas, e só quando tenham sido excluídas causas orgânicas).

– Não existe experiência de utilização da substância na enurese nocturna em crianças com menos de 5 anos de idade.

Em crianças e adolescentes não existe suficiente evidência da segurança e da eficácia deste medicamento no tratamento de todas as formas de depressão, incluindo as formas endógenas, orgânicas e psicogénicas, e depressão associada a alterações da personalidade e alcoolismo crónico, crises de pânico, estados dolorosos crónicos e terrores noturnos.

Como tal, não se recomenda a utilização deste medicamento em crianças e adolescentes (0-17 anos de idade) nestas indicações.
Classificação CFT

2.9.3 : Antidepressores

Mecanismo De Acção
A Imipramina inibe a recaptação neuronal dos neurotransmissores da noradrenalina e da serotonina.

Liga-se o transportador da serotonina-dependente de sódio e transportador de norepinefrina-dependente de sódio a prevenção ou redução da recaptação da norepinefrina e serotonina pelas células nervosas.

A depressão tem sido associada a uma falta de estimulação do neurónio pós-sináptico da norepinefrina e da serotonina.

Retardar a recaptação desses neurotransmissores aumenta a sua concentração na placa sináptica, que se pensa contribuir para aliviar os sintomas de depressão.

Além se inibir de forma aguda a recaptação dos neurotransmissores, a Imipramina provoca baixa-regulação dos receptores beta-adrenérgicos cerebrais corticais e sensibilização de receptores serotonérgicos pós-sinápticos com o seu uso crónico.

Isto conduz a uma transmissão serotoninérgica melhorada.
Posologia Orientativa
Adultos
Depressão e síndromes depressivas
Doentes em ambulatório: iniciar o tratamento com 25 mg 1-3x/dia.

Aumentar a dose diária gradualmente até aos 150-200 mg. Esta posologia deverá ser atingida no final da primeira semana e mantida com esta dose até se verificar uma clara melhoria.

A dose de manutenção, que deve ser determinada individualmente reduzindo cautelosamente a posologia, é geralmente de 50-100 mg/dia.

Doentes hospitalizados: iniciar o tratamento com 25 mg 3x/dia. Aumentar a dose em 25 mg/dia até alcançar a dose de 200 mg e manter esta dose até se observar a melhoria do estado do doente.

Em casos graves a dose pode ser aumentada para 100 mg 3x/dia. Após obtenção de uma melhoria evidente, a dose de manutenção deve ser determinada de acordo com as necessidades individuais do doente (geralmente 100 mg/dia).

Ataques de pânico
Inicialmente um comprimido de 10 mg/dia. Dependendo, da tolerância à medicação aumentar a posologia até se obter a resposta desejada.

A dose diária necessária varia consideravelmente de doente para doente, entre 75 mg e 150 mg. Se necessário, pode ser aumentada para 200 mg.

É aconselhável não suspender o tratamento durante 6 meses. Durante este período, a dose de manutenção deve ser reduzida lentamente.

Estados dolorosos crónicos
A dose tem de ser individualizada (25-300 mg/dia). É geralmente suficiente uma dose diária de 25-75 mg.

Doentes idosos
Iniciar o tratamento com 1 comprimido de 10 mg/dia. Aumentar gradualmente a posologia para 30-50 mg/dia (nível óptimo), a qual deverá ser alcançada após cerca de 10 dias e mantida até ao fim do tratamento.

Crianças e adolescentes
Enurese nocturna (apenas em crianças a partir dos 5 anos de idade nos casos em que não sejam consideradas apropriadas terapêuticas alternativas). A dose recomendada é de 1,7 mg/Kg/dia.

A dose diária inicial em crianças com 5-8 anos: 2-3 comprimidos de 10 mg; em crianças com 9-12 anos: 1-2 comprimidos de 25 mg; em crianças com mais de 12 anos: 1-3 comprimidos de 25 mg.

As doses mais altas destinam-se a doentes que não respondam completamente ao tratamento na primeira semana.
Administração
Os comprimidos devem ser administrados numa toma única após a refeição da noite.

Contudo, nas crianças que urinam na cama ao princípio da noite a dose deve ser administrada com antecedência (às 16:00 h).

Após obtenção de resposta desejada o tratamento deve ser continuado (durante 1-3 meses) e a posologia gradualmente reduzida até atingir a dose de manutenção.

Não se dispõe de experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.
Contra-Indicações
Não tome Imipramina
- Se tem alergia ao cloridrato de imipramina, a algum outro antidepressivo tricíclico, tal como a clomipramina;
- Se já está a tomar um outro tipo de antidepressivo, designado por inibidor da monoamino-oxidase (MAO);
- Se teve recentemente um ataque cardíaco ou se sofre de problemas do coração.
- Se sofre ou já sofreu de um aumento da pressão dentro do olho (risco de glaucoma de ângulo fechado)
- Se tem quaisquer problemas de fígado,
- Se está grávida ou pode vir a estar grávida
- Se está a amamentar
- Se tem menos de 18 anos e está a ser tratado para doenças de humor.

Se pensa que pode ser alérgico, aconselhe-se junto do médico.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos indesejáveis de Imipramina não requerem, normalmente, cuidados médicos e podem desaparecer durante o tratamento à medida que o seu corpo se adapta ao medicamento.

Consulte o médico se algum efeito persistir ou se tornar incomodativo.

Muito Frequentes: (pode afetar mais do que 1 em 10 pessoas):
- Aumento anormal de peso;
- Tremor;
- Batimentos cardíacos anormais;
- Boca seca;
- Obstipação;
- Aumento da sudorese (hiperhidrose);
- Afrontamentos;
- Hipotensão ortostática.

Frequentes (podem ocorrer até 1 pessoa em 10):
- Anorexia nervosa;
- Inquietação;
- Confusão mental;
- Ver ou ouvir coisas que não são reais;
- Nervosismo
- Um anormal sentimento de felicidade sem razão (euforia)
- Ansiedade
- Agitação;
- Um humor anormalmente eufórico hiperactivo e comportamento animado (mania, hipomania);
- Perturbações da líbido;
- Agressividade;
- Perturbação do sono;
- Desorientação;
- Tonturas;
- Dores de cabeça;
- Sonolência, sedação;
- Sensação anormal do corpo, tais como adormecimento, formigueiro ou sensação de queimadura (parestesia);
- Vertigens
- Problemas com a acomodação visual (capacidade do olho de se adaptar a ver as coisas de perto ou de longe), visão turva, olhos secos, diminuição do lacrimejar;
- Batimentos cardíacos irregulares,
- Alterações da condução cardíaca,
- Enjoos, vómitos;
- Anomalias nos testes de função hepática;
- Erupção cutânea, urticária;
- Alterações da micção;
- Fadiga.

Raros: (podem afetar até 1 em cada 1000 pessoas):
- Perturbações psicóticas;
- Convulsões.

