Gemtuzumab ozogamicina
O que é
Gemtuzumab ozogamicina, um medicamento anticancerígeno que é constituído por um anticorpo monoclonal ligado a uma substância destinada a matar as células cancerígenas.
Esta substância é fornecida às células cancerígenas pelo anticorpo monoclonal. Um anticorpo monoclonal é uma proteína que reconhece determinadas células cancerígenas.
Gemtuzumab ozogamicina é utilizado para tratar um determinado tipo de cancro chamado leucemia mielóide aguda (LMA), no qual a medula óssea produz glóbulos brancos alterados. Gemtuzumab ozogamicina destina-se ao tratamento da LMA em doentes com idade igual ou superior a 15 anos que não tenham recebido outros tratamentos.
Gemtuzumab ozogamicina não se destina a ser utilizado em doentes com um tipo de cancro chamado leucemia promielocítica aguda (LPA).
Esta substância é fornecida às células cancerígenas pelo anticorpo monoclonal. Um anticorpo monoclonal é uma proteína que reconhece determinadas células cancerígenas.
Gemtuzumab ozogamicina é utilizado para tratar um determinado tipo de cancro chamado leucemia mielóide aguda (LMA), no qual a medula óssea produz glóbulos brancos alterados. Gemtuzumab ozogamicina destina-se ao tratamento da LMA em doentes com idade igual ou superior a 15 anos que não tenham recebido outros tratamentos.
Gemtuzumab ozogamicina não se destina a ser utilizado em doentes com um tipo de cancro chamado leucemia promielocítica aguda (LPA).
Usos comuns
Gemtuzumab ozogamicina é indicado para a terapêutica de associação com daunorrubicina (DNR) e citarabina (AraC) para o tratamento de doentes com idade igual ou superior a 15 anos com leucemia mielóide aguda (LMA) positiva para CD33, de novo e não tratados previamente, com excepção de leucemia promielocítica aguda (LPA).
Tipo
Biotecnologia.
Medicamento Órfão.
Medicamento Órfão.
História
Em 18 de Outubro de 2000, o Mylotarg foi designado medicamento órfão para o tratamento da leucemia mielóide aguda.
Em 20 de Setembro de 2007, o Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) adoptou um parecer negativo recomendando a recusa da autorização de introdução no mercado para o medicamento Mylotarg 5 mg pó para solução para perfusão, destinado ao tratamento da leucemia mielóide aguda.
A empresa que requereu a autorização de introdução no mercado é a Wyeth Europa Ltd.
O requerente solicitou um re-exame do parecer.
Após avaliar os fundamentos do pedido, o CHMP reexaminou o parecer inicial, tendo confirmado a recomendação de recusa do pedido de autorização de introdução no mercado em 24 de Janeiro de 2008.
Em 20 de Setembro de 2007, o Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) adoptou um parecer negativo recomendando a recusa da autorização de introdução no mercado para o medicamento Mylotarg 5 mg pó para solução para perfusão, destinado ao tratamento da leucemia mielóide aguda.
A empresa que requereu a autorização de introdução no mercado é a Wyeth Europa Ltd.
O requerente solicitou um re-exame do parecer.
Após avaliar os fundamentos do pedido, o CHMP reexaminou o parecer inicial, tendo confirmado a recomendação de recusa do pedido de autorização de introdução no mercado em 24 de Janeiro de 2008.
Indicações
Gemtuzumab ozogamicina é indicado para a terapêutica de associação com daunorrubicina (DNR) e citarabina (AraC) para o tratamento de doentes com idade igual ou superior a 15 anos com leucemia mielóide aguda (LMA) positiva para CD33, de novo e não tratados previamente, com excepção de leucemia promielocítica aguda (LPA).
Classificação CFT
16.3 : IMUNOMODULADORES
Mecanismo De Acção
Gemtuzumab ozogamicina é um ADC direcionado para o CD33.
O gemtuzumab é um anticorpo humanizado da classe das imunoglobulinas G subtipo 4 (IgG4) que reconhece especificamente o CD33 humano. A porção do anticorpo liga-se especificamente ao antigénio CD33, uma proteína de adesão dependente do ácido siálico encontrada na superfície dos blastos leucémicos mielóides e das células normais imaturas de linhagem mielomonocítica, mas não em células estaminais hematopoiéticas normais. A molécula pequena, a N-acetilgama-caliqueamicina, é uma substância natural semi-sintética citotóxica. A N-acetil-gama-caliqueamicina está ligada covalentemente ao anticorpo através de umligante, o AcBut (ácido 4-(4-acetilfenoxi) butanoico).
