Losartan
O que é
O Losartan pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como Antagonistas dos receptores de angiotensina II.
A angiotensina II é uma substância produzida no organismo que se liga aos receptores nos vasos sanguíneos, causando o seu estreitamento. Esta situação resulta num aumento da pressão arterial.
O Losartan previne a ligação da angiotensina II a estes receptores, causando o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que por sua vez diminui a pressão arterial.
O Losartan retarda o agravamento da função renal em doentes com pressão arterial elevada e diabetes tipo II.
A angiotensina II é uma substância produzida no organismo que se liga aos receptores nos vasos sanguíneos, causando o seu estreitamento. Esta situação resulta num aumento da pressão arterial.
O Losartan previne a ligação da angiotensina II a estes receptores, causando o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que por sua vez diminui a pressão arterial.
O Losartan retarda o agravamento da função renal em doentes com pressão arterial elevada e diabetes tipo II.
Usos comuns
– para tratar doentes com pressão arterial elevada (hipertensão) em adultos e em crianças e adolescentes dos 6-18 anos de idade.
– para proteger os rins em doentes hipertensos com diabetes tipo II e evidência laboratorial de compromisso da função renal e proteínas na urina ≥0,5 mg por dia (uma situação na qual a urina contém uma quantidade anormal de proteínas).
– para tratar doentes com insuficiência cardíaca crónica, quando o tratamento com medicamentos específicos chamados inibidores da enzima de conversão da angiotensina (inibidores da ECA, medicamentos usados para baixar a pressão arterial elevada) não são considerados apropriados pelo seu médico.
Se tiver a insuficiência cardíaca estabilizada com um inibidor da ECA não deve ser transferido para o losartan.
Em doentes com pressão arterial elevada e um espessamento do ventrículo esquerdo, Losartan demonstrou reduzir o risco de acidente vascular cerebral ("indicação LIFE").
– para proteger os rins em doentes hipertensos com diabetes tipo II e evidência laboratorial de compromisso da função renal e proteínas na urina ≥0,5 mg por dia (uma situação na qual a urina contém uma quantidade anormal de proteínas).
– para tratar doentes com insuficiência cardíaca crónica, quando o tratamento com medicamentos específicos chamados inibidores da enzima de conversão da angiotensina (inibidores da ECA, medicamentos usados para baixar a pressão arterial elevada) não são considerados apropriados pelo seu médico.
Se tiver a insuficiência cardíaca estabilizada com um inibidor da ECA não deve ser transferido para o losartan.
Em doentes com pressão arterial elevada e um espessamento do ventrículo esquerdo, Losartan demonstrou reduzir o risco de acidente vascular cerebral ("indicação LIFE").
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Tratamento da hipertensão essencial em adultos e em crianças e adolescentes dos 6-18 anos de idade.
Tratamento da doença renal em doentes adultos com hipertensão e diabetes mellitus tipo 2 com proteinúria ≥0,5 g/dia como parte integrante de um tratamento anti-hipertensor.
Tratamento da insuficiência cardíaca crónica (em doentes ≥60 anos), quando não for considerado adequado o tratamento com um inibidor da Enzima de Conversão da Angiotensina (ECA) devido a incompatibilidade, especialmente tosse, ou contra-indicação.
Em doentes com insuficiência cardíaca que se encontrem estabilizados com um inibidor ECA, não se recomenda a transferência para o losartan.
Os doentes devem ter uma fracção de ejeção ventricular esquerda ≤40% e devem estar clinicamente estáveis e num regime de tratamento estabelecido para a insuficiência cardíaca crónica.
Redução do risco de acidente vascular cerebral em doentes adultos hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda documentada por ECG.
Tratamento da doença renal em doentes adultos com hipertensão e diabetes mellitus tipo 2 com proteinúria ≥0,5 g/dia como parte integrante de um tratamento anti-hipertensor.
Tratamento da insuficiência cardíaca crónica (em doentes ≥60 anos), quando não for considerado adequado o tratamento com um inibidor da Enzima de Conversão da Angiotensina (ECA) devido a incompatibilidade, especialmente tosse, ou contra-indicação.
Em doentes com insuficiência cardíaca que se encontrem estabilizados com um inibidor ECA, não se recomenda a transferência para o losartan.
Os doentes devem ter uma fracção de ejeção ventricular esquerda ≤40% e devem estar clinicamente estáveis e num regime de tratamento estabelecido para a insuficiência cardíaca crónica.
Redução do risco de acidente vascular cerebral em doentes adultos hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda documentada por ECG.
Classificação CFT
3.4.2.2 : Antagonistas dos receptores da angiotensina
Mecanismo de ação
O Losartan é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II, sintético, para administração oral.
A angiotensina II, um potente vasoconstritor, é a principal hormona activa do sistema renina/angiotensina e importante na determinação da fisiopatologia da hipertensão.
A angiotensina II liga-se ao receptor AT1, que se encontra em vários tecidos (por exemplo, no músculo liso vascular, na glândula supra-renal, nos rins e no coração), e provoca várias acções biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e libertação de aldosterona.
A angiotensina II também estimula a proliferação celular no músculo liso.
Losartan bloqueia selectivamente o receptor AT1.
Tanto o losartan como o seu metabólito ácido-carboxílico farmacologicamente activo E-3174 bloqueiam, in vitro e in vivo, todas as acções fisiologicamente relevantes da angiotensina II, independentemente da origem ou da via de síntese.
O Losartan não tem um efeito agonista nem bloqueia outros receptores hormonais ou canais de iões importantes na regulação cardiovascular.
Além disso, o losartan não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradiquinina. Consequentemente, não há potenciação dos efeitos indesejáveis mediados pela bradiquinina.
Durante a administração de losartan, a supressão da resposta negativa da angiotensina II na secreção da renina conduz a uma actividade acrescida desta última no plasma.
