Gentamicina
O que é
Gentamicina é um antibiótico usado para tratar vários tipos de infecções bacterianas.
Isso pode incluir infecções ósseas, endocardite, doença inflamatória pélvica, meningite, pneumonia, infecções do tracto urinário e sepse, entre outras.
Não é eficaz para infecções por gonorreia ou clamídia.
Isso pode incluir infecções ósseas, endocardite, doença inflamatória pélvica, meningite, pneumonia, infecções do tracto urinário e sepse, entre outras.
Não é eficaz para infecções por gonorreia ou clamídia.
Usos comuns
Injecção
Para o tratamento de infecções graves causadas por estirpes susceptíveis de micro-organismos.
Oftálmico
Para o tratamento tópico das infecções bacterianas oculares provocadas por estirpes susceptíveis de micro-organismos.
Tópico
Para o tratamento de infecções primárias da pele (impetigo contagioso, foliculite superficial, ectima, furunculose, sicose da barba, pioderma gangrenoso) e no tratamento de infecções secundárias da pele (dermatite eczematóide infecciosa, acne pustulosa, psoríase pustulosa, dermatite seborreica infectada, dermatite de contacto infectada, incluindo hera venenosa, escoriações infectadas, superinfecções bacterianas de infecções fúngicas ou virais).
Para o tratamento de infecções graves causadas por estirpes susceptíveis de micro-organismos.
Oftálmico
Para o tratamento tópico das infecções bacterianas oculares provocadas por estirpes susceptíveis de micro-organismos.
Tópico
Para o tratamento de infecções primárias da pele (impetigo contagioso, foliculite superficial, ectima, furunculose, sicose da barba, pioderma gangrenoso) e no tratamento de infecções secundárias da pele (dermatite eczematóide infecciosa, acne pustulosa, psoríase pustulosa, dermatite seborreica infectada, dermatite de contacto infectada, incluindo hera venenosa, escoriações infectadas, superinfecções bacterianas de infecções fúngicas ou virais).
Tipo
Molécula pequena.
História
A gentamicina é produzida naturalmente pela bactéria Micromonospora purpurea, foi patenteada em 1962, aprovada para uso médico em 1964, e está actualmente na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
A Organização Mundial da Saúde classifica a gentamicina como criticamente importante para a medicina humana.
A Organização Mundial da Saúde classifica a gentamicina como criticamente importante para a medicina humana.
Indicações
Injectável:
São determinadas pela actividade antibacteriana e pelas características farmacocinéticas da Gentamicina.
Estão limitadas às infecções por bacilos gram-negativos, definidos como sensíveis, principalmente nas suas manifestações renais e urológicas.
A associação da Gentamicina com um outro antibiótico poderá ser justificada em certas infecções por germes sensíveis, com base em dados bacteriológicos, particularmente nas suas manifestações:
– renais, urológicos e genitais;
– septicémicas e endocardites;
– meningites (associando-se um tratamento local);
– respiratórias;
– cutâneas (estafilocócica cutânea maligna da face);
– articulares.
Implante:
O implante pode ser usado em infecções causadas por microrganismos sensíveis à Gentamicina, nomeadamente nas seguintes indicações, nos adultos:
– Tratamento adjuvante de infecções ósseas residuais (suspeitas), i.e osteomielite e osteíte.
– Prevenção de infecções locais após extirpação do recto e excisão do quisto pilonidal.
O implante não deve ser utilizado em monoterapia em casos de infecção confirmada ou suspeita; nestes casos, é também recomendado administrar, por via sistémica, os antibióticos apropriados.
Oftálmica:
Gentamicina, colírio, solução está indicado na prevenção e tratamento tópico de infecções oculares superficiais por micro-organismos sensíveis à gentamicina, tais como:
- Conjuntivites;
- Úlcera da córnea de origem bacteriana;
- Queratites e querato-conjuntivites;
- Blefarites e blefaro-conjuntivites.
Gentamicina, colírio, solução poderá ainda ser utilizado nas seguintes situações:
- Profilaxia da infecção na remoção de um corpo estranho;
- Após a lesão do globo ocular por agentes físicos;
- Queimaduras;
- Pré e pós-operatório de cirurgias oculares.
São determinadas pela actividade antibacteriana e pelas características farmacocinéticas da Gentamicina.
Estão limitadas às infecções por bacilos gram-negativos, definidos como sensíveis, principalmente nas suas manifestações renais e urológicas.