Dados não clínicos sugerem que a actividade anticancerígena de gemtuzumab ozogamicina se deve à ligação do ADC a células tumorais que expressam CD33, seguido pela internalização do complexo ADC-CD33 e a libertação intracelular da N-acetil-gama-caliqueamicina dimetilhidrazida através da clivagem hidrolítica do ligante.
A activação da N-acetil-gama-caliqueamicina dimetilhidrazida induz quebras no ADN de cadeia dupla, induzindo subsequentemente a paragem do ciclo celular e a morte celular por apoptose.
Pressupõe-se ser necessária a saturação de uma elevada percentagem de locais antigénicos do CD33 para o fornecimento máximo de caliqueamicina aos blastos leucémicos.
Vários estudos de agente único mediram a saturação do alvo (CD33) após a dose de Gemtuzumab ozogamicina em doentes com LMA recidivante ou refratária. Em todos os estudos, foi observada uma saturação periférica quase máxima do CD33 após a dose de Gemtuzumab ozogamicina em todos os níveis de dose de 2 mg/m² e superiores, sugerindo que uma dose baixa de gemtuzumab ozogamicina é suficiente para ligar todos os locais de CD33 disponíveis.
O gemtuzumab é um anticorpo humanizado da classe das imunoglobulinas G subtipo 4 (IgG4) que reconhece especificamente o CD33 humano. A porção do anticorpo liga-se especificamente ao antigénio CD33, uma proteína de adesão dependente do ácido siálico encontrada na superfície dos blastos leucémicos mielóides e das células normais imaturas de linhagem mielomonocítica, mas não em células estaminais hematopoiéticas normais. A molécula pequena, a N-acetilgama-caliqueamicina, é uma substância natural semi-sintética citotóxica. A N-acetil-gama-caliqueamicina está ligada covalentemente ao anticorpo através de umligante, o AcBut (ácido 4-(4-acetilfenoxi) butanoico).
Dados não clínicos sugerem que a actividade anticancerígena de gemtuzumab ozogamicina se deve à ligação do ADC a células tumorais que expressam CD33, seguido pela internalização do complexo ADC-CD33 e a libertação intracelular da N-acetil-gama-caliqueamicina dimetilhidrazida através da clivagem hidrolítica do ligante.
A activação da N-acetil-gama-caliqueamicina dimetilhidrazida induz quebras no ADN de cadeia dupla, induzindo subsequentemente a paragem do ciclo celular e a morte celular por apoptose.
Pressupõe-se ser necessária a saturação de uma elevada percentagem de locais antigénicos do CD33 para o fornecimento máximo de caliqueamicina aos blastos leucémicos.
Vários estudos de agente único mediram a saturação do alvo (CD33) após a dose de Gemtuzumab ozogamicina em doentes com LMA recidivante ou refratária. Em todos os estudos, foi observada uma saturação periférica quase máxima do CD33 após a dose de Gemtuzumab ozogamicina em todos os níveis de dose de 2 mg/m² e superiores, sugerindo que uma dose baixa de gemtuzumab ozogamicina é suficiente para ligar todos os locais de CD33 disponíveis.
Posologia Orientativa
A dose recomendada de Gemtuzumab ozogamicina é de 3 mg/m2/dose (até um máximo de um frasco para injectáveis de 5 mg) administrada por perfusão durante um período de 2 horas nos Dias 1, 4 e 7 em associação com DNR 60 mg/m2/dia administrada por perfusão durante 30 minutos do Dia 1 até ao Dia 3, e AraC 200 mg/m2/dia administrado por perfusão contínua do Dia 1 até ao Dia 7.
Gemtuzumab ozogamicina não deve ser administrado durante a segunda terapêutica de indução.
Gemtuzumab ozogamicina não deve ser administrado durante a segunda terapêutica de indução.
Administração
Gemtuzumab ozogamicina deve administrado sob supervisão de um médico com experiência na utilização de medicamentos anticancerígenos e num ambiente no qual os meios completos de reanimação estão imediatamente disponíveis.