Estes aumentos de actividade da renina plasmática conduzem a aumentos de angiotensina II no plasma. Apesar destes acréscimos, a actividade anti-hipertensora e a supressão da concentração plasmática de aldosterona mantêm-se, indicando um bloqueio eficaz ao receptor da angiotensina II.
Após a interrupção do losartan, os valores da actividade da renina plasmática e angiotensina II baixam em três dias para os valores iniciais. Tantoo losartan como o seu principal metabólito activo têm uma afinidade muito maior para o receptor AT1 do que para o receptor AT2. O metabólito activo é 10 a 40 vezes mais activo que o losartan numa relação de peso por peso.
A angiotensina II, um potente vasoconstritor, é a principal hormona activa do sistema renina/angiotensina e importante na determinação da fisiopatologia da hipertensão.
A angiotensina II liga-se ao receptor AT1, que se encontra em vários tecidos (por exemplo, no músculo liso vascular, na glândula supra-renal, nos rins e no coração), e provoca várias acções biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e libertação de aldosterona.
A angiotensina II também estimula a proliferação celular no músculo liso.
Losartan bloqueia selectivamente o receptor AT1.
Tanto o losartan como o seu metabólito ácido-carboxílico farmacologicamente activo E-3174 bloqueiam, in vitro e in vivo, todas as acções fisiologicamente relevantes da angiotensina II, independentemente da origem ou da via de síntese.
O Losartan não tem um efeito agonista nem bloqueia outros receptores hormonais ou canais de iões importantes na regulação cardiovascular.
Além disso, o losartan não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradiquinina. Consequentemente, não há potenciação dos efeitos indesejáveis mediados pela bradiquinina.
Durante a administração de losartan, a supressão da resposta negativa da angiotensina II na secreção da renina conduz a uma actividade acrescida desta última no plasma.
Estes aumentos de actividade da renina plasmática conduzem a aumentos de angiotensina II no plasma. Apesar destes acréscimos, a actividade anti-hipertensora e a supressão da concentração plasmática de aldosterona mantêm-se, indicando um bloqueio eficaz ao receptor da angiotensina II.
Após a interrupção do losartan, os valores da actividade da renina plasmática e angiotensina II baixam em três dias para os valores iniciais. Tantoo losartan como o seu principal metabólito activo têm uma afinidade muito maior para o receptor AT1 do que para o receptor AT2. O metabólito activo é 10 a 40 vezes mais activo que o losartan numa relação de peso por peso.
Posologia orientativa
Hipertensão: A dose inicial e de manutenção habitual é de 50 mg uma vez por dia, para a maioria dos doentes.
Doentes hipertensos com diabetes tipo II e proteinúria ≥0,5 g/dia: A dose inicial habitual é de 50 mg uma vez por dia. Com base na resposta da pressão arterial, a dose poderá ser aumentada para 100 mg, uma vez por dia, um mês após o início do tratamento e daí em diante.
Insuficiência cardíaca: A dose inicial habitual de losartan em doentes com insuficiência cardíaca é de 12,5 mg, uma vez por dia. De modo geral, a dose deverá ser titulada semanalmente (i.e. 12,5 mg por dia, 25 mg por dia, 50 mg por dia) até à dose de manutenção habitual de 50 mg, uma vez por dia, conforme a tolerância do doente.
Redução no risco de acidente vascular cerebral em doentes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda documentada por ECG.
A dose inicial habitual é de 50 mg de losartan uma vez por dia. Com base na resposta da pressão arterial, deverá ser adicionada uma dose baixa de hidroclorotiazida e/ou aumentada a dose de losartan para 100 mg uma vez por dia.
Doentes hipertensos com diabetes tipo II e proteinúria ≥0,5 g/dia: A dose inicial habitual é de 50 mg uma vez por dia. Com base na resposta da pressão arterial, a dose poderá ser aumentada para 100 mg, uma vez por dia, um mês após o início do tratamento e daí em diante.
Insuficiência cardíaca: A dose inicial habitual de losartan em doentes com insuficiência cardíaca é de 12,5 mg, uma vez por dia. De modo geral, a dose deverá ser titulada semanalmente (i.e. 12,5 mg por dia, 25 mg por dia, 50 mg por dia) até à dose de manutenção habitual de 50 mg, uma vez por dia, conforme a tolerância do doente.
Redução no risco de acidente vascular cerebral em doentes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda documentada por ECG.
A dose inicial habitual é de 50 mg de losartan uma vez por dia. Com base na resposta da pressão arterial, deverá ser adicionada uma dose baixa de hidroclorotiazida e/ou aumentada a dose de losartan para 100 mg uma vez por dia.
Administração
Os comprimidos de losartan devem ser engolidos com um copo de água.
Deve tentar tomar o medicamento sempre à mesma hora, todos os dias.
Deve tentar tomar o medicamento sempre à mesma hora, todos os dias.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Losartan.
Segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Compromisso hepático grave.
Segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Compromisso hepático grave.
Efeitos indesejáveis/adversos
Hipertensão:
Em ensaios clínicos controlados em aproximadamente 3300 doentes adultos com idade igual ou superior a 18 anos, para a hipertensão essencial com losartan, foram notificadas as seguintes reacções adversas.
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: tonturas, vertigens.
Pouco frequentes: sonolência, cefaleia, distúrbios do sono.
Cardiopatias:
Pouco frequentes: palpitações, angina de peito.
Vasculopatias:
Pouco frequentes: hipotensão sintomática (especialmente em doentes com deplecção do volume intravascular, por ex., doentes com insuficiência cardíaca grave ou em tratamento com doses elevadas de diuréticos), efeitos ortostáticos relacionados com a dose, exantema.
Doenças gastrointestinais:
Pouco frequentes: dor abdominal, obstipação.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
pouco frequentes: astenia/fadiga edema.