A associação da Gentamicina com um outro antibiótico poderá ser justificada em certas infecções por germes sensíveis, com base em dados bacteriológicos, particularmente nas suas manifestações:
– renais, urológicos e genitais;
– septicémicas e endocardites;
– meningites (associando-se um tratamento local);
– respiratórias;
– cutâneas (estafilocócica cutânea maligna da face);
– articulares.
Implante:
O implante pode ser usado em infecções causadas por microrganismos sensíveis à Gentamicina, nomeadamente nas seguintes indicações, nos adultos:
– Tratamento adjuvante de infecções ósseas residuais (suspeitas), i.e osteomielite e osteíte.
– Prevenção de infecções locais após extirpação do recto e excisão do quisto pilonidal.
O implante não deve ser utilizado em monoterapia em casos de infecção confirmada ou suspeita; nestes casos, é também recomendado administrar, por via sistémica, os antibióticos apropriados.
Oftálmica:
Gentamicina, colírio, solução está indicado na prevenção e tratamento tópico de infecções oculares superficiais por micro-organismos sensíveis à gentamicina, tais como:
- Conjuntivites;
- Úlcera da córnea de origem bacteriana;
- Queratites e querato-conjuntivites;
- Blefarites e blefaro-conjuntivites.
Gentamicina, colírio, solução poderá ainda ser utilizado nas seguintes situações:
- Profilaxia da infecção na remoção de um corpo estranho;
- Após a lesão do globo ocular por agentes físicos;
- Queimaduras;
- Pré e pós-operatório de cirurgias oculares.
Classificação CFT
1.1.7 : Aminoglicosídeos
15.1.1 : Antibacterianos
Mecanismo De Acção
Os aminoglicosídeos como a Gentamicina ligam-se "irreversívelmente" às proteínas 30S das subunidades 16S rRNA específicas.
Especificamente a Gentamicina liga-se a quatro nucleótidos de rRNA 16S e a um único aminoácido da proteína S12.
Isto interfere com o local de descodificação na proximidade do nucleótido 1400 no gene 16S rRNA da subunidade 30S.
Esta região interage com a base de oscilação no anticodão do ARNt, o que leva à interferência com o complexo de iniciação, uma leitura errada do ARNm; assim os aminoácidos incorretos são inseridos no polipéptido que conduz a péptidos não funcionais ou tóxicos, e ao rompimento de polissomas para monosomes não funcionais.
Especificamente a Gentamicina liga-se a quatro nucleótidos de rRNA 16S e a um único aminoácido da proteína S12.
Isto interfere com o local de descodificação na proximidade do nucleótido 1400 no gene 16S rRNA da subunidade 30S.
Esta região interage com a base de oscilação no anticodão do ARNt, o que leva à interferência com o complexo de iniciação, uma leitura errada do ARNm; assim os aminoácidos incorretos são inseridos no polipéptido que conduz a péptidos não funcionais ou tóxicos, e ao rompimento de polissomas para monosomes não funcionais.
Posologia Orientativa
Injectável:
Adultos:
– 3 mg/kg por dia em 2 ou 3 injecções intramusculares.
Pediatria:
– no recém-nascido de 0 a 10 dias (prematuro ou não): 2 mg/kg em intervalos de 12 horas; se necessário, 3 mg/kg em intervalos de 12 horas com controlo das taxas séricas do antibiótico;
– no lactente: 1,5 mg/kg em intervalos de 8 horas com controlo das taxas séricas do antibiótico;
– nas crianças a partir de 1 ano de idade: 1 mg/kg em intervalos de 8 horas; se necessário 1,5 mg/kg em intervalos de 8 horas com retorno à posologia de 1 mg/kg logo que possível.
Implante:
No tratamento adjuvante ou suspeita de infecções ósseas residuais (suspeitas), i.e osteomielite e osteíte: Em geral, um implante de 10x10 ou de 5x20 (até um máximo de cinco implantes 10x10 ou 5x20).
Na prevenção de infecções locais após extirpação do recto e excisão do quisto pilonidal: Em geral, um implante 10x10 ou 5x20 (até um máximo de três implantes 10x10 ou 5x20).
Oftálmica
Colírio: A posologia média aconselhada é a seguinte: uma a duas gotas, aplicadas no globo ocular, duas a quatro vezes ao dia (espaçadas regularmente no tempo). Aconselha-se que sejam seguidas as instruções dadas pelo médico, visto que, conforme a gravidade dos casos assim o critério posológico poderá ser alterado, utilizando-se o colírio durante o dia e a pomada oftálmica à noite.