Muito raros (podem afetar até 1 em cada 10000 pessoas):
- Baixa contagem de células brancas do sangue;
- Eosinofilia
- Redução do número de plaquetas,
- Reacção alérgica grave e potencialmente fatal;
- Secreção inapropriada da hormona antidiurética;
- Agressividade;
- Contrações musculares;
- Espasmos/movimentos musculares involuntários;
- Movimento instável;
- Dificuldade em falar / articular as palavras;
- Alterações da fala;
- Perda do controlo dos movimentos musculares voluntários;
- AVC em evolução;
- Perda de consciência súbita e breve
- Síndrome serotoninérgica (em tratamento combinado)
- Dilatação das pupilas;
- Glaucoma;
- Zumbido nos ouvidos;
- Incapacidade do coração para bombear sangue suficiente e para manter o fluxo sanguíneo,
- Batimentos cardíacos irregulares
- Falha cardíaca;
- Ataque cardíaco;
- Torsades de Pointes;
- Vasospasmo;
- Inflamação dos pulmões, o que provoca falta de ar, tosse e temperatura elevada;
- Problemas de estômago;
- Feridas na boca e lábios;
- Ulcerações da língua;
- Mal-estar abdominal;
- Cáries dentárias;
- Hepatite (com ou sem icterícia);
- Prurido;
- Reacções de sensibilidade à luz solar;
- Perda de cabelo;
- Escurecimento da pele ou coloração púrpura;
- Pequenos pontos vermelhos na pele causados por hemorragias
- Retenção urinária,
- Crescimento das mamas nos homens;
- Produção de leite fora do período de amamentação (homens e mulheres);
- Inchaço (local ou generalizado);
- Febre;
- Sensação de fraqueza
- Morte súbita;
- Níveis de glucose sanguínea fora do normal;

Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
- pensamentos e ideias de automutilação (ideação/comportamento suicida). Foi observado um risco aumentado de fraturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.

Os sintomas seguintes podem ocorrer, ocasionalmente, após suspensão abrupta ou redução da posologia: enjoos, vómitos, dores abdominais, diarreia, insónias, cefaleias (dores de cabeça), nervosismo, irritabilidade, vertigens, mal-estar e ansiedade.

Consulte o médico logo que possível se ocorrer algum dos seguintes efeitos indesejáveis, que podem requerer cuidados médicos: ver ou ouvir coisas que não existem, icterícia, reacções cutâneas (comichão ou vermelhidão), infecções frequentes com febre e garganta dorida, reacções alérgicas com ou sem tosse e dificuldade em respirar, incapacidade de coordenar os movimentos, perda do equilíbrio, dor ocular, dor abdominal intensa com obstipação, perda de apetite grave, contração súbita dos músculos, rigidez muscular, espasmos musculares, dificuldade em urinar, inchaço dos seios e produção de leite, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares (palpitações), dificuldade na fala, confusão ou delírio grave, alucinações, desmaios.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O tratamento com Imipramina deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os benefícios esperados justifiquem o potencial risco para o feto.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Dado que a imipramina e o seu metabólito desmetilimipramina passam para o leite materno em pequenas quantidades, deve suspender-se, gradualmente, o tratamento com Imipramina ou aconselhar-se a mãe a cessar a amamentação.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Ver Antidepressores.
Condução
Condução
Condução:Os doentes a tomar Imipramina devem ser advertidos de que podem sofrer de visão enevoada, sonolência, sedação, tonturas, adormecimento e outros sintomas ao nível do SNC, não devendo neste caso conduzir, utilizar máquinas, ou efectuar quaisquer outras tarefas que requeiram estado de alerta.
Precauções Gerais
Fale com o médico ou farmacêutico antes de tomar Imipramina.

Deve também informar o médico se sofrer de alguma das seguintes situações:
- Pensamentos de suicídio;
- Crises / ataques de epilepsia;
- Batimentos cardíacos irregulares;
- Esquizofrenia;
- Glaucoma (pressão elevada no olho);
- Doenças do fígado ou dos rins;
- Qualquer alteração do sangue;
- Dificuldade em urinar ou próstata aumentada;
- Hipertiroidismo (tiroide hiperativa);
- Abuso do álcool;
- Obstipação frequente.

O médico assistente irá ter em consideração estes factos antes e durante o seu tratamento com Imipramina.

Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se autoagredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para atuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se autoagredir.
- Se é um jovem adulto.

A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicida em indivíduos jovens adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de autoagressão ou suicídio deverá contactar o médico ou dirigir-se ao hospital mais próximo imediatamente.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.

Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.

É importante para o médico vigiar o seu progresso clínico regularmente de modo a permitir ajustes de dose mais adequados e a minimizar os efeitos indesejáveis do medicamento.
O médico poderá pedir-lhe para fazer algumas análises ao sangue, medir a sua pressão arterial e avaliar a sua função cardíaca.

O Imipramina pode causar boca seca, aumentando desse modo o risco de deterioração dos seus dentes.
Isto significa que, em caso de tratamento a longo prazo com Imipramina, deverá consultar um dentista regularmente.

Se usar lentes de contacto e sofrer irritação ocular, fale com o médico.

Antes de se submeter a qualquer tipo de cirurgia ou tratamento dentário, avise o médico ou o dentista de que está a tomar Imipramina.

A Imipramina poderá tornar a sua pele mais sensível à luz solar.
Evite o excesso de exposição à luz solar, vista roupa que o proteja e utilize óculos de sol.

Imipramina não deve ser administrado para o tratamento da depressão em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Não foi demonstrada a eficácia dos antidepressivos tricíclicos em estudos com doentes deste grupo etário com depressão.
Os estudos com outros grupos de antidepressivos, nomeadamente os Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina, demonstraram que estes medicamentos estavam relacionados com pensamentos suicidas, autoagressividade e hostilidade.
O risco de ocorrência destas reacções não pode ser excluído para o cloridrato imipramina.

Adicionalmente, o cloridrato de imipramina está associado ao risco de eventos adversos cardiovasculares em todos os grupos etários.
Para além do exposto, não existem ainda disponíveis dados de segurança de utilização a longo prazo em crianças e adolescentes no que concerne ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.

Os doentes idosos necessitam geralmente de doses menores que os doentes de meia idade. Os efeitos indesejáveis são mais susceptíveis de ocorrerem em doentes idosos.
O médico prestar-lhe-á todas as informações necessárias sobre os cuidados a ter com as doses e a vigilância necessária.

Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos, tais como:
- Medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada ou função cardíaca (tais como clonidina e guanfacina e adrenalina, noradrenalina, dopamina administradas por via parentérica), e outros antidepressivos (como os inibidores da MAO, ISRS, moclobemida, toloxatona) ou linezolida, sedativos, tranquilizantes, antiepiléticos (por exemplo, barbitúricos),
- Medicamentos para impedir a coagulação do sangue (anticoagulantes),
- Medicamentos para a asma e alergias,
- Medicamentos para a doença de Parkinson,
- Preparados de hormonas da tiroide,
- Medicamentos utilizados para tratar úlceras ou azia (por exemplo, cimetidina),
- Medicamentos utilizados para tratar comportamento hiperactivo (por exemplo, metilfenidato),
- Contraceptivos orais ou estrogénios.
Cuidados com a Dieta
É recomendável evitar o consumo de álcool durante o tratamento.
Deve igualmente informar o seu médico se consome álcool regularmente.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Sinais e sintomas
Os sintomas manifestaram-se geralmente no período de 4 horas após a ingestão, atingindo a sua expressão máxima após 24 horas. Devido a um atraso da absorção (aumento do efeito anticolinérgico em consequência de sobredosagem), semi-vida longa e recirculação entero-hepática do fármaco o doente pode permanecer em risco durante um período até 4-6 dias.