Exames complementares de diagnóstico:
Em ensaios clínicos controlados, alterações clinicamente importantes nos parâmetros laboratoriais padrão foram raramente associadas com a administração de comprimidos de losartan.
Ocorreram raramente aumentos da ALT que se resolveram habitualmente com a interrupção da terapêutica.
Nos ensaios clínicos de hipertensão ocorreu hipercaliemia (potássio sérico > 5,5 mmol/l) em 1,5% dos doentes.
Doentes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda:
Num ensaio clínico controlado em 9193 doentes hipertensos, com 55 a 80 anos de idade, com hipertrofia ventricular esquerda, foram notificadas as seguintes reacções adversas:
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: tonturas.
Afecções do ouvido e labirinto:
Frequentes: vertigens.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
frequentes: astenia/fadiga
Insuficiência cardíaca crónica
Num ensaio clínico controlado em aproximadamente 3900 doentes com idade igual ou superior a 20 anos, com insuficiência cardíaca, foram notificadas as seguintes reacções adversas:
Doenças do sistema nervoso:
Pouco frequentes: tonturas, cefaleias.
Raras: parestesia.
Cardiopatias:
Raras: síncope, fibrilhação auricular, acidente vascular cerebral.
Vasculopatias:
Pouco frequentes: hipotensão, incluindo hipotensão ortostática.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Pouco frequentes: dispneia.
Doenças gastrointestinais:
Pouco frequentes: diarreia, náuseas, vómitos.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
pouco frequentes: urticária, prurido, exantema.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Pouco frequentes: astenia/fadiga.
Exames complementares de diagnóstico:
Pouco frequentes: foi notificado aumento da uremia, creatinina e potássio séricos.
Hipertensão e diabetes tipo 2 com doença renal:
Num ensaio clínico controlado em 1513 doentes diabéticos tipo 2, com idade igual ou superior a 31 anos, com proteinúria (estudo RENAAL), as reacções adversas mais frequentes relacionadas com o fármaco que foram notificadas com o losartan são os seguintes:
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: tonturas.
Vasculopatias:
Frequentes: hipotensão.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: astenia/fadiga.
Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes: hipoglicemia, hipercaliemia.
As seguintes reacções adversas ocorreram mais frequentemente em doentes a tomar losartan do que placebo:
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Não conhecida: anemia.
Cardiopatias:
Não conhecida: síncope, palpitações.
Vasculopatias:
Não conhecida: hipotensão ortostática.
Doenças gastrointestinais:
Não conhecida: diarreia.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Não conhecida: dor nas costas.
Doenças renais e urinárias:
Não conhecida: infecções do tracto urinário.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Não conhecida: sintomas tipo gripe.
Exames complementares de diagnóstico:
Num estudo clínico realizado em doentes diabéticos tipo 2 com nefropatia, 9,9% dos doentes tratados com comprimidos de losartan e 3,4% dos doentes tratados com placebo desenvolveram hipercaliemia >5,5 mEq/l.
Experiência pós-comercialização:
As seguintes reacções adversas foram notificadas na experiência pós-comercialização:
Doenças do sangue ou sistema linfático:
Não conhecida: anemia, trombocitopenia.
Afecções do ouvido e do labirinto:
Não conhecida: acufenos.
Doenças do sistema imunitário:
Raras: hipersensibilidade: reacções anafilácticas, angioedema incluindo inchaço da laringe e glote, causando obstrução das vias aéreas e/ou inchaço da cara, lábios, faringe e/ou língua; em alguns destes doentes o angioedema tinha sido notificado anteriormente com outros fármacos, incluindo inibidores ECA; vasculite, incluindo púrpura de Henoch-Schonlein.
Doenças do sistema nervoso:
Não conhecida: enxaqueca.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Não conhecida: tosse.
Doenças gastrointestinais:
Não conhecida: diarreia, pancreatite.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Não conhecida: mal-estar.
Afecções Hepatobiliares:
Rara: hepatite.
Não conhecida: anomalias da função hepática.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Não conhecida: urticária, prurido, exantema, fotossensibilidade.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Não conhecida: mialgia, artralgia, rabdomiólise.
Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Não conhecida: disfunção eréctil/impotência.
Doenças renais e urinárias:
Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, foram notificadas alterações na função renal incluindo insuficiência renal em doentes de risco; estas alterações na função renal podem ser reversíveis após interrupção da terapêutica.
Perturbações do foro psiquiátrico:
Não conhecida: depressão.
Exames complementares de diagnóstico:
Não conhecida: hiponatremia.
População pediátrica:
O perfil de reacções adversas para os doentes pediátricos parece ser idêntico ao observado em doentes adultos.
São limitados os dados na população pediátrica.
Em ensaios clínicos controlados em aproximadamente 3300 doentes adultos com idade igual ou superior a 18 anos, para a hipertensão essencial com losartan, foram notificadas as seguintes reacções adversas.
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: tonturas, vertigens.
Pouco frequentes: sonolência, cefaleia, distúrbios do sono.
Cardiopatias:
Pouco frequentes: palpitações, angina de peito.
Vasculopatias:
Pouco frequentes: hipotensão sintomática (especialmente em doentes com deplecção do volume intravascular, por ex., doentes com insuficiência cardíaca grave ou em tratamento com doses elevadas de diuréticos), efeitos ortostáticos relacionados com a dose, exantema.
Doenças gastrointestinais:
Pouco frequentes: dor abdominal, obstipação.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
pouco frequentes: astenia/fadiga edema.
Exames complementares de diagnóstico:
Em ensaios clínicos controlados, alterações clinicamente importantes nos parâmetros laboratoriais padrão foram raramente associadas com a administração de comprimidos de losartan.
