Linezolida
O que é
Linezolida é um agente antibacteriano sintético, que pertence a uma nova classe de antimicrobianos, as oxazolidinonas.
Apresenta actividade in vitro contra bactérias aeróbias Gram-positivas e micro-organismos anaeróbios.
Linezolida inibe selectivamente a síntese das proteínas bacterianas através de um mecanismo de acção único.
Apresenta actividade in vitro contra bactérias aeróbias Gram-positivas e micro-organismos anaeróbios.
Linezolida inibe selectivamente a síntese das proteínas bacterianas através de um mecanismo de acção único.
Usos comuns
A linezolida é utilizado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas, tais como pneumonia, infecções da pele e infecções que são resistentes a outros antibióticos.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Pneumonia nosocomial.
Pneumonia adquirida na comunidade.
Linezolida está indicada em adultos no tratamento da pneumonia adquirida na comunidade e da pneumonia nosocomial, quando provocadas ou quando se suspeite terem sido provocadas por bactérias Gram-positivas susceptíveis.
Ao decidir se a Linezolida é um tratamento adequado, deve ter-se em consideração os resultados dos testes microbiológicos ou a informação sobre a prevalência de resistência a agentes antibacterianos entre as bactérias Gram-positivas.
Linezolida não é activa contra infecções causadas por agentes patogénicos Gram-negativos.
Deve ser iniciada terapêutica concomitante específica para micro-organismos Gram-negativos, se for documentada ou se existir suspeita de infecção por agente patogénico Gram-negativo.
Infecções complicadas da pele e tecidos moles.
Linezolida está indicada em adultos no tratamento de infecções complicadas da pele e tecidos moles apenas quando os testes microbiológicos estabelecerem que a infecção é causada por bactérias Gram-positivas susceptíveis.
Linezolida não é activa contra infecções causadas por agentes patogénicos Gram-negativos.
Linezolida apenas deverá ser utilizado em doentes com infecções complicadas da pele e tecidos moles com infecção concomitante com micro-organismos Gram-negativos, conhecida ou possível, se não existirem alternativas de tratamento disponíveis.
Nestas circunstâncias, deve ser iniciado o tratamento concomitante contra micro-organismos Gram-negativos.
A terapêutica com linezolida deve ser iniciada apenas em ambiente hospitalar e só após consulta de um especialista, tal como um microbiologista ou um infeciologista.
Devem ter-se em consideração as normas oficiais sobre a utilização apropriada de agentes antibacterianos.
Pneumonia adquirida na comunidade.
Linezolida está indicada em adultos no tratamento da pneumonia adquirida na comunidade e da pneumonia nosocomial, quando provocadas ou quando se suspeite terem sido provocadas por bactérias Gram-positivas susceptíveis.
Ao decidir se a Linezolida é um tratamento adequado, deve ter-se em consideração os resultados dos testes microbiológicos ou a informação sobre a prevalência de resistência a agentes antibacterianos entre as bactérias Gram-positivas.
Linezolida não é activa contra infecções causadas por agentes patogénicos Gram-negativos.
Deve ser iniciada terapêutica concomitante específica para micro-organismos Gram-negativos, se for documentada ou se existir suspeita de infecção por agente patogénico Gram-negativo.
Infecções complicadas da pele e tecidos moles.
Linezolida está indicada em adultos no tratamento de infecções complicadas da pele e tecidos moles apenas quando os testes microbiológicos estabelecerem que a infecção é causada por bactérias Gram-positivas susceptíveis.
Linezolida não é activa contra infecções causadas por agentes patogénicos Gram-negativos.
Linezolida apenas deverá ser utilizado em doentes com infecções complicadas da pele e tecidos moles com infecção concomitante com micro-organismos Gram-negativos, conhecida ou possível, se não existirem alternativas de tratamento disponíveis.
Nestas circunstâncias, deve ser iniciado o tratamento concomitante contra micro-organismos Gram-negativos.
A terapêutica com linezolida deve ser iniciada apenas em ambiente hospitalar e só após consulta de um especialista, tal como um microbiologista ou um infeciologista.
Devem ter-se em consideração as normas oficiais sobre a utilização apropriada de agentes antibacterianos.
Classificação CFT
1.1.11 : Outros antibacterianos
Mecanismo de ação
Linezolida é um agente antibacteriano sintético, que pertence a uma nova classe de antimicrobianos, as oxazolidinonas.
Apresenta actividade in vitro contra bactérias aeróbias Gram-positivas e micro-organismos anaeróbios.
Linezolida inibe selectivamente a síntese das proteínas bacterianas através de um mecanismo de acção único.
Especificamente, liga-se a um local do ribossoma bacteriano (23S, da subunidade 50S) e evita a formação de um complexo de iniciação funcional 70S, que é um componente essencial do processo de tradução.
O efeito pós-antibiótico in vitro de linezolida para o Staphylococcus aureus foi de 2 horas, aproximadamente.
Quando determinado em modelos animais, o efeito pós-antibiótico in vivo foi de 3,6 e 3,9 horas para o Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, respectivamente.
Em estudos efectuados em animais, o principal parâmetro farmacodinâmico para a eficácia foi o tempo no qual o nível plasmático de linezolida excedia a concentração inibitória mínima (CIM) para o organismo infetante.
Apresenta actividade in vitro contra bactérias aeróbias Gram-positivas e micro-organismos anaeróbios.
Linezolida inibe selectivamente a síntese das proteínas bacterianas através de um mecanismo de acção único.
Especificamente, liga-se a um local do ribossoma bacteriano (23S, da subunidade 50S) e evita a formação de um complexo de iniciação funcional 70S, que é um componente essencial do processo de tradução.
O efeito pós-antibiótico in vitro de linezolida para o Staphylococcus aureus foi de 2 horas, aproximadamente.
Quando determinado em modelos animais, o efeito pós-antibiótico in vivo foi de 3,6 e 3,9 horas para o Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, respectivamente.
Em estudos efectuados em animais, o principal parâmetro farmacodinâmico para a eficácia foi o tempo no qual o nível plasmático de linezolida excedia a concentração inibitória mínima (CIM) para o organismo infetante.
Posologia orientativa
Adultos
Este medicamento ser-lhe-á administrado através de gotejamento (por perfusão intravenosa) por um médico ou outro profissional de saúde.
A dose habitual para adultos (mais de 18 anos) é 300 ml (600 mg de linezolida) duas vezes por dia, administrada directamente na circulação sanguínea (intravenosa), por um gotejamento durante um período de 30 a 120 minutos.
Caso faça diálise; deve ser-lhe administrado Linezolida apenas após a diálise.
