Nevirapina
O que é
Nevirapina pertence a um grupo de medicamentos denominados anti-retrovirais, utilizados no tratamento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
A nevirapina reduz a quantidade de vírus no sangue, melhorando a sua condição médica.
A nevirapina pertence a uma classe de medicamentos anti-VIH denominados análogos não nucleósideos inibidores da transcriptase reversa (ITRNN).
A transcriptase reversa é uma enzima de que o VIH necessita para se multiplicar.
A nevirapina impede a actuação da transcriptase reversa.
Ao bloquear a transcriptase reversa, Nevirapina ajuda a controlar a infecção por VIH-1.
Deve tomar Nevirapina juntamente com outros medicamentos anti-retrovirais.
A nevirapina reduz a quantidade de vírus no sangue, melhorando a sua condição médica.
A nevirapina pertence a uma classe de medicamentos anti-VIH denominados análogos não nucleósideos inibidores da transcriptase reversa (ITRNN).
A transcriptase reversa é uma enzima de que o VIH necessita para se multiplicar.
A nevirapina impede a actuação da transcriptase reversa.
Ao bloquear a transcriptase reversa, Nevirapina ajuda a controlar a infecção por VIH-1.
Deve tomar Nevirapina juntamente com outros medicamentos anti-retrovirais.
Usos comuns
A Nevirapina está indicada em combinação com outros medicamentos anti-retrovirais para o tratamento de adultos, adolescentes e crianças de qualquer idade, infectados com o VIH-1.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
A Nevirapina está indicada em combinação com outros medicamentos anti-retrovirais para o tratamento de adultos, adolescentes e crianças de qualquer idade, infectados com o VIH-1.
A maioria das experiências com nevirapina é feita em combinação com inibidores nucleósideos da transcriptase reversa (INTR).
A opção por uma terapêutica subsequente, após utilização de Nevirapina, deve ser baseada na experiência clínica e nos testes de resistência.
A maioria das experiências com nevirapina é feita em combinação com inibidores nucleósideos da transcriptase reversa (INTR).
A opção por uma terapêutica subsequente, após utilização de Nevirapina, deve ser baseada na experiência clínica e nos testes de resistência.
Classificação CFT
1.3.1.2 : Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa)
Mecanismo de ação
A nevirapina é um ITRNN do VIH-1. A nevirapina é um inibidor não-competitivo da transcriptase reversa do VIH-1, mas não possui um efeito inibidor biologicamente significativo sobre a transcriptase reversa do VIH-2 ou sobre as DNA polimerases eucarióticas α, β, γ ou δ.
Posologia orientativa
A dose é de um comprimido de 200 mg por dia durante os primeiros 14 dias de tratamento (‘período de indução’).
Após os 14 dias, a dose habitual é de um comprimido de 200 mg duas vezes ao dia.
Após os 14 dias, a dose habitual é de um comprimido de 200 mg duas vezes ao dia.
Administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser tomados com líquido e não devem ser esmagados ou mastigados.
Nevirapina pode ser tomado com ou sem alimentos.
Os comprimidos devem ser tomados com líquido e não devem ser esmagados ou mastigados.
Nevirapina pode ser tomado com ou sem alimentos.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Nevirapina.
Re-administração a doentes que necessitaram de suspensão definitiva por erupção cutânea grave, erupção cutânea com sintomas constitucionais, reacções de hipersensibilidade ou hepatite clínica associada à nevirapina.
Doentes com compromisso hepático grave (Child-Pugh C) ou pré-tratamento AST ou ALT> 5 LSN até que os valores basais de AST/ALT estarem estabilizados em < 5 LSN.
Re-administração a doentes que tenham apresentado níveis de AST ou ALT > 5 LSN durante a terapêutica com nevirapina, e uma recorrência das alterações da função hepática com a readministração de nevirapina.
Produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum) não podem ser usados durante a administração de Nevirapina, dado o risco de redução das concentrações plasmáticas e dos efeitos clínicos da nevirapina
Re-administração a doentes que necessitaram de suspensão definitiva por erupção cutânea grave, erupção cutânea com sintomas constitucionais, reacções de hipersensibilidade ou hepatite clínica associada à nevirapina.
Doentes com compromisso hepático grave (Child-Pugh C) ou pré-tratamento AST ou ALT> 5 LSN até que os valores basais de AST/ALT estarem estabilizados em < 5 LSN.
Re-administração a doentes que tenham apresentado níveis de AST ou ALT > 5 LSN durante a terapêutica com nevirapina, e uma recorrência das alterações da função hepática com a readministração de nevirapina.
Produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum) não podem ser usados durante a administração de Nevirapina, dado o risco de redução das concentrações plasmáticas e dos efeitos clínicos da nevirapina
Efeitos indesejáveis/adversos
As reacções adversas notificadas com maior frequência e relacionadas com a terapêutica com nevirapina, em todos os estudos clínicos, consistiram em erupção cutânea, reacções alérgicas, hepatite, testes da função hepática alterados, náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal, fadiga, febre, cefaleias e mialgia.
A experiência de pós-comercialização mostrou que as reacções adversas mais graves consistem na síndrome de Stevens-Johnson, na necrólise epidérmica tóxica, hepatite/compromisso hepático grave e erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos caracterizadas por erupção cutânea com sintomas constitucionais tais como febre, artralgia, mialgia e linfoadenopatia com envolvimento visceral tal como hepatite, eosinofilia, granulocitopenia e disfunção renal). As primeiras 18 semanas de tratamento constituem um período crítico que exige monitorização cuidadosa.
As seguintes reacções adversas foram notificadas e podem ter uma relação causal com a administração de nevirapina. As frequências estimadas são baseadas num conjunto de dados provenientes de estudos clínicos para reacções adversas consideradas relacionadas com o tratamento com nevirapina.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Frequentes: granulocitopénia*
Raros: anemia
Doenças do sistema imunitário
Frequentes hipersensibilidade (incluindo reacção anafiláctica, angioedema, urticária)
Pouco frequentes: reacção anafiláctica
Raros: erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: cefaleias
Doenças gastrointestinais
Frequentes: náuseas, vómitos, dor abdominal, diarreia
Afecções hepatobiliares
Frequentes: hepatite (incluindo hepatoxicidade grave com perigo de vida) (1,9%)
Pouco frequentes: icterícia
Raros: hepatite fulminante (que pode ser fatal)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Muito frequentes:erupção cutânea (12,5%)
Pouco frequentes: Síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica (que pode ser fatal) (0,2%), angioedema, urticária
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: artralgia, mialgia
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: piréxia, febre
Exames complementares de diagnóstico
Frequentes: testes de função hepática alterados (aumento da alanina aminotransferase; aumento das transaminases; aumento da arginina aminotransferase; aumento da gama-glutamiltransferase; aumento das enzimas hepáticas; hipertransaminasémia).
Pouco frequentes: diminuição do fósforo sérico***, aumento da pressão sanguínea***
* No estudo 1100.1090, do qual foram recebidos a maior parte dos acontecimentos adversos relacionados (n=28), os doentes a fazer placebo tiveram uma incidência superior de acontecimentos de granulocitopenia (3,3%) do que os doentes a fazer nevirapina (2,5%).
** Esta reacção adversa foi identificada através da vigilância pós-comercialização mas não foi observada em estudos clínicos aleatorizados e controlados. A categoria de frequência foi estimada através de um cálculo estatístico baseado no número total de doentes expostos à nevirapina em estudos clínicos aleatorizados e controlados (n= 2.718).
*** Esta reacção adversa foi observada em estudos clínicos com a coadministração de tenofovir/emtricitabina.
A terapêutica de associação anti-retroviral foi associada à redistribuição do tecido adiposo corporal (lipodistrofia) em doentes infectados pelo VIH, incluindo a perda da camada adiposa subcutânea periférica e facial, aumento de tecido adiposo intra-abdominal e visceral, hipertrofia mamária e acumulação de gordura dorsocervical (nuca de búfalo).
A terapêutica de associação anti-retroviral foi associada a alterações metabólicas, tais como hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, resistência à insulina, hiperglicemia e hiperlactacidemia.
As seguintes reacções adversas têm também sido notificadas quando a nevirapina é utilizada em combinação com outros agentes anti-retrovirais: pancreatite, neuropatia periférica e trombocitopenia. Estas reacções adversas estão normalmente associadas a outros agentes anti-retrovirais e podem ser esperadas quando a nevirapina é utilizada em combinação com outros agentes; no entanto, é pouco provável que estas reacções adversas sejam consequentes do tratamento com nevirapina. Raramente têm sido notificados síndromes de compromisso hepato-renal.
Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data de início da
terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais.
Foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com factores de risco identificados, doença por VIH avançada ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC). A sua frequência é desconhecida.
Pele e tecidos subcutâneos
A manifestação de toxicidade clínica mais comum da nevirapina é a erupção cutânea, atribuível ànevirapina em 13,6% dos doentes tratados com regimes associados em ensaios controlados.
As erupções cutâneas observadas são geralmente de caráter ligeiro a moderado, erupções cutâneas maculopapulares eritematosas, com ou sem prurido, localizadas no tronco, face e extremidades. Foi reportada hipersensibilidade (reacção anafiláctica, angioedema e urticária). Os casos de exantema ocorrem isoladamente ou no contexto de erupções cutâneas medicamentosas com eosinofilia e sintomas sistémicos, caracterizadas por erupção cutânea associada a sintomas constitucionais tais como febre, artralgia, mialgia e linfadenopatias, com envolvimento visceral tal como hepatite, eosinofilia, granulocitopenia e disfunção renal.