Gemtuzumab ozogamicina deve ser utilizado apenas em doentes elegíveis para receber quimioterapia de indução intensiva.
Recomenda-se medicação prévia com um corticosteróide, anti-histamínico e acetaminofeno (ou paracetamol) 1 hora antes da administração das doses para ajudar a melhorar os sintomas relacionados com a perfusão.
Devem ser tomadas as medidas apropriadas para ajudar a prevenir o desenvolvimento de hiperuricemia relacionada com a lise tumoral, tais como hidratação, administração de antihiperuricémicos ou de outros agentes para o tratamento da hiperuricemia.
Gemtuzumab ozogamicina é administrado por via intravenosa e tem de ser reconstituído e diluído antes da administração.
A solução reconstituída e diluída deve ser administrada por perfusão intravenosa durante um período de 2 horas sob rigorosa monitorização clínica, incluindo a pulsação, a tensão arterial e a temperatura. Gemtuzumab ozogamicina não deve ser administrado por injecção intravenosa rápida ou bólus.
Gemtuzumab ozogamicina deve ser utilizado apenas em doentes elegíveis para receber quimioterapia de indução intensiva.
Recomenda-se medicação prévia com um corticosteróide, anti-histamínico e acetaminofeno (ou paracetamol) 1 hora antes da administração das doses para ajudar a melhorar os sintomas relacionados com a perfusão.
Devem ser tomadas as medidas apropriadas para ajudar a prevenir o desenvolvimento de hiperuricemia relacionada com a lise tumoral, tais como hidratação, administração de antihiperuricémicos ou de outros agentes para o tratamento da hiperuricemia.
Gemtuzumab ozogamicina é administrado por via intravenosa e tem de ser reconstituído e diluído antes da administração.
A solução reconstituída e diluída deve ser administrada por perfusão intravenosa durante um período de 2 horas sob rigorosa monitorização clínica, incluindo a pulsação, a tensão arterial e a temperatura. Gemtuzumab ozogamicina não deve ser administrado por injecção intravenosa rápida ou bólus.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Gemtuzumab ozogamicina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Alguns dos efeitos secundários podem ser graves e podem ocorrer durante ou após o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina. Contacte imediatamente o seu médico se sentir algum dos seguintes efeitos secundários graves:
- Problemas hepáticos
Informe o médico de imediato se aumenta rapidamente de peso, sente dor no lado superior direito do abdómen, tem acumulação de líquido que causa inchaço abdominal. O seu médico poderá efectuar análises ao sangue e encontrar anomalias nas análises sanguíneas do fígado, que podem ser sinais de uma condição potencialmente fatal chamada doença hepática veno-oclusiva.
- Hemorragia (sinais de um número baixo de células sanguíneas conhecidas como plaquetas)
Informe o médico imediatamente se faz nódoas negras facilmente ou se sangra do nariz periodicamente, ou se tem fezes pretas, tosse com sangue, expectoração sanguinolenta ou alteração do seu estado mental.
- infecções (sinais de um número baixo de glóbulos brancos conhecidos como neutrófilos)
Algumas infecções podem ser graves e podem ser causadas por vírus, bactérias, ou por outras causas que podem ser potencialmente fatais.
- Complicação conhecida como síndrome de lise tumoral
Informe o médico imediatamente se sente tonturas, micção diminuída, confusão, vómitos, náuseas, inchaço, falta de ar, ou alterações do ritmo cardíaco.
- Reacções à perfusão
Os medicamentos deste tipo (anticorpos monoclonais) podem causar reacções relacionadas com a perfusão, tais como erupção cutânea, falta de ar, dificuldade em respirar, sensação de aperto no peito, arrepios ou febre, dor nas costas.