A duração do tratamento é normalmente de 10 a 14 dias mas pode durar até 28 dias.
A segurança e eficácia de linezolida não foram estabelecidas para períodos de tratamento superiores a 28 dias.
O médico irá decidir qual a duração do seu tratamento.
Enquanto estiver a tomar Linezolida, o médico deverá efectuar-lhe regularmente análises ao sangue para o monitorizar.
O médico deverá monitorizar-lhe a visão se tomar Linezolida durante mais de 28 dias.
Este medicamento ser-lhe-á administrado através de gotejamento (por perfusão intravenosa) por um médico ou outro profissional de saúde.
A dose habitual para adultos (mais de 18 anos) é 300 ml (600 mg de linezolida) duas vezes por dia, administrada directamente na circulação sanguínea (intravenosa), por um gotejamento durante um período de 30 a 120 minutos.
Caso faça diálise; deve ser-lhe administrado Linezolida apenas após a diálise.
A duração do tratamento é normalmente de 10 a 14 dias mas pode durar até 28 dias.
A segurança e eficácia de linezolida não foram estabelecidas para períodos de tratamento superiores a 28 dias.
O médico irá decidir qual a duração do seu tratamento.
Enquanto estiver a tomar Linezolida, o médico deverá efectuar-lhe regularmente análises ao sangue para o monitorizar.
O médico deverá monitorizar-lhe a visão se tomar Linezolida durante mais de 28 dias.
Administração
A dose recomendada de linezolida deve ser administrada por via intravenosa duas vezes ao dia.
Via de administração: via intravenosa.
A solução para perfusão deve ser administrada durante um período de 30 a 120 minutos.
Via de administração: via intravenosa.
A solução para perfusão deve ser administrada durante um período de 30 a 120 minutos.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Linezolida.
Linezolida não deve ser administrada a doentes a tomar outros medicamentos que inibam as monoamino-oxidases A ou B (por ex., fenelzina, isocarboxazida, selegilina, moclobemida) ou nas duas semanas após a administração deste tipo de medicamentos.
A não ser que existam condições para a observação regular e monitorização da tensão arterial, não se deve administrar linezolida a doentes com os estados clínicos ou com a medicação concomitante seguintes:
- Doentes com hipertensão não controlada, feocromocitoma, síndrome carcinóide, tireotoxicose, depressão bipolar, distúrbio esquizoafectivo, estados confusionais agudos.
- Doentes sujeitos à seguinte medicação: inibidores da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos, agonistas do receptor da serotonina 5-HT1 (triptanos), agentes com acções simpaticomiméticas diretas e indiretas (incluindo broncodilatadores adrenérgicos, pseudoefedrina e fenilpropanolamina), agentes vasopressores (por ex., adrenalina, noradrenalina), agentes dopaminérgicos (por ex., dopamina, dobutamina), petidina ou buspirona.
Existem dados em animais que sugerem que linezolida e os seus metabólitos podem passar para o leite materno; assim, deve-se suspender o aleitamento antes da administração e durante o tratamento.
Linezolida não deve ser administrada a doentes a tomar outros medicamentos que inibam as monoamino-oxidases A ou B (por ex., fenelzina, isocarboxazida, selegilina, moclobemida) ou nas duas semanas após a administração deste tipo de medicamentos.
A não ser que existam condições para a observação regular e monitorização da tensão arterial, não se deve administrar linezolida a doentes com os estados clínicos ou com a medicação concomitante seguintes:
- Doentes com hipertensão não controlada, feocromocitoma, síndrome carcinóide, tireotoxicose, depressão bipolar, distúrbio esquizoafectivo, estados confusionais agudos.
- Doentes sujeitos à seguinte medicação: inibidores da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos, agonistas do receptor da serotonina 5-HT1 (triptanos), agentes com acções simpaticomiméticas diretas e indiretas (incluindo broncodilatadores adrenérgicos, pseudoefedrina e fenilpropanolamina), agentes vasopressores (por ex., adrenalina, noradrenalina), agentes dopaminérgicos (por ex., dopamina, dobutamina), petidina ou buspirona.
Existem dados em animais que sugerem que linezolida e os seus metabólitos podem passar para o leite materno; assim, deve-se suspender o aleitamento antes da administração e durante o tratamento.
Efeitos indesejáveis/adversos
Informe imediatamente o médico, enfermeiro ou farmacêutico se detectar algum destes efeitos secundários durante o tratamento com Linezolida:
- reacções da pele tais como pele vermelha inflamada e descamação (dermatite),
- erupção cutânea, comichão ou inchaço, sobretudo à volta da cara e pescoço. Isto pode ser um sinal de uma reacção alérgica e ser necessário parar o tratamento com Linezolida.
Problemas com a sua visão, como visão turva, alterações na coloração da visão, dificuldade em ver detalhes ou se o seu campo de visão se tornar restrito.
Diarreia grave contendo sangue e/ou muco (colite associada a antibiótico incluindo colite pseudomembranosa), que em situações muito raras pode originar complicações que colocam a vida em risco.
Náuseas ou vómitos recorrentes, dor abdominal ou respiração excessiva.
Foram relatados espasmos ou crises epiléticas com Linezolida. Deve informar o seu médico se sentir agitação, confusão, delírio, rigidez, tremor, incoordenação e crise epilética, enquanto também toma antidepressivos, conhecidos como ISRS.
Dormência, formigueiro ou visão turva foram notificados por doentes que tomaram Linezolida durante mais de 28 dias. Se tiver dificuldades com a sua visão deve contactar o seu médico o mais rapidamente possível.
Outros efeitos secundários incluem:
Frequentes: que podem afectar até 1 em cada 10 pessoas
infecções por fungos, sobretudo vaginais e orais (“sapinhos”)
Dor de cabeça
Gosto metálico na boca
Diarreia, náuseas ou vómitos
Alterações nos valores de algumas análises ao sangue, incluindo as que medem o funcionamento do rim e fígado ou os níveis de açúcar no sangue.
Contusões e hemorragias, sem explicação, que pode ser devido a alterações no número de certas células do sangue, podendo afectar a coagulação do sangue ou provocar anemia.