Pomada: A posologia média aconselhada é a seguinte: aplicar uma pequena porção no olho, duas a quatro vezes por dia (no globo ocular). Aconselha-se que sejam seguidas as instruções dadas pelo médico, visto que, conforme a gravidade dos casos assim o critério posológico poderá ser alterado, utilizando-se o colírio durante o dia e a pomada oftálmica à noite.
Adultos:
– 3 mg/kg por dia em 2 ou 3 injecções intramusculares.
Pediatria:
– no recém-nascido de 0 a 10 dias (prematuro ou não): 2 mg/kg em intervalos de 12 horas; se necessário, 3 mg/kg em intervalos de 12 horas com controlo das taxas séricas do antibiótico;
– no lactente: 1,5 mg/kg em intervalos de 8 horas com controlo das taxas séricas do antibiótico;
– nas crianças a partir de 1 ano de idade: 1 mg/kg em intervalos de 8 horas; se necessário 1,5 mg/kg em intervalos de 8 horas com retorno à posologia de 1 mg/kg logo que possível.
Implante:
No tratamento adjuvante ou suspeita de infecções ósseas residuais (suspeitas), i.e osteomielite e osteíte: Em geral, um implante de 10x10 ou de 5x20 (até um máximo de cinco implantes 10x10 ou 5x20).
Na prevenção de infecções locais após extirpação do recto e excisão do quisto pilonidal: Em geral, um implante 10x10 ou 5x20 (até um máximo de três implantes 10x10 ou 5x20).
Oftálmica
Colírio: A posologia média aconselhada é a seguinte: uma a duas gotas, aplicadas no globo ocular, duas a quatro vezes ao dia (espaçadas regularmente no tempo). Aconselha-se que sejam seguidas as instruções dadas pelo médico, visto que, conforme a gravidade dos casos assim o critério posológico poderá ser alterado, utilizando-se o colírio durante o dia e a pomada oftálmica à noite.
Pomada: A posologia média aconselhada é a seguinte: aplicar uma pequena porção no olho, duas a quatro vezes por dia (no globo ocular). Aconselha-se que sejam seguidas as instruções dadas pelo médico, visto que, conforme a gravidade dos casos assim o critério posológico poderá ser alterado, utilizando-se o colírio durante o dia e a pomada oftálmica à noite.
Administração
Vias Cutânea, Injectável, Oftálmica.
Contra-Indicações
Injectável:
– Alergia aos antibióticos da família dos aminoglicósidos;
– Miastenia Gravis.
Implante:
Hipersensibilidade, conhecida ou suspeita, ao colagénio, Gentamicina ou a outros aminoglicosidos.
Oftálmica:
- Hipersensibilidade ao sulfato de gentamicina
- Infecções oculares por fungos ou vírus.
– Alergia aos antibióticos da família dos aminoglicósidos;
– Miastenia Gravis.
Implante:
Hipersensibilidade, conhecida ou suspeita, ao colagénio, Gentamicina ou a outros aminoglicosidos.
Oftálmica:
- Hipersensibilidade ao sulfato de gentamicina
- Infecções oculares por fungos ou vírus.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Nefrotoxicidade: este medicamento pertence à família dos aminosidos para os quais foram referidos casos de insuficiência renal.
Na maior parte dos casos, estes foram relacionados com uma posologia muito elevada ou com tratamentos prolongados, alterações renais anteriores, problemas hemodinâmicos ou associações a produtos nefrotóxicos.
Ototoxicidade: este medicamento pertence à família dos aminósidos para os quais foram detectados casos de lesão cocleo-vestibular.
Estes são favorecidos por posologias muito elevadas, tratamentos prolongados, insuficiência renal pré-existente, principalmente insuficiência renal funcional dos idosos ou associações a produtos ototóxicos.
Foram descritas reacções alérgicas menores: rash, urticária.
Estes fenómenos desaparecem com a interrupção do tratamento.
Na maior parte dos casos, estes foram relacionados com uma posologia muito elevada ou com tratamentos prolongados, alterações renais anteriores, problemas hemodinâmicos ou associações a produtos nefrotóxicos.
Ototoxicidade: este medicamento pertence à família dos aminósidos para os quais foram detectados casos de lesão cocleo-vestibular.
Estes são favorecidos por posologias muito elevadas, tratamentos prolongados, insuficiência renal pré-existente, principalmente insuficiência renal funcional dos idosos ou associações a produtos ototóxicos.
Foram descritas reacções alérgicas menores: rash, urticária.
Estes fenómenos desaparecem com a interrupção do tratamento.
Advertências
Gravidez:Este medicamento não deve ser administrado durante a gravidez excepto se absolutamente necessário.
