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Saúde ocular: já ouviu falar de luteína?

O envelhecimento ocular é uma realidade, principalmente neste novo século em que se vive rodeado de ecrãs, seja no telemóvel, computador e televisão, pelo que a prevenção da doença ocular se torna crucial. Já ouviu falar de luteína?

Saúde ocular: já ouviu falar de luteína?

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Não é novidade para ninguém que a nutrição desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde humana, e a luteína, como substância nutricional, confere benefícios promissores contra vários problemas de saúde, incluindo doenças oculares, distúrbios neurológicos, irritação da pele, entre outras.

Para a saúde ocular, especificamente, é um carotenoide muito importante com ação antioxidante que filtra a luz nociva de alta intensidade, principalmente da região azul do espectro e ajuda a proteger e a manter as células saudáveis.

Uma mácula saudável proporciona uma boa visão central. Quando se está exposto durante anos aos fatores agressivos da luz, a mácula acaba por deteriorar-se dando origem a degenerescência macular da idade (DMI) – uma doença degenerativa e a principal causa da perda de visão em pessoas com mais de 65 anos. A doença produz uma mácula lútea, também chamada de mancha amarela, o ponto de visão mais agudo da retina.

O nosso corpo não produz luteína mas este nutriente essencial está disponível em vegetais de folhas verdes (couve, brócolos, espinafres, alface e ervilhas), e ainda noutros alimentos, como milho, pimento e ovos. A dose diária de luteína deve estar entre seis e 10 miligramas.
Podem ainda ser indicada a toma de suplementos de luteína e, nesse caso, a dose e forma de tomar o suplemento varia de acordo com o estado de saúde da pessoa, as necessidades nutricionais e o objetivo do tratamento.

Estudos clínicos em pacientes com doenças oculares comprovaram que os suplementos de luteína podem repor a luteína ocular, contribuindo para a melhoria da visão noturna e diurna, para aumentar a densidade do pigmento macular e para otimizar a função visual em pacientes com cataratas (em 2016 novas investigações clínicas concluíram que esta substância reduz o risco de sofrer de cataratas) e DMI.

Fonte: Tupam Editores

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