Dificuldade em adormecer
Aumento da pressão arterial
Anemia (glóbulos vermelhos baixos)
Alteração no número de certas células do sangue que podem afectar a sua capacidade de combater a infecção
Erupção cutânea
Comichão na pele
Tonturas
Dor abdominal localizada ou generalizada
Prisão de ventre
Indigestão
Dor localizada
Febre
Pouco frequentes: podem afectar até 1 em 100 pessoas
Inflamação da vagina ou da zona genital nas mulheres
Sensação de formigueiro ou dormência
Visão turva
Zumbido nos ouvidos
Inflamação das veias
Boca seca ou inflamada, língua inchada, inflamada ou alteração da coloração da língua
Dor à volta e no local onde foi administrado a perfusão (gotejamento)
Inflamação das veias (incluindo onde foi administrada a perfusão (gotejamento))
Necessidade de urinar mais frequentemente
Arrepios
Sentir-se cansado ou com sede
Inflamação do pâncreas
Aumento da sudação
Alterações nas proteínas, sais ou enzimas no sangue que medem o funcionamento do rim e do fígado
Convulsões
Hiponatremia (níveis de sódio baixos no sangue)
Insuficiência renal
Redução das plaquetas
Inchaço no abdómen
Acidentes isquémicos transitórios (perturbações temporárias do afluxo de sangue ao cérebro, provocando sintomas durante um curto período de tempo, tais como perda de visão, fraqueza das pernas e braços, “fala arrastada” e perda de consciência)
Dor no local da injecção
Inflamação da pele
Aumento da creatinina
Dor de estômago
Alterações no ritmo cardíaco (por ex. aumento do ritmo)
Raros: afectam até 1 em 1000 pessoas
Campo de visão mais reduzido
Alteração da coloração superficial do dente, removível com limpeza dentária profissional (desincrustação manual)
Desconhecido: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis
Síndrome da serotonina (os sintomas incluem frequência cardíaca rápida, confusão, sudação anormal, alucinações, movimentos involuntários, arrepios e tremores)
Acidose láctica (sintomas incluem náuseas e vómitos recorrentes, dor abdominal e respiração excessiva)
Afecções graves da pele
Anemia sideroblástica (um tipo de anemia (glóbulos vermelhos baixos))
Alopecia (perda de cabelo)
Alteração na visão das cores ou dificuldade em ver detalhes
Diminuição do número de células do sangue
Fraqueza e/ou alterações sensoriais
- reacções da pele tais como pele vermelha inflamada e descamação (dermatite),
- erupção cutânea, comichão ou inchaço, sobretudo à volta da cara e pescoço. Isto pode ser um sinal de uma reacção alérgica e ser necessário parar o tratamento com Linezolida.
Problemas com a sua visão, como visão turva, alterações na coloração da visão, dificuldade em ver detalhes ou se o seu campo de visão se tornar restrito.
Diarreia grave contendo sangue e/ou muco (colite associada a antibiótico incluindo colite pseudomembranosa), que em situações muito raras pode originar complicações que colocam a vida em risco.
Náuseas ou vómitos recorrentes, dor abdominal ou respiração excessiva.
Foram relatados espasmos ou crises epiléticas com Linezolida. Deve informar o seu médico se sentir agitação, confusão, delírio, rigidez, tremor, incoordenação e crise epilética, enquanto também toma antidepressivos, conhecidos como ISRS.
Dormência, formigueiro ou visão turva foram notificados por doentes que tomaram Linezolida durante mais de 28 dias. Se tiver dificuldades com a sua visão deve contactar o seu médico o mais rapidamente possível.
Outros efeitos secundários incluem:
Frequentes: que podem afectar até 1 em cada 10 pessoas
infecções por fungos, sobretudo vaginais e orais (“sapinhos”)
Dor de cabeça
Gosto metálico na boca
Diarreia, náuseas ou vómitos
Alterações nos valores de algumas análises ao sangue, incluindo as que medem o funcionamento do rim e fígado ou os níveis de açúcar no sangue.
Contusões e hemorragias, sem explicação, que pode ser devido a alterações no número de certas células do sangue, podendo afectar a coagulação do sangue ou provocar anemia.
Dificuldade em adormecer
Aumento da pressão arterial
Anemia (glóbulos vermelhos baixos)
Alteração no número de certas células do sangue que podem afectar a sua capacidade de combater a infecção
Erupção cutânea
Comichão na pele
Tonturas
Dor abdominal localizada ou generalizada
Prisão de ventre
Indigestão
Dor localizada
Febre
Pouco frequentes: podem afectar até 1 em 100 pessoas
Inflamação da vagina ou da zona genital nas mulheres
Sensação de formigueiro ou dormência
Visão turva
Zumbido nos ouvidos
Inflamação das veias
Boca seca ou inflamada, língua inchada, inflamada ou alteração da coloração da língua
Dor à volta e no local onde foi administrado a perfusão (gotejamento)
Inflamação das veias (incluindo onde foi administrada a perfusão (gotejamento))
Necessidade de urinar mais frequentemente
Arrepios
Sentir-se cansado ou com sede
Inflamação do pâncreas
Aumento da sudação
Alterações nas proteínas, sais ou enzimas no sangue que medem o funcionamento do rim e do fígado
Convulsões
Hiponatremia (níveis de sódio baixos no sangue)
Insuficiência renal
Redução das plaquetas
Inchaço no abdómen
Acidentes isquémicos transitórios (perturbações temporárias do afluxo de sangue ao cérebro, provocando sintomas durante um curto período de tempo, tais como perda de visão, fraqueza das pernas e braços, “fala arrastada” e perda de consciência)
Dor no local da injecção
Inflamação da pele
Aumento da creatinina
Dor de estômago
Alterações no ritmo cardíaco (por ex. aumento do ritmo)
Raros: afectam até 1 em 1000 pessoas
Campo de visão mais reduzido
Alteração da coloração superficial do dente, removível com limpeza dentária profissional (desincrustação manual)
Desconhecido: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis
Síndrome da serotonina (os sintomas incluem frequência cardíaca rápida, confusão, sudação anormal, alucinações, movimentos involuntários, arrepios e tremores)
Acidose láctica (sintomas incluem náuseas e vómitos recorrentes, dor abdominal e respiração excessiva)
Afecções graves da pele
Anemia sideroblástica (um tipo de anemia (glóbulos vermelhos baixos))
Alopecia (perda de cabelo)
Alteração na visão das cores ou dificuldade em ver detalhes
Diminuição do número de células do sangue
Fraqueza e/ou alterações sensoriais
Advertências
Gravidez:Linezolida não deve ser utilizada durante a gravidez a não ser que seja claramente necessário, isto é, quando o potencial benefício seja considerado superior ao risco teórico.
Aleitamento:Deve suspender-se o aleitamento antes da administração e durante o tratamento.
Insuf. Renal:Usar com precaução na IR grave.