Aleitamento:O Médico irá considerar cuidadosamente se o aleitamento ou a terapêutica com gentamicina devem ser descontinuados.
Insuf. Renal:Ver Aminoglicosídeos.
Condução:É aconselhada precaução na condução devido à possibilidade de ocorrência de efeitos indesejáveis tais como tonturas e vertigens.
Precauções Gerais
Nos indivíduos portadores de anomalia vestibular e coclear.
A nefrotoxicidade e a ototoxicidade da Gentamicina, impõem as seguintes precauções de emprego:
– em caso de insuficiência renal, utilizar a Gentamicina só em situações de estrita necessidade e adaptar a posologia em função do clearance de creatinina.
É necessária, portanto, a vigilância médica sobre as funções renal e auditiva.
As taxas séricas do antibióticos deverão ser controladas dentro da medida do possível;
– tendo em conta a farmacocinética do produto e o mecanismo de ototoxicidade e de nefrotoxicidade, evitar os tratamentos iterativos e/ou prolongados, particularmente nos idosos; associação com diuréticos muito activos.
Utilizar com grande precaução em doentes com parkinsonismo e outras situações caracterizadas por fraqueza muscular. Em caso de intervenção cirúrgica, informar o anestesista-reanimador da toma do medicamento.
Embora fossem observadas concentrações séricas baixas de Gentamicina quando se utiliza o implante, dever-se-ão ponderar cuidadosamente os benefícios resultantes deste tratamento em doentes com insuficiência renal grave relativamente aos possíveis efeitos adversos na função renal.
Embora em estudos clínicos as concentrações séricas de Gentamicina não tenham atingido geralmente níveis tóxicos durante o tratamento com o implante, é, do mesmo modo, recomendada a determinação dos níveis séricos de Gentamicina e a monitorização da função renal através do doseamento dos níveis séricos de creatinina.
O tratamento concomitante com aminoglicosidos sistémicos deve ser evitado.
No entanto, se o uso destes medicamentos for considerado necessário, este deverá ser feito mediante a monitorização dos níveis séricos de aminoglicosidos e da função renal.
Os aminoglicosidos devem ser utilizados com precaução em indivíduos com doenças neuromusculares, nomeadamente, miastenia grave ou parkinsonismo, uma vez que estes fármacos podem agravar a fraqueza muscular devido aos potenciais efeitos do tipo curare que exercem sobre a junção neuromuscular.
Existem reacções de hipersensibilidade cruzada entre aminoglicosidos.
Não foi estabelecida a segurança do Implante em doentes pediátricos.
No caso de se utilizarem diversos implantes aconselha-se a inserção de uma drenagem livre.
Não existem dados disponíveis sobre a administração do implante em doentes com doenças imunológicas ou do tecido conjuntivo.
Embora não esteja ainda provado que o uso de colagénio de origem animal leve a exacerbações de doenças imunológicas e do tecido conjuntivo, como por exemplo, o lupus eritematoso, esclerodermia e poliartrite crónica, é aconselhável a administração do implante nestes doentes, apenas, sob vigilância apertada.
É recomendada a colheita de amostras adequadas para identificação do micro-organismo responsável pela patologia ocular antes do início do tratamento com gentamicina.
A terapêutica contínua de longa duração deve ser evitada, podendo levar à sensibilização e emergência de micro-organismos resistentes.
Tem sido demonstrada hipersensibilidade cruzada entre os aminoglicosídeos pelo que quando um paciente se sensibiliza à gentamicina tópica existe a possibilidade de sensibilizar a outro aminoglicosídeo (tópico e/ou sistémico).
Utilizar com precaução nos doentes insuficientes renais, bem como durante a fase de gravidez e aleitamento.
A nefrotoxicidade e a ototoxicidade da Gentamicina, impõem as seguintes precauções de emprego:
– em caso de insuficiência renal, utilizar a Gentamicina só em situações de estrita necessidade e adaptar a posologia em função do clearance de creatinina.
É necessária, portanto, a vigilância médica sobre as funções renal e auditiva.
As taxas séricas do antibióticos deverão ser controladas dentro da medida do possível;
– tendo em conta a farmacocinética do produto e o mecanismo de ototoxicidade e de nefrotoxicidade, evitar os tratamentos iterativos e/ou prolongados, particularmente nos idosos; associação com diuréticos muito activos.
Utilizar com grande precaução em doentes com parkinsonismo e outras situações caracterizadas por fraqueza muscular. Em caso de intervenção cirúrgica, informar o anestesista-reanimador da toma do medicamento.