Podem observar-se os seguintes sinais e sintomas:
Sistema nervoso central: sonolência, estupor, coma, ataxia, inquietação, agitação, hiperreflexia, rigidez muscular e movimentos coreo-atetósicos, convulsões.

Aparelho cardiovascular: hipotensão, taquicardia, arritmias, alterações da condução, estado de choque (shock), insuficiência cardíaca, em casos muito raros paragem cardíaca.

Outros: podem também ocorrer depressão respiratória, cianose, vómitos, febre, midríase, sudorese, oligúria ou anúria.

Foram também reportados casos isolados de prolongamento do intervalo QT, Torsade de Pointes e morte em situações de sobredosagem.

Tratamento
Não existe um antídoto específico e o tratamento é essencialmente sintomático e de suporte.

Qualquer pessoa suspeita de ter tomado uma dose excessiva, em particular as crianças, deve ser hospitalizada e mantida sob rigorosa observação durante, pelo menos, 72 horas.

Se o doente estiver totalmente consciente deve efectuar-se lavagem gástrica ou induzir o vómito tão rapidamente quanto possível.
Se o doente apresentar alterações da consciência deve assegurar-se a desobstrução das vias aéreas com um tubo endotraqueal com balão de fixação antes de iniciar a lavagem e não induzir o vómito.

Recomenda-se manter estas medidas durante um período mínimo de até 12 horas, ou mesmo mais, após a sobredosagem, dado que o efeito anticolinérgico do fármaco pode retardar o esvaziamento gástrico. A administração de carvão activado pode ajudar a reduzir a absorção do fármaco.

O tratamento sintomático baseia-se nos modernos métodos de cuidados intensivos, com monitorização contínua da função cardíaca, gases sanguíneos e níveis de electrólitos e, se necessário, medidas de emergência, como terapêutica anticonvulsivante, respiração artificial, inserção de pacemaker cardíaco temporário, expansores do plasma, dopamina ou dobutamina, administradas em perfusão endovenosa e reanimação.

Dado ter sido referido que a fisiostigmina pode causar bradicardia grave, assistolia e convulsões não se recomenda o seu uso nos casos de sobredosagem com este medicamento. A hemodiálise e a diálise peritoneal são ineficazes devido às baixas concentrações séricas deste medicamento.
Terapêutica Interrompida
Se esquecer de tomar uma dose, tome a dose esquecida logo que se lembre.
Depois retome o seu esquema posológico normal. Se estiver em cima da toma seguinte, omita essa dose e continue com o seu esquema posológico normal.
Se tiver qualquer questão sobre isto, fale com o Médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ansiolíticos Imipramina

Observações: Aumento do efeito sedativo por inibição do CYP3A4. Efeito aditivo com depressores do SNC. Inibição enzimática.
Interacções: Inibição do metabolismo do antidepressor - Imipramina - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antidepressores (tricíclicos) Imipramina

Observações: Inibição da recaptação de aminas nos neurónios adrenérgicos pós-ganglionares. Efeitos antimuscarínicos aditivos com fármacos antimuscarínicos. Indução do metabolismo. Susceptíveis à inibição do metabolismo pelo CYP2D6 e outras enzimas CYP450.
Interacções: Inibidores da monoaminoxidase: alguns casos de excitação, hiperpirexia, mania e convulsões, em especial com a clomipramina e a imipramina - Imipramina - Imipramina
Não recomendado/Evitar

Imipramina Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da MAO: Não administrar Imipramina durante, pelo menos, 2 semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO (existe o risco de ocorrerem sintomas graves, como crises hipertensivas, hiperpirexia, mioclonias, agitação, convulsões, delírio e coma). Esta condição é igualmente aplicável quando se administra um inibidor da MAO após tratamento prévio com Imipramina. Em ambos os casos, Imipramina ou o inibidor da MAO devem ser inicialmente administrados em doses pequenas, as quais devem ser gradualmente aumentadas, monitorizando os seus efeitos. Embora existam provas sugestivas de que os antidepressivos tricíclicos possam já ser administrados 24 horas após um inibidor reversível da MAO-A, como a moclobemida, dever-se-á observar o período “washout” (lavagem) de 2 semanas se o inibidor da MAO-A for administrado após a utilização de um antidepressivo tricíclico. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Usar com precaução

Urapidilo Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Imipramina (efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática). - Imipramina
Contraindicado

Dexclorofeniramina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Contraindicações da utilização concomitante: Atropina e outras substâncias atropínicas (antidepressores do tipo da imipramina, antiparkinsonianos, anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida, neuroléticos fenotiazínicos). Adição dos efeitos secundários atropínicos como retenção urinária, obstipação e secura da boca. - Imipramina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib Imipramina

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Estudos in vitro demonstraram que o celecoxib apresenta algum potencial para inibir o metabolismo catalizado pelo CYP2C19. O significado clínico deste facto in vitro é desconhecido. São exemplos de fármacos metabolizados por esta enzima o diazepam, o citalopram e a imipramina. - Imipramina
Usar com precaução

Parecoxib Imipramina

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: Recomenda-se precaução quando se administrar Parecoxib com medicamentos que sejam substratos da CYP2C19 (por exemplo, fenitoína, diazepam ou imipramina). - Imipramina
Não recomendado/Evitar

Noradrenalina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Combinações não recomendadas: Antidepressivos (ex: imipramina): Hipertensão paroxística com a possibilidade de arritmia (inibição da entrada de simpaticomiméticos nas fibras nervosas simpáticas). - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Esomeprazol Imipramina

Observações: A supressão do ácido gástrico durante o tratamento com esomeprazol e outros IBPs poderá reduzir ou aumentar a absorção de medicamentos com uma absorção gástrica pH-dependente. O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. O omeprazol tal como o esomeprazol atuam como inibidores do CYP2C19. O esomeprazol é metabolizado pelo CYP2C19 e CYP3A4.
Interacções: Quando o esomeprazol é associado com medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína etc., pode verificar-se um aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, e uma redução da dose poderá ser necessária. Esta redução deve ser considerada, especialmente quando se prescreve esomeprazol numa terapêutica on demand. A administração concomitante de 30 mg de esomeprazol reduziu em 45% a depuração de diazepam, substrato do CYP2C19. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol induziu um aumento de 13% do valor dos níveis plasmáticos de fenitoína em doentes epiléticos. Recomenda-se a monitorização das concentrações plasmáticas de fenitoína ao instituir ou suspender o tratamento com esomeprazol. - Imipramina
Consultar informação actualizada

