A Inteligência Emocional, é geralmente descrita como um conceito relativamente recente que em psicologia, descreve a capacidade de a pessoa reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os alheios, bem como a capacidade de lidar com eles.
Existem várias teorias sobre a sua etimologia, mas do ponto de vista da filosofia ikigai – étimo japonês para designar “razão de viver”, “objeto de prazer para viver” ou “força motriz para viver” –, a Inteligência Emocional é a capacidade responsável por uma boa parte do sucesso e capacidade de liderança de um ser humano, sendo que, para os japoneses, todos temos um ikigai.
Segundo a filosofia japonesa, descobrir o nosso próprio ikigai, requer uma profunda e muitas vezes extensa busca de nós próprios sendo, no entanto, extremamente importante essa pesquisa porque somente a partir dela é possível encontrar satisfação e um significado real para as nossas vidas.
O conceito de Inteligência Emocional, inicialmente abordado no século XIX como “expressão emocional”, pelo naturalista Charles Darwin, só foi totalmente desenvolvido em meados da década dos anos noventa por John Mayer e Peter Salovey, seus pioneiros, que o definiram como “a capacidade de compreender os seus próprios sentimentos e emoções bem como dos outros, para diferenciá-los e usar essas informações para orientar o pensamento e as ações de alguém, por forma a promover emoções e desenvolvimento intelectual ”.
Já na década de 1940, o psicólogo David Wechsler havia proposto que diferentes componentes efetivos da inteligência poderiam desempenhar um papel importante no sucesso das pessoas na vida. Na realidade, as emoções que desenvolvemos e a forma como as gerimos, desempenham um papel muito significativo na determinação de como atuamos internamente para a posterior atuação externa, isto é, as emoções impulsionam os pensamentos, estes conduzem o comportamento e este último impulsiona a ação.
O problema da Inteligência Emocional é que ela incorpora todos os aspetos da vida de cada um, de tal forma que ser emocionalmente inteligente está associado ao sucesso académico e profissional, estabilidade financeira, relacionamentos gratificantes, satisfação geral com a vida, bem como uma melhor saúde física e mental.
Na verdade, todo os empreendimentos na vida exigem a tomada de decisões e, se nos deixarmos conduzir somente pelas emoções, sem usarmos a inteligência, muito provavelmente arruinaremos consistentemente as decisões que tomamos e não iremos muito longe.
Com uma certa lógica, desde sempre se presumiu que as pessoas com um QI (Quociente de Inteligência) mais elevado seriam as mais bem-sucedidas no trabalho e ao longo da vida, suposição que se provou ser incorreta pois o facto de ser inteligente não basta para se ter sucesso.
Na realidade, a Inteligência Emocional tem demonstrado consistentemente ser um fator crítico na eficácia da liderança, desde a gestão de mudanças até ao trabalho com equipas e manutenção das relações interpessoais, com Daniel Goleman a argumentar, no seu best-seller de 1995 “Inteligência Emocional”, que esta superava a inteligência cognitiva como o melhor preditor de sucesso nos negócios.
Sabe-se que a Inteligência Emocional é cientificamente mensurável e pode ser aprendida e validada. Através do modelo do investigador Shane Wallace, descobriu-se que ela consegue distinguir os 20% melhores líderes em qualquer atividade, através da medição dos níveis de variáveis que auxiliam a Inteligência Emocional, em autotestes e testes de capacidade criados para o efeito.
Os autotestes são os de gestão mais fácil e consequentemente os mais amplamente utilizados e nos quais os participantes são obrigados a avaliar os seus próprios comportamentos, muitas vezes por comparação com outros.
Por outro lado, os testes de capacidade contam com respostas ativas a situações criteriosamente selecionadas em que são demonstradas as habilidades individuais, posteriormente validadas por um profissional, utilizando habitualmente duas das escalas mais comuns para avaliar a Inteligência Emocional: o Inventário de Competências Emocionais e Sociais (ESCI) e o Teste de Inteligência Emocional Mayer-Salovey-Caruso (MSCEIT).
O mecanismo ESCI ou Inventário de Competências Emocionais e Sociais é o mais antigo, sendo baseado em um Questionário de Autoavaliação abrangente, o que requer um sistema alargado de classificação de várias competências emocionais, sendo por isso baseado nas proficiências sociais e emocionais, a fim de determinar os níveis emocionais de cada pessoa.
Já no teste de Inteligência Emocional MSCEIT, baseado nos parâmetros gerados a partir do trabalho definitivo de Mayer e Salovey, a habilidade é medida por meio do desempenho da tarefa, isto é, através do teste é possível medir a capacidade de perceber, identificar e finalmente administrar as emoções com precisão. Além disso, existem hoje imensos recursos e testes online que numa primeira abordagem, ajudam a mostrar a aptidão emocional de alguém.
Disforia é uma sensação oposta à euforia, correspondendo a uma certa tristeza ou depressão pós-sexo, que acomete algumas mulheres e homens após o clímax de um orgasmo.
As preferências dos homens, quando falamos das caraterísticas que mais desejam nas mulheres que pretendem para suas companheiras e confidentes, são amplamente diversificadas e subjetivas.
A vacinação continua a ser o melhor meio de proteção contra o vírus, com uma proteção mais eficaz contra doenças mais graves, embora o seu efeito protetor diminua com o passar do tempo.