Ocorreram raramente aumentos da ALT que se resolveram habitualmente com a interrupção da terapêutica.
Nos ensaios clínicos de hipertensão ocorreu hipercaliemia (potássio sérico > 5,5 mmol/l) em 1,5% dos doentes.
Doentes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda:
Num ensaio clínico controlado em 9193 doentes hipertensos, com 55 a 80 anos de idade, com hipertrofia ventricular esquerda, foram notificadas as seguintes reacções adversas:
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: tonturas.
Afecções do ouvido e labirinto:
Frequentes: vertigens.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
frequentes: astenia/fadiga
Insuficiência cardíaca crónica
Num ensaio clínico controlado em aproximadamente 3900 doentes com idade igual ou superior a 20 anos, com insuficiência cardíaca, foram notificadas as seguintes reacções adversas:
Doenças do sistema nervoso:
Pouco frequentes: tonturas, cefaleias.
Raras: parestesia.
Cardiopatias:
Raras: síncope, fibrilhação auricular, acidente vascular cerebral.
Vasculopatias:
Pouco frequentes: hipotensão, incluindo hipotensão ortostática.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Pouco frequentes: dispneia.
Doenças gastrointestinais:
Pouco frequentes: diarreia, náuseas, vómitos.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
pouco frequentes: urticária, prurido, exantema.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Pouco frequentes: astenia/fadiga.
Exames complementares de diagnóstico:
Pouco frequentes: foi notificado aumento da uremia, creatinina e potássio séricos.
Hipertensão e diabetes tipo 2 com doença renal:
Num ensaio clínico controlado em 1513 doentes diabéticos tipo 2, com idade igual ou superior a 31 anos, com proteinúria (estudo RENAAL), as reacções adversas mais frequentes relacionadas com o fármaco que foram notificadas com o losartan são os seguintes:
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: tonturas.
Vasculopatias:
Frequentes: hipotensão.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: astenia/fadiga.
Exames complementares de diagnóstico:
Frequentes: hipoglicemia, hipercaliemia.
As seguintes reacções adversas ocorreram mais frequentemente em doentes a tomar losartan do que placebo:
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Não conhecida: anemia.
Cardiopatias:
Não conhecida: síncope, palpitações.
Vasculopatias:
Não conhecida: hipotensão ortostática.
Doenças gastrointestinais:
Não conhecida: diarreia.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Não conhecida: dor nas costas.
Doenças renais e urinárias:
Não conhecida: infecções do tracto urinário.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Não conhecida: sintomas tipo gripe.
Exames complementares de diagnóstico:
Num estudo clínico realizado em doentes diabéticos tipo 2 com nefropatia, 9,9% dos doentes tratados com comprimidos de losartan e 3,4% dos doentes tratados com placebo desenvolveram hipercaliemia >5,5 mEq/l.
Experiência pós-comercialização:
As seguintes reacções adversas foram notificadas na experiência pós-comercialização:
Doenças do sangue ou sistema linfático:
Não conhecida: anemia, trombocitopenia.
Afecções do ouvido e do labirinto:
Não conhecida: acufenos.
Doenças do sistema imunitário:
Raras: hipersensibilidade: reacções anafilácticas, angioedema incluindo inchaço da laringe e glote, causando obstrução das vias aéreas e/ou inchaço da cara, lábios, faringe e/ou língua; em alguns destes doentes o angioedema tinha sido notificado anteriormente com outros fármacos, incluindo inibidores ECA; vasculite, incluindo púrpura de Henoch-Schonlein.
Doenças do sistema nervoso:
Não conhecida: enxaqueca.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Não conhecida: tosse.
Doenças gastrointestinais:
Não conhecida: diarreia, pancreatite.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Não conhecida: mal-estar.
Afecções Hepatobiliares:
Rara: hepatite.
Não conhecida: anomalias da função hepática.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Não conhecida: urticária, prurido, exantema, fotossensibilidade.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Não conhecida: mialgia, artralgia, rabdomiólise.
Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Não conhecida: disfunção eréctil/impotência.
Doenças renais e urinárias:
Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, foram notificadas alterações na função renal incluindo insuficiência renal em doentes de risco; estas alterações na função renal podem ser reversíveis após interrupção da terapêutica.
Perturbações do foro psiquiátrico:
Não conhecida: depressão.
Exames complementares de diagnóstico:
Não conhecida: hiponatremia.
População pediátrica:
O perfil de reacções adversas para os doentes pediátricos parece ser idêntico ao observado em doentes adultos.
São limitados os dados na população pediátrica.
Advertências
Gravidez:Losartan não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Aleitamento:Losartan não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicar outro tratamento.
Insuf. Hepática:Pode ser necessário reduzir a dose.
Insuf. Renal:Iniciar terapêutica com 25 mg/dia na IR moderada e grave.
Condução:É pouco provável que Losartan interfira com a sua capacidade de conduzir e utilizar máquinas. No entanto, como muitos outros medicamentos utilizados para baixar a pressão arterial elevada, o losartan pode causar tonturas e sonolência em algumas pessoas. Se sentir tonturas ou sonolência, deve consultar o médico antes de praticar estas actividades.
Precauções gerais
Fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Losartan.
Deve informar o médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Losartan não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura (ver secção Gravidez).
É importante que diga ao médico antes de tomar Losartan:
se tem antecedentes de angiedema (inchaço da cara, lábios, garganta e/ou língua),
se tem vómitos excessivos ou diarreia, que levam a uma perda extrema de líquidos e/ou sal do seu corpo,
se está a tomar diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de água que passa através dos seus rins) ou
está sob uma dieta de restrição de sal levando a uma perda extrema de líquidos e sal do seu corpo,
se sabe que tem estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos que levam aos rins, ou
se recebeu recentemente um transplante renal,
se a sua função hepática está comprometida,
se tem insuficiência cardíaca com ou sem compromisso renal ou concomitantes arritmias cardíacas graves ameaçadoras da vida.