Outros efeitos secundários podem incluir:
Muito frequentes (podem afectar mais do que 1 em cada 10 pessoas):
- Infecções (incluindo infecções graves)
- Redução do número de plaquetas sanguíneas (células que ajudam o sangue a coagular)
- Redução do número de glóbulos brancos, o que pode resultar em fraqueza generalizada e numa tendência para contrair infecções
- Redução do número de glóbulos vermelhos (anemia), o que pode resultar em fadiga e falta de ar
- Níveis elevados de açúcar no sangue
- Apetite diminuído
- Dor de cabeça
- Frequência cardíaca rápida
- Hemorragia
- Tensão arterial baixa
- Tensão arterial alta
- Falta de ar
- Vómitos
- Diarreia
- Dor no abdómen
- Sensação de doença (náuseas)
- Inflamação da boca
- Prisão de ventre
- Anomalias nas análises sanguíneas do fígado (que podem ser indicadoras de lesão hepática)
- Erupção na pele
- Febre
- Edema (excesso de líquido nos tecidos corporais, causando inchaço das mãos e dos pés)
- Fadiga
- Arrepios
- Alterações nos níveis de diferentes enzimas no sangue (podem ser observadas nas análises ao sangue)
- Prolongamento do tempo de coagulação
- Nível elevado de ácido úrico no sangue
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
- Sinais de uma reacção relacionada com a perfusão, tais como uma erupção cutânea, falta de ar, dificuldade em respirar, sensação de aperto no peito, arrepios ou febre, dor nas costas durante ou após a perfusão de Gemtuzumab ozogamicina
- Sinais de fígado aumentado (hepatomegalia), tal como ter a barriga aumentada
- Função anormal do fígado
- Acumulação excessiva de fluido no abdómen/barriga
- Indigestão
- Inflamação do esófago (tubo que liga a garganta ao estômago)
- Doença hepática veno-oclusiva (DVO), que inclui sinais de fígado aumentado, dor na parte superior direita da barriga, amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos, acumulação de fluidos no abdómen, aumento de peso, análises sanguíneas anormais do fígado
- Amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos causado por problemas de fígado ou do sangue (icterícia)
- Vermelhidão da pele
- Comichão na pele
- Falência de órgãos
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- Insuficiência hepática (do fígado)
- Síndrome de Budd Chiari, que inclui dor na parte superior direita da barriga, fígado anormalmente grande, e/ou acumulação de fluidos na barriga associada a coágulos sanguíneos no fígado. Os sintomas também podem incluir sentir-se doente (náuseas) e/ou vómitos.
Frequência desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
- Pneumonia intersticial (inflamação dos pulmões causando tosse e dificuldade em respirar)
- Inflamação do intestino associada a contagens de glóbulos brancos baixas
- Inflamação da bexiga, resultando em hemorragia da bexiga
- Problemas hepáticos
Informe o médico de imediato se aumenta rapidamente de peso, sente dor no lado superior direito do abdómen, tem acumulação de líquido que causa inchaço abdominal. O seu médico poderá efectuar análises ao sangue e encontrar anomalias nas análises sanguíneas do fígado, que podem ser sinais de uma condição potencialmente fatal chamada doença hepática veno-oclusiva.
- Hemorragia (sinais de um número baixo de células sanguíneas conhecidas como plaquetas)
Informe o médico imediatamente se faz nódoas negras facilmente ou se sangra do nariz periodicamente, ou se tem fezes pretas, tosse com sangue, expectoração sanguinolenta ou alteração do seu estado mental.
- infecções (sinais de um número baixo de glóbulos brancos conhecidos como neutrófilos)
Algumas infecções podem ser graves e podem ser causadas por vírus, bactérias, ou por outras causas que podem ser potencialmente fatais.
- Complicação conhecida como síndrome de lise tumoral
Informe o médico imediatamente se sente tonturas, micção diminuída, confusão, vómitos, náuseas, inchaço, falta de ar, ou alterações do ritmo cardíaco.
- Reacções à perfusão
Os medicamentos deste tipo (anticorpos monoclonais) podem causar reacções relacionadas com a perfusão, tais como erupção cutânea, falta de ar, dificuldade em respirar, sensação de aperto no peito, arrepios ou febre, dor nas costas.