Condução:Os doentes devem ser advertidos quanto ao risco potencial de ocorrerem tonturas ou sintomas de perturbações visuais durante a administração de linezolida e devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas se ocorrer algum destes sintomas.
Precauções gerais
Mielosupressão
Foram notificados casos de mielossupressão (incluindo anemia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia) em doentes a quem foi administrado linezolida.
Nos casos em que se conhece o resultado final, quando a terapêutica com linezolida foi suspensa, os parâmetros hematológicos afectados elevaram-se até aos níveis apresentados antes do tratamento.
O risco de aparecimento destes efeitos parece estar relacionado com a duração do tratamento.
Os doentes idosos tratados com linezolida podem estar em maior risco de sofrer discrasias sanguíneas do que os doentes mais jovens.
A trombocitopenia pode ocorrer mais frequentemente em doentes com insuficiência renal grave, quer estejam ou não a fazer diálise.
Assim, devem monitorizar-se regularmente os parâmetros hematológicos em doentes: que tenham anemia, granulocitopenia ou trombocitopenia pré-existentes; que estejam a receber medicação concomitante que possa diminuir os níveis de hemoglobina, diminuir os parâmetros hematológicos ou afectar a contagem ou a função das plaquetas; que tenham insuficiência renal grave; que estejam em tratamento por mais de 10-14 dias.
Linezolida só deve ser administrada a estes doentes quando for possível a monitorização regular dos níveis de hemoglobina, parâmetros hematológicos, e contagem de plaquetas.
Caso ocorra mielossupressão significativa durante a terapêutica com linezolida, deve- se suspender o tratamento, a não ser que se considere absolutamente necessário a sua continuação.
Neste caso deve-se implementar a monitorização intensiva dos parâmetros hematológicos e estratégias de cuidados apropriados.
Além disso, recomenda-se a monitorização semanal dos parâmetros hematológicos completos (incluindo níveis de hemoglobina, contagens de plaquetas e de leucócitos totais e diferenciados) em doentes a quem seja administrado linezolida, independentemente dos parâmetros hematológicos basais.
Em estudos de uso compassivo registou-se uma maior incidência de anemia grave em doentes tratados com linezolida por período de tempo superior ao máximo recomendado de 28 dias.
Estes doentes necessitaram de transfusão sanguínea com maior frequência.
Durante o período pós-comercialização registaram-se igualmente casos de anemia que necessitaram de transfusão, dos quais a maioria ocorreu em doentes tratados com linezolida por mais de 28 dias.
Foram notificados casos de anemia sideroblástica pós-comercialização.
Nos casos em que a data de início era conhecida, a maioria dos doentes recebeu tratamento com linezolida por mais de 28 dias.
A maioria dos doentes recuperou totalmente ou parcialmente após a interrupção da linezolida, com ou sem tratamento para a anemia.
Desequilíbrio na mortalidade num ensaio clínico com doentes com infecções sanguíneas Gram-positivas relacionadas com cateter
Foi observado um excesso de mortalidade em doentes tratados com linezolida, relativamente a vancomicina/dicloxacilina/oxacilina, num estudo de desenho aberto conduzido em doentes graves com infecções intravasculares relacionadas com cateter [78/363 (21,5%) vs. 58/363 (16%)].
O principal factor que influenciou a taxa de mortalidade foi o status de infecção no grupo de Gram-positivos na baseline.
As taxas de mortalidade foram semelhantes nos doentes com infecções causadas apenas por micro-organismos Gram-positivos (odds ratio 0,96; intervalo de confiança 95%: 0,58- 1,59), mas foram significativamente superiores (p=0,0162) no braço de tratamento de linezolida, em doentes com qualquer outro agente patogénico ou sem agente patogénico na baseline (odds ratio 2,48; intervalo de confiança de 95%: 1,38- 4,46).
O maior desequilíbrio ocorreu durante o tratamento e nos 7 dias após a descontinuação do fármaco em estudo.
Um número superior de doentes no braço de tratamento com linezolida adquiriu agentes patogénicos Gram-negativos durante o estudo e morreu por infecções polimicrobianas e provocadas por agentes patogénicos Gram-negativos.
Como tal, nas infecções complicadas da pele e tecidos moles, linezolida deverá apenas ser utilizada em doentes com infecção concomitante por micro-organismos Gram-negativos, conhecida ou possível, se não existirem alternativas terapêuticas disponíveis.
Nestas circunstâncias, deve ser iniciado o tratamento concomitante contra micro-organismos Gram-negativos.
Diarreia e colite associada a antibióticos
Notificaram-se casos de colite pseudomembranosa com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo linezolida.
Assim, é importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia subsequente à administração de qualquer agente antibacteriano.
Nos casos em que se suspeita ou se verifique colite associada ao antibiótico, pode ser necessária a suspensão da administração de linezolida.
Devem ser instituídas medidas de suporte apropriadas.
Foram notificados casos de diarreia e colite associadas a antibióticos, incluindo colite pseudomembranosa e diarreia associada a Clostridium difficile, em associação com o uso de quase todos os antibióticos incluindo linezolida, podendo variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal.
Por isso, é importante considerar este diagnóstico em doentes que desenvolvem diarreia grave durante ou após o tratamento com linezolida.
Se se suspeitar ou confirmar diarreia ou colite associada a antibióticos, o tratamento em curso com os agentes antibacterianos, incluindo linezolida, deve ser suspenso e medidas terapêuticas adequadas devem ser iniciadas imediatamente.
Nesta situação estão contra-indicados os fármacos inibidores do peristaltismo.
Acidose láctica
Foram notificados casos de acidose láctica com a utilização de linezolida.
Os doentes que desenvolvam sinais e sintomas de acidose metabólica, incluindo náuseas ou vómitos recorrentes, dor abdominal, baixo nível de bicarbonato ou hiperventilação durante o tratamento com linezolida deverão ser alvo de cuidados médicos imediatos.
Se ocorrer acidose láctica, deve avaliar-se os benefícios da continuação da utilização da linezolida contra os potenciais riscos.
Disfunção mitocondrial
A linezolida inibe a síntese da proteína mitocondrial.
Como resultado desta inibição podem ocorrer acontecimentos adversos, tais como acidose láctica, anemia e neuropatia (ótica e periférica).
Estes acontecimentos são mais frequentes quando o medicamento é utilizado por mais de 28 dias.
Síndroma da serotonina
Foram notificados casos de relatos espontâneos de síndroma da serotonina associada à coadministração de linezolida com agentes serotoninérgicos, incluindo antidepressivos tais como inibidores da recaptação selectiva de serotonina (ISRS).