Alprazolam Imipramina

Observações: As interações farmacocinéticas podem ocorrer quando o alprazolam é administrado concomitantemente com compostos que inibem a enzima hepática CYP3A4, aumentando os níveis plasmáticos de alprazolam.
Interacções: Tem sido notificado que a administração concomitante de alprazolam (em doses de até 4 mg/dia), com imipramina e desipramina causou aumentos de 31% e 20% nos níveis plasmáticos destas substâncias no estado estacionário, respectivamente. Ainda não se sabe se estas alterações têm significado clínico. - Imipramina
Sem efeito descrito

Asenapina Imipramina

Observações: A asenapina é principalmente eliminada através de glucuronidação direta pelo UGT1A4 e metabolismo oxidativo pelas isoenzimas do citocromo P450 (predominantemente do CYP1A2). Devido às suas propriedades antagonistas α1-adrenérgicas com potencial para induzir hipotensão ortostática), Asenapina pode potenciar os efeitos de certos antihipertensores. Os estudos in vitro indicam que a asenapina é um inibidor fraco do CYP2D6.
Interacções: Foram estudados os potenciais efeitos dos inibidores e de um indutor de várias destas vias enzimáticas sobre a farmacocinética da asenapina, especificamente a fluvoxamina (inibidor do CYP1A2), paroxetina (inibidor do CYP2D6), imipramina (inibidor do CYP1A2/2C19/3A4), cimetidina (inibidor do CYP3A4/2D6/1A2), carbamazepina (indutor do CYP3A4/1A2) e valproato (inibidor do UGT). Com excepção da fluvoxamina, nenhuma das interacções medicamentosas resultou em alterações clinicamente relevantes na farmacocinética da asenapina. Num estudo separado, a administração concomitante de uma dose única de 75 mg de imipramina com uma dose única de 5 mg de asenapina não afetou as concentrações plasmáticas do metabólito desipramina (um substrato do CYP2D6). - Imipramina
Usar com precaução

Bupropiom (Bupropiona) Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: A terapêutica concomitante com medicamentos de estreito índice terapêutico, predominantemente metabolizados pela CYP2D6, deve ser iniciada pela dose terapêutica mais baixa do medicamento concomitante. Tais medicamentos incluem certos antidepressivos (por ex.: desipramina, imipramina), antipsicóticos (por ex.: risperidona, tioridazina), bloqueantes beta (por ex.: metoprolol), inibidores seletivos de recaptação da serotonina (SSRIs) e antiarrítmicos Tipo 1C (por ex.: propafenona, flecainida). Se Bupropiom for adicionado a um esquema terapêutico que já inclua algum destes medicamentos, deve considerar-se a necessidade de redução da dose do medicamento inicial. Nestes casos, o benefício esperado do tratamento com Bupropiom deverá ser cuidadosamente ponderado relativamente aos potenciais riscos. - Imipramina
Usar com precaução

Mirabegrom Imipramina

Observações: Dados in vitro Mirabegrom é transportado e metabolizado por inúmeras vias. Mirabegrom é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP), do CYP 2D6, da butirilcolinesterase, da uridina difosfato glucuronil transferase (UGT), do transportador de efluxo glicoproteína P (P - gp) e dos transportadores de influxo de catiões orgânicos (OCT) OCT1, OCT2 e OCT3. Estudos com Mirabegrom que usaram microssomas hepáticos humanos e enzimas CYP humanas recombinantes mostraram que o Mirabegrom é um inibidor moderado e dependente do tempo do CYP 2D6 e um inibidor fraco do CYP 3A. Em altas concentrações, mirabegrom inibe o transporte de fármacos mediado pela P - gp. O efeito da coadministração de medicamentos sobre a farmacocinética do Mirabegrom e o efeito do Mirabegrom na farmacocinética de outros medicamentos foram estudados em ensaios com dose única e em ensaios com múltiplas doses. A maior parte das interações medicamentosas foram estudadas usando uma dose de 100 mg de Mirabegrom em comprimidos com sistema de absorção oral controlada ( Oral Controlled Absorption System, OCAS).
Interacções: Em voluntários saudáveis, a potência inibitória do Mirabegrom face à CYP2D6 é moderada e a actividade do CYP 2D6 recupera no prazo de 15 dias após a descontinuação do Mirabegrom. Uma dose múltipla diária de Mirabegrom, na formulação de libertação imediata, resultou num aumento de 90% da Cmax e de 229% na AUC de uma dose única de metoprolol. Uma dose múltipla diária de Mirabegrom, na formulação de libertação imediata, resultou num aumento de 79% da Cmax e de 241% na AUC de uma dose única de desipramina. Recomenda-se precaução se o Mirabegrom for co-administrado com medicamentos com uma janela terapêutica estreita e que sejam significativamente metabolizados pela CYP2D6, como a tioridazina, os antiarrítmicos de tipo 1C (ex. flecainida, propafenona) e os antidepressivos tricíclicos (ex. imipramina, desipramina). Recomenda-se também precaução se o Mirabegrom for co-administrado com substratos do CYP2D6 com doses ajustadas individualmente. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ranolazina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Existe um risco teórico de o tratamento concomitante com ranolazina e outros fármacos que se saiba prolongarem o intervalo QTc poder originar uma interacção farmacodinâmica e aumentar o possível risco de arritmias ventriculares. Como exemplos de tais fármacos, podemos referir certos Anti-histamínicos (p.ex. terfenadina, astemizol, mizolastina), certos antiarrítmicos (p.ex. quinidina, disopiramida, procainamida), a eritromicina e os antidepressivos tricíclicos (p.ex. imipramina, doxepina, amitriptilina). - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano + Quinidina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: A quinidina é um inibidor potente da CYP2D6. Por conseguinte, o tratamento com este medicamento poderá resultar em níveis plasmáticos elevados e na acumulação de medicamentos administrados de forma concomitante que são sujeitos a um metabolismo exaustivo pela CYP2D6. Os substratos da CYP2D6 incluem determinados bloqueadores beta, como metoprolol, antipsicóticos como haloperidol, perfenazina e aripiprazol, antidepressivos como nortriptilina, imipramina, amitriptilina e desipramina, o tamoxifeno quimioterapêutico e a atomoxetina, um inibidor da transportador da noradrenalina. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Adrenalina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Antidepressivos: Os antidepressivos tricíclicos, como a imipramina, bloqueiam a recaptação da adrenalina nos neurónios adrenérgicos, aumentando a sensibilidade às catecolaminas circulantes, com resposta pressora intensa. - Imipramina
Sem efeito descrito

Entacapona Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Em estudos de dose única em voluntários saudáveis não foram notificadas quaisquer interacções entre a entacapona e a imipramina ou entre a entacapona e a moclobemida. Da mesma forma, também não foram notificadas quaisquer interacções entre a entacapona e a selegilina em estudos de dose repetida, em doentes parkinsónicos. - Imipramina
Sem efeito descrito