Outros efeitos secundários podem incluir:
Muito frequentes (podem afectar mais do que 1 em cada 10 pessoas):
- Infecções (incluindo infecções graves)
- Redução do número de plaquetas sanguíneas (células que ajudam o sangue a coagular)
- Redução do número de glóbulos brancos, o que pode resultar em fraqueza generalizada e numa tendência para contrair infecções
- Redução do número de glóbulos vermelhos (anemia), o que pode resultar em fadiga e falta de ar
- Níveis elevados de açúcar no sangue
- Apetite diminuído
- Dor de cabeça
- Frequência cardíaca rápida
- Hemorragia
- Tensão arterial baixa
- Tensão arterial alta
- Falta de ar
- Vómitos
- Diarreia
- Dor no abdómen
- Sensação de doença (náuseas)
- Inflamação da boca
- Prisão de ventre
- Anomalias nas análises sanguíneas do fígado (que podem ser indicadoras de lesão hepática)
- Erupção na pele
- Febre
- Edema (excesso de líquido nos tecidos corporais, causando inchaço das mãos e dos pés)
- Fadiga
- Arrepios
- Alterações nos níveis de diferentes enzimas no sangue (podem ser observadas nas análises ao sangue)
- Prolongamento do tempo de coagulação
- Nível elevado de ácido úrico no sangue
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
- Sinais de uma reacção relacionada com a perfusão, tais como uma erupção cutânea, falta de ar, dificuldade em respirar, sensação de aperto no peito, arrepios ou febre, dor nas costas durante ou após a perfusão de Gemtuzumab ozogamicina
- Sinais de fígado aumentado (hepatomegalia), tal como ter a barriga aumentada
- Função anormal do fígado
- Acumulação excessiva de fluido no abdómen/barriga
- Indigestão
- Inflamação do esófago (tubo que liga a garganta ao estômago)
- Doença hepática veno-oclusiva (DVO), que inclui sinais de fígado aumentado, dor na parte superior direita da barriga, amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos, acumulação de fluidos no abdómen, aumento de peso, análises sanguíneas anormais do fígado
- Amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos causado por problemas de fígado ou do sangue (icterícia)
- Vermelhidão da pele
- Comichão na pele
- Falência de órgãos
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
- Insuficiência hepática (do fígado)
- Síndrome de Budd Chiari, que inclui dor na parte superior direita da barriga, fígado anormalmente grande, e/ou acumulação de fluidos na barriga associada a coágulos sanguíneos no fígado. Os sintomas também podem incluir sentir-se doente (náuseas) e/ou vómitos.
Frequência desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
- Pneumonia intersticial (inflamação dos pulmões causando tosse e dificuldade em respirar)
- Inflamação do intestino associada a contagens de glóbulos brancos baixas
- Inflamação da bexiga, resultando em hemorragia da bexiga
Advertências
Gravidez:Gemtuzumab ozogamicina não pode ser utilizado durante a gravidez, a não ser que o potencial benefício para a mãe justifique os potenciais riscos para o feto.
Aleitamento:Devido ao potencial para reacções adversas em lactentes, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina e durante, pelo menos, 1 mês após a dose final.
Condução:Os efeitos de Gemtuzumab ozogamicina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados. Os doentes devem ser informados que podem sentir fadiga, tonturas e cefaleias durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina. Por conseguinte, deverá proceder-se com cautela ao conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções Gerais
Foram notificados casos de hepatotoxicidade, incluindo insuficiência hepática e DVO/SOS potencialmente fatal e, por vezes, fatal em doentes tratados com Gemtuzumab ozogamicina.
Com base numa análise dos potenciais factores de risco, os doentes adultos que receberam Gemtuzumab ozogamicina em monoterapia, antes ou depois de um transplante de células estaminais hematopoiéticas (TCEH), e os doentes com compromisso hepático moderado ou grave têm um risco acrescido de desenvolvimento de DVO.
Devido ao risco de DVO/SOS, os sinais e sintomas de DVO/SOS devem ser cuidadosamente monitorizados; estes podem incluir elevações da ALT, AST, bilirrubina total, e fosfatase alcalina, as quais devem ser monitorizadas antes de cada dose de Gemtuzumab ozogamicina, hepatomegalia (que pode ser dolorosa), aumento rápido do peso e ascite. Monitorizar apenas a bilirrubina total poderá não identificar todos os doentes em risco de DVO/SOS. Para os doentes que desenvolvem valores alterados nas análises hepáticas, recomenda-se uma monitorização mais frequente das análises hepáticas e dos sinais e sintomas clínicos de hepatotoxicidade. Para os doentes que prosseguem para TCEH, recomenda-se monitorizar cuidadosamente as análises hepáticas durante o período pós-TCEH, conforme apropriado. Não foi encontrada qualquer relação definitiva entre DVO e o momento do TCEH relativamente a doses mais elevadas de Gemtuzumab ozogamicina em monoterapia, no entanto, o estudo ALFA-0701 recomendou um intervalo de 2 meses entre a última dose de Gemtuzumab ozogamicina e o TCEH.