Está, portanto, contra-indicada a coadministração de linezolida e agentes serotoninérgicos, excepto quando é essencial a coadministração de linezolida e agentes serotoninérgicos.
Nestes casos, os doentes devem ser cuidadosamente observados para sinais e sintomas da síndrome de serotonina, tais como disfunção cognitiva, hiperpirexia, hiperreflexia e incoordenação.
Se ocorrerem sinais ou sintomas, os médicos devem considerar a interrupção de um ou ambos os agentes; se o agente serotoninérgico coadministrado for retirado, pode ocorrer o desaparecimento dos sintomas.
Neuropatia periférica e ótica
Registaram-se casos de neuropatia, assim como neuropatia ótica e neurite ótica, que por vezes evoluíram para perda de visão, em doentes tratados com Linezolida; estes casos ocorreram principalmente em doentes tratados por períodos de tempo superiores ao máximo recomendado de 28 dias.
Todos os doentes devem ser aconselhados a comunicar sintomas de compromisso visual, tais como alterações da acuidade visual, alterações da visão cromática, visão turva ou alterações dos campos visuais.
Nestes casos, recomenda-se uma avaliação oftalmológica imediata, com consulta de um oftalmologista, se apropriado.
No caso de existirem doentes em tratamento com Linezolida Kabi por um período superior aos 28 dias recomendados, deve-se monitorizar regularmente a sua função visual.
No caso de ocorrência de neuropatia periférica ou óptica, deve ponderar-se a continuação do tratamento destes doentes com Linezolida, face aos potenciais riscos.
Pode existir um risco aumentado de neuropatias quando o linezolida é administrado a doentes em tratamento ou que tenham estado recentemente em tratamento com antimicobacterianos, para o tratamento da tuberculose.
Convulsões
Foram notificadas convulsões em doentes tratados com Linezolida.
Na maioria destes casos, foi notificada uma história de convulsões ou de factores de risco para convulsões.
Os doentes devem ser aconselhados a informar o médico se tiverem história de convulsões.
Inibidores da Monoamino-oxidase
Linezolida é um inibidor reversível não seletivo da monoamino-oxidase (IMAO); no entanto, nas doses utilizadas para a terapêutica antibacteriana, não exerce efeitos antidepressivos.
Existem dados muito limitados dos estudos de interacção com outros fármacos e sobre a segurança de linezolida quando administrado a doentes com doenças subjacentes e/ou medicação concomitante que os possam pôr em risco pela inibição da MAO.
Deste modo, não se recomenda a utilização de linezolida nestas circunstâncias, a não ser que seja possível a observação e monitorização cuidadosas do doente.
Utilização com alimentos ricos em tiramina
Os doentes devem ser avisados para não consumirem grandes quantidades de alimentos ricos em tiramina.
Superinfecção
Não foram avaliados nos ensaios clínicos, os efeitos da terapêutica com linezolida
sobre a flora normal.
A utilização de antibióticos pode resultar, ocasionalmente, num crescimento excessivo de micro-organismos não susceptíveis.
Por exemplo, cerca de 3% dos doentes a receberem as doses recomendadas de linezolida registaram candidíases relacionadas com o fármaco, durante os ensaios clínicos.
Caso ocorra uma superinfecção durante o tratamento, devem ser tomadas medidas apropriadas.
Populações especiais
Linezolida deve ser utilizado com especial precaução em doentes com compromisso renal grave, e apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico.
Recomenda-se que linezolida seja administrado a doentes com compromisso hepático grave apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico.
Compromisso na fertilidade
Linezolida diminuiu reversivelmente a fertilidade e induziu uma morfologia anómala do esperma em ratos machos adultos, para níveis de exposição aproximadamente iguais aos esperados no ser humano; desconhecem-se os efeitos possíveis de linezolida no sistema masculino reprodutor humano.
Ensaios clínicos
Não foram estabelecidas a segurança e eficácia de linezolida quando administrado por períodos superiores a 28 dias.
Os ensaios clínicos controlados não incluíram doentes com lesões de pé diabético, lesões de decúbito ou lesões isquémicas, queimaduras graves ou gangrena.
Assim, a experiência da utilização de linezolida no tratamento destas entidades clínicas é limitado.
Foram notificados casos de mielossupressão (incluindo anemia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia) em doentes a quem foi administrado linezolida.
Nos casos em que se conhece o resultado final, quando a terapêutica com linezolida foi suspensa, os parâmetros hematológicos afectados elevaram-se até aos níveis apresentados antes do tratamento.
O risco de aparecimento destes efeitos parece estar relacionado com a duração do tratamento.
Os doentes idosos tratados com linezolida podem estar em maior risco de sofrer discrasias sanguíneas do que os doentes mais jovens.
A trombocitopenia pode ocorrer mais frequentemente em doentes com insuficiência renal grave, quer estejam ou não a fazer diálise.
Assim, devem monitorizar-se regularmente os parâmetros hematológicos em doentes: que tenham anemia, granulocitopenia ou trombocitopenia pré-existentes; que estejam a receber medicação concomitante que possa diminuir os níveis de hemoglobina, diminuir os parâmetros hematológicos ou afectar a contagem ou a função das plaquetas; que tenham insuficiência renal grave; que estejam em tratamento por mais de 10-14 dias.
Linezolida só deve ser administrada a estes doentes quando for possível a monitorização regular dos níveis de hemoglobina, parâmetros hematológicos, e contagem de plaquetas.
Caso ocorra mielossupressão significativa durante a terapêutica com linezolida, deve- se suspender o tratamento, a não ser que se considere absolutamente necessário a sua continuação.
Neste caso deve-se implementar a monitorização intensiva dos parâmetros hematológicos e estratégias de cuidados apropriados.
Além disso, recomenda-se a monitorização semanal dos parâmetros hematológicos completos (incluindo níveis de hemoglobina, contagens de plaquetas e de leucócitos totais e diferenciados) em doentes a quem seja administrado linezolida, independentemente dos parâmetros hematológicos basais.
Em estudos de uso compassivo registou-se uma maior incidência de anemia grave em doentes tratados com linezolida por período de tempo superior ao máximo recomendado de 28 dias.
Estes doentes necessitaram de transfusão sanguínea com maior frequência.
Durante o período pós-comercialização registaram-se igualmente casos de anemia que necessitaram de transfusão, dos quais a maioria ocorreu em doentes tratados com linezolida por mais de 28 dias.
Foram notificados casos de anemia sideroblástica pós-comercialização.
Nos casos em que a data de início era conhecida, a maioria dos doentes recebeu tratamento com linezolida por mais de 28 dias.