É necessária precaução especial quando é tratado simultaneamente com um bloqueador beta,
se tem problemas nas válvulas do coração ou no músculo do coração,
se tem doença coronária (causada por uma diminuição da circulação sanguínea no coração) ou doença cerebrovascular (causada por uma diminuição da circulação sanguínea no cérebro),
se sofre de hiperaldosteronismo primário (uma síndrome associada ao aumento da secreção da hormona aldosterona pela glândula suprarrenal, causada por uma anomalia da glândula),
se está a tomar algum dos seguintes medicamentos para tratar a pressão arterial elevada: um inibidor da ECA (por exemplo enalapril, lisinopril, ramipril), em particular se tiver problemas nos rins relacionados com diabetes.
Aliscireno
O médico pode verificar a sua função renal, pressão arterial e a quantidade de electrólitos (por exemplo, o potássio) no seu sangue em intervalos regulares.
Losartan foi estudado em crianças. Para mais informações, fale com o médico.
Losartan não é recomendado em crianças que sofrem de problemas de rins ou de fígado, visto a informação disponível nestes grupos de doentes ser limitada.
A utilização de Losartan não é recomendada em crianças com idade inferior a 6 anos, uma vez que não está demonstrado que atue neste grupo etário.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Tome especial cuidado se está a tomar qualquer dos seguintes medicamentos em simultâneo com o tratamento com Losartan: outros medicamentos para baixar a pressão arterial que podem ter um efeito adicional na redução da pressão arterial.
A pressão arterial pode também baixar com um dos seguintes fármacos/classe de fármacos: antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno, amifostina, medicamentos que retêm o potássio, ou que podem aumentar os valores de potássio (por ex. suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou medicamentos poupadores de potássio tais como alguns diuréticos [amilorida, triamtereno, espirolactona] ou heparina), medicamentos anti-inflamatórios não esteróides tais como a indometacina, incluindo os inibidores da COX-2 (medicamentos que reduzem a inflamação e que podem ser usados para ajudar a aliviar as dores) uma vez que podem diminuir o efeito do losartan na redução da pressão arterial.
O médico pode necessitar de alterar a sua dose e/ou tomar outras precauções:
Se está a tomar um inibidor da ECA ou aliscireno.
Se a sua função renal estiver comprometida, a utilização concomitante destes medicamentos pode conduzir a um agravamento da função renal.
Os medicamentos que contêm lítio não devem ser tomados em associação com losartan sem uma cuidadosa supervisão do seu médico.
Podem ser necessárias medidas de precaução especiais (ex. análises ao sangue).
Deve informar o médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.
Losartan não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura (ver secção Gravidez).
É importante que diga ao médico antes de tomar Losartan:
se tem antecedentes de angiedema (inchaço da cara, lábios, garganta e/ou língua),
se tem vómitos excessivos ou diarreia, que levam a uma perda extrema de líquidos e/ou sal do seu corpo,
se está a tomar diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de água que passa através dos seus rins) ou
está sob uma dieta de restrição de sal levando a uma perda extrema de líquidos e sal do seu corpo,
se sabe que tem estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos que levam aos rins, ou
se recebeu recentemente um transplante renal,
se a sua função hepática está comprometida,
se tem insuficiência cardíaca com ou sem compromisso renal ou concomitantes arritmias cardíacas graves ameaçadoras da vida.
É necessária precaução especial quando é tratado simultaneamente com um bloqueador beta,
se tem problemas nas válvulas do coração ou no músculo do coração,
se tem doença coronária (causada por uma diminuição da circulação sanguínea no coração) ou doença cerebrovascular (causada por uma diminuição da circulação sanguínea no cérebro),
se sofre de hiperaldosteronismo primário (uma síndrome associada ao aumento da secreção da hormona aldosterona pela glândula suprarrenal, causada por uma anomalia da glândula),
se está a tomar algum dos seguintes medicamentos para tratar a pressão arterial elevada: um inibidor da ECA (por exemplo enalapril, lisinopril, ramipril), em particular se tiver problemas nos rins relacionados com diabetes.
Aliscireno
O médico pode verificar a sua função renal, pressão arterial e a quantidade de electrólitos (por exemplo, o potássio) no seu sangue em intervalos regulares.
Losartan foi estudado em crianças. Para mais informações, fale com o médico.
Losartan não é recomendado em crianças que sofrem de problemas de rins ou de fígado, visto a informação disponível nestes grupos de doentes ser limitada.
A utilização de Losartan não é recomendada em crianças com idade inferior a 6 anos, uma vez que não está demonstrado que atue neste grupo etário.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Tome especial cuidado se está a tomar qualquer dos seguintes medicamentos em simultâneo com o tratamento com Losartan: outros medicamentos para baixar a pressão arterial que podem ter um efeito adicional na redução da pressão arterial.
A pressão arterial pode também baixar com um dos seguintes fármacos/classe de fármacos: antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno, amifostina, medicamentos que retêm o potássio, ou que podem aumentar os valores de potássio (por ex. suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou medicamentos poupadores de potássio tais como alguns diuréticos [amilorida, triamtereno, espirolactona] ou heparina), medicamentos anti-inflamatórios não esteróides tais como a indometacina, incluindo os inibidores da COX-2 (medicamentos que reduzem a inflamação e que podem ser usados para ajudar a aliviar as dores) uma vez que podem diminuir o efeito do losartan na redução da pressão arterial.
O médico pode necessitar de alterar a sua dose e/ou tomar outras precauções:
Se está a tomar um inibidor da ECA ou aliscireno.
Se a sua função renal estiver comprometida, a utilização concomitante destes medicamentos pode conduzir a um agravamento da função renal.