O tratamento dos sinais ou sintomas de toxicidade hepática poderá necessitar de interrupção da dose ou da descontinuação de Gemtuzumab ozogamicina. Nos doentes com DVO/SOS, Gemtuzumab ozogamicina deve ser descontinuado e os doentes tratados de acordo com a prática clínica padrão.
Em estudos clínicos, foram notificadas reacções relacionadas com a perfusão, incluindo anafilaxia.
Foram notificados casos de reacções fatais à perfusão na fase póscomercialização.
Os sinais e sintomas das reacções relacionadas com a perfusão podem incluir febre e arrepios e menos frequentemente hipotensão, taquicardia e sintomas respiratórios, que podem ocorrer durante as primeiras 24 horas após a administração. A perfusão de Gemtuzumab ozogamicina deve ser efectuada sob rigorosa monitorização clínica, incluindo a pulsação, a tensão arterial e a temperatura. Recomenda-se medicação prévia com um corticosteróide, anti-histamínico e acetaminofeno (ou paracetamol) 1 hora antes da administração das doses de Gemtuzumab ozogamicina.
A perfusão deve ser interrompida imediatamente nos doentes que desenvolvam evidências de reacções graves, especialmente dispneia, broncospasmo, ou hipotensão clinicamente significativa. Os doentes devem ser monitorizados até que os sinais e os sintomas desapareçam totalmente. A descontinuação do tratamento deve ser fortemente ponderada para os doentes que desenvolvam sinais ou sintomas de anafilaxia, incluindo sintomas respiratórios graves ou hipotensão clinicamente significativa.
Em estudos clínicos, foram notificados casos de neutropenia, trombocitopenia, anemia, leucopenia, leucopenia febril, linfopenia e pancitopenia, alguns dos quais foram potencialmente fatais ou fatais. As complicações associadas a neutropenia e trombocitopenia podem incluir infecções e reacções hemorrágicas, respetivamente. Foram notificados casos de infecções e reacções hemorrágicas, algumas das quais foram potencialmente fatais ou fatais.
O hemograma completo deve ser monitorizado antes de cada dose de Gemtuzumab ozogamicina. Durante o tratamento, os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais e sintomas de infecção, hemorragias ou outros efeitos damielossupressão. É indicada a realização de análises de vigilância clínica e laboratorial de rotina durante e após o tratamento.
O tratamento dos doentes com infecções graves, hemorragias ou outros efeitos da mielossupressão, incluindo neutropenia grave ou trombocitopenia persistente, pode necessitar de um adiamento da dose ou descontinuação permanente do Gemtuzumab ozogamicina.
Em estudos clínicos, foi notificada SLT. Foram notificados casos fatais de SLT complicada por insuficiência renal aguda na fase pós-comercialização. Em doentes com LMA com hiperleucocitose deve ser ponderada a leucorredução com hidroxiureia ou leucoferese para reduzir a contagem de glóbulos brancos periféricos para menos de 30.000/mm3 antes da
administração de Gemtuzumab ozogamicina para reduzir o risco de indução de SLT.
Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais e sintomas de SLT e tratados de acordo com a prática clínica padrão. Devem ser tomadas as medidas apropriadas para ajudar a prevenir o desenvolvimento de hiperuricemia relacionada com a lise tumoral, tais como hidratação, administração de anti-hiperuricémicos (p. ex., alopurinol) ou de outros agentes para o tratamento da hiperuricemia (p. ex., rasburicase).
A eficácia de Gemtuzumab ozogamicina foi observada em doentes com LMA com riscos citogenéticos favoráveis e intermédios, com incerteza relativa ao tamanho do efeito em doentes com citogenética adversa. Para os doentes tratados com Gemtuzumab ozogamicina em associação com daunorrubicina e citarabina para LMA de novo recém-diagnosticada, quando os resultados dos testes de citogenética estiverem disponíveis, deverá ser ponderado se o benefício potencial da continuação do tratamento com Gemtuzumab ozogamicina justifica os riscos para cada doente.