Embora fossem observadas concentrações séricas baixas de Gentamicina quando se utiliza o implante, dever-se-ão ponderar cuidadosamente os benefícios resultantes deste tratamento em doentes com insuficiência renal grave relativamente aos possíveis efeitos adversos na função renal.
Embora em estudos clínicos as concentrações séricas de Gentamicina não tenham atingido geralmente níveis tóxicos durante o tratamento com o implante, é, do mesmo modo, recomendada a determinação dos níveis séricos de Gentamicina e a monitorização da função renal através do doseamento dos níveis séricos de creatinina.
O tratamento concomitante com aminoglicosidos sistémicos deve ser evitado.
No entanto, se o uso destes medicamentos for considerado necessário, este deverá ser feito mediante a monitorização dos níveis séricos de aminoglicosidos e da função renal.
Os aminoglicosidos devem ser utilizados com precaução em indivíduos com doenças neuromusculares, nomeadamente, miastenia grave ou parkinsonismo, uma vez que estes fármacos podem agravar a fraqueza muscular devido aos potenciais efeitos do tipo curare que exercem sobre a junção neuromuscular.
Existem reacções de hipersensibilidade cruzada entre aminoglicosidos.
Não foi estabelecida a segurança do Implante em doentes pediátricos.
No caso de se utilizarem diversos implantes aconselha-se a inserção de uma drenagem livre.
Não existem dados disponíveis sobre a administração do implante em doentes com doenças imunológicas ou do tecido conjuntivo.
Embora não esteja ainda provado que o uso de colagénio de origem animal leve a exacerbações de doenças imunológicas e do tecido conjuntivo, como por exemplo, o lupus eritematoso, esclerodermia e poliartrite crónica, é aconselhável a administração do implante nestes doentes, apenas, sob vigilância apertada.
É recomendada a colheita de amostras adequadas para identificação do micro-organismo responsável pela patologia ocular antes do início do tratamento com gentamicina.
A terapêutica contínua de longa duração deve ser evitada, podendo levar à sensibilização e emergência de micro-organismos resistentes.
Tem sido demonstrada hipersensibilidade cruzada entre os aminoglicosídeos pelo que quando um paciente se sensibiliza à gentamicina tópica existe a possibilidade de sensibilizar a outro aminoglicosídeo (tópico e/ou sistémico).
Utilizar com precaução nos doentes insuficientes renais, bem como durante a fase de gravidez e aleitamento.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Em caso de sobredosagem ou de toxicidade, pode ser realizada hemodiálise ou diálise peritoneal para proceder a uma depuração sérica acelerada do antibiótico. As técnicas de depuração extra-renal são particularmente indicadas nos insuficientes renais.
Em caso de sobredosagem ou de toxicidade, pode ser realizada hemodiálise ou diálise peritoneal para proceder a uma depuração sérica acelerada do antibiótico. As técnicas de depuração extra-renal são particularmente indicadas nos insuficientes renais.
Terapêutica Interrompida
Contacte o médico se a dose for omitida.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Bacilos Gram-negativos aeróbios, como Serratia sp., Proteus sp., Pseudomonas sp., Klebsiella sp., Enterobacter sp. e Escherichia coli. É activa contra Staphylococcus aureus.
Agalsidase alfa Gentamicina
Observações: Como a α-galactosidase é ela própria uma enzima, seria um candidato pouco provável às interações medicamentosas mediadas pelo citocromo P450Interacções: Agalsidase alfa não deve ser co-administrado com cloroquina, amiodarona, benoquina ou gentamicina uma vez que estas substâncias têm o potencial para inibir a actividade intracelular da α-galactosidase. - Gentamicina
Agalsidase beta Gentamicina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção nem quaisquer estudos de metabolismo in vitro. Com base no seu metabolismo é pouco provável que agalsidase beta seja um candidato a interações medicamentosas mediadas pelo citocromo P450.Interacções: Agalsidase beta não deve ser administrada com cloroquina, amiodarona, benoquin ou gentamicina devido ao risco teórico de inibição da actividade da α-galactosidase intracelular. - Gentamicina
Piperacilina + Tazobactam Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Não foi observada nenhuma interacção farmacocinética adversa clinicamente relevante com a Tobramicina ou a Vancomicina, em adultos saudáveis com uma função renal normal. A depuração da Tobramicina e da Gentamicina aumentou em doentes com doença renal grave, que utilizavam Piperacilina/Tazobactam. Nestes doentes, a mistura da formulação de Piperacilina/Tazobactam com Tobramicina e Gentamicina foi excluída. - Gentamicina
Gentamicina Relaxantes musculares
Observações: n.d.Interacções: Relaxantes musculares e éter: A actividade bloqueadora neuromuscular dos aminoglicosídeos é potenciada pelo éter e por relaxantes musculares. Se a gentamicina for administrada durante ou imediatamente após cirurgia, o bloqueio neuromuscular pode ser potenciado e prolongado se forem utilizados relaxantes musculares não-despolarizantes. Estas interacções podem causar bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória. Devido ao risco aumentado, estes doentes devem ser monitorizados com especial precaução. A injecção de cloreto de cálcio pode reverter o bloqueio neuromuscular provocado pelos aminoglicosídeos. - Relaxantes musculares