Os medicamentos que contêm lítio não devem ser tomados em associação com losartan sem uma cuidadosa supervisão do seu médico.
Podem ser necessárias medidas de precaução especiais (ex. análises ao sangue).
Cuidados com a dieta
Losartan pode ser administrado com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Sintomas de intoxicação
Não foi notificado qualquer caso de sobredosagem. Os sintomas mais prováveis, dependendo da extensão da sobredosagem, são hipotensão, taquicardia, possível bradicardia.
Tratamento da intoxicação
As medidas a tomar dependem do tempo de ingestão do medicamento e do tipo de gravidade dos sintomas. Deve ser dada prioridade à estabilização do sistema cardiovascular.
Após ingestão oral está indicada a administração de uma dose adequada de carvão activado. Depois deverá ser efectuada uma monitorização cuidada dos parâmetros vitais.
Os parâmetros vitais devem ser corrigidos, se necessário.
Nem o losartan nem o seu metabólito activo podem ser removidos por hemodiálise.
Sintomas de intoxicação
Não foi notificado qualquer caso de sobredosagem. Os sintomas mais prováveis, dependendo da extensão da sobredosagem, são hipotensão, taquicardia, possível bradicardia.
Tratamento da intoxicação
As medidas a tomar dependem do tempo de ingestão do medicamento e do tipo de gravidade dos sintomas. Deve ser dada prioridade à estabilização do sistema cardiovascular.
Após ingestão oral está indicada a administração de uma dose adequada de carvão activado. Depois deverá ser efectuada uma monitorização cuidada dos parâmetros vitais.
Os parâmetros vitais devem ser corrigidos, se necessário.
Nem o losartan nem o seu metabólito activo podem ser removidos por hemodiálise.
Terapêutica interrompida
Se acidentalmente se esqueceu de uma dose diária, retome o esquema habitual no dia seguinte.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Se tem dúvidas adicionais sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Se tem dúvidas adicionais sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II) + Losartan
Observações: Por aumento do risco de hipercaliemiaInteracções: O efeito antihipertensor dos ARA II é antagonizado por: Corticosteróides; Reduz a concentração do Losartan - Losartan - Losartan
Losartan + Anti-hipertensores
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos antihipertensores podem aumentar a acção hipotensora do losartan. - Anti-hipertensores
Rifampicina + Losartan
Observações: n.d.Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Losartan
Cloreto de cálcio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Lactato de sódio + Losartan
Observações: População pediátrica: Não existem características especiais.Interacções: A administração desta associação de acordo com as indicações e contraindicações recomendadas não eleva as concentrações plasmáticas dos eletrólitos que a solução contém. Em caso de aumento da concentração de qualquer eletrólito devido a outras causas as seguintes interacções devem ser consideradas. Relacionadas com POTÁSSIO: O suxametónio, diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triamterene, isolados ou em combinação), Inibidores da ECA (p.ex. captopril, enalapril), antagonistas dos receptores da Angiotensina II (p.ex. valsartan, losartan), tacrolimus, ciclosporina podem aumentar a concentração de potássio no plasma e conduzir a hipercalemia potencialmente fatal em particular em caso de falência renal que aumenta o efeito hipercalémico. - Losartan
Losartan + Amlodipina + Losartan
Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com o Losartan / Amlodipina e outros medicamentos. Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa na população pediátrica.Interacções: interacções relacionadas com o losartan O Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxílico. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor de enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito ativo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. - Losartan
Oxihidróxido sucroférrico + Losartan
Observações: n.d.Interacções: Os estudos de interacções medicamentosas foram realizados apenas em voluntários saudáveis. Estes foram conduzidos em indivíduos saudáveis do sexo masculino e feminino com losartan, furosemida, digoxina, varfarina e omeprazol. A administração concomitante deste medicamento não afetou a biodisponibilidade desses medicamentos, conforme os resultados da área sob a curva (AUC). - Losartan
Primidona + Losartan
Observações: Tanto a primidona como o seu principal metabolito, o fenobarbital, induzem a actividade enzimática hepática, principalmente o sistema enzimático CYP4503A4. Isto pode provocar alterações na farmacocinética de fármacos administrados simultaneamente.Interacções: Os fármacos cujo metabolismo possa ser aumentado e levar a uma diminuição da concentração plasmática e/ou diminuição do tempo de semi-vida, devido a uma terapêutica concomitante são: Androgéneos, beta-antagonistas, carbamazepina, ciclosporina, clonazepam, cloranfenicol, corticosteróides/glucocorticóides, ciclofosfamida, dicumarinas, digitoxina, doxiciclina, etosuxamida, etoposido, felbamato, granissetrom, lamotrigina, losartan, metadona, metronidazol, mianserina, Montelucaste, nelfinavir, nimodipina, Contraceptivos orais, oxcarbazepina, fentoína, quinidina, rocurónio, valproato de sódio, tiagabina, teofilinas, topiramato, antidepressores tricíclicos, vecurónio, varfarina e zonisamida. - Losartan
Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Glucose + Losartan
Observações: n.d.Interacções: interacções relacionadas com a presença de potássio: A administração concomitante da solução com um dos seguintes medicamentos pode originar uma hipercalémia fatal, particularmente em doentes com insuficiência renal (adição de efeitos de hipercalémia): - Diuréticos poupadores de potássio (só ou em combinação) (amilorida, triamtereno, espironolactona, eplerenona) - Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (tais como captopril, enalapril, lisinopril) - Bloqueadores dos receptores da Angiotensina II (Candesartan, telmisartan, eprosartan, irbesartan, losartan, valsartan) - Medicamentos com potássio tais como sais potássicos de penicilina - Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (diclofenac, indometacina, piroxicam, ácido mefenâmico, celecoxib) - Heparina (inibidor da síntese de aldosterona) - Pentamidina, trimetoprim (bloqueadores dos canais de sódio) - Ciclosporina, tacrolimus (inibidores da calcineurina) - Bloqueadores β-adrenérgicos (propranolol, nadolol, atenolol) - Succinilcolina (suxametonium) (relaxante muscular) - Losartan