Em doentes tratados com nevirapina ocorreram reacçõescutâneas graves e potencialmente fatais incluindo síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmica tóxica (NET).
Foram notificados casos fatais de SSJ, NET e erupções cutâneas medicamentosas com eosinofilia e sintomas sistémicos. A maioria das erupções cutâneas graves ocorreu durante as primeiras 6 semanas de tratamento e alguns requereram hospitalização, com um dos doentes necessitando de intervenção cirúrgica.
Hepatobiliar
As alterações mais frequentes observadas nos testes laboratoriais foram aumentos nas provas da função hepática (PFH), incluindo ALT, AST, γ-GT, bilirrubina total e fosfatase alcalina. Aumentos assintomáticos dos níveis de γ-GT são os mais frequentes. Foram notificados casos de icterícia. Foram notificados casos de hepatite (hepatotoxicidade grave e potencialmente fatal, incluindo hepatite fulminante fatal) em doentes tratados com nevirapina. O melhor indicador da ocorrência de um efeito hepático grave foi a elevação dos valores basais da função hepática. As primeiras 18 semanas de tratamento constituem um período crítico, que exige monitorização cuidadosa.
Com base na experiência obtida de estudos clínicos com 361 doentes pediátricos, a maioria dos quais a receber tratamento combinado com zidovudina e/ou didanosina, os efeitos adversos mais frequentemente relacionados com a nevirapina foram semelhantes aos observados em adultos. Granulocitopenia foi mais frequentemente observada em crianças. Num estudo clínico aberto (ACTG180) a granulocitopenia relacionada com o medicamento ocorreu em 5/37 (13,5%) dos doentes. No ACTG 245, um estudo duplamente cego controlado por placebo, a frequência da granulocitopenia grave relacionada com o medicamento foi 5/305 (1,6%). Nesta população, registaram-se casos isolados de síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome transitório de Stevens-Johnson / necrólise epidérmica tóxica.
A experiência de pós-comercialização mostrou que as reacções adversas mais graves consistem na síndrome de Stevens-Johnson, na necrólise epidérmica tóxica, hepatite/compromisso hepático grave e erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos caracterizadas por erupção cutânea com sintomas constitucionais tais como febre, artralgia, mialgia e linfoadenopatia com envolvimento visceral tal como hepatite, eosinofilia, granulocitopenia e disfunção renal). As primeiras 18 semanas de tratamento constituem um período crítico que exige monitorização cuidadosa.
As seguintes reacções adversas foram notificadas e podem ter uma relação causal com a administração de nevirapina. As frequências estimadas são baseadas num conjunto de dados provenientes de estudos clínicos para reacções adversas consideradas relacionadas com o tratamento com nevirapina.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Frequentes: granulocitopénia*
Raros: anemia
Doenças do sistema imunitário
Frequentes hipersensibilidade (incluindo reacção anafiláctica, angioedema, urticária)
Pouco frequentes: reacção anafiláctica
Raros: erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: cefaleias
Doenças gastrointestinais
Frequentes: náuseas, vómitos, dor abdominal, diarreia
Afecções hepatobiliares
Frequentes: hepatite (incluindo hepatoxicidade grave com perigo de vida) (1,9%)
Pouco frequentes: icterícia
Raros: hepatite fulminante (que pode ser fatal)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Muito frequentes:erupção cutânea (12,5%)
Pouco frequentes: Síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica (que pode ser fatal) (0,2%), angioedema, urticária
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: artralgia, mialgia
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: piréxia, febre
Exames complementares de diagnóstico
Frequentes: testes de função hepática alterados (aumento da alanina aminotransferase; aumento das transaminases; aumento da arginina aminotransferase; aumento da gama-glutamiltransferase; aumento das enzimas hepáticas; hipertransaminasémia).
Pouco frequentes: diminuição do fósforo sérico***, aumento da pressão sanguínea***
* No estudo 1100.1090, do qual foram recebidos a maior parte dos acontecimentos adversos relacionados (n=28), os doentes a fazer placebo tiveram uma incidência superior de acontecimentos de granulocitopenia (3,3%) do que os doentes a fazer nevirapina (2,5%).
** Esta reacção adversa foi identificada através da vigilância pós-comercialização mas não foi observada em estudos clínicos aleatorizados e controlados. A categoria de frequência foi estimada através de um cálculo estatístico baseado no número total de doentes expostos à nevirapina em estudos clínicos aleatorizados e controlados (n= 2.718).
*** Esta reacção adversa foi observada em estudos clínicos com a coadministração de tenofovir/emtricitabina.
A terapêutica de associação anti-retroviral foi associada à redistribuição do tecido adiposo corporal (lipodistrofia) em doentes infectados pelo VIH, incluindo a perda da camada adiposa subcutânea periférica e facial, aumento de tecido adiposo intra-abdominal e visceral, hipertrofia mamária e acumulação de gordura dorsocervical (nuca de búfalo).
A terapêutica de associação anti-retroviral foi associada a alterações metabólicas, tais como hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, resistência à insulina, hiperglicemia e hiperlactacidemia.
As seguintes reacções adversas têm também sido notificadas quando a nevirapina é utilizada em combinação com outros agentes anti-retrovirais: pancreatite, neuropatia periférica e trombocitopenia. Estas reacções adversas estão normalmente associadas a outros agentes anti-retrovirais e podem ser esperadas quando a nevirapina é utilizada em combinação com outros agentes; no entanto, é pouco provável que estas reacções adversas sejam consequentes do tratamento com nevirapina. Raramente têm sido notificados síndromes de compromisso hepato-renal.
Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data de início da
terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais.
Foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com factores de risco identificados, doença por VIH avançada ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC). A sua frequência é desconhecida.
Pele e tecidos subcutâneos
A manifestação de toxicidade clínica mais comum da nevirapina é a erupção cutânea, atribuível ànevirapina em 13,6% dos doentes tratados com regimes associados em ensaios controlados.
As erupções cutâneas observadas são geralmente de caráter ligeiro a moderado, erupções cutâneas maculopapulares eritematosas, com ou sem prurido, localizadas no tronco, face e extremidades. Foi reportada hipersensibilidade (reacção anafiláctica, angioedema e urticária). Os casos de exantema ocorrem isoladamente ou no contexto de erupções cutâneas medicamentosas com eosinofilia e sintomas sistémicos, caracterizadas por erupção cutânea associada a sintomas constitucionais tais como febre, artralgia, mialgia e linfadenopatias, com envolvimento visceral tal como hepatite, eosinofilia, granulocitopenia e disfunção renal.
Em doentes tratados com nevirapina ocorreram reacçõescutâneas graves e potencialmente fatais incluindo síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmica tóxica (NET).
Foram notificados casos fatais de SSJ, NET e erupções cutâneas medicamentosas com eosinofilia e sintomas sistémicos. A maioria das erupções cutâneas graves ocorreu durante as primeiras 6 semanas de tratamento e alguns requereram hospitalização, com um dos doentes necessitando de intervenção cirúrgica.
Hepatobiliar
As alterações mais frequentes observadas nos testes laboratoriais foram aumentos nas provas da função hepática (PFH), incluindo ALT, AST, γ-GT, bilirrubina total e fosfatase alcalina. Aumentos assintomáticos dos níveis de γ-GT são os mais frequentes. Foram notificados casos de icterícia. Foram notificados casos de hepatite (hepatotoxicidade grave e potencialmente fatal, incluindo hepatite fulminante fatal) em doentes tratados com nevirapina. O melhor indicador da ocorrência de um efeito hepático grave foi a elevação dos valores basais da função hepática. As primeiras 18 semanas de tratamento constituem um período crítico, que exige monitorização cuidadosa.
Com base na experiência obtida de estudos clínicos com 361 doentes pediátricos, a maioria dos quais a receber tratamento combinado com zidovudina e/ou didanosina, os efeitos adversos mais frequentemente relacionados com a nevirapina foram semelhantes aos observados em adultos. Granulocitopenia foi mais frequentemente observada em crianças. Num estudo clínico aberto (ACTG180) a granulocitopenia relacionada com o medicamento ocorreu em 5/37 (13,5%) dos doentes. No ACTG 245, um estudo duplamente cego controlado por placebo, a frequência da granulocitopenia grave relacionada com o medicamento foi 5/305 (1,6%). Nesta população, registaram-se casos isolados de síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome transitório de Stevens-Johnson / necrólise epidérmica tóxica.
Advertências
Gravidez:Recomenda-se precaução quando nevirapina é prescrita a mulheres grávidas.
Aleitamento:Recomenda-se que as mães infectadas com VIH não amamentem os filhos, a fim de evitar o risco de transmissão pós-natal por VIH; recomenda-se ainda que as mães dev
Insuf. Renal:Usar com precaução; não há informação.
Condução:Consequentemente, recomenda-se precaução na condução de veículos ou manuseamento de máquinas.
Precauções gerais
Durante as primeiras 18 semanas de tratamento com Nevirapina é muito importante que você e o médico estejam atentos a sinais de reacções do fígado ou da pele.
Estas podem tornar-se graves e mesmo pôr a vida em risco.
Estará em maior risco de uma reacção deste tipo durante as primeiras 6 semanas de tratamento.