Levodopa + Carbidopa + Entacapona Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Foram investigadas as interacções entre a entacapona e a imipramina e entre a entacapona e a moclobemida em estudos de dose única em voluntários saudáveis. Não foram observadas quaisquer interacções farmacodinâmicas. - Imipramina
Não recomendado/Evitar

Furazolidona Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Imipramina
Usar com precaução

Pitolisant Imipramina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Antidepressivos: Os antidepressivos tri ou tetracíclicos (por exemplo, imipramina, clomipramina, mirtazapina) podem afectar a eficácia do pitolisant porque apresentam actividade antagonista para os receptores H1 da histamina e possivelmente cancelam o efeito da histamina endógena libertada no cérebro pelo tratamento. - Imipramina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Riluzol Imipramina

Observações: Não se realizaram estudos clínicos para avaliar as interações de riluzol com outros medicamentos.
Interacções: Estudos in vitro com preparados de microssomas hepáticos humanos sugerem que o CYP1A2 é o isoenzima principal envolvido no metabolismo oxidativo inicial do riluzol. Inibidores do Citocromo CYP1A2 (p.ex. cafeína, diclofenac, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina, fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina, e quinolonas) podem em princípio diminuir a taxa de eliminação do riluzol. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amlodipina + Atorvastatina Imipramina

Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.
Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Associação a ter em consideração: Antidepressivos do tipo imipramina, neurolépticos: Efeito anti-hipertensor e risco de hipotensão ortostática aumentados (efeito aditivo). - Imipramina
Usar com precaução

Mexazolam Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Nos animais de experiência verificaram-se as seguintes interacções: Fármacos que antagonizaram o efeito do mexazolam: Imipramina, amitriptilina e clorfeniramina. - Imipramina
Sem efeito descrito

Levodropropizina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos de farmacologia animal demonstraram que a levodropropizina não potencia o efeito farmacológico das substâncias com actividade a nível do sistema nervoso central (ex: benzodiazepinas, álcool, fenitoína, imipramina). - Imipramina
Não recomendado/Evitar

Milnaciprano Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Associações desaconselhadas: Com clonidina e produtos relacionados (referido com desipramina e imipramina): Inibição do efeito antihipertensor da clonidina (antagonismo com receptores adrenérgicos). - Imipramina
Usar com precaução

Atomoxetina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que afectam a noradrenalina devem ser usados com precaução quando administrados concomitantemente com atomoxetina, dados os potenciais efeitos farmacológicos aditivos ou sinérgicos. Exemplos incluem antidepressivos tais como a imipramina, venlafaxina e mirtazapina ou os descongestionantes pseudoefedrina ou fenilefrina. - Imipramina
Usar com precaução

Cetoprofeno + Omeprazol Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas ao componente OMEPRAZOL: Combinações que podem ser administradas com precaução: Medicamentos metabolizados pelo citocromo P450: O Omeprazol é metabolizdo no fígado através do citocromo P450 (principalmente CYP 2C19, S-mefenitoína hidroxilase) e inibe enzimas da sub família CYP2C (CYP 2C19 e CYP 2C9) e pode retardar a eliminação de outras substâncias activas metabolizadas por estes enzimas. Isto foi observado para a fenitoína, varfarina e benzodiazepinas como o diazepam, triazolam e flurazepam. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentes tratados com varfarina ou fenitoína, podendo ser necessário a redução da dose. Outras substâncias activas que podem ser afectadas são hexabarbital, citalopram, imipramina e clomipramina. O Omeprazol pode inibir o metabolismo hepático do disulfiram sendo possível a ocorrência de alguns casos de rigidez muscular. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propiverina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Aumento dos efeitos devido a medicação concomitante com antidepressivos tricíclicos (por exemplo, imipramina), tranquilizantes (por exemplo, benzodiazepinas), anticolinérgicos, amantadina, neurolépticos (por exemplo, fenotiazinas) e agonistas beta-adrenoreceptores (beta-simpaticomiméticos). - Imipramina
Sem significado Clínico

Quetiapina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Imipramina e fluoxetina: A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada pela co-administração dos antidepressivos imipramina (um conhecido inibidor da CYP2D6) ou fluoxetina (um conhecido inibidor da CYP 3A4 e CYP 2D6). - Imipramina
Sem significado Clínico

Citalopram Imipramina

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Influência do citalopram na farmacocinética de outros medicamentos: O citalopram e o desmetilcitalopram são inibidores negligenciáveis do CYP2C9, CYP2E1 e CYP3A4, e apenas inibidores fracos do CYP1A2, CYP2D6 e CYP2C19, em comparação com outros ISRSs estabelecidos como inibidores significativos. Assim, não foi observada nenhuma alteração ou apenas foram observadas alterações muito pequenas sem importância clínica quando o citalopram foi administrado com substratos do CYP1A2 (clozapina e teofilina), CYP2C9 (varfarina), CYP2C19 (imipramina e mefenitoina), CYP2D6 (esparteina, imipramina, amitriptilina, a risperidona) e CYP3A4 (varfarina, carbamazepina (e o seu metabólito epóxido da carbamazepina) e triazolam). Influência do citalopram na farmacocinética de outros medicamentos: Imipramina e desipramina: Num estudo farmacocinético não foram demonstrados efeitos nos níveis quer de citalopram, quer de imipramina, embora o nível de desipramina, o principal metabólito da imipramina, fosse aumentado. Quando a desipramina é associada com citalopram, foi observado um aumento da concentração plasmática de desipramina. Poderá ser necessária uma redução da dose de desipramina. - Imipramina
Sem efeito descrito

Melatonina Imipramina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. interacções farmacocinéticas: Observou-se que a melatonina induz o CYP3A in vitro em concentrações supraterapêuticas. Desconhece-se a relevância clínica desta observação. Caso a indução ocorra, esta pode dar origem a concentrações plasmáticas reduzidas de medicamentos administrados concomitantemente. A melatonina não induz as enzimas CYP1A in vitro a concentrações supraterapêuticas. Assim, as interacções entre a melatonina e outras substâncias ativas em consequência do efeito da melatonina sobre as enzimas CYP1A não deverão ser significativas. O metabolismo da melatonina é principalmente mediado pelas enzimas CYP1A. Por este motivo, é possível que se registem interacções entre a melatonina e outras substâncias ativas em consequência do seu efeito sobre as enzimas CYP1A.
Interacções: Melatonina foi administrada concomitantemente em estudos com tioridazina e imipramina, substâncias activas que afectam o sistema nervoso central. Não foram detetadas interacções farmacocinéticas clinicamente significativas em nenhum destes casos. No entanto, a administração concomitante com Melatonina resultou no aumento de sensações de tranquilidade e de dificuldade na realização de tarefas em comparação com a imipramina administrada isoladamente, e no aumento das sensações de "cabeça confusa" em comparação com a tioridazina administrada isoladamente. - Imipramina
Usar com precaução