Vidarabina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Os seguintes antibióticos tópicos podem ser combinados com vidarabina sem que sejam registradas reacções adversas: gentamicina, eritromicina, cloranfenicol. - Gentamicina
Aztreonam Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Os estudos farmacocinéticos de dose única não mostraram qualquer interacção significativa entre o aztreonam e gentamicina, nafcilina sódica, cefradina, clindamicina ou metronidazol. - Gentamicina
Gentamicina Anestésicos halogenados
Observações: n.d.Interacções: Relaxantes musculares e éter: A actividade bloqueadora neuromuscular dos aminoglicosídeos é potenciada pelo éter e por relaxantes musculares. Se a gentamicina for administrada durante ou imediatamente após cirurgia, o bloqueio neuromuscular pode ser potenciado e prolongado se forem utilizados relaxantes musculares não-despolarizantes. Estas interacções podem causar bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória. Devido ao risco aumentado, estes doentes devem ser monitorizados com especial precaução. A injecção de cloreto de cálcio pode reverter o bloqueio neuromuscular provocado pelos aminoglicosídeos. - Anestésicos halogenados
Gentamicina Metoxiflurano
Observações: n.d.Interacções: Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito de lesão renal do metoxifluorano. Quando utilizados concorrentemente, é possível o aparecimento de nefropatias extremamente graves. O anestesista deve ter conhecimento da utilização de aminoglicosídeos antes do procedimento cirúrgico. - Metoxiflurano
Gentamicina Anfotericina B
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Anfotericina B
Gentamicina Colistina (Polimixina E)
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Colistina (Polimixina E)
Gentamicina Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Ciclosporina
Gentamicina Cisplatina
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. No caso de fármacos contendo cisplatina, deve ter-se em consideração que a nefrotoxicidade da gentamicina pode ser aumentada até 3 a 4 vezes após administração destas substâncias - Cisplatina
Gentamicina Vancomicina
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Vancomicina
Gentamicina Estreptomicina
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Estreptomicina
Gentamicina Viomicina
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Viomicina
Gentamicina Aminoglicosídeos
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Aminoglicosídeos
Gentamicina Cefalosporinas
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. Foi reportada uma redução do tempo de semivida sérico da gentamicina em doentes com insuficiência renal grave que receberam carbenicilina concomitantemente com gentamicina. - Cefalosporinas
Gentamicina Diuréticos da ansa
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Diuréticos da ansa
Gentamicina Ácido Etacrínico
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Ácido Etacrínico
Gentamicina Furosemida
Observações: n.d.Interacções: Devido ao aumento do risco de aparecimento de efeitos indesejáveis, é necessário uma monitorização cuidadosa dos doentes tratados concorrentemente ou sequencialmente com fármacos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos como por exemplo: Anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina, estreptomicina, viomicina, aminoglicosídeos, algumas cefalosporinas e diuréticos da ansa tais como o ácido etacrínico e furosemida. - Furosemida
Amicacina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Produtos neurotóxicos ou nefrotóxicos: Deve-se evitar o uso simultâneo ou sequencial, por via sistémica, oral ou tópica, em particular de bacitracina, cisplatina, anfotericina B, gentamicina, tobramicina, kanamicina, neomicina, estreptomicina, cefaloridina, paramomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina ou outros aminoglicosídeos, cidofovir e cefalosporinas; a indometacina provoca aumento da toxicidade sobretudo no período neonatal; em doentes com função renal diminuída pode haver redução da actividade dos aminoglicosídeos com o uso concomitante de penicilinas. - Gentamicina
Bacilo Calmette-Guérin Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Deve ser evitada a administração em simultâneo de agentes antituberculosos e antibióticos, como fluoroquinolonas, doxiciclina ou gentamicina, durante a terapêutica por instilação intravesical de BCG, devido à sensibilidade do BCG a esses fármacos. - Gentamicina
Colistimetato de sódio Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de colistimetato de sódio com outros medicamentos com potencial neurotóxico e nefrotóxico deve ser evitado, nomeadamente com antibióticos aminoglicosídeos, tais como a gentamicina, amicacina, netilmicina e tobramicina. - Gentamicina