Se sentir erupção cutânea grave ou hipersensibilidade (reacções alérgicas que podem aparecer sob a forma de erupção cutânea) acompanhadas por outros efeitos indesejáveis como
- febre,
- formação de vesículas,
- lesões orais,
- inflamação do olho,
- inchaço da face,
- inchaço generalizado,
- dificuldade em respirar,
- dores articulares ou musculares,
- sensação geral de doença,
- ou dor abdominal
DEVE DESCONTINUAR A TOMA DE NEVIRAPINA E DEVE contactar o médico IMEDIATAMENTE uma vez que estas reacções podem potencialmente colocar a sua vida em risco ou conduzir à morte.
Se teve apenas manifestações ligeiras de sintomas de erupção cutânea sem qualquer outra reacção informe o médico imediatamente, que o aconselhará se deve parar de tomar Nevirapina.
Se tiver sintomas sugestivos de lesão no fígado, tais como
- perda de apetite
- mal-estar (náuseas)
- vómitos
- pele de cor amarela (icterícia)
- dor abdominal deverá interromper a toma de Nevirapina e contactar o médico imediatamente.
Se desenvolver reacções hepáticas graves, da pele ou de hipersensibilidade durante a toma de Nevirapina, NÃO VOLTE A TOMAR NEVIRAPINA novamente sem o referir ao médico.
Deve tomar a dose de Nevirapina tal como prescrito pelo médico.
Isto é especialmente importante durante os primeiros 14 dias de tratamento.
Os seguintes doentes têm risco aumentado de desenvolver problemas hepáticos:
- mulheres
- infectados com hepatite B ou C
- testes de função do fígado alterados
- doentes não tratados anteriormente com contagem de células CD4 mais elevada no início da terapêutica com Nevirapina (mulheres com mais de 250 células/mm3, homens com mais de 400 células/mm3)
- doentes previamente tratados com uma carga viral VIH-1 plasmática detetável e contagem de células CD4 elevada, no início da terapêutica com Nevirapina (mulheres com mais de 250 células/mm3, homens com mais de 400 células/mm3)
Em alguns doentes com infecção avançada por VIH (SIDA) e história de infecção oportunista (doenças definidoras de SIDA), podem ocorrer sinais e sintomas de inflamação resultantes de infecções anteriores, pouco tempo após o início do tratamento anti-VIH.
Pensa-se que estes sintomas se devem a um aumento da resposta imunitária do organismo, habilitando-o a combater infecções que possam ter existido sem sintomas evidentes.
Se notar quaisquer sintomas de infecção, por favor informe imediatamente o médico.
Podem ocorrer alterações na gordura corporal em doentes que recebem a terapêutica de combinação anti-retroviral.
Contacte o médico se notar alterações na gordura corporal
Alguns doentes em terapêutica anti-retroviral combinada podem desenvolver uma doença óssea chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo devido a falta de fornecimento de sangue ao osso).
A duração da terapêutica anti-retroviral combinada, a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, fragilidade grave do sistema imunitário e um índice de massa corporal elevado, podem ser alguns dos inúmeros factores de risco para o desenvolvimento desta doença.
Os sinais de osteonecrose são rigidez, mal-estar e dores nas articulações (especialmente na anca, joelho e ombro) e dificuldade de movimentos.
Por favor informe o médico se notar qualquer um destes sintomas.
Nevirapina não é uma cura para a infecção por VIH.
Por isso, poderá continuar a desenvolver infecções e outras doenças associadas à infecção por VIH.
Por este motivo deve manter-se em contacto regular com o médico.
Durante a toma de Nevirapina continua a haver risco de transmissão do VIH a outros através do sangue ou de contacto sexual.
Tome as precauções necessárias para prevenir a transmissão do VIH a outras pessoas.
Utilização em crianças
Os comprimidos de Nevirapina podem ser tomados por:
- crianças com 16 ou mais anos de idade
- crianças com menos de 16 anos de idade, que
- pesem 50 Kg ou mais
- ou tenham uma superfície corporal superior a 1,25 metros quadrados.
É particularmente importante que informe o médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente:
− Hipericão (Hypericum perforatum, medicamento para tratar a depressão)
− rifampicina (medicamento para tratar a tuberculose)
− rifabutina (medicamento para tratar a tuberculose)
− macrólidos, por ex. claritromicina (medicamentos para tratar infecções bacterianas)
− fluconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas)
− cetoconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas)
− itraconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas)
− metadona (medicamento utilizado no tratamento da dependência de opiáceos)
− varfarina (medicamento para reduzir a coagulação sanguínea)
− contraceptivos hormonais (por ex. a “pílula”)
− atazanavir (outro medicamento para tratar a infecção por VIH)
− lopinavir/ritonavir (outra medicação para tratar a infecção por VIH)
− fosamprenavir (outro medicamento para tratar a infecção por VIH)
− efavirenz (outro medicamento para tratar a infecção por VIH)
Estas podem tornar-se graves e mesmo pôr a vida em risco.
Estará em maior risco de uma reacção deste tipo durante as primeiras 6 semanas de tratamento.
Se sentir erupção cutânea grave ou hipersensibilidade (reacções alérgicas que podem aparecer sob a forma de erupção cutânea) acompanhadas por outros efeitos indesejáveis como
- febre,
- formação de vesículas,
- lesões orais,
- inflamação do olho,
- inchaço da face,
- inchaço generalizado,
- dificuldade em respirar,
- dores articulares ou musculares,
- sensação geral de doença,
- ou dor abdominal
DEVE DESCONTINUAR A TOMA DE NEVIRAPINA E DEVE contactar o médico IMEDIATAMENTE uma vez que estas reacções podem potencialmente colocar a sua vida em risco ou conduzir à morte.
Se teve apenas manifestações ligeiras de sintomas de erupção cutânea sem qualquer outra reacção informe o médico imediatamente, que o aconselhará se deve parar de tomar Nevirapina.
Se tiver sintomas sugestivos de lesão no fígado, tais como
- perda de apetite
- mal-estar (náuseas)
- vómitos
- pele de cor amarela (icterícia)
- dor abdominal deverá interromper a toma de Nevirapina e contactar o médico imediatamente.
Se desenvolver reacções hepáticas graves, da pele ou de hipersensibilidade durante a toma de Nevirapina, NÃO VOLTE A TOMAR NEVIRAPINA novamente sem o referir ao médico.
Deve tomar a dose de Nevirapina tal como prescrito pelo médico.
Isto é especialmente importante durante os primeiros 14 dias de tratamento.
Os seguintes doentes têm risco aumentado de desenvolver problemas hepáticos:
- mulheres
- infectados com hepatite B ou C
- testes de função do fígado alterados
- doentes não tratados anteriormente com contagem de células CD4 mais elevada no início da terapêutica com Nevirapina (mulheres com mais de 250 células/mm3, homens com mais de 400 células/mm3)
- doentes previamente tratados com uma carga viral VIH-1 plasmática detetável e contagem de células CD4 elevada, no início da terapêutica com Nevirapina (mulheres com mais de 250 células/mm3, homens com mais de 400 células/mm3)
Em alguns doentes com infecção avançada por VIH (SIDA) e história de infecção oportunista (doenças definidoras de SIDA), podem ocorrer sinais e sintomas de inflamação resultantes de infecções anteriores, pouco tempo após o início do tratamento anti-VIH.
Pensa-se que estes sintomas se devem a um aumento da resposta imunitária do organismo, habilitando-o a combater infecções que possam ter existido sem sintomas evidentes.
Se notar quaisquer sintomas de infecção, por favor informe imediatamente o médico.
Podem ocorrer alterações na gordura corporal em doentes que recebem a terapêutica de combinação anti-retroviral.
Contacte o médico se notar alterações na gordura corporal
Alguns doentes em terapêutica anti-retroviral combinada podem desenvolver uma doença óssea chamada osteonecrose (morte do tecido ósseo devido a falta de fornecimento de sangue ao osso).
A duração da terapêutica anti-retroviral combinada, a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, fragilidade grave do sistema imunitário e um índice de massa corporal elevado, podem ser alguns dos inúmeros factores de risco para o desenvolvimento desta doença.
Os sinais de osteonecrose são rigidez, mal-estar e dores nas articulações (especialmente na anca, joelho e ombro) e dificuldade de movimentos.
Por favor informe o médico se notar qualquer um destes sintomas.
Nevirapina não é uma cura para a infecção por VIH.
Por isso, poderá continuar a desenvolver infecções e outras doenças associadas à infecção por VIH.
Por este motivo deve manter-se em contacto regular com o médico.
Durante a toma de Nevirapina continua a haver risco de transmissão do VIH a outros através do sangue ou de contacto sexual.
Tome as precauções necessárias para prevenir a transmissão do VIH a outras pessoas.
Utilização em crianças
Os comprimidos de Nevirapina podem ser tomados por:
- crianças com 16 ou mais anos de idade
- crianças com menos de 16 anos de idade, que
- pesem 50 Kg ou mais
- ou tenham uma superfície corporal superior a 1,25 metros quadrados.
É particularmente importante que informe o médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente:
− Hipericão (Hypericum perforatum, medicamento para tratar a depressão)
− rifampicina (medicamento para tratar a tuberculose)
− rifabutina (medicamento para tratar a tuberculose)
− macrólidos, por ex. claritromicina (medicamentos para tratar infecções bacterianas)
− fluconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas)
− cetoconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas)
− itraconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas)
− metadona (medicamento utilizado no tratamento da dependência de opiáceos)
− varfarina (medicamento para reduzir a coagulação sanguínea)
− contraceptivos hormonais (por ex. a “pílula”)
− atazanavir (outro medicamento para tratar a infecção por VIH)
− lopinavir/ritonavir (outra medicação para tratar a infecção por VIH)
− fosamprenavir (outro medicamento para tratar a infecção por VIH)
− efavirenz (outro medicamento para tratar a infecção por VIH)
Cuidados com a dieta
Não há restrições na administração de Nevirapina com alimentos ou líquidos.
Produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum) não podem ser usados durante a administração de Nevirapina
Produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum) não podem ser usados durante a administração de Nevirapina
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não existe qualquer antídoto conhecido para a sobredosagem com nevirapina.
Foram notificados casos de sobredosagem com nevirapina com doses de 800 a 6000 mg por dia até 15 dias.
Os doentes tiveram experiências de edema, eritema nodoso, fadiga, febre, cefaleias, insónia, náuseas, infiltrados pulmonares, erupção cutânea, vertigens, vómitos, aumento das transaminases e perda de peso.
Todos estes efeitos diminuíram após a interrupção da nevirapina.
Não existe qualquer antídoto conhecido para a sobredosagem com nevirapina.
Foram notificados casos de sobredosagem com nevirapina com doses de 800 a 6000 mg por dia até 15 dias.
Os doentes tiveram experiências de edema, eritema nodoso, fadiga, febre, cefaleias, insónia, náuseas, infiltrados pulmonares, erupção cutânea, vertigens, vómitos, aumento das transaminases e perda de peso.
Todos estes efeitos diminuíram após a interrupção da nevirapina.
Terapêutica interrompida
Procure não omitir qualquer dose.
Se se aperceber que se esqueceu de tomar uma dose nas 8 horas seguintes, tome a dose seguinte logo que possível.
Caso se aperceba mais do que 8 horas depois, tome a dose seguinte à hora normal.
Se se aperceber que se esqueceu de tomar uma dose nas 8 horas seguintes, tome a dose seguinte logo que possível.
Caso se aperceba mais do que 8 horas depois, tome a dose seguinte à hora normal.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
HIV-1.
Estradiol + Nevirapina
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Nevirapina
Estradiol + Gestodeno + Nevirapina
Observações: Clinicamente, um aumento do metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode conduzir à diminuição dos efeitos terapêuticos e a alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem o sistema enzimático, nomeadamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Nevirapina
Estradiol + Noretisterona + Nevirapina
Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e antiinfecciosos (por exemplo: rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenze). - Nevirapina
Bosentano + Nevirapina
Observações: Bosentano é um indutor dos isoenzimas do citocromo P450 (CYP), CYP2C9 e CYP3A4. Dados in vitro sugerem também a indução de CYP2C19. Consequentemente, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas por estes isoenzimas estarão diminuídas com a administração concomitante de Bosentano. Deve ser considerada a possibilidade de uma alteração na eficácia dos medicamentos metabolizados por estes isoenzimas. A posologia destes produtos poderá ter de ser ajustada após o início do tratamento, uma alteração da dose de Bosentano ou interrupção do tratamento concomitante de Bosentano. Bosentano é metabolizado por CYP2C9 e CYP3A4. A inibição destes isoenzimas pode aumentar a concentração plasmática de bosentano.Interacções: Devido à marcada hepatotoxicidade da nevirapina, que pode acumular com a toxicidade hepática de bosentano, não é recomendada esta associação. - Nevirapina
Estradiol + Nomegestrol + Nevirapina
Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode conduzir a uma diminuição do efeito e alterações no perfil da hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzirem a metabolização enzimática de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina e efavirenz). - Nevirapina
Nevirapina + Citocromo P450
Observações: n.d.Interacções: A nevirapina é um indutor do CYP3A e potencialmente do CYP2B6, ocorrendo a indução máxima entre 2 a 4 semanas após o início da terapêutica de dose múltipla. Os compostos que utilizam esta via metabólica poderão sofrer um decréscimo das concentrações plasmáticas quando administrados concomitantemente com nevirapina. Recomenda-se por isso uma monitorização cuidadosa da eficácia terapêutica dos medicamentos metabolizados pelo citocromo P450, quando administrados em combinação com nevirapina. - Citocromo P450
Caspofungina + Nevirapina
Observações: Estudos in vitro mostram que a caspofungina não é um inibidor de qualquer das enzimas do sistema do citocromo P450 (CYP). Em estudos clínicos, a caspofungina não induziu o metabolismo de outras substâncias pelo CYP3A4. A caspofungina não é um substrato para a glicoproteína - P e é um substrato pobre para as enzimas do citocromo P450. No entanto, em estudos farmacológicos e clínicos, foi demonstrado que a caspofungina interage com outros medicamentos. Todos os estudos de interacção em adultos supracitados foram conduzidos com doses diárias de 50 ou 70 mg de caspofungina. A interacção de doses mais elevadas de caspofungina com outros medicamentos não foi formalmente estudada.Interacções: Os dados limitados sobre os estudos farmacocinéticos na população indicam que a utilização concomitante de caspofungina com os indutores efavirenz, nevirapina, rifampicina, dexametasona, fenitoína ou carbamazepina, podem resultar numa diminuição da AUC da caspofungina. Quando se coadministram indutores das enzimas metabólicas em doentes adultos, deve considerar-se um aumento da dose diária de caspofungina para 70 mg, a seguir à dose de carga de 70 mg. Quando a caspofungina é coadministrada a doentes pediátricos (12 meses a 17 anos de idade) com indutores da depuração de fármacos como a rifampicina, efavirenz, nevirapina, fenitoína, dexametasona ou carbamazepina, deve ser considerada uma dose diária de 70 mg/m2 de caspofungina (não excedendo uma dose real diária de 70 mg). - Nevirapina
Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode ser potenciado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir as enzimas metabolizadoras de fármacos, especialmente as enzimas do citocromo P450, como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e os Anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Do ponto de vista clínico, o aumento do metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode levar à diminuição do efeito e a alterações no perfil da hemorragia uterina. - Nevirapina
Bazedoxifeno + Estrogénios conjugados + Nevirapina
Observações: O bazedoxifeno é sujeito a metabolismo pelas enzimas uridina difosfato glucuronil transferase (UGT) no trato intestinal e no fígado. O bazedoxifeno é sujeito a pouco, ou nenhum, metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP). O bazedoxifeno não induz nem inibe as atividades das principais isoenzimas do CYP e é pouco provável que interaja com medicamentos coadministrados através do metabolismo mediado pelo CYP.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de medicamentos, especificamente das enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina. - Nevirapina
Amprenavir + Nevirapina
Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.Interacções: Inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (NNRTIs): O efeito da nevirapina sobre outros inibidores da protease do VIH e resultados limitados, sugerem que a nevirapina poderá diminuir as concentrações séricas de amprenavir. - Nevirapina
Aripiprazol + Nevirapina
Observações: Deverá ter-se precaução se o aripiprazol for administrado concomitantemente com medicamentos que se sabe que causam intervalo QT prolongado ou desequilíbrio eletrolítico.Interacções: Após a administração concomitante de carbamazepina, um indutor potente da CYP3A4, as médias geométricas da Cmax e AUC para o aripiprazol foram 68% e 73% inferiores, respectivamente, em comparação com a administração do aripiprazol (30 mg) em monoterapia. Similarmente, para o dehidro-aripiprazol, as médias geométricas de Cmax e AUC após a co-administração de carbamazepina foram 69% e 71% inferiores, respectivamente, às obtidas após o tratamento com o aripiprazol em monoterapia. A dose de Aripiprazol deve ser duplicada na administração concomitante de Aripiprazol com carbamazepina. Pode-se esperar que outros indutores potentes da CYP3A4 (tais como rifampicina, rifabutina, fenitoína, fenobarbital, primidona, efavirenz, nevirapina e Hipericão) tenham efeitos semelhantes e, consequentemente, devem ser aplicados aumentos similares das doses. Após a interrupção dos indutores potentes da CYP3A4, a dose de Aripiprazol deve ser reduzida para a dose recomendada. - Nevirapina
Ciproterona + Etinilestradiol + Nevirapina
Observações: Interações medicamentosas entre combinações estrogénio-progestagénio como o Ciproterona / Etinilestradiol e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contracetiva.Interacções: Também a protease VIH (por ex. ritonavir) e inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por ex. nevirapina), e combinações dos dois, têm sido reportados como afetando potencialmente o metabolismo hepático. - Nevirapina
Desogestrel + Etinilestradiol + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: As interacções medicamentosas que resultam num aumento da depuração das hormonas sexuais podem originar hemorragias de disrupção e falhas na eficácia contracetiva. Esta situação foi identificada com as hidantoínas, os barbitúricos, a primidona, a carbamazepina e a rifampicina; também se suspeita que possa ocorrer com a oxcarbazepina, o topiramato, o felbamato, a griseofulvina, e a nevirapina. O mecanismo desta interacção parece basear-se nas propriedades de indução das enzimas hepáticas destes medicamentos. Geralmente observa-se uma indução máxima das enzimas apenas 2-3 semanas após o início do tratamento, mas que pode persistir durante pelo menos 4 semanas após o final do tratamento. As mulheres sujeitas a um tratamento de curto prazo (até uma semana) com qualquer um dos grupos de medicamentos acima mencionados ou com os medicamentos individuais, devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira juntamente com os COC, ou seja, durante o período de tempo em que o medicamento e os COC são utilizados em simultâneo, bem como durante os primeiros 7 dias após a suspensão do medicamento - Nevirapina
Dienogest + Nevirapina
Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interacções.Interacções: Podem ocorrer interacções com fármacos (por ex., fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina, nevirapina e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum)) que induzem enzimas microssómicas (por ex., enzimas do citocromo P450), o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais. Geralmente, a indução enzimática máxima não é observada durante 2 a 3 semanas, no entanto, poderá depois manter-se durante pelo menos 4 semanas após ter terminado a terapêutica. - Nevirapina
Drospirenona + Estradiol + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo de estrogénios [e progestagénios] poderá ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir enzimas metabolizantes do fármaco, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Nevirapina