Darunavir Imipramina

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: ANTIDEPRESSIVOS: Amitriptilina, Desipramina, Imipramina, Nortriptilina, Trazodona: A utilização concomitante de Darunavir potenciado, com estes antidepressivos pode aumentar as concentrações do antidepressivo. (inibição CYP2D6 e/ou da CYP3A). Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo caso estes antidepressivos sejam utilizados com Darunavir potenciado. - Imipramina
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate Imipramina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIDEPRESSIVOS: Amitriptilina, Desipramina, Imipramina, Nortriptilina, Trazodona: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes antidepressivos. (inibição do CYP2D6 e/ou CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo caso estes antidepressivos sejam utilizados com Darunavir / Cobicistate. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Eliglustato Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da CYP2D6: Após uma dose única de 50 mg de metoprolol, um substrato da CYP2D6, a administração concomitante de doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia resultou num aumento de 1,5 e 2,1 vezes da Cmax e da AUC do metoprolol, respectivamente. Podem ser necessárias doses inferiores de medicamentos que são substratos da CYP2D6. Estes incluem determinados antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, p.ex. nortriptilina, amitriptilina, imipramina e desipramina, fenotiazinas, dextrometorfano e atomoxetina). - Imipramina
Usar com precaução

Bupropiom + Naltrexona Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da CYPD26: Num estudo clínico, a associação naltrexona/bupropiom (32 mg de cloridrato de naltrexona/360 mg de cloridrato de bupropiom diariamente) foi coadministrada com uma dose de 50 mg de metoprolol (um substrato da CYPD26). A associação naltrexona/bupropiom aumentou a AUC e Cmax do metoprolol em aproximadamente 4 e 2 vezes, respectivamente, relativamente à administração do metoprolol administrado em monoterapia. Com a administração do bupropiom como fármaco único com a desipramina e venlafaxina, também foram observadas interacções medicamentosas clínicas semelhantes que resultaram num aumento da exposição farmacocinética dos substratos da CYP2D6. A co-administração de bupropiom com fármacos que são metabolizados pela isoenzima CYP2D6, incluindo alguns antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e muitos antidepressivos tricíclicos, como por exemplo, desipramina, imipramina, paroxetina), antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, risperidona e tioridazina), beta-bloqueadores (por exemplo, metopropol) e antiarrítmicos de Tipo 1C (por exemplo, propafenona e flecainida), deve ser abordada com precaução e deve ser iniciada no limite mais baixo do intervalo posológico do medicamento concomitante. Apesar de o citalopram não ser metabolizado principalmente pela CYP2D6, num estudo, o bupropiom aumentou a Cmax e a AUC do citalopram em 30% e 40%, respectivamente. Os fármacos que requerem activação metabólica pela CYPD26, de modo a serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia reduzida quando administrados concomitantemente com inibidores da CYP2D6, como o bupropiom. Se a associação naltrexona/bupropiom for adicionada ao regime terapêutico de um doente que já esteja a ser tratado com um fármaco metabolizado pela CYP2D6, a necessidade de reduzir a dose do medicamento original deve ser considerada, especialmente para aqueles fármacos concomitantes com um índice terapêutico estreito. Quando exequível, a opção de monitorização do tratamento terapêutico deve ser considerada para os medicamentos com um índice terapêutico estreito, como os antidepressivos tricíclicos. - Imipramina
Não recomendado/Evitar

Efedrina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Antidepressivos tricíclicos (por exemplo, imipramina): Hipertensão paroxismal com possibilidade de arritmia (inibição da entrada de adrenalina ou noradrenalina em fibras simpáticas). - Imipramina
Usar com precaução

Esomeprazol Imipramina

Observações: Os estudos de interacção foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de esomeprazol sobre a farmacocinética de outros medicamentos Medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. Assim, quando o esomeprazol é associado a medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína, etc., poderá verificar-se um aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos e ser necessária uma redução da dose. Não foram efetuados estudos de interacção in vivo com a dose mais elevada do regime intravenoso (80 mg+8 mg/h). O efeito do esomeprazol nos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 pode estar mais pronunciada durante este regime, e os doentes devem ser rigorosamente monitorizados no que respeita a efeitos adversos, durante o período de tratamento intravenoso de 3 dias. - Imipramina
Usar com precaução

Darifenacina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da darifenacina sobre outros medicamentos: Substratos da CYP2D6: A darifenacina é um inibidor moderado da enzima CYP2D6. Devem tomar-se precauções quando a darifenacina é utilizada concomitantemente com medicamentos que são predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e que têm uma janela terapêutica estreita, tais como flecainida, tioridazina, ou antidepressivos tricíclicos como a imipramina. Os efeitos da darifenacina no metabolismo de substratos da CYP2D6 são na sua maioria clinicamente relevantes para os substratos da CYP2D6, cujas doses são ajustadas individualmente. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sotalol Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de cloridrato de sotalol e de substâncias que podem prolongar o intervalo QT, tais como antidepressivos tricíclicos ou tetracíclicos (imipramina, maprotilina), anti-histamínicos (astemizol e terfenadina), antibióticos macrólidos (eritromicina), probucol, haloperidol, halofrantina ou terodilina, está associada ao aumento do risco de efeitos pró-arrítmicos (Torsade de pointes). - Imipramina
Usar com precaução

Topiramato Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do topiramato sobre outros medicamentos antiepiléticos: O topiramato inibe a enzima CYP2C19 e pode interferir com outras substâncias metabolizadas através desta enzima (ex., diazepam, imipramina, moclobemida, proguanil, omeprazol). - Imipramina
Usar com precaução

Duloxetina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da duloxetina sobre outros medicamentos: Medicamentos metabolizados pelo CYP2D6: A duloxetina é um inibidor moderado do CYP2D6. Quando se administrou uma dose de 60 mg de duloxetina duas vezes por dia com uma dose única de desipramina, um substrato do CYP2D6, a AUC da desipramina aumentou 3 vezes. A co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71%, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afetou a farmacocinética do seu metabólito activo 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de Duloxetina com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6 (risperidona e antidepressivos tricíclicos, tais como, a nortriptilina, amitriptilina e imipramina), particularmente se tiverem uma estreita margem terapêutica (tais como a flecainida, a propafenona e o metoprolol). - Imipramina
Sem efeito descrito

Itraconazol Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos na ligação às proteínas: Estudos in vitro demonstraram que não existem interacções na ligação às proteínas plasmáticas entre o itraconazol e imipramina, o propranolol, o diazepam, cimetidina, indometacina, tolbutamida e sulfametazina. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Esmolol Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de antidepressivos tricíclicos, tal como imipramina e amitriptilina), barbitúricos e fenotiazinas (tal como clorpromazina), assim como outros agentes antipsicóticos (tal como clozapina), podem aumentar o efeito de redução da tensão arterial. A dosagem de Esmolol deve ser ajustada por baixo para evitar hipotensão inesperada. Durante a utilização de beta-bloqueadores, os doentes com risco de reacções anafiláticas podem estar mais reativos à exposição alergénica (acidental, diagnóstica ou terapêutica). - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs): A comedicação pode provocar efeitos aditivos no sistema serotoninérgico. A fluoxetina e a fluvoxamina podem também aumentar as concentrações plasmáticas da imipramina, com os correspondentes efeitos adversos. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Depressores do SNC