Losartan + Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante com outras substâncias que podem induzir a hipotensão como reacção adversa (como os antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno e amifostina) pode aumentar o risco de hipotensão. - Antidepressores (Tricíclicos)
Losartan + Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante com outras substâncias que podem induzir a hipotensão como reacção adversa (como os antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno e amifostina) pode aumentar o risco de hipotensão. - Antipsicóticos
Losartan + Baclofeno
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante com outras substâncias que podem induzir a hipotensão como reacção adversa (como os antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno e amifostina) pode aumentar o risco de hipotensão. - Baclofeno
Losartan + Amifostina
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante com outras substâncias que podem induzir a hipotensão como reacção adversa (como os antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno e amifostina) pode aumentar o risco de hipotensão. - Amifostina
Losartan + Fluconazol
Observações: n.d.Interacções: Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxilíco. Num ensaio clínico observou-se que o fluconazol (inibidor do CYP2C9) diminui a exposição ao metabólito activo em, aproximadamente 50%. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor das enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito activo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. Não se encontrou diferença na exposição no tratamento concomitante com a fluvastatina (fraco inibidor do CYP2C9). - Fluconazol
Losartan + Inibidores do CYP2C9
Observações: n.d.Interacções: Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxilíco. Num ensaio clínico observou-se que o fluconazol (inibidor do CYP2C9) diminui a exposição ao metabólito activo em, aproximadamente 50%. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor das enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito activo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. Não se encontrou diferença na exposição no tratamento concomitante com a fluvastatina (fraco inibidor do CYP2C9). - Inibidores do CYP2C9
Losartan + Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxilíco. Num ensaio clínico observou-se que o fluconazol (inibidor do CYP2C9) diminui a exposição ao metabólito activo em, aproximadamente 50%. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor das enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito activo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. Não se encontrou diferença na exposição no tratamento concomitante com a fluvastatina (fraco inibidor do CYP2C9). - Rifampicina (rifampina)
Losartan + Fluvastatina
Observações: n.d.Interacções: Losartan é predominantemente metabolizado pelo citocromo P450 (CYP) 2C9 no metabólito activo ácido-carboxilíco. Num ensaio clínico observou-se que o fluconazol (inibidor do CYP2C9) diminui a exposição ao metabólito activo em, aproximadamente 50%. Observou-se que o tratamento concomitante com losartan e rifampicina (indutor das enzimas metabólicas) resultou numa redução de 40% na concentração plasmática do metabólito activo. Desconhece-se a relevância clínica deste efeito. Não se encontrou diferença na exposição no tratamento concomitante com a fluvastatina (fraco inibidor do CYP2C9). - Fluvastatina
Losartan + Diuréticos poupadores de potássio
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Diuréticos poupadores de potássio
Losartan + Amilorida
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Amilorida
Losartan + Triamtereno (triantereno)
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Triamtereno (triantereno)
Losartan + Espironolactona
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Espironolactona
Losartan + Heparina
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Heparina
Losartan + Suplementos de potássio
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Suplementos de potássio
Losartan + Potássio
Observações: n.d.Interacções: Tal como outros medicamentos que bloqueiam a angiotensina II ou os seu efeitos, a utilização concomitante de outros medicamentos que retêm o potássio (por ex. diuréticos poupadores de potássio: amilorida, triamtereno, espironolactona) ou que podem aumentar os níveis de potássio (por ex. heparina), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos do potássio sérico. A co-medicação não é aconselhável. - Potássio
Losartan + Lítio
Observações: n.d.Interacções: Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio e toxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores ECA. Foram também notificados casos muito raros com antagonistas dos receptores da angiotensina II. A co-administração de lítio e losartan deve ser utilizada com precaução. Caso esta associação terapêutica se revele essencial, recomenda-se a monitorização dos níveis séricos do lítio durante a utilização concomitante. - Lítio
Losartan + Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: Quando os antagonistas da angiotensina II são administrados simultaneamente com fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (i.e., inibidores selectivos COX – 2, ácido acetilsalicílico em doses anti-inflamatórias e AINEs não selectivos), pode ocorrer uma atenuação do efeito anti-hipertensor. A utilização concomitante de antagonistas da angiotensina II ou diuréticos e AINEs pode resultar num aumento do risco de agravamento da função renal. A associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Losartan + Inibidores da cicloxigenase (COX)
Observações: n.d.Interacções: Quando os antagonistas da angiotensina II são administrados simultaneamente com fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (i.e., inibidores selectivos COX – 2, ácido acetilsalicílico em doses anti-inflamatórias e AINEs não selectivos), pode ocorrer uma atenuação do efeito anti-hipertensor. - Inibidores da cicloxigenase (COX)
Losartan + Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: Quando os antagonistas da angiotensina II são administrados simultaneamente com fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (i.e., inibidores selectivos COX – 2, ácido acetilsalicílico em doses anti-inflamatórias e AINEs não selectivos), pode ocorrer uma atenuação do efeito anti-hipertensor. - Ácido Acetilsalicílico
Losartan + Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante de antagonistas da angiotensina II ou diuréticos e AINEs pode resultar num aumento do risco de agravamento da função renal. A associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve ter-se em consideração a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e periodicamente daí em diante. - Diuréticos