Etinilestradiol + Levonorgestrel + Nevirapina
Observações: interacções medicamentosas entre Contracetivos orais e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contraceptiva.Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com substâncias que induzem as enzimas microssomais o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais (por ex. fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, Griseofulvina e produtos contendo Erva de São João ou hipericão). Também a protease VIH (por ex. ritonavir) e inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por ex. nevirapina), e combinações dos dois, têm sido reportados como afectando potencialmente o metabolismo hepático. - Nevirapina
Etinilestradiol + Norelgestromina + Nevirapina
Observações: As interacções entre contracetivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intra cíclicas e/ou falência do contracetivo.Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções medicamentosas com medicamentos que induzem a actividade das enzimas hepáticas, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais (por exemplo: fenobarbital, primidona, rifampicina, rifabutina, bosentano, (fos)aprepitant, alguns anti-epileticos (por exemplo: carbamazepina, a cetato de eslicarbazepina, felbamato, oxcarbazepina, fenitoína, rufinamida, topiramato) e alguns medicamentos para a infecção pelo VIH (nelfinavir, ritonavir, nevirapina, efavirenz e possivelmente também, griseofulvina e preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum). A indução enzimática máxima é, geralmente, observada em 10 dias, mas pode ser mantida durante pelo menos 4 semanas após cessação da terapia. As mulheres em tratamento de curto prazo com qualquer das classes terapêuticas ou substâncias activas individuais supracitadas que induzem as enzimas hepáticas (exceto a rifampicina), devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além de Etinilestradiol + Norelgestromina, durante o período da administração concomitante e durante 7 dias após a sua descontinuação. No caso das mulheres em terapêutica prolongada com qualquer uma das classes terapêuticas supracitadas, é recomendada a utilização de outro método de contraceção não hormonal fiável. As mulheres em tratamento com antibióticos (exceto a rifampicina) devem utilizar o método de barreira até 7 dias após a descontinuação. Se a administração concomitante de medicamentos se prolongar para além do final do período de utilização correspondente a uma semana, deve aplicar-se o próximo sistema transdérmico, sem o habitual intervalo livre de sistema transdérmico. - Nevirapina
Etinilestradiol + Norgestimato + Nevirapina
Observações: Aconselha-se que os médicos consultem a rotulagem dos medicamentos utilizados concomitantemente, para obter mais informações acerca das interações com contraceptivos hormonais e da possível necessidade de ajustar as dosagens.Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Produtos ou medicamentos à base de plantas que induzem as enzimas, especialmente o CYP3A4, podem diminuir as concentrações plasmáticas das hormonas contracetivas e podem diminuir a sua eficácia e/ ou aumentar a hemorragia intercorrente. Exemplos incluem: barbitúricos bosentano carbamazepina felbamato hidantoínas primidona griseofulvina alguns inibidores da protease VIH (por ex., ritonavir) modafinil alguns inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (por ex., nevirapina) oxcarbazepina fenitoína rifampicina e rifabutina hipericão topiramato Mulheres a utilizar medicamentos indutores das enzimas hepáticas devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira para além de Etinilestradiol / Norgestimato durante o tempo da administração do medicamento concomitante e durante 28 dias após a sua descontinuação. - Nevirapina
Didrogesterona + Estradiol + Nevirapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: A eficácia dos estrogénios e progestagénios pode ser prejudicada: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras dos enzimas metabolizadores de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Nevirapina
Didrogesterona + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Nevirapina
Dienogest + Valerato de estradiol + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode estar aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Nevirapina
Metilergometrina + Nevirapina
Observações: Os alcaloides da cravagem do centeio são substratos do CYP3A4.Interacções: interacções a ter em consideração: Indutores do CYP3A4: Medicamentos (p.ex. nevirapina, rifampicina) que são fortes indutores do CYP3A4 podem diminuir a acção farmacológica de Metilergometrina. - Nevirapina
Estriol + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Na prática clínica, não foram registados casos de interacção entre o Estriol e outros medicamentos. Embora os dados sejam limitados, podem ocorrer interacções entre Estriol e outros medicamentos. Foram descritas as seguintes interacções com o uso de Contraceptivos orais combinados, que podem ser também relevantes para o Estriol. O metabolismo dos estrogénios pode estar aumentado pelo uso concomitante de indutores das enzimas metabolizadoras de fármacos, especialmente das enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes, (por ex. hidantoínas, barbitúricos, carbamazepina), anti-infecciosos (por ex. griseofulvina, rifamicina, os antirretrovirais nevirapina e efavirenz) e preparações herbais à base de ervas contendo a erva de S. João (Hypericum perforatum). - Nevirapina
Fluindiona + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Nevirapina, Efavirenz: Diminuição do efeito do anticoagulante oral, aumentando o seu metabolismo hepático. Monitorização mais frequente do INR e ajuste de dose possível do anticoagulante oral. - Nevirapina
Brotizolam + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Os medicamentos que podem resultar num aumento (indução de) da actividade enzimática da CYP3A4 podem reduzir o efeito de brotizolam, por ex. carbamazepina, efavirenz, erva de São João, nevirapina, fenobarbital, fenitoína, primidona, rifabutina e rifampicina. - Nevirapina
Tenofovir alafenamida + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.Interacções: Nevirapina: Não são necessários ajustes posológicos de Tenofovir alafenamida ou de nevirapina. - Nevirapina
Claritromicina + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: Sabe-se que os fármacos seguintes afectam, ou suspeita-se que afetem, as concentrações circulantes de claritromicina; pode ser necessário o ajuste posológico da claritromicina ou considerar tratamentos alternativos. Efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina: Os indutores fortes do sistema metabólico do citocromo P450, tais como efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina, podem acelerar o metabolismo da claritromicina e, consequentemente, reduzir os níveis plasmáticos de claritromicina, aumentando, simultaneamente os da 14-OH-claritromicina, um metabólito que é igualmente microbiologicamente ativo. Dado que as actividades microbiológicas da claritromicina e da 14-OH-claritromicina são diferentes para bactérias diferentes, o efeito terapêutico pretendido pode ser prejudicado durante a administração concomitante de claritromicina e indutores enzimáticos. - Nevirapina
Paclitaxel + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: O metabolismo do paclitaxel é catalisado, em parte, pelas isoenzimas CYP2C8 e CYP3A4 do citocromo P450. Estudos clínicos demonstraram que o metabolismo do paclitaxel mediado pela CYP2C8 em 6-hidroxipaclitaxel é a principal via metabólica no ser humano. A administração concomitante de cetoconazol, um inibidor potente conhecido da CYP3A4, não inibe a eliminação de paclitaxel em doentes; pelo que ambos os medicamentos podem ser administrados simultaneamente sem qualquer ajuste posológico. Dados adicionais sobre o potencial de interacções medicamentosas entre o paclitaxel e outros substratos/inibidores da CYP3A4 são limitados. Portanto, devem tomar-se precauções quando se administra paclitaxel em concomitância com medicamentos conhecidos por inibirem (por exemplo, eritromicina, fluoxetina, gemfibrozil) ou induzirem (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, efavirenze, nevirapina) a CYP2C8 ou a CYP3A4. - Nevirapina
Atazanavir + Cobicistate + Nevirapina
Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição ao atazanavir/cobicistate: O atazanavir é metabolizado no fígado através da CYP3A4. O cobicistate é um substrato da CYP3A e é metabolizado com menor extensão pela CYP2D6. Uso concomitante não recomendado: A co-administração de Atazanavir / Cobicistate com medicamentos que são potenciadores moderados a fracos da CYP3A podem levar a uma diminuição das concentrações plasmáticas de atazanavir e/ou cobicistate, levando a uma perda do efeito terapêutico e possível desenvolvimento de resistência ao atazanavir. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados à etravirina, à nevirapina, ao efavirenz, ao boceprevir, à fluticasona e ao bosentan. - Nevirapina
Darunavir + Nevirapina
Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir (cobicistate como fármaco potenciador): O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A, e a administração concomitante com indutores do CYP3A pode resultar em exposições plasmáticas subterapêuticas ao darunavir. O darunavir potenciado com cobicistate é mais sensível à indução do CYP3A, do que darunavir potenciado com ritonavir: A administração concomitante de darunavir/cobicistate com indutores fracos a moderados do CYP3A (ex.: efavirenz, etravirina, nevirapina, boceprevir, telaprevir, fluticasona e bosentano) não é recomendada. À administração concomitante com inibidores fortes do CYP3A4, aplicam-se as mesmas recomendações independentemente de darunavir ser potenciado com ritonavir ou com cobicistate. ANTIRRETROVIRAIS PARA O VIH: Análogos não nucleo(s/t)ídeos inibidores da transcriptase reversa (NNRTIs): Nevirapina 200 mg, duas vezes por dia: A associação de Darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir, e nevirapina pode ser utilizada sem ajustes posológicos. A co-administração de Darunavir co-administrado com cobicistate não está recomendada. - Nevirapina
Cobicistate + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Utilização concomitante não recomendada: A co-administração de Cobicistate com medicamentos que são indutores moderados a fracos do CYP3A pode resultar na diminuição da concentração plasmática de cobicistate e, consequentemente, da potenciação de atazanavir ou darunavir, levando a perda do efeito terapêutico e a possível desenvolvimento de resistência. Alguns exemplos incluem, mas não se limitam à etravirina, efavirenz, nevirapina, boceprevir, telaprevir, fluticasona e bosentano. - Nevirapina