Observações: n.d.
Interacções: Depressores do SNC: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (por ex. barbitúricos, benzodiazepinas ou anestésicos gerais). - Depressores do SNC
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Depressores do SNC: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (por ex. barbitúricos, benzodiazepinas ou anestésicos gerais). - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Barbitúricos

Observações: n.d.
Interacções: Depressores do SNC: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (por ex. barbitúricos, benzodiazepinas ou anestésicos gerais). Indutores das enzimas hepáticas: Os fármacos que activam o sistema enzimático da mono-amino-oxigenase hepática (por ex. barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e Contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas da imipramina, reduzindo a eficácia. Pode registar-se um aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína e carbamazepina, com os correspondentes efeitos adversos. Poderá ser necessário ajustar a dose destes fármacos. - Barbitúricos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Benzodiazepinas

Observações: n.d.
Interacções: Depressores do SNC: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (por ex. barbitúricos, benzodiazepinas ou anestésicos gerais). - Benzodiazepinas
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Anestésicos gerais

Observações: n.d.
Interacções: Depressores do SNC: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (por ex. barbitúricos, benzodiazepinas ou anestésicos gerais). - Anestésicos gerais
Potencialmente Grave

Imipramina Neurolépticos

Observações: n.d.
Interacções: Neurolépticos: A comedicação pode dar origem a um aumento dos níveis plasmáticos dos antidepressivos tricíclicos, uma descida do limiar das convulsões e convulsões. A combinação com tioridazina pode provocar arritmias cardíacas graves. - Neurolépticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Guanetidina

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores neuronais adrenérgicos: Imipramina pode diminuir ou anular os efeitos anti-hipertensivos da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e α-metildopa. Aos doentes que necessitem de comedicação para a hipertensão devem, portanto, ser prescritos anti-hipertensivos de um tipo diferente (por ex. diuréticos, vasodilatadores ou β-bloqueantes). - Guanetidina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Betanidina

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores neuronais adrenérgicos: Imipramina pode diminuir ou anular os efeitos anti-hipertensivos da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e α-metildopa. Aos doentes que necessitem de comedicação para a hipertensão devem, portanto, ser prescritos anti-hipertensivos de um tipo diferente (por ex. diuréticos, vasodilatadores ou β-bloqueantes). - Betanidina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Reserpina

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores neuronais adrenérgicos: Imipramina pode diminuir ou anular os efeitos anti-hipertensivos da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e α-metildopa. Aos doentes que necessitem de comedicação para a hipertensão devem, portanto, ser prescritos anti-hipertensivos de um tipo diferente (por ex. diuréticos, vasodilatadores ou β-bloqueantes). - Reserpina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Clonidina

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores neuronais adrenérgicos: Imipramina pode diminuir ou anular os efeitos anti-hipertensivos da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e α-metildopa. Aos doentes que necessitem de comedicação para a hipertensão devem, portanto, ser prescritos anti-hipertensivos de um tipo diferente (por ex. diuréticos, vasodilatadores ou β-bloqueantes). - Clonidina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Metildopa

Observações: n.d.
Interacções: Bloqueadores neuronais adrenérgicos: Imipramina pode diminuir ou anular os efeitos anti-hipertensivos da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e α-metildopa. Aos doentes que necessitem de comedicação para a hipertensão devem, portanto, ser prescritos anti-hipertensivos de um tipo diferente (por ex. diuréticos, vasodilatadores ou β-bloqueantes). - Metildopa
Usar com precaução

Imipramina Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos anticoagulantes dos fármacos cumarínicos ao inibirem o metabolismo hepático destes anticoagulantes. Recomenda-se uma cuidadosa monitorização da protrombina plasmática. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Anticolinérgicos

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Anticolinérgicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Antiparkinsónicos

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Antiparkinsónicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Anti-histamínicos

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Anti-histamínicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Biperideno

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Biperideno
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Simpaticomiméticos

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Simpaticomiméticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Adrenalina (epinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Adrenalina (epinefrina)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Noradrenalina (Norepinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Noradrenalina (Norepinefrina)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Isoprenalina (isoproterenol)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Isoprenalina (isoproterenol)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Efedrina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Efedrina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Fenilefrina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Fenilefrina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Anestésicos locais

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos simpaticomiméticos: Imipramina pode potenciar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (por ex. anestésicos locais). - Anestésicos locais
Não recomendado/Evitar

Imipramina Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Quinidina: Os antidepressivo tricíclicos não devem ser utilizados em associação com fármacos antiarrítmicos do tipo das quinidinas. - Quinidina
Não recomendado/Evitar

Imipramina Antiarrítmicos

Observações: n.d.
Interacções: Quinidina: Os antidepressivo tricíclicos não devem ser utilizados em associação com fármacos antiarrítmicos do tipo das quinidinas. - Antiarrítmicos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Os fármacos que activam o sistema enzimático da mono-amino-oxigenase hepática (por ex. barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e Contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas da imipramina, reduzindo a eficácia. Pode registar-se um aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína e carbamazepina, com os correspondentes efeitos adversos. Poderá ser necessário ajustar a dose destes fármacos. - Carbamazepina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Os fármacos que activam o sistema enzimático da mono-amino-oxigenase hepática (por ex. barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e Contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas da imipramina, reduzindo a eficácia. Pode registar-se um aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína e carbamazepina, com os correspondentes efeitos adversos. Poderá ser necessário ajustar a dose destes fármacos. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Nicotina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Os fármacos que activam o sistema enzimático da mono-amino-oxigenase hepática (por ex. barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e Contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas da imipramina, reduzindo a eficácia. Pode registar-se um aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína e carbamazepina, com os correspondentes efeitos adversos. Poderá ser necessário ajustar a dose destes fármacos. - Nicotina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Os fármacos que activam o sistema enzimático da mono-amino-oxigenase hepática (por ex. barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e Contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas da imipramina, reduzindo a eficácia. Pode registar-se um aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína e carbamazepina, com os correspondentes efeitos adversos. Poderá ser necessário ajustar a dose destes fármacos. - Contraceptivos orais
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Cimetidina, metilfenidato: Estes fármacos podem aumentar as concentrações plasmáticas dos antidepressivos tricíclicos, cuja dose deve, portanto, ser reduzida. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Metilfenidato

Observações: n.d.
Interacções: Cimetidina, metilfenidato: Estes fármacos podem aumentar as concentrações plasmáticas dos antidepressivos tricíclicos, cuja dose deve, portanto, ser reduzida. - Metilfenidato
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Estrogénios

Observações: n.d.
Interacções: Estrogénios: Há provas de que os estrogénios podem, por vezes, reduzir paradoxalmente os efeitos de Imipramina e, simultaneamente, induzir toxicidade pela Imipramina. - Estrogénios
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levotiroxina sódica Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Antidepressivos tricíclicos: A levotiroxina aumenta a sensibilidade do receptor a catecolaminas, acelerando a reação a antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, imipramina). - Imipramina
Sem significado Clínico