Orlistato + Losartan
Observações: n.d.Interacções: Ausência de interacções: Não foram observadas interacções com amitriptilina, atorvastatina, biguanidas, digoxina, fibratos, fluoxetina, losartan, fenitoína, fentermina, pravastatina, Sistema Terapêutico Gastrointestinal (GITS) de nifedipina, nifedipina de libertação controlada, sibutramina ou álcool. A ausência destas interacções foi demonstrada em estudos específicos de interacção fármaco-fármaco. - Losartan
Dronedarona + Losartan
Observações: n.d.Interacções: Efeito da dronedarona nos outros medicamentos: interacção com a varfarina e o losartan (substratos do CYP2C9): Varfarina e outros antagonistas da vitamina K: A dronedarona (600 mg duas vezes ao dia) provocou um aumento de 1,2-vezes da S-varfarina sem provocar qualquer alteração na R-varfarina e apenas um aumento de 1,07 na Razão Normalizada Internacional (INR). No entanto, nos doentes que tomam anticoagulantes orais foram notificados aumentos clinicamente significativos da INR ( 5) normalmente na 1ª semana após o início da dronedarona. Consequentemente, nos doentes que tomam antagonistas da vitamina K, conforme está na sua rotulagem, a INR deve ser cuidadosamente monitorizada após o início da dronedarona. interacção com a varfarina e o losartan (substratos do CYP2C9): Losartan e outros ARAIIs (Antagonistas dos receptores da Angiotensina II): Não foi observada qualquer interacção entre a dronedarona e o losartan, não sendo de esperar a ocorrência de interacção entre a dronedarona e outros ARAIIs (Antagonistas dos receptores da Angiotensina II). - Losartan
Isoniazida + Pirazinamida + Rifampicina + Losartan
Observações: A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a indução da delta aminoácido levulínico sintetase. Têm sido registados casos isolados de exacerbação de porfíria com a administração de rifampicina.Interacções: O Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluindo anticoagulantes, anticonvulsivantes, anti-estrogénios, antipsicóticos, antiarrítmicos (quinidina), antifúngicos, antirretrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas e seus derivados, betabloqueantes, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, agentes imunossupressores (ciclosporina) digitálicos, clofibrato, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, irinotecano, losartan, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5- HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas, antidepressivos tricíclicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, antipsicóticos (haloperidol), levotiroxina, teofilina, dapsona, narcóticos e analgésicos. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. As doentes a fazer Contraceptivos orais devem ser aconselhadas a mudar o método contraceptivo para um método não-hormonal durante a terapêutica com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. A diabetes pode também tornar-se mais difícil de controlar. - Losartan
Isoniazida + Rifampicina + Losartan
Observações: n.d.Interacções: RIFAMPICINA: A rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluíndo os anticoagulantes orais, anticonvulsivos, anti-estrogénios, antipsicóticos, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, dapsona, analgésicos narcóticos, metadona, barbitúricos, losartan, bloqueadores beta-adrenérgicos, clorofibrato, progestina, teofilina, cloranfenicol, claritromicina, antiarrítmicos (ex. disopiramida, mexiletina, quinidina), bloqueadores da entrada de cálcio, antifúngicos, benzodiazepinas, antidepressivos tricíclicos, antirretrovirais, estrogéneos, gestrinona, fluoroquinolonas, levotiroxina, irinotecano, praziquantel, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas e doxiciclina. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com a rifampicina. - Losartan
Fluconazol + Losartan
Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Losartan: O fluconazol inibe o metabolismo do losartan no seu metabólito activo (E-3174), responsável por grande parte do antagonismo do receptor da angiotensina II que ocorre durante o tratamento com losartan. Os doentes devem ter a sua pressão arterial monitorizada continuamente. - Losartan
Fluvastatina + Losartan
Observações: n.dInteracções: interacções farmacológicas: Agentes cardiovasculares: Não ocorrem interacções farmacocinéticas clinicamente significativas quando a fluvastatina é administrada concomitantemente com propranolol, digoxina, losartan, amlodipina ou IECA. Com base nos dados farmacocinéticos, não é necessária monitorização nem ajustes posológicos quando a fluvastatina é administrada concomitantemente com estes agentes. - Losartan
Glecaprevir + Pibrentasvir + Losartan
Observações: n.d.Interacções: ANTAGONISTAS DOS receptorES DA ANGIOTENSINA II Losartan 50 mg dose única Não é necessário ajuste da dose. - Losartan
Ciclossilicato de zircónio sódico + Losartan
Observações: n.d.Interacções: Num estudo clínico de interacção fármaco-fármaco realizado em indivíduos saudáveis com administração concomitante de amlodipina, clopidogrel, atorvastatina, furosemida, glipizida, varfarina, losartan ou levotiroxina não resultaram em interacções fármaco-fármaco clinicamente significativas e não foram necessários ajustes de dose. - Losartan
Rifampicina + Trimetoprim + Losartan
Observações: n.d.Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Losartan
Givosiran + Losartan
Observações: n.d.Interacções: Num estudo clínico de interacção fármaco-fármaco, o givosiran provocou uma redução fraca a moderada da actividade de determinadas enzimas CYP450 no fígado, aumentando, assim, as exposições no plasma: • CYP2C9: sem efeito na exposição do losartan - Losartan
Furosemida + Amilorida + Losartan
Observações: n.d.Interacções: A Furosemida + Amilorida pode interagir com medicamentos anti-hipertensivos (benazepril, valsartan, losartan, lisinopril, captopril, ramipril, metoprolol). - Losartan
Tadalafil + Dapoxetina + Losartan
Observações: n.d.Interacções: Tadalafil + Dapoxetina pode ter interacção com anti-hipertensivos (amlodipina, lisinopril, losartan, metoprolol, riociguat). - Losartan
Sparsentano + Losartan
Observações: n.d.Interacções: É contra-indicada a utilização concomitante de sparsentano com ARE, tais como bosentano, ambrisentano, macitentano, sitaxentan, BRA como irbesartan, losartan, valsartan, candesartan, telmisartan ou inibidores da renina como o alisquireno. - Losartan
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021