A maioria dos doentes recuperou totalmente ou parcialmente após a interrupção da linezolida, com ou sem tratamento para a anemia.
Desequilíbrio na mortalidade num ensaio clínico com doentes com infecções sanguíneas Gram-positivas relacionadas com cateter
Foi observado um excesso de mortalidade em doentes tratados com linezolida, relativamente a vancomicina/dicloxacilina/oxacilina, num estudo de desenho aberto conduzido em doentes graves com infecções intravasculares relacionadas com cateter [78/363 (21,5%) vs. 58/363 (16%)].
O principal factor que influenciou a taxa de mortalidade foi o status de infecção no grupo de Gram-positivos na baseline.
As taxas de mortalidade foram semelhantes nos doentes com infecções causadas apenas por micro-organismos Gram-positivos (odds ratio 0,96; intervalo de confiança 95%: 0,58- 1,59), mas foram significativamente superiores (p=0,0162) no braço de tratamento de linezolida, em doentes com qualquer outro agente patogénico ou sem agente patogénico na baseline (odds ratio 2,48; intervalo de confiança de 95%: 1,38- 4,46).
O maior desequilíbrio ocorreu durante o tratamento e nos 7 dias após a descontinuação do fármaco em estudo.
Um número superior de doentes no braço de tratamento com linezolida adquiriu agentes patogénicos Gram-negativos durante o estudo e morreu por infecções polimicrobianas e provocadas por agentes patogénicos Gram-negativos.
Como tal, nas infecções complicadas da pele e tecidos moles, linezolida deverá apenas ser utilizada em doentes com infecção concomitante por micro-organismos Gram-negativos, conhecida ou possível, se não existirem alternativas terapêuticas disponíveis.
Nestas circunstâncias, deve ser iniciado o tratamento concomitante contra micro-organismos Gram-negativos.
Diarreia e colite associada a antibióticos
Notificaram-se casos de colite pseudomembranosa com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo linezolida.
Assim, é importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia subsequente à administração de qualquer agente antibacteriano.
Nos casos em que se suspeita ou se verifique colite associada ao antibiótico, pode ser necessária a suspensão da administração de linezolida.
Devem ser instituídas medidas de suporte apropriadas.
Foram notificados casos de diarreia e colite associadas a antibióticos, incluindo colite pseudomembranosa e diarreia associada a Clostridium difficile, em associação com o uso de quase todos os antibióticos incluindo linezolida, podendo variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal.
Por isso, é importante considerar este diagnóstico em doentes que desenvolvem diarreia grave durante ou após o tratamento com linezolida.
Se se suspeitar ou confirmar diarreia ou colite associada a antibióticos, o tratamento em curso com os agentes antibacterianos, incluindo linezolida, deve ser suspenso e medidas terapêuticas adequadas devem ser iniciadas imediatamente.
Nesta situação estão contra-indicados os fármacos inibidores do peristaltismo.
Acidose láctica
Foram notificados casos de acidose láctica com a utilização de linezolida.
Os doentes que desenvolvam sinais e sintomas de acidose metabólica, incluindo náuseas ou vómitos recorrentes, dor abdominal, baixo nível de bicarbonato ou hiperventilação durante o tratamento com linezolida deverão ser alvo de cuidados médicos imediatos.
Se ocorrer acidose láctica, deve avaliar-se os benefícios da continuação da utilização da linezolida contra os potenciais riscos.
Disfunção mitocondrial
A linezolida inibe a síntese da proteína mitocondrial.
Como resultado desta inibição podem ocorrer acontecimentos adversos, tais como acidose láctica, anemia e neuropatia (ótica e periférica).
Estes acontecimentos são mais frequentes quando o medicamento é utilizado por mais de 28 dias.
Síndroma da serotonina
Foram notificados casos de relatos espontâneos de síndroma da serotonina associada à coadministração de linezolida com agentes serotoninérgicos, incluindo antidepressivos tais como inibidores da recaptação selectiva de serotonina (ISRS).
Está, portanto, contra-indicada a coadministração de linezolida e agentes serotoninérgicos, excepto quando é essencial a coadministração de linezolida e agentes serotoninérgicos.
Nestes casos, os doentes devem ser cuidadosamente observados para sinais e sintomas da síndrome de serotonina, tais como disfunção cognitiva, hiperpirexia, hiperreflexia e incoordenação.
Se ocorrerem sinais ou sintomas, os médicos devem considerar a interrupção de um ou ambos os agentes; se o agente serotoninérgico coadministrado for retirado, pode ocorrer o desaparecimento dos sintomas.
Neuropatia periférica e ótica
Registaram-se casos de neuropatia, assim como neuropatia ótica e neurite ótica, que por vezes evoluíram para perda de visão, em doentes tratados com Linezolida; estes casos ocorreram principalmente em doentes tratados por períodos de tempo superiores ao máximo recomendado de 28 dias.
Todos os doentes devem ser aconselhados a comunicar sintomas de compromisso visual, tais como alterações da acuidade visual, alterações da visão cromática, visão turva ou alterações dos campos visuais.
Nestes casos, recomenda-se uma avaliação oftalmológica imediata, com consulta de um oftalmologista, se apropriado.
No caso de existirem doentes em tratamento com Linezolida Kabi por um período superior aos 28 dias recomendados, deve-se monitorizar regularmente a sua função visual.
No caso de ocorrência de neuropatia periférica ou óptica, deve ponderar-se a continuação do tratamento destes doentes com Linezolida, face aos potenciais riscos.
Pode existir um risco aumentado de neuropatias quando o linezolida é administrado a doentes em tratamento ou que tenham estado recentemente em tratamento com antimicobacterianos, para o tratamento da tuberculose.
Convulsões
Foram notificadas convulsões em doentes tratados com Linezolida.
Na maioria destes casos, foi notificada uma história de convulsões ou de factores de risco para convulsões.
Os doentes devem ser aconselhados a informar o médico se tiverem história de convulsões.
Inibidores da Monoamino-oxidase
Linezolida é um inibidor reversível não seletivo da monoamino-oxidase (IMAO); no entanto, nas doses utilizadas para a terapêutica antibacteriana, não exerce efeitos antidepressivos.
Existem dados muito limitados dos estudos de interacção com outros fármacos e sobre a segurança de linezolida quando administrado a doentes com doenças subjacentes e/ou medicação concomitante que os possam pôr em risco pela inibição da MAO.
Deste modo, não se recomenda a utilização de linezolida nestas circunstâncias, a não ser que seja possível a observação e monitorização cuidadosas do doente.