Nelfinavir Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores de enzimas metabólicas: É expectável que a co-administração do nelfinavir com inibidores do CYP2C19 (por ex. fluconazol, fluoxetina, paroxetina, lansoprazol, imipramina, amitriptilina e diazepam) diminua a conversão do nelfinavir no seu principal metabólito ativo, o M8 (terc-butil hidroxi nelfinavir) com um aumento concomitante no nível plasmático do nelfinavir. Os dados limitados obtidos nos ensaios clínicos, em doentes em tratamento com um ou mais destes fármacos e nelfinavir, indicaram que não é de esperar a ocorrência de efeitos clinicamente significativos na segurança e eficácia. No entanto, não se pode excluir essa possibilidade. - Imipramina
Usar com precaução

Ritonavir Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antidepressivos: Amitriptilina, fluoxetina, imipramina, nortriptilina, paroxetina, sertralina: É possível que ritonavir administrado como medicamento antirretroviraliniba a CYP2D6, pelo que se prevê que aumente as concentrações de desipramina, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina, paroxetina ou sertralina. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos efeitos terapêuticos e efeitos adversos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com doses antirretroviraisde ritonavir. - Imipramina
Usar com precaução

Trandolapril + Verapamilo Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Associações com precauções de utilização: Tranquilizantes/Antidepressivos: Como sucede com todos os antihipertensores, existe um risco acrescido de hipotensão ortostática quando se combina Trandolapril/Verapamilo com tranquilizantes potentes ou com antidepressivos contendo imipramina. - Imipramina
Usar com precaução

Venlafaxina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da venlafaxina sobre outros medicamentos: Imipramina: A venlafaxina não afectou a farmacocinética da imipramina e da 2-OH-imipramina. Houve um aumento dependente da dose da AUC da 2-OH-desipramina de 2,5 a 4,5 vezes, quando se administrou uma dose diária de venlafaxina de 75 mg a 150 mg. A imipramina não afectou a farmacocinética da venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina. Desconhece-se o significado clínico desta interacção. Deve tomar-se precaução com a administração concomitante de venlafaxina e imipramina. - Imipramina
Contraindicado

Saquinavir Imipramina

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Antidepressivos: Antidepressivos tricíclicos (por exemplo amitriptilina, imipramina) (saquinavir/ritonavir) Saquinavir/ritonavir pode aumentar as concentrações dos antidepressivos tricíclicos. contra-indicados em combinação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verapamilo Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antidepressivos Imipramina - Aumento da AUC da imipramina ( 15%). - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Xipamida Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: As seguintes associações podem causar interacções: Antidepressivos tricíclicos (tipo imipramine), neurolépticos: Efeito antidepressivo e risco aumentado de hipotensão ortostática (efeito aditivo). - Imipramina
Usar com precaução

Fluvoxamina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Imipramina
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Imipramina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: ANTIDEPRESSIVOS Amitriptilina Desipramina Imipramina Nortriptilina Trazodona Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes antidepressivos. (inibição do CYP2D6 e/ou CYP3A) Recomenda-se monitorização clínica e pode ser necessário ajuste de dose do antidepressivo, caso estes antidepressivos sejam utilizados com este medicamento. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxilamina + Piridoxina Imipramina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Doxilamina + Piridoxina.
Interacções: Conhecem-se interacções entre os anti-histamínicos da classe da etanolamina e os seguintes medicamentos: - Medicamentos fotossensibilizantes: A utilização concomitante de anti-histamínicos e outros medicamentos fotossensibilizantes como a amiodarona, quinidina, imipramina, doxepina, amitriptilina, griseofulvina, clorfeniramina, piroxicam, furosemida, captopril, entre outros, pode causar efeitos fotossensibilizantes aditivos. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cinarizina + Piracetam Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que deprimem o sistema nervoso central (fenobarbital, tiopental, diazepam, bromazepam), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina, clomipramina, imipramina, desipramina, doxepina, maprotilina) e o álcool, quando ingeridos concomitantemente com este medicamento, podem ter potencializados os efeitos sedativos. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Codeína + Diclofenac de sódio Imipramina

Observações: As seguintes interações incluem as observadas com Codeína + Diclofenac de sódio e/ou outras formas farmacêuticas de diclofenac.
Interacções: Codeína Antidepressivos (inibidores da monoamino oxidase): A administração concomitante com inibidores da MAO, como por exemplo, tranilcipromina, pode levar ao aumento dos efeitos do sistema nervoso central e outros efeitos indesejáveis de uma forma imprevisível. Codeína + Diclofenac de sódio deve, portanto, ser utilizado duas semanas após o final de qualquer terapia com inibidores da MAO. Com antidepressivos tricíclicos (imipramina e amitriptilina) e opipramol, a depressão respiratória causada pela codeína pode ser aumentada. - Imipramina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Iobenguano (131I) Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Foi observado um decréscimo da captação nos regimes terapêuticos envolvendo a administração de: Antidepressivos tricíclicos como a amitriptilina e derivados, imipramina e derivados, doxepina, amoxepina e loxapina. - Imipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Alprazolam + Sulpirida Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: A imipramina e a desipramina aumentam suas concentrações plasmáticas na fase estável com o uso de alprazolam. - Imipramina
Usar com precaução

Hemitartarato de Norepinefrina Imipramina

Observações: n.d.
Interacções: Hemitartarato de Norepinefrina deve ser usado com extrema cautela em pacientes em tratamento com inibidores da monoaminooxidase (IMAO), ou antidepressivos dos tipos triptilina ou imipramina, porque pode causar grave e prolongada hipertensão. - Imipramina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Imipramina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Com base na experiência adquirida em humanos, a imipramina pode causar perturbações do desenvolvimento, quando administrada durante a gravidez.
Dada a existência de referências isoladas a uma possível relação entre o uso de antidepressivos tricíclicos e ocorrência de efeitos adversos (alterações do desenvolvimento) sobre o feto, o tratamento com Imipramina deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os benefícios esperados justifiquem o potencial risco para o feto.
Recém-nascidos cujas mães tomaram antidepressivos tricíclicos até ao parto apresentaram sintomas de abstinência nas primeiras horas ou dias após a suspensão do fármaco, como dispneia, letargia, cólicas, irritabilidade, hipotensão ou hipertensão, tremor ou espasmos.
Para evitar estes sintomas, Imipramina deve, se possível, ser gradualmente retirado pelo menos 7 semanas antes da data prevista para o parto.

Dado que a imipramina e o seu metabólito desmetilimipramina passam para o leite materno em pequenas quantidades, deve suspender-se, gradualmente, o tratamento com Imipramina ou aconselhar-se a mãe a cessar a amamentação.

Os doentes a tomar Imipramina devem ser advertidos de que podem sofrer de visão enevoada, sonolência, sedação, tonturas, adormecimento e outros sintomas ao nível do SNC, não devendo neste caso conduzir, utilizar máquinas, ou efectuar quaisquer outras tarefas que requeiram estado de alerta.
Os doentes devem também ser avisados de que o álcool e outros fármacos podem potenciar estes efeitos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024