As mulheres com potencial para engravidar ou os parceiros de mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhados a utilizar 2 métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina durante pelo menos 7 meses (mulheres) ou 4 meses (homens) após a última dose.
Com base numa análise dos potenciais factores de risco, os doentes adultos que receberam Gemtuzumab ozogamicina em monoterapia, antes ou depois de um transplante de células estaminais hematopoiéticas (TCEH), e os doentes com compromisso hepático moderado ou grave têm um risco acrescido de desenvolvimento de DVO.
Devido ao risco de DVO/SOS, os sinais e sintomas de DVO/SOS devem ser cuidadosamente monitorizados; estes podem incluir elevações da ALT, AST, bilirrubina total, e fosfatase alcalina, as quais devem ser monitorizadas antes de cada dose de Gemtuzumab ozogamicina, hepatomegalia (que pode ser dolorosa), aumento rápido do peso e ascite. Monitorizar apenas a bilirrubina total poderá não identificar todos os doentes em risco de DVO/SOS. Para os doentes que desenvolvem valores alterados nas análises hepáticas, recomenda-se uma monitorização mais frequente das análises hepáticas e dos sinais e sintomas clínicos de hepatotoxicidade. Para os doentes que prosseguem para TCEH, recomenda-se monitorizar cuidadosamente as análises hepáticas durante o período pós-TCEH, conforme apropriado. Não foi encontrada qualquer relação definitiva entre DVO e o momento do TCEH relativamente a doses mais elevadas de Gemtuzumab ozogamicina em monoterapia, no entanto, o estudo ALFA-0701 recomendou um intervalo de 2 meses entre a última dose de Gemtuzumab ozogamicina e o TCEH.
O tratamento dos sinais ou sintomas de toxicidade hepática poderá necessitar de interrupção da dose ou da descontinuação de Gemtuzumab ozogamicina. Nos doentes com DVO/SOS, Gemtuzumab ozogamicina deve ser descontinuado e os doentes tratados de acordo com a prática clínica padrão.
Em estudos clínicos, foram notificadas reacções relacionadas com a perfusão, incluindo anafilaxia.
Foram notificados casos de reacções fatais à perfusão na fase póscomercialização.
Os sinais e sintomas das reacções relacionadas com a perfusão podem incluir febre e arrepios e menos frequentemente hipotensão, taquicardia e sintomas respiratórios, que podem ocorrer durante as primeiras 24 horas após a administração. A perfusão de Gemtuzumab ozogamicina deve ser efectuada sob rigorosa monitorização clínica, incluindo a pulsação, a tensão arterial e a temperatura. Recomenda-se medicação prévia com um corticosteróide, anti-histamínico e acetaminofeno (ou paracetamol) 1 hora antes da administração das doses de Gemtuzumab ozogamicina.
A perfusão deve ser interrompida imediatamente nos doentes que desenvolvam evidências de reacções graves, especialmente dispneia, broncospasmo, ou hipotensão clinicamente significativa. Os doentes devem ser monitorizados até que os sinais e os sintomas desapareçam totalmente. A descontinuação do tratamento deve ser fortemente ponderada para os doentes que desenvolvam sinais ou sintomas de anafilaxia, incluindo sintomas respiratórios graves ou hipotensão clinicamente significativa.
Em estudos clínicos, foram notificados casos de neutropenia, trombocitopenia, anemia, leucopenia, leucopenia febril, linfopenia e pancitopenia, alguns dos quais foram potencialmente fatais ou fatais. As complicações associadas a neutropenia e trombocitopenia podem incluir infecções e reacções hemorrágicas, respetivamente. Foram notificados casos de infecções e reacções hemorrágicas, algumas das quais foram potencialmente fatais ou fatais.
O hemograma completo deve ser monitorizado antes de cada dose de Gemtuzumab ozogamicina. Durante o tratamento, os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais e sintomas de infecção, hemorragias ou outros efeitos damielossupressão. É indicada a realização de análises de vigilância clínica e laboratorial de rotina durante e após o tratamento.
O tratamento dos doentes com infecções graves, hemorragias ou outros efeitos da mielossupressão, incluindo neutropenia grave ou trombocitopenia persistente, pode necessitar de um adiamento da dose ou descontinuação permanente do Gemtuzumab ozogamicina.