Darunavir + Cobicistate + Nevirapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.Interacções: OUTROS MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS VIH: Análogos não núcleo(s/t)ídeos inibidores da transcriptase reversa (NNRTI): Nevirapina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que a nevirapina diminua as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate (indução CYP3A). É expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas de nevirapina. (inibição do CYP3A) A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate e nevirapina não é recomendada. Esta recomendação é diferente de darunavir potenciado com ritonavir. - Nevirapina
Dasabuvir + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.Interacções: interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: ANTIVIRAIS ANTI-VIH: INIBIDORES NÃO NUCLEÓSIDOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Nevirapina, Etravirina: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir A utilização concomitante está contra-indicada. - Nevirapina
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIVIRAIS ANTI-VIH: INIBIDORES NÃO NUCLEÓSIDOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Nevirapina, Etravirina: Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Nevirapina
Olaparib + Nevirapina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de outros fármacos sobre olaparib: Os CYP3A4/5 são as isoenzimas predominantemente responsáveis pela eliminação metabólica de olaparib. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores do CYP3A conhecidos e portanto recomenda-se evitar a utilização dos inibidores potentes conhecidos (p.ex., itraconazol, telitromicina, claritromicina, inibidores da protease potenciados, indinavir, saquinavir, nelfinavir, boceprevir, telaprevir) ou indutores (p.ex., fenobarbital, fenitoína, rifampicina, rifabutina, rifapentina, carbamazepina, nevirapina e hipericão) destas isoenzimas com olaparib. O olaparib in vitro é um substrato para o transportador de efluxo P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores conhecidos do P-gp. - Nevirapina
Bedaquilina + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Medicamentos antirretrovirais: Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e dose múltipla de lopinavir/ritonavir, a exposição (AUC) da bedaquilina aumentou em 22% [IC 90% (11; 34)]. Pode ser observado um efeito mais pronunciado nas exposições plasmáticas da bedaquilina durante a administração concomitante prolongada de lopinavir/ritonavir. Este aumento é provavelmente devido ao ritonavir. Os aumentos na exposição plasmática a bedaquilina são expectáveis quando é administrada concomitantemente com outros inibidores da protease do VIH potenciados com ritonavir. A administração concomitante de uma dose única de bedaquilina e dose múltipla de nevirapina não resultou em alterações clinicamente relevantes na exposição a bedaquilina. Não estão disponíveis dados clínicos sobre a administração concomitante de bedaquilina e agentes antirretrovirais em doentes infetados simultaneamente com o vírus da imunodeficiência humana e Mycobacterium tuberculosis multirresistente. O efavirenz é um indutor moderado da actividade do CYP3A e a administração concomitante da bedaquilina pode resultar numa exposição reduzida a bedaquilina e perda de actividade, pelo que não recomendada. - Nevirapina
Etonogestrel + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Influência de outros medicamentos sobre Etonogestrel: As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos poderão originar hemorragia menstrual e /ou falência contracetiva. As seguintes interacções têm sido referidas na literatura (principalmente com Contraceptivos combinados, mas também ocasionalmente com Contraceptivos apenas com progestagénio). Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, especificamente enzimas do citocromo P450, as quais podem resultar na depuração aumentada de hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, bosentano, carbamazepina, rifampicina) e medicação para o tratamento do VIH (por exemplo, ritonavir, nelfinavir, nevirapina, efavirenz) e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos medicinais à base de erva de S. João (Hypericum perforatum). Tratamento: As mulheres a fazer tratamento com qualquer um dos medicamentos acima mencionados, devem usar um método contraceptivo não hormonal em adição ao Etonogestrel. Com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, o método contraceptivo não hormonal deve ser utilizado durante o tempo da administração concomitante e nos 28 dias após a sua suspensão. Em caso de tratamento a longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, é recomendada a remoção do implante e a utilização de um método contraceptivo que não seja afectado por esta interacção medicamentosa. - Nevirapina
Hipericão + Nevirapina
Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.Interacções: Hipericão é contra-indicado (interacções farmacocinéticas) em associação com: - Certos imunossupressores tais como a ciclosporina e o tacrolimo (risco de rejeição de transplantes), - Os anticoagulantes orais, varfarina e o acenocoumarol (risco de trombose), - Os antiretrovirais inibidores da protease como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir, e os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa como o efavirenz e nevirapina (risco de redução da concentração plasmática com diminuição possível da resposta virológica), - Os anticancerosos, irinotecan e mesilato de imatinib (risco de falha terapêutica), - Os seguintes anticonvulsivantes (exceto a gabapentina e a vigabatrina): carbamazepina, etosuximida, felbamate, fosfenitoína, lamotrigina, fenobarbital, fenitoína, primidona, tiagabina, topiramato, ácido valpróico, valpromida (risco de diminuição do efeito terapêutico). - Nevirapina
Dienogest + Etinilestradiol + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contraceptivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.Interacções: Os seguintes medicamentos podem diminuir as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - todos os agentes que aumentam o risco de motilidade gastrointestinal, tais como a metoclopramida, - Medicamentos indutores, as enzimas microssomais hepáticas, tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, anticonvulsivantes (como barbexaclona, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, topiramato e felbamato), griseofulvina, modafinil, Erva de São João (Hypericum perforatum). Foi notificado que tanto os inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) como os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina), bem como a combinação de ambos, podem influenciar o metabolismo hepático. - Certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, possivelmente através de uma redução da circulação entero-hepática dos estrogénios. Deve ser utilizado um método não hormonal contraceptivo adicional quando existir terapia concomitante com estes medicamentos e a toma de Dienogest / Etinilestradiol, durante o tratamento e nos primeiros 7 dias. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo (até uma semana) com um medicamento dos grupos acima referidos, ou com qualquer uma das substâncias activas para além da rifampicina devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as COCs, ou seja, durante o período de tempo de administração concomitante, bem como durante 14 dias após a descontinuação do mesmo. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar para além do COC um método de barreira adicional durante o período de tempo de administração da rifampicina, assim como durante 28 dias após a sua descontinuação. Em mulheres com tratamento crónico com fármacos indutores das enzimas hepáticas, recomenda-se a utilização de outro método contraceptivo não hormonal fiável. Se existir utilização concomitante de medicamentos com essas substâncias durante o último comprimido da embalagem deve iniciar-se imediatamente o novo blister após o último comprimido do primeiro blister sem fazer o habitual intervalo sem toma de comprimidos. Se for necessário um tratamento a longo prazo com estes medicamentos, deve-se utilizar de preferência métodos Contraceptivos não hormonais. - Nevirapina
Ulipristal (Acetato de ulipristal) + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Efeitos potenciais de outros medicamentos sobre o acetato de ulipristal: O acetato de ulipristal é metabolizado in vitro pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: Os resultados in vivo revelam que a administração do acetato de ulipristal com um forte indutor do CYP3A4 como a rifampicina diminui marcadamente a Cmax e a AUC do acetato de ulipristal em 90% ou mais e diminuia semivida do acetato de ulipristal em 2,2 vezes correspondendo a uma diminuição em aproximadamente 10 vezes da exposição ao acetato de ulipristal. A utilização concomitante de Ulipristal com indutores do CYP3A4 (por ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, efavirenz, fosfenitoína, nevirapina, oxcarbazepina, primidona, rifabutina, hipericão/Hypericum perforatum) reduz, assim, as concentrações de plasma do acetado de ulipristal e pode resultar numa diminuição da eficácia de Ulipristal, logo não é recomendada. - Nevirapina
Everolímus + Nevirapina
Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.Interacções: Indutores potentes e moderados da CYP3A4: Dexametasona, Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, Efavirenz, nevirapina: Não estudada. É esperada uma diminuição na exposição. Evite o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4. Se for necessário co-administrar um indutor potente da CYP3A4, deve considerar-se um aumento da dose de de 10 mg por dia até 20 mg por dia utilizando incrementos de 5 mg ou menos efetuados no 4.º e no 8.º dia após o início do indutor. Esta dose de Everolímus é calculada para ajustar a AUC ao intervalo observado sem indutores. No entanto, não existem dados clínicos com este ajuste de dose. Caso o indutor seja descontinuado, considerar um período de lavagem de pelo menos 3 a 5 dias (tempo razoável para eliminação significativa da indução da enzima) antes de restabelecer a dose de conforme prescrita antes do início da co-administração. - Nevirapina
Fosamprenavir + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Efavirenz e Nevirapina: Não é necessário nenhum ajuste de dose. - Nevirapina