Utilização com alimentos ricos em tiramina
Os doentes devem ser avisados para não consumirem grandes quantidades de alimentos ricos em tiramina.
Superinfecção
Não foram avaliados nos ensaios clínicos, os efeitos da terapêutica com linezolida
sobre a flora normal.
A utilização de antibióticos pode resultar, ocasionalmente, num crescimento excessivo de micro-organismos não susceptíveis.
Por exemplo, cerca de 3% dos doentes a receberem as doses recomendadas de linezolida registaram candidíases relacionadas com o fármaco, durante os ensaios clínicos.
Caso ocorra uma superinfecção durante o tratamento, devem ser tomadas medidas apropriadas.
Populações especiais
Linezolida deve ser utilizado com especial precaução em doentes com compromisso renal grave, e apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico.
Recomenda-se que linezolida seja administrado a doentes com compromisso hepático grave apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico.
Compromisso na fertilidade
Linezolida diminuiu reversivelmente a fertilidade e induziu uma morfologia anómala do esperma em ratos machos adultos, para níveis de exposição aproximadamente iguais aos esperados no ser humano; desconhecem-se os efeitos possíveis de linezolida no sistema masculino reprodutor humano.
Ensaios clínicos
Não foram estabelecidas a segurança e eficácia de linezolida quando administrado por períodos superiores a 28 dias.
Os ensaios clínicos controlados não incluíram doentes com lesões de pé diabético, lesões de decúbito ou lesões isquémicas, queimaduras graves ou gangrena.
Assim, a experiência da utilização de linezolida no tratamento destas entidades clínicas é limitado.
Cuidados com a dieta
Linezolida pode ser tomada antes, durante ou após uma refeição.
Deve evitar comer em excesso queijo curado, extractos de leveduras, rebentos de soja (por exemplo, molho de soja) e bebidas alcoólicas, especialmente cerveja e vinho.
Isto porque este medicamento pode reagir com uma substância chamada tiramina que está presente naturalmente em certos alimentos, provocando um aumento da pressão arterial.
Se sentir a cabeça a doer e a latejar após comer ou beber, fale imediatamente com o médico ou farmacêutico.
Deve evitar comer em excesso queijo curado, extractos de leveduras, rebentos de soja (por exemplo, molho de soja) e bebidas alcoólicas, especialmente cerveja e vinho.
Isto porque este medicamento pode reagir com uma substância chamada tiramina que está presente naturalmente em certos alimentos, provocando um aumento da pressão arterial.
Se sentir a cabeça a doer e a latejar após comer ou beber, fale imediatamente com o médico ou farmacêutico.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não se conhece antídoto específico.
Não foram descritos casos de sobredosagem.
No entanto, as informações que se seguem podem ser úteis:
Aconselham-se cuidados de suporte, juntamente com a manutenção da filtração glomerular.
Cerca de 30% de uma dose de linezolida pode ser removida durante 3 horas de hemodiálise, mas não existem dados disponíveis sobre a remoção de linezolida por diálise peritoneal ou hemoperfusão.
Os dois metabólitos primários de linezolida
Também são hemodialisáveis em alguma extensão.
Os sinais de toxicidade em ratos após administração de doses de 3000 mg/kg/dia de linezolida foram diminuição da actividade e ataxia, enquanto que cães tratados com 2000 mg/kg/dia apresentaram vómitos e tremor.
Não se conhece antídoto específico.
Não foram descritos casos de sobredosagem.
No entanto, as informações que se seguem podem ser úteis:
Aconselham-se cuidados de suporte, juntamente com a manutenção da filtração glomerular.
Cerca de 30% de uma dose de linezolida pode ser removida durante 3 horas de hemodiálise, mas não existem dados disponíveis sobre a remoção de linezolida por diálise peritoneal ou hemoperfusão.
Os dois metabólitos primários de linezolida
Também são hemodialisáveis em alguma extensão.
Os sinais de toxicidade em ratos após administração de doses de 3000 mg/kg/dia de linezolida foram diminuição da actividade e ataxia, enquanto que cães tratados com 2000 mg/kg/dia apresentaram vómitos e tremor.
Terapêutica interrompida
Uma vez que vai receber este medicamento sob cuidadosa supervisão médica, é muito improvável que falhe uma dose.
Caso pense que isso tenha acontecido, informe imediatamente o médico ou enfermeiro.
Caso pense que isso tenha acontecido, informe imediatamente o médico ou enfermeiro.
Cuidados no armazenamento
Após a abertura:
A estabilidade química e física durante a utilização foi demonstrada durante 24 horas a 2-8°C e 25°C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
A estabilidade química e física durante a utilização foi demonstrada durante 24 horas a 2-8°C e 25°C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Cocos Gram-positivos em geral, incluindo enterococos resistentes a glicopeptídeos, estafilococos com sensibilidade reduzida à vancomicina e resistentes à oxacilina. Pneumococos e outros estreptococos resistentes à penicilina. Corynebacterium jeikeium, Pasteurella multocida e Brucella canis, Clostridium perfringens, Peptostreptococcus, Bacteróides fragilis, Prevotella sp. e Chlamydia pneumoniae também são sensíveis. Também tem actividade contra micobactérias.