Citarabina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Gentamicina: Um estudo de interacção in vitro entre a gentamicina e a citarabina demonstrou um antagonismo relacionado com a citarabina relativamente à suscetibilidade às estirpes de Klebsiella pneumoniae. Em doentes a receber citarabina tratados com gentamicina para uma infecção por K. pneumoniae, a ausência de uma resposta terapêutica imediata pode indicar a necessidade de reavaliação da terapêutica antibacteriana. - Gentamicina
Ciclosporina Gentamicina
Observações: interacções medicamentosas: Encontram-se descritos de seguida os vários fármacos para os quais há relatos de interacções com a ciclosporina, devidamente fundamentadas e consideradas como tendo implicações clínicas. São conhecidos vários fármacos que aumentam ou diminuem os níveis plasmáticos ou sanguíneos de ciclosporina habitualmente pela inibição ou indução de enzimas envolvidos no metabolismo da ciclosporina, em particular as enzimas do citocromo P450.Interacções: Outras interacções medicamentosas relevantes: Deve ser tomada precaução quando se utiliza ciclosporina juntamente com outros fármacos que exibem sinergia nefrotóxica, amiglicosídeos (incluindo gentamicina, tobramicina), anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetoprim (+sulfametaxazol), anti-inflamatórios não esteróides (incluindo diclofenac, naproxeno, sulindac), melfalam. - Gentamicina
Furosemida Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: A furosemida pode intensificar o efeito nefrotóxico de certos antibióticos como a cefaloridina, as polimixinas e os aminoglicosídeos; por outro lado, pode ainda reforçar o efeito ototóxico destes últimos (da canamicina, gentamicina e tobramicina, por exemplo). Dadas as alterações da audição poderem ser irreversíveis, a combinação só deve usar-se no caso de indicação vital. - Gentamicina
Netilmicina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Deve ser evitado o uso concomitante e/ou sequencial, sistémico ou tópico, de outros fármacos potencialmente neurotóxicos e/ou nefrotóxicos, tais como a cisplatina, bacitracina, polimixina B, colistina, cefaloridina, anfotericina B, canamicina, aciclovir, gentamicina, amicacina, sisomicina, tobramicina, neomicina, estreptomicina, paromomicina, viomicina e vancomicina. - Gentamicina
Digoxina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: As concentrações séricas da digoxina podem AUMENTAR com administração concomitante dos seguintes fármacos: amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina, espironolactona, antibióticos macrólidos por ex.: eritromicina e claritromicina, tetraciclina (e possivelmente outros antibióticos), gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprim, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório) e carvedilol. - Gentamicina
Vancomicina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos possivelmente nefrotóxicos ou ototóxicos: A utilização simultânea e/ou subsequente, de outros fármacos potencialmente neurotóxicos e/ou nefrotóxicos, como gentamicina, anfotericina B, estreptomicina, neomicina, canamicina, amicacina, tobramicina, viomicina, bacitracina, polimixina B, colistina ou cisplatina, pode potenciar a nefrotoxicidade e/ou ototoxicidade da vancomicina e, consequentemente, requer uma monitorização cuidadosa. Devido à acção sinérgica (por exemplo, com gentamicina) nestes casos a dose máxima de vancomicina tem de ficar restrita a 0,5 g a cada 8 horas. - Gentamicina
Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Gentamicina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a doravirina, lamivudina e tenofovir disoproxil Tenofovir disoproxil Como o tenofovir é eliminado principalmente pelos rins através de uma combinação de filtração glomerular e secreção tubular activa, a administração concomitante de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil com medicamentos que reduzem a função renal ou que competem por secreção tubular activa através de OAT1, OAT3 ou MRP4 pode aumentar as concentrações séricas de tenofovir. Devido ao componente tenofovir disoproxil da doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil, a utilização do medicamento deve ser evitada com a utilização concomitante ou recente de medicamentos nefrotóxicos. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a, aciclovir, cidofovir, ganciclovir, valaciclovir, valganciclovir, aminoglicosidos (por exemplo, gentamicina) e AINEs de dose elevada ou múltiplos. - Gentamicina
Relugolix + Estradiol + Noretisterona Gentamicina
Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.Interacções: Relugolix Inibidores orais da glicoproteína-P (gp-P): A utilização concomitante de este medicamento com inibidores orais da gp-P não é recomendada. Relugolix é um substrato da gp-P e, num estudo de interacção com eritromicina, um inibidor da gp-P e um inibidor moderado do citocromo P450 (CYP) 3A4, a área sob a curva (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram ambas 6,2 vezes. A utilização concomitante de inibidores da gp-P pode aumentar a exposição de relugolix, incluindo determinados medicamentos anti-infecciosos (por ex., eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), medicamentos antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), medicamentos anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), medicamentos antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), medicamentos antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a utilização concomitante de inibidores orais da gp-P uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), tome este medicamento primeiro e separe a dose do inibidor da gp-P em pelo menos 6 horas e monitorize as doentes mais frequentemente para detectar reacções adversas. - Gentamicina
Tecnécio (99mTc) ácido oxidrónico Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Foi comunicado o aumento da acumulação extraóssea do radioisótopo para componentes contendo ferro, administração de difosfonatos, vários citostáticos (vincristina, ciclofosfamida, doxorrubicina, metotrexato), medicamentos imunosupressores, (p. ex., cortisona), antibióticos (gentamicina, anfotericina) e medicamentos contendo alumínio. - Gentamicina
Metoxiflurano Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Deve ser evitada a utilização concomitante de metoxiflurano com medicamentos (por exemplo, agentes de contraste e alguns antibióticos) com reconhecido efeito nefrotóxico, pois poderá verificar-se um efeito aditivo na nefrotoxicidade. Os antibióticos com conhecido potencial nefrotóxico incluem a tetraciclina, a gentamicina, a colistina, a polimixina B e a anfotericina B. É aconselhável evitar a utilização de uma anestesia com sevoflurano após uma analgesia com metoxiflurano, pois o sevoflurano aumenta os níveis séricos de fluoreto e a nefrotoxicidade do metoxiflurano está associada com o aumento do fluoreto sérico. - Gentamicina
Relugolix Gentamicina
Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Inibidores da gp-P: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix e inibidores da gp-P orais. Relugolix é um substrato da gp-P. Após a co-administração de uma dose de 120 mg relugolix após a administração de doses de 500 mg de eritromicina quatro vezes por dia durante 8 dias, um inibidor da gp-P e inibidor moderado do CYP3A, a área sob a curva concentração plasmática versus tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram 3,5 e 2,9 vezes, respectivamente, devido à inibição da gp-P intestinal pela eritromicina, que resultou num aumento da biodisponibilidade oral de relugolix. A co-administração de Relugolix com outros inibidores orais da gp-P pode também aumentar a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim aumentar o risco de reacções adversas associadas ao Relugolix. Os medicamentos que são inibidores orais da gp-P incluem determinados anti-infecciosos (por ex., azitromicina, eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), agentes antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), agentes antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a co-administração com inibidores orais da gp-P ingeridos uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), Relugolix deve ser tomado primeiro, com a toma do inibidor oral da gp-P 6 horas depois, e os doentes devem ser monitorizados mais frequentemente para detectar reacções adversas. Em alternativa, o tratamento com Relugolix pode ser interrompido durante até 2 semanas no caso de um breve tratamento com um inibidor da gp-P (por ex. no caso de determinados antibióticos macrólidos). Se o tratamento com Relugolix for interrompido durante um período superior a 7 dias, retomar a administração de Relugolix com uma dose de carga de 360 mg no primeiro dia, seguida de uma dose de 120 mg uma vez por dia. - Gentamicina
Amoxicilina + Sulbactam Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: Amoxicilina + Sulbactam pode interagir com um aminoglicosídeo (gentamicina), anticoagulante (varfarina), anti-reumático (metotrexato). - Gentamicina
Quelato de ferro + Ácido fólico + Cianocobalamina Gentamicina
Observações: n.d.Interacções: A cianocobalamina pode ter sua absorção diminuída por aminoglicosídeos (amicacina, gentamicina). - Gentamicina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Este medicamento não deve ser administrado durante a gravidez excepto se absolutamente necessário.
O Médico irá considerar cuidadosamente se o aleitamento ou a terapêutica com gentamicina devem ser descontinuados.
É aconselhada precaução na condução ou na utilização de máquinas devido à possibilidade de ocorrência de efeitos indesejáveis tais como tonturas e vertigens.
Este medicamento não deve ser administrado durante a gravidez excepto se absolutamente necessário.
O Médico irá considerar cuidadosamente se o aleitamento ou a terapêutica com gentamicina devem ser descontinuados.
É aconselhada precaução na condução ou na utilização de máquinas devido à possibilidade de ocorrência de efeitos indesejáveis tais como tonturas e vertigens.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021