Em estudos clínicos, foi notificada SLT. Foram notificados casos fatais de SLT complicada por insuficiência renal aguda na fase pós-comercialização. Em doentes com LMA com hiperleucocitose deve ser ponderada a leucorredução com hidroxiureia ou leucoferese para reduzir a contagem de glóbulos brancos periféricos para menos de 30.000/mm3 antes da
administração de Gemtuzumab ozogamicina para reduzir o risco de indução de SLT.
Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais e sintomas de SLT e tratados de acordo com a prática clínica padrão. Devem ser tomadas as medidas apropriadas para ajudar a prevenir o desenvolvimento de hiperuricemia relacionada com a lise tumoral, tais como hidratação, administração de anti-hiperuricémicos (p. ex., alopurinol) ou de outros agentes para o tratamento da hiperuricemia (p. ex., rasburicase).
A eficácia de Gemtuzumab ozogamicina foi observada em doentes com LMA com riscos citogenéticos favoráveis e intermédios, com incerteza relativa ao tamanho do efeito em doentes com citogenética adversa. Para os doentes tratados com Gemtuzumab ozogamicina em associação com daunorrubicina e citarabina para LMA de novo recém-diagnosticada, quando os resultados dos testes de citogenética estiverem disponíveis, deverá ser ponderado se o benefício potencial da continuação do tratamento com Gemtuzumab ozogamicina justifica os riscos para cada doente.
As mulheres com potencial para engravidar ou os parceiros de mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhados a utilizar 2 métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina durante pelo menos 7 meses (mulheres) ou 4 meses (homens) após a última dose.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não foram notificados casos de sobredosagem com Gemtuzumab ozogamicina na experiência clínica.
Doses únicas superiores a 9 mg/m2 em adultos não foram testadas.
O tratamento da sobredosagem com Gemtuzumab ozogamicina deverá consistir em medidas de suporte gerais.
Não foram notificados casos de sobredosagem com Gemtuzumab ozogamicina na experiência clínica.
Doses únicas superiores a 9 mg/m2 em adultos não foram testadas.
O tratamento da sobredosagem com Gemtuzumab ozogamicina deverá consistir em medidas de suporte gerais.
Terapêutica Interrompida
Contacte o médico se perder um compromisso para a sua injecção.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem Resultados
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
As mulheres com potencial para engravidar ou os parceiros de mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhados a utilizar 2 métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina durante pelo menos 7 meses (mulheres) ou 4 meses (homens) após a última dose.
Gemtuzumab ozogamicina não pode ser utilizado durante a gravidez, a não ser que o potencial benefício para a mãe justifique os potenciais riscos para o feto.
As mulheres grávidas ou as doentes que engravidem enquanto estão a receber gemtuzumab ozogamicina ou os homens tratados cujas parceiras estejam grávidas têm de ser informados acerca do potencial perigo para o feto.
Devido ao potencial para reacções adversas em lactentes, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina e durante, pelo menos, 1 mês após a dose final.
Os efeitos de Gemtuzumab ozogamicina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados. Os doentes devem ser informados que podem sentir fadiga, tonturas e cefaleias durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina. Por conseguinte, deverá proceder-se com cautela ao conduzir ou utilizar máquinas.
As mulheres com potencial para engravidar ou os parceiros de mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhados a utilizar 2 métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina durante pelo menos 7 meses (mulheres) ou 4 meses (homens) após a última dose.
Gemtuzumab ozogamicina não pode ser utilizado durante a gravidez, a não ser que o potencial benefício para a mãe justifique os potenciais riscos para o feto.
As mulheres grávidas ou as doentes que engravidem enquanto estão a receber gemtuzumab ozogamicina ou os homens tratados cujas parceiras estejam grávidas têm de ser informados acerca do potencial perigo para o feto.
Devido ao potencial para reacções adversas em lactentes, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina e durante, pelo menos, 1 mês após a dose final.
Os efeitos de Gemtuzumab ozogamicina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados. Os doentes devem ser informados que podem sentir fadiga, tonturas e cefaleias durante o tratamento com Gemtuzumab ozogamicina. Por conseguinte, deverá proceder-se com cautela ao conduzir ou utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024