Linezolida + Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Existem dados muito limitados dos estudos de interacção com outros fármacos e sobre a segurança de linezolida quando administrado a doentes com medicação concomitante que os possa pôr em risco por inibição da MAO. Assim, não se recomenda a utilização de linezolida nestas circunstâncias, a não ser que seja possível a observação controlada e monitorização do doente. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Linezolida + Pseudoefedrina
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Em voluntários saudáveis normotensos, linezolida potenciou o aumento da pressão sanguínea provocado pela pseudoefedrina e cloridrato de fenilpropanolamina. A co-administração de linezolida tanto com a pseudoefedrina como com a fenilpropanolamina originou aumentos médios da pressão sanguínea sistólica na ordem dos 30-40 mm Hg, em comparação com aumentos de 11-15 mm Hg com linezolida administrado isoladamente, 14-18 mm Hg tanto com a pseudoefedrina como com a fenilpropanolamina administradas isoladamente, e 8-11 mm Hg com placebo. Não se realizaram estudos semelhantes em indivíduos hipertensos. Recomenda-se que sejam determinadas cuidadosamente as doses dos fármacos com acção vasopressora, incluindo agentes dopaminérgicos, de modo a atingir a resposta desejada quando co-administrados com linezolida. - Pseudoefedrina
Linezolida + Fenilpropanolamina
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Em voluntários saudáveis normotensos, linezolida potenciou o aumento da pressão sanguínea provocado pela pseudoefedrina e cloridrato de fenilpropanolamina. A co-administração de linezolida tanto com a pseudoefedrina como com a fenilpropanolamina originou aumentos médios da pressão sanguínea sistólica na ordem dos 30-40 mm Hg, em comparação com aumentos de 11-15 mm Hg com linezolida administrado isoladamente, 14-18 mm Hg tanto com a pseudoefedrina como com a fenilpropanolamina administradas isoladamente, e 8-11 mm Hg com placebo. Não se realizaram estudos semelhantes em indivíduos hipertensos. Recomenda-se que sejam determinadas cuidadosamente as doses dos fármacos com acção vasopressora, incluindo agentes dopaminérgicos, de modo a atingir a resposta desejada quando co-administrados com linezolida. - Fenilpropanolamina
Linezolida + Dextrometorfano
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Estudou-se a potencial interacção farmacológica com dextrometorfano em voluntários saudáveis. Administrou-se dextrometorfano (duas doses de 20 mg com 4 horas de intervalo) em indivíduos a tomarem ou não linezolida. Não se observaram efeitos de síndrome de serotonina (confusão, delírio, agitação, tremores, enrubescimento, diaforese, hiperpirexia) em indivíduos saudáveis após administração de linezolida e dextrometorfano. Registou-se um caso de um doente, sob administração simultânea de linezolida e dextrometorfano, que surgiu com efeitos tipo síndrome de serotonina; esta situação resolveu-se com a suspensão de ambos os medicamentos. - Dextrometorfano
Linezolida + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Registaram-se casos de síndrome de serotonina durante a utilização clínica de linezolida agentes serotoninérgicos, incluindo antidepressivos tais como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Linezolida + Tiramina
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Não se observou resposta significativa da pressão após administração de linezolida e menos de 100 mg de tiramina. Este facto sugere que é apenas necessário evitar a ingestão de quantidades excessivas de alimentos e bebidas com um elevado teor em tiramina (por ex., queijo curado, extratos de leveduras, bebidas alcoólicas não destiladas e produtos de soja fermentada, tal como molho de soja). - Tiramina
Linezolida + Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Não se observou resposta significativa da pressão após administração de linezolida e menos de 100 mg de tiramina. Este facto sugere que é apenas necessário evitar a ingestão de quantidades excessivas de alimentos e bebidas com um elevado teor em tiramina (por ex., queijo curado, extratos de leveduras, bebidas alcoólicas não destiladas e produtos de soja fermentada, tal como molho de soja). - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Linezolida + Rifampicina (rifampina)
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Foi estudado o efeito da rifampicina na farmacocinética de linezolida em dezasseis voluntários adultos do sexo masculino, saudáveis, quando administrada linezolida 600 mg duas vezes ao dia durante 2,5 dias, com ou sem rifampicina 600 mg uma vez ao dia durante 8 dias. A rifampicina reduziu a Cmáx e a AUC de linezolida numa média de 21% [90% IC,15,27] e numa média de 32% [90% IC, 27, 37], respectivamente. É desconhecido o mecanismo desta interacção e o seu significado clínico. - Rifampicina (rifampina)
Linezolida + Varfarina
Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.Interacções: Após adição da varfarina à terapêutica com linezolida em estado estacionário, houve uma redução de 10% da média máxima da “International Normalized Ratio” (INR) na co-administração, com uma redução da AUC INR de 5%. Não existem dados suficientes de doentes que receberam varfarina e linezolida, de modo a avaliar o significado clínico, caso exista, destes resultados. - Varfarina
Etcorvinol + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Usando etclorvinol com qualquer um dos seguintes medicamentos normalmente não é recomendada, mas pode não ser necessária em alguns casos. Se ambos os medicamentos são prescritos em conjunto, o médico pode alterar a dose. - Adinazolam - Alfentanil - Alprazolam - Amobarbital - Anileridina - Aprobarbital - Brofaromina - Bromazepam - Brotizolam - Buprenorfina - Butabarbital - Butalbital - Carbinoxamina - Carisoprodol - Clorodiazepóxido - Clorzoxazona - Clobazam - Clonazepam - Clorazepato - Clorgilina - Codeína - Dantroleno - Diazepam - Estazolam - Fentanilo - Flunitrazepam - Flurazepam - Furazolidona - Halazepam - Hidrocodona - Hidromorfona - Iproniazida - Isocarboxazida - Cetazolam - Lazabemida - Levorfanol - Linezolida - lorazepam - lormetazepam - Meclizina - Medazepam - meperidina - mefenesina - meprobamato - metaxalone - metadona - Metocarbamol - Metoexital - Midazolam - Moclobemida - Morfina - Nialamida - Nitrazepam - Nordazepam - Oxazepam - Oxicodona - Oximorfona - Pargilina - Pentobarbital - Fenelzina - Fenobarbital - Prazepam - Primidona - Procarbazina - Propoxifeno - Quazepam - Rasagilina - Remifentanil - Secobarbital - Selegilina - Sufentanil - Suvorexanto - Tapentadol - Temazepam - Tiopental - Toloxatona - Tranilcipromina - Triazolam - Zolpidem - Linezolida
Noradrenalina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Combinações que requerem precaução na utilização: Linezolida: Por extrapolação dos inibidores não-seletivos da MAO: O risco de aumento da acção pressora. Devem apenas ser utilizados sobre estrita supervisão médica. - Linezolida
Pirbuterol + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da catecol-O-metiltransferase (COMT) (por exemplo, entacapone), linezolid, um IMAO (por exemplo, fenelzina), broncodilatadores simpaticomiméticos de curta duração (por exemplo, albuterol), estimulantes (por exemplo, anfetamina), simpaticomiméticos (pseudoefedrina) ou antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina) porque podem aumentar o risco de efeitos secundários do pirbuterol - Linezolida
Mianserina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: A mianserina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO (como a moclobemida, tranilcipromina e linezolida) ou dentro de duas semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO. No sentido oposto, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mianserina poderem ser tratados com inibidores da MAO. - Linezolida
Cetirizina + Pseudoefedrina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: PSEUDOEFEDRINA: A administração de linezolida com pseudoefedrina pode originar um aumento da pressão arterial em doentes normotensos. - Linezolida
Sertralina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: contra-indicados: IMAO reversível não selectivo (linezolida): O antibiótico linezolida é um IMAO reversível e não selectivo fraco e não deve ser administrado a doentes tratados com sertralina. Foram notificadas reacções adversas graves em doentes que tinham descontinuado um IMAO recentemente e iniciado o tratamento com