Guanfacina + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Indutores da CYP3A4: Quando os doentes estão a tomar Guanfacina concomitantemente com um indutor da CYP3A4, propõe-se um aumento da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. Verificou-se uma diminuição considerável da taxa e da extensão de exposição da guanfacina quando coadministrada com rifampicina, um indutor da CYP3A4. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina diminuíram respectivamente em 54% e 70%. Outros indutores da CYP3A4 podem ter um efeito comparável. Indutores da CYP3A4: Bosentano, Carbamazepina, Efavirenz, Etravirina, Modafinil, Nevirapina, Oxcarbazepina, Fenobarbital, Fenitoína, Primidona, Rifabutina, Rifampicina, Hipericão. - Nevirapina
Indinavir + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: NNRTIs: Nevirapina 200 mg BID (Indinavir 800 mg TID) Deve considerar-se um aumento da dose de indinavir para 1.000 mg de 8 em 8 horas, se administrado com nevirapina. - Nevirapina
Maraviroc + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: Análogos dos não nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (NNRTIs): Nevirapina 200 mg BID: (maraviroc 300 mg Dose Única) As concentrações de nevirapina não foram calculadas; não se espera efeito. A comparação com a exposição em controlos históricos sugere que maraviroc 300 mg duas vezes por dia e nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste da dose. - Nevirapina
Voriconazol + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Outros Inibidores da transcriptase reversa não-nucleósidos (ITRNN) (ex. delavirdina, nevirapina)* [substratos do CYP3A4, inibidores ou indutores do CYP450] Não foi estudado clinicamente. O asterisco (*) indica uma interacção de dois sentidos. Estudos in vitro mostram que o metabolismo do voriconazol pode ser inibido pelos ITRNN e o voriconazol pode inibir o metabolismo dos ITRNN. Os achados do efeito do efavirenz no voriconazol sugerem que o metabolismo de voriconazol pode ser induzido pelos ITRNN. Pode ser necessário o ajuste da dose e a monitorização cuidadosa para qualquer ocorrência de toxicidade medicamentosa e/ou perda de eficácia. - Nevirapina
Metadona + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Nevirapina
Nelfinavir + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Análogos Não Nucleosídeos Inibidores da Transcriptase Reversa (NNRTIs): Nevirapina: Não é necessário ajuste de dose quando a nevirapina é administrada com nelfinavir. - Nevirapina
Nevirapina + Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Observações: n.d.Interacções: A absorção da nevirapina não é afetada pelos alimentos, antiácidos ou medicamentos formulados com um agente tamponante alcalino. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Nevirapina + Antiácidos
Observações: n.d.Interacções: A absorção da nevirapina não é afetada pelos alimentos, antiácidos ou medicamentos formulados com um agente tamponante alcalino. - Antiácidos
Nevirapina + Outros medicamentos
Observações: n.d.Interacções: A absorção da nevirapina não é afetada pelos alimentos, antiácidos ou medicamentos formulados com um agente tamponante alcalino. - Outros medicamentos
Nevirapina + Didanosina
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Didanosina 100-150 mg duas vezes Didanosina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Didanosina
Nevirapina + Lamivudina
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Lamivudina 150 mg duas vezes por dia A não alteração da depuração aparente da lamivudina, nem do seu volume de distribuição, sugerem não haver efeito de indução da nevirapina na depuração de lamivudina. Lamivudina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Lamivudina
Nevirapina + Estavudina
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Estavudina 30/40 mg duas vezes por dia Estavudina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Estavudina
Nevirapina + Tenofovir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Tenofovir 300 mg uma vez por dia Os níveis plasmáticos de Tenofovir permanecem inalterados quando co- administrado com Nevirapina. Os níveis plasmáticos de Nevirapina não foram alterados pela co- administração de Tenofovir. Tenofovir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Tenofovir
Nevirapina + Zidovudina
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs): Zidovudina 100-200 mg três vezes por dia Nevirapina: a zidovudina não tem efeito na sua farmacocinética. Zidovudina e Nevirapina podem ser coadministradas sem ajuste de dose. - Zidovudina
Nevirapina + Efavirenz
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Efavirenz 600 mg uma vez por dia Não se recomenda a administração concomitante de efavirenz e Nevirapina, uma vez que a toxicidade é aditiva e não há benefício em termos de eficácia, comparativamente a cada ITRNN isolado. - Efavirenz
Nevirapina + Atazanavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Atazanavir / ritonavir 300/100 mg uma vez por dia 400/100 mg uma vez por dia Não se recomenda a administração concomitante de Atazanavir / ritonavir e Nevirapina. - Atazanavir
Nevirapina + Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Atazanavir / ritonavir 300/100 mg uma vez por dia 400/100 mg uma vez por dia Não se recomenda a administração concomitante de Atazanavir / ritonavir e Nevirapina. Darunavir / ritonavir 400/100 mg duas vezes por dia Darunavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Fosamprenavir/ritonavir 700/100 mg duas vezes Fosamprenavir/ritonavir e Nevirapina por dia podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Ritonavir 600 mg duas vezes por dia Nevirapina: A co-administração de ritonavir não conduz a qualquer alteração clinicamente relevante nos níveis plasmáticos de nevirapina. Ritonavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Saquinavir / ritonavir: Os limitados dados disponíveis com as cápsulas moles de saquinavir potenciado com ritonavir não sugerem qualquer interacção clinicamente significativa entre o saquinavir potenciado com ritonavir e a Nevirapina. Saquinavir / ritonavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Tipranavir / ritonavir 500/200 mg duas vezes por dia Não foi realizado qualquer estudo específico de interacção fármaco- fármaco. Os escassos dados disponíveis, obtidos de um estudo de fase IIa em doentes infetados com VIH demonstraram uma diminuição clinicamente não significativa de 20% da Cmin do Tipranavir. Tipranavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Ritonavir
Nevirapina + Darunavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Darunavir / ritonavir 400/100 mg duas vezes por dia Darunavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Darunavir
Nevirapina + Fosamprenavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Fosamprenavir 1400 mg duas vezes por dia Não se recomenda a administração concomitante de fosamprenavir e Nevirapina se fosamprenavir não for administrado concomitantemente com ritonavir. Fosamprenavir/ritonavir 700/100 mg duas vezes Fosamprenavir/ritonavir e Nevirapina por dia podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Fosamprenavir
Nevirapina + Lopinavir + Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Lopinavir / ritonavir (capsulas) 400/100 mg duas vezes por dia Em combinação com Nevirapina é recomendado um aumento da dose de lopinavir / ritonavir para 533/133 mg (4 cápsulas) ou 500/125mg (5 comprimidos com 100/25mg cada) duas vezes por dia com alimentos. Não é necessário ajustar a dose de Nevirapina quando co-administrado com lopinavir. Lopinavir/ritonavir (solução oral) 300/75 mg/m2 duas vezes por dia A dose de lopinavir/ritonavir deve ser aumentada para 300/75 mg/m2 duas vezes por dia com alimentos, quando administrado concomitantemente com Nevirapina em crianças, principalmente em doentes com suspeita de uma redução da suscetibilidade a lopinavir/ritonavir - Lopinavir + Ritonavir
Nevirapina + Nelfinavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Nelfinavir 750 mg três vezes por dia Nelfinavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Nelfinavir
Nevirapina + Saquinavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Saquinavir / ritonavir: Os limitados dados disponíveis com as cápsulas moles de saquinavir potenciado com ritonavir não sugerem qualquer interacção clinicamente significativa entre o saquinavir potenciado com ritonavir e a Nevirapina. Saquinavir / ritonavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Saquinavir
Nevirapina + Tipranavir
Observações: n.d.Interacções: ANTIRRETROVIRAIS: Inibidores da protease (IP): Tipranavir / ritonavir 500/200 mg duas vezes por dia Não foi realizado qualquer estudo específico de interacção fármaco- fármaco. Os escassos dados disponíveis, obtidos de um estudo de fase IIa em doentes infetados com VIH demonstraram uma diminuição clinicamente não significativa de 20% da Cmin do Tipranavir. Tipranavir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Tipranavir
Nevirapina + Enfuvirtida
Observações: n.d.Interacções: INIBIDORES DE ENTRADA: Enfuvirtida: Não são esperadas interacções farmacocinéticas clinicamente significativas entre o enfuvirtide e a nevirapina, devido à via metabólica. Enfuvirtide e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Enfuvirtida
Nevirapina + Maraviroc
Observações: n.d.Interacções: INIBIDORES DE ENTRADA: Maraviroc 300 mg uma vez por dia As concentrações de Nevirapina não foram analisadas; não é esperado qualquer efeito. Maraviroc e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Maraviroc
Nevirapina + Raltegravir
Observações: n.d.Interacções: INIBIDORES DA INTEGRASE: Raltegravir 400 mg duas vezes por dia. Não existem dados clínicos disponíveis. Não é esperada interacção, tendo em conta a via metabólica do raltegravir. Raltegravir e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Raltegravir
Nevirapina + Claritromicina
Observações: n.d.Interacções: ANTIBIÓTICOS: Claritromicina 500 mg duas vezes por dia A exposição à claritromicina diminuiu significativamente e a exposição ao metabólito 14-OH aumentou. Devido à fraca actividade do metabólito activo da claritromicina contra Mycobacterium avium- intracellulare complex a actividade total contra o patogénio pode estar alterada. Devem ser consideradas alternativas à claritromicina, tais como a azitromicina. Recomenda-se monitorização para as alterações hepáticas. - Claritromicina
Nevirapina + Rifabutina
Observações: n.d.Interacções: ANTIBIÓTICOS: Rifabutina 150 ou 300 mg uma vez por dia. Foi notificado um aumento clinicamente não relevante da depuração aparente da nevirapina (em 9%) comparativamente a dados históricos. Não foram observados efeitos nos parâmetros farmacocinéticos médios da rifabutina e da Nevirapina, Rifabutina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. No entanto, devido à elevada variabilidade interpessoal, poderá ocorrer aumento da exposição à rifabutina em alguns doentes, com aumento do risco de toxicidade da rifabutina. Assim, recomenda-se precaução na administração concomitante. metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Rifabutina
