Hidroxicloroquina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
A hidroxicloroquina é um medicamento usado para prevenir e tratar a malária em áreas onde a malária permanece sensível à cloroquina.
Outros usos incluem o tratamento de artrite reumatóide, lúpus e porfiria cutânea tardia.
É tomado por via oral, geralmente na forma de sulfato de hidroxicloroquina.

A hidroxicloroquina está sendo estudada para prevenir e tratar a doença coronavírus 2019 (COVID-19), mas todos os ensaios clínicos realizados durante 2020 descobriram que ela é ineficaz e pode causar efeitos colaterais perigosos.
O uso especulativo de hidroxicloroquina para COVID-19 ameaça sua disponibilidade para pessoas com indicações estabelecidas.
Usos comuns
Hidroxicloroquina pertence à família de medicamentos chamados antiprotozoários.

Protozoa são minúsculos, animais unicelulares.

Alguns são parasitas que podem causar diversos tipos de infecções no corpo.

Hidroxicloroquina é usado para impedir e para tratar a malária e para o tratamento de certas condições, tais como a doença do fígado causada por protozoários.

É também utilizado no tratamento de artrite para ajudar a aliviar a inflamação, inchaço, rigidez, e dores articulares e para ajudar a Controlar os sintomas de lúpus eritematoso sistémico ( lúpus ; LES ).

Hidroxicloroquina pode ser administrado isoladamente ou com um ou mais outros medicamentos.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Situações reumatológicas e dermatológicas:
- Lúpus eritematoso sistémico
- Lúpus eritematoso discóide
- Artrite reumatóide
- Artrite idiopática juvenil
- Distúrbios dermatológicos provocados ou agravados por fotossensibilidade cutânea.

Malária:
- Tratamento dos acessos agudos e para supressão da malária devida a Plasmodium vivax, P. ovale e P. malariae e estirpes sensíveis de P. falciparum.

- Erradicação de malária devido a estirpes cloroquina-sensíveis de P. falciparum.

A hidroxicloroquina não é eficaz contra as estirpes de P. falciparum resistentes à cloroquina e não é activa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae.

Deste modo, não previne a infecção devida a estes organismos quando administrada profilaticamente, nem previne a recorrência da infecção devida a estes organismos.
Classificação CFT

1.4.2 : Antimaláricos

Mecanismo de ação
A hidroxicloroquina é um antimalárico da família das 4-hidroxicloroquinas que combina, uma actividade schizonticída sanguínea rápida com alguma actividade gametocitocítica, sendo também classificada como um fármaco anti-reumático de acção retardada.

A hidroxicloroquina tem várias acções farmacológicas que podem estar envolvidas nos seus efeitos terapêuticos.
Estes incluem a interacção com os grupos sulfidril; modulação da actividade enzimática (incluindo fosfolipase, NADH-citocromo C redutase, colinesterase, proteases e hidrolases); ligação ao DNA; estabilização das membranas lisossomais; inibição da formação das prostaglandinas, quimiotaxia e fagocitose das células polimorfonucleares; possível interferência com a produção de interleucina 1 pelos monócitos, e inibição da libertação de superóxido pelos neutrófilos.
A concentração dentro e acima do pH das vesículas acídicas intracelulares podem também explicar tanto os efeitos antiprotozoáricos como os anti-reumáticos.
Posologia orientativa
Doenças reumáticas:
A hidroxicloroquina é cumulativa na sua acção e requer várias semanas para exercer os seus efeitos terapêuticos, embora possam ocorrer efeitos indesejáveis menores relativamente cedo.

Se não ocorrer uma melhoria objectiva num prazo de 6 meses, o fármaco deve ser descontinuado.

Artrite reumatóide: Nos adultos deve ser usada a dose mínima eficaz e não deve exceder os 6,5 mg/kg/dia (calculado pelo peso ideal e não pelo peso actual). Deve-se iniciar o tratamento com 400 mg (1 comprimido) a 600 mg (1 comprimido e meio) diariamente.
Como dose de manutenção, 200 (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

Artrite idiopática juvenil: A dose não deve exceder 6.5 mg por Kg de peso corporal ou 400 mg/dia (1 comprimido), devendo optar-se pela dose diária que for mais baixa.

Lúpus eritematoso sistémico e discóide: Nos adultos, iniciar o tratamento com 400 mg (1 comprimido) a 800 mg (2 comprimidos) diariamente. Como dose de manutenção, 200 mg (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

Fotossensibilidade:
O tratamento deve ser restrito aos períodos de exposição máxima à luz. Em adultos, 400 mg (1 comprimido) por dia podem ser suficientes.

Malária:
Tratamento profiláctico:
Adultos: 400 mg/por semana (1 comprimido), tomados no mesmo dia.
Crianças: 6,5 mg/Kg/semana, não devendo exceder a dose do adulto, independentemente do peso.
O tratamento profiláctico deve iniciar-se duas semanas antes da exposição. Quando tal não for possível, deve administrar-se uma dose inicial (de carga), de 800 mg (2 comprimidos) para o adulto e de 12.9 mg/Kg para as crianças (não excedendo os 800 mg), que pode ser repartida em duas tomas com intervalo de 6 horas. O tratamento profiláctico deve ser mantido pelo menos durante 4 semanas após abandonar a zona endémica.

Tratamento da crise aguda:
Adultos: dose inicial de 800 mg (2 comprimidos), seguida de 400 mg (1 comprimido) 6 a 8 horas depois e 400 mg em cada um dos dois dias seguintes (total: 2 g (5 comprimidos) de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, com a administração de uma dose única de 800 mg, também mostrou ser eficaz. A dose para os adultos pode também ser calculada com base no peso corporal, tal como para as crianças (ver abaixo).

Crianças: uma dose total equivalente a 32 mg por Kg de peso corporal (até um limite de 2 g) é administrada durante 3 dias, como se segue:
Primeira dose: 12,9 mg por Kg (sem exceder uma dose única de 800 mg);
Segunda dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg) 6 horas após a primeira dose.
Terceira dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 18 horas após a segunda dose.
Quarta dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 24 horas após a terceira dose.

Deve ser instituído tratamento adicional com primaquina:
- Em infecções inicialmente atribuídas a espécies não identificadas e posteriormente diagnosticadas como devidas a P. vivax ou P. ovale;
- Em casos de reincidência da infecção por P. vivax e P. ovale devido à permanência hepática de hipnozoítos latentes.
Administração
Apenas para administração oral.
Os comprimidos devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.
Contraindicações
- Hipersensibilidade à Hidroxicloroquina;
- Maculopatia pré-existente do olho;
- Hipersensibilidade aos compostos 4-aminoquinoleínicos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Frequentes (≥1/100, <1/10)
Afecções oculares: alterações da córnea incluindo edema, tendo sido reportada opacidade;
Podem ser assintomáticas ou podem causar perturbações, tais como halos, visão turva ou fotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a interrupção do tratamento. Pode também ocorrer visão turva devido a um distúrbio da acomodação, que é dose-dependente e reversível.

Doenças gastrointestinais: náuseas, diarreia, anorexia, dores abdominais e vómitos.
Estes sintomas regridem normalmente com a redução da dose ou com a interrupção do tratamento.

Pouco frequentes (≥1/1 000, <1/100)
Doenças do sistema nervoso: vertigens, zumbidos, surdez, cefaleias, nervosismo, instabilidade emocional, convulsões, alucinações e delírio.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rash cutâneo, alterações pigmentares na pele e mucosas, descoloração dos cabelos, alopécia, erupções bolhosas, fotossensibilidade.
De uma forma geral desaparecem rapidamente com a interrupção do tratamento.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: alterações sensoriais associadas, depressão dos reflexos tendinosos e condução nervosa anormal.

Raros (≥1/10 000, <1/1 000)
Cardiopatias: cardiomiopatia.
Deve suspeitar-se de toxicidade crónica quando surjam alterações da condução (bloqueio auriculo-ventricular), bem como hipertrofia biventricular. A interrupção do tratamento pode conduzir à recuperação.

Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, exacerbação da porfiria.

Afecções oculares: retinopatia com alterações na pigmentação e defeitos no campo visual.
Na sua fase inicial, parece ser reversível com a descontinuação da hidroxicloroquina. Se se permitir que se desenvolvam, pode existir risco de evolução mesmo após a interrupção do tratamento. Os doentes com alterações da retina podem ser inicialmente assintomáticos, ou podem apresentar visão escomatosa com anéis do tipo paracentral e pericentral e escotomas temporais.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: miopatia do músculo-esquelético ou neuromiopatias que conduzem progressivamente a fraqueza e atrofia dos grupos de músculos proximais
A miopatia pode ser reversível após a descontinuação do fármaco, mas a recuperação pode levar vários meses.

Muito raros (<1/10 000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: dermatite esfoliativa, exantema pustular generalizado agudo.
Alguns casos muito raros de têm de se distinguir da psoríase, embora a hidroxicloroquina possa precipitar uma crise de psoríase. Pode estar associada a febre e hiperleucocitose. O resultado é geralmente favorável depois da descontinuação do fármaco.

Afecções hepatobiliares: função hepática anormal, insuficiência hepática fulminante.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequência desconhecida: Hipoglicemia
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:O uso deste fármaco na gravidez deve ser evitado, com excepção da profilaxia ou tratamento da malária nos casos em que, na opinião médica, os benefícios justifiquem os riscos.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Deve ser considerada com precaução a administração de hidroxicloroquina durante o aleitamento, uma vez que mostrou ser excretada em pequenas quantidades no leite materno humano, sabendo-se que os lactentes são extremamente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolonas.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Reduzir dose quando de utilização prolongada na IR ligeira e moderada; evitar na IR grave.
Condução
Condução:
Condução:A hidroxicloroquina pode diminuir a acomodação e causar visão turva. Mesmo que estas condições não sejam limitadoras, a dose pode ter de ser temporariamente reduzida.
Precauções gerais
Gerais:
- Antes de se iniciar um tratamento prolongado, deve ser realizado um exame oftalmológico para avaliação da acuidade visual, campo visual central, visão das cores e fundoscopia. O exame deverá ser repetido, no mínimo, anualmente.
- Este exame deve ser mais frequente e adaptado ao doente, nas situações seguintes:
A forma ideal de calcular a dose diária nos indivíduos magros é fazer o cálculo: 6,5 mg/Kg de peso corporal. A utilização do peso corporal absoluto como guia de dosagem, pode resultar em sobredosagem nos obesos;
- Insuficiência renal;
- Dose cumulativa superior a 200 g;
- Idosos;
- Acuidade visual diminuída
Se ocorrer alguma perturbação visual (acuidade visual, visão das cores) o fármaco deve ser descontinuado de imediato, devendo ser os doentes monitorizados para detectar uma possível progressão da anomalia. As alterações da retina (e perturbações visuais) podem evoluir mesmo após a interrupção da terapêutica.
O risco de retinopatia com as 4-aminoquinoleínas parece estar relacionado com a dose e aumenta provavelmente se se excederem as doses recomendadas.
- Deve tomar-se atenção aquando da administração do fármaco a doentes com perturbações gastrointestinais, neurológicas ou hematológicas; também nos doentes sensíveis à quinina e com deficiência na Glucose-6-Fosfato Desidrogenase, porfiria e psoríase.
- Doentes em terapêutica prolongada devem efectuar hemogramas completos periodicamente, devendo descontinuar-se a hidroxicloroquina se se verificarem alterações relevantes.
- Todos os doentes em terapêutica prolongada devem ser submetidos a exames periódicos da função músculo-esquelética e reflexos tendinosos. Caso surja miopatia, o fármaco deve ser descontinuado.

A hidroxicloroquina tem demonstrado provocar hipoglicemia grave incluindo perda de consciência que pode ser fatal em doentes tratados com e sem medicamentos antidiabéticos.
Os doentes medicados com hidroxicloroquina devem ser avisados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas associados.
Os doentes que, durante o tratamento com hidroxicloroquina, apresentem sintomas clínicos sugestivos de hipoglicemia devem ser monitorizados quanto aos níveis de glucose no sangue e o tratamento deve ser revisto de forma adequada.

Insuficiência renal e insuficiência hepática
- A administração do fármaco a doentes com insuficiência hepática ou renal, pode ser necessitar de uma redução da dose, bem como naqueles que se encontrem a tomar medicamentos que afectem estes orgãos.

Crianças
- As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinoleínas, pelo que os doentes devem ser alertados para manterem a hidroxicloroquina fora do alcance das crianças.

Idosos
Não há informações específicas relativamente à comparação do uso de hidroxicloroquina entre idosos e outros grupos etários.
Cuidados com a dieta
Os comprimidos devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

A sobredosagem com as 4-aminoquinoleínas é perigosa, particularmente em crianças, já que doses de 1-2 g já provaram ser fatais.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir cefaleias, perturbações visuais, colapso cardiovascular, convulsões, e alterações do ritmo e condução, seguidas de paragem respiratória e cardíaca súbita e precoce.
Dado que estes efeitos podem surgir logo após a ingestão de uma dose massiva, o tratamento deve ser imediato.
O estômago deve ser esvaziado de imediato, por emese ou lavagem gástrica.
O carvão activado, numa dose pelo menos 5 vezes superior à sobredose, pode inibir a continuação da absorção se introduzido no estômago através de um tubo, seguido de lavagem gástrica e no espaço de 30 minutos após a ingestão da sobredose.

Deve considerar-se a administração de diazepam por via parentérica, dado que os estudos reportaram o seu efeito benéfico em reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.

Devem ser instituídas medidas de suporte respiratório e tratamento do choque, se necessário.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Volte a tomar a dose dentro do horário previsto.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz e humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Sem significado Clínico

Abatacept + Hidroxicloroquina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram identificados problemas graves de segurança com a utilização do abatacept em associação com sulfassalazina, hidroxicloroquina ou leflunomida. - Hidroxicloroquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metoprolol + Hidroxicloroquina

Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.
Interacções: Fármacos que podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol: tais como a hidroxicloroquina ou quinidina. No início do tratamento com estes medicamentos em doentes a ser tratados com metoprolol, a dose de metoprolol pode necessitar de ser reduzida. - Hidroxicloroquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroxicloroquina + Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: A terapêutica concomitante de hidroxicloroquina e digoxina pode ocasionar elevação dos níveis de digoxina; os níveis plasmáticos de digoxina devem ser rigorosamente monitorizados em doentes com terapêutica concomitante. - Digoxina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroxicloroquina + Antiácidos

Observações: n.d.
Interacções: A administração com antiácidos pode levar a uma diminuição da absorção da hidroxicloroquina. A toma destes dois medicamentos deve ser espaçada por um intervalo de, pelo menos, 4 horas. - Antiácidos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroxicloroquina + Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Pode inibir o metabolismo da hidroxicloroquina e, assim, aumentar a sua semi-vida. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroxicloroquina + Neostigmina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina e piridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas de miastenia gravis. - Neostigmina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroxicloroquina + Brometo de piridostigmina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina e piridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas de miastenia gravis. - Brometo de piridostigmina
Não recomendado/Evitar

Hidroxicloroquina + Aminoglicosídeos

Observações: n.d.
Interacções: O uso conjunto de hidroxicloroquina e aminiglicosídeos deve ser evitado, pois ambos possuem potencial ototóxico. - Aminoglicosídeos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroxicloroquina + Parassimpatomiméticos (ou parassimpaticomiméticos) (PSNS)

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina e piridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas de miastenia gravis. - Parassimpatomiméticos (ou parassimpaticomiméticos) (PSNS)
Usar com precaução

Neostigmina + Hidroxicloroquina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que têm o potencial de agravar a Miastenia Gravis (quinino, cloroquina, hidroxicloroquina, quinidina, procainamida, propafenona, lítio e beta-bloqueantes), podem reduzir a eficácia da neostigmina. Nestes casos, pode haver necessidade de aumentar a dose de neostigmina. - Hidroxicloroquina
Não recomendado/Evitar

Carbonato de lantânio + Hidroxicloroquina

Observações: n.d.
Interacções: O carbonato de lantânio hidratado pode induzir um aumento do pH gástrico. Recomenda-se não administrar compostos que estabelecem comprovadamente interacções com antiácidos, nas 2 horas próximas da administração de Carbonato de lantânio (como, por exemplo cloroquina, hidroxicloroquina e cetoconazol). - Hidroxicloroquina
Sem efeito descrito

Pilocarpina + Hidroxicloroquina

Observações: n.d.
Interacções: Enquanto não se realizarem estudos formais de interacções medicamentosas, foram utilizados os seguintes medicamentos concomitantemente em pelo menos 10% dos doentes num ou em ambos os estudos de eficácia na síndrome de Sjögren: Ácido acetilsalicílico, lágrimas artificiais, cálcio, estrogénios conjugados, sulfato de hidroxicloroquina, ibuprofeno, levotiroxina de sódio, acetato de medroxiprogesterona, metotrexato, multivitaminas, naproxeno, omeprazol, paracetamol e prednisolona. Não existiram notificações de toxicidade farmacológica durante qualquer estudo de eficácia. - Hidroxicloroquina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona + Hidroxicloroquina

Observações: n.d.
Interacções: Cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina: existe um risco acrescido de ocorrência de miopatias e de cardiomiopatias. - Hidroxicloroquina
Usar com precaução

Prednisona + Tetraciclina + Hidroxicloroquina

Observações: n.d.
Interacções: interacções da PREDNISONA: Cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina: Existe um risco acrescido de ocorrência de miopatias e de cardiomiopatias. - Hidroxicloroquina
Não recomendado/Evitar

Remdesivir + Hidroxicloroquina

Observações: Não foram realizados estudos clínicos de interacção com remdesivir.
Interacções: Devido ao antagonismo observado in vitro, a utilização concomitante de remdesivir com fosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina não é recomendada. - Hidroxicloroquina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Hidroxicloroquina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021