Nevirapina + Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: ANTIBIÓTICOS: Rifampicina 600 mg uma vez por dia. Não se recomenda a administração concomitante de rifampicina e Nevirapina. Caso haja necessidade de tratar um doente coinfetado com tuberculose que esteja a fazer um regime com Nevirapina, deverá, em alternativa, ser considerada a co-administração de rifabutina. metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Rifampicina (rifampina)
Nevirapina + Fluconazol
Observações: n.d.Interacções: ANTIFÚNGICOS: Fluconazol 200 mg uma vez por dia. Devido ao risco de exposição aumentada a Nevirapina, recomenda-se precaução caso os medicamentos sejam administrados concomitantemente e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. - Fluconazol
Nevirapina + Itraconazol
Observações: n.d.Interacções: ANTIFÚNGICOS: Itraconazol 200 mg uma vez por dia Deve ser considerado um aumento da dose do itraconazol quando estes dois fármacos são administrados concomitantemente. - Itraconazol
Nevirapina + Cetoconazol
Observações: n.d.Interacções: ANTIFÚNGICOS: Cetoconazol 400 mg uma vez por dia Não se recomenda a administração concomitante de cetoconazol e Nevirapina. metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Cetoconazol
Nevirapina + Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: ANTIÁCIDOS: Cimetidina: Não foi verificado nenhum efeito significativo nos parâmetros farmacocinéticos da cimetidina. Cimetidina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Cimetidina
Nevirapina + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: ANTITROMBÓTICOS: Varfarina: A interacção entre a Nevirapina e o agente antitrombótico varfarina é complexa, com possibilidade tanto de aumento como de decréscimo do tempo de coagulação quando usados concomitantemente. É necessária uma monitorização apertada dos níveis de anticoagulação. - Varfarina
Nevirapina + Etinilestradiol + Noretisterona
Observações: n.d.Interacções: contraceptivoS: Etinilestradiol (EE) 0,035 mg. Noretindrona (NET) 1,0 mg uma vez por dia. Os Contraceptivos hormonais orais não devem ser utilizados como o único método anticoncecional na mulher tratada com Nevirapina. Não foi analisada a segurança e eficácia de outros Contraceptivos hormonais (formas orais ou outras formas de administração), que não o DMPA, em combinação com a nevirapina, para as doses habitualmente utilizadas. - Etinilestradiol + Noretisterona
Nevirapina + Contraceptivos hormonais
Observações: n.d.Interacções: contraceptivoS: Acetato de depomedroxiprogestero na (ADMP) 150 mg, cada 3 meses A co-administração de Nevirapina não alterou os efeitos do DMPA na supressão da ovulação, DMPA e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. Etinilestradiol (EE) 0,035 mg. Noretindrona (NET) 1,0 mg uma vez por dia. Os Contraceptivos hormonais orais não devem ser utilizados como o único método anticoncecional na mulher tratada com Nevirapina. Não foi analisada a segurança e eficácia de outros Contraceptivos hormonais (formas orais ou outras formas de administração), que não o DMPA, em combinação com a nevirapina, para as doses habitualmente utilizadas. - Contraceptivos hormonais
Nevirapina + Medroxiprogesterona
Observações: n.d.Interacções: contraceptivoS: Acetato de depomedroxiprogestero na (ADMP) 150 mg, cada 3 meses A co-administração de Nevirapina não alterou os efeitos do DMPA na supressão da ovulação, DMPA e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. - Medroxiprogesterona
Nevirapina + Metadona
Observações: n.d.Interacções: ABUSO DE DROGAS: Doseamento Individual de Metadona por doente. Os doentes a tomar metadona que iniciem terapêutica com nevirapina devem ser monitorizados para o aparecimento de abstinência e a dose de metadona deverá ser devidamente ajustada. - Metadona
Nevirapina + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: PRODUTOS FITOTERAPÊUTICOS: Hipericão: Os níveis plasmáticos da Nevirapina podem ser reduzidos pela administração concomitante de produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum). Tal deve-se à indução de enzimas de metabolização de medicamentos e/ou de proteínas de transporte pelo hipericão. Preparações à base de plantas contendo hipericão e Nevirapina não devem ser co-administrados. Se o doente já se encontrar a tomar hipericão, verificar os níveis de nevirapina e, se possível, os níveis virais, e suspender a administração de hipericão. Os níveis de nevirapina poderão aumentar depois da suspensão de hipericão. A posologia de nevirapina poderá necessitar de ser ajustada. O efeito indutor poderá manter-se durante um mínimo de 2 semanas após suspensão da terapêutica com hipericão. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Nevirapina + Dapsona
Observações: n.d.Interacções: metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Dapsona
Nevirapina + Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Observações: n.d.Interacções: metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Nevirapina + Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Eritromicina
Rilpivirina + Nevirapina
Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTI-INFECIOSOS: Antirretrovirais: NNRTIs do VIH NNRTIs (delavirdina, efavirenz, etravirina, nevirapina): Não foi estudado. Não se recomenda a administração concomitante de Rilpivirina com outros NNRTIs. - Nevirapina
Raltegravir + Nevirapina
Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do raltegravir: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1 (por ex., rifampicina). A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante com rifampicina não puder ser evitada, pode considerar-se uma duplicação da dose de Raltegravir em adultos. Não existem dados para orientar a administração concomitante de Raltegravir com rifampicina em doentes com idade inferior a 18 anos. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticoides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de Raltegravir. A administração concomitante de Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Os inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. - Nevirapina
Ritonavir + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: interacções Medicamentosas: Ritonavir com Medicamentos Antirretrovirais Além dos Inibidores da Protease: Nevirapina: A co-administração de ritonavir com nevirapina não causou alterações clinicamente relevantes na farmacocinética tanto da nevirapina como do ritonavir. - Nevirapina
Saquinavir + Nevirapina
Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.Interacções: Fármacos antirretrovíricos Inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (INNTR): Nevirapina (saquinavir/ritonavir) Nevirapina (saquinavir não potenciado) A interacção com saquinavir/ ritonavir não foi estudada. Não é necessário ajuste de dose. - Nevirapina
Tipranavir + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (ITRNNs): Nevirapine: Não foi realizado qualquer estudo de interacção Não é necessário qualquer ajuste de dose. - Nevirapina
Drospirenona + Estetrol + Nevirapina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos em Drospirenona + Estetrol Podem ocorrer interacções com medicamentos que induzam as enzimas microssomais, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais, podendo conduzir a hemorragia intercorrente e/ou falha contraceptiva. Medicamentos que aumentam a depuração dos CHCs (indução enzimática), p. ex.: barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e medicamentos para o VIH (por ex., ritonavir, nevirapina e efavirenz), e possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum). - Nevirapina
Relugolix + Estradiol + Noretisterona + Nevirapina
Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.Interacções: Estradiol e acetato de noretisterona Indutores da enzima do CYP: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias que se sabe induzirem as enzimas metabolizadoras de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, neviparina (Nevirapina), efavirenz). Ritonavir, telaprevir e nelfinavir, embora sejam conhecidos como inibidores fortes, são também indutores e podem diminuir a exposição de estrogénios e progestagénios. Preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios e progestagénios. Clinicamente, um aumento do metabolismo do estrogénio pode levar a redução da eficácia no que diz respeito à protecção da perda óssea. Assim, não é recomendada a utilização concomitante prolongada de indutores de enzimas hepáticas com este medicamento. - Nevirapina
Metoxiflurano + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Não foram notificadas interacções medicamentosas quando usado na dose analgésica (3-6 ml). O metabolismo do metoxiflurano é mediado pelas enzimas do CYP 450, particularmente pelo CYP 2E1 e até certo ponto pelo CYP 2A6. É possível que os indutores enzimáticos (tais como o álcool ou a isoniazida para o CYP 2E1, CYP 2B6 e o fenobarbital ou a rifampicina para o CYP 2A6, e carbamazepina, efavirenz, rifampicina ou nevirapina para o CYP 2B6), os quais aumentam a taxa de metabolização do metoxiflurano, possam aumentar a sua potencial toxicidade e devem ser evitados concomitantemente com o metoxiflurano. - Nevirapina
Drospirenona + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Foram descritas na literatura as seguintes interacções (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestagénio). Substâncias que aumentam a depuração das hormonas contraceptivas (eficácia contraceptiva reduzida por indução enzimática, por exemplo: Barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e os medicamentos para o VIH ritonavir, nevirapina, efavirenz e, possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo Hipericão (Hypericum perforatum). Foram descritas na literatura as seguintes interacções (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestagénio). Substâncias com efeito variável na depuração de hormonas contraceptivas: Quando administrados concomitantemente com hormonas sexuais, muitas associações de inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir, nelfinavir) e análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina, efavirenz) e/ou associações com medicamentos para vírus da Hepatite C (VHC) (por exemplo, boceprevir, telaprevir), pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de progestinas. O efeito total dessas alterações pode ser clinicamente relevante em alguns casos. As informações de prescrição de medicamentos VIH / VHC concomitantes devem portanto ser consultadas para identificar possíveis interacções e quaisquer recomendações relacionadas. Em caso de dúvida, deve ser utilizado um método contraceptivo de barreira adicional por mulheres em terapia com inibidor da protesae ou inibidor da transcriptase reversa não-nucleosídeo. - Nevirapina
Lamivudina + Raltegravir + Nevirapina
Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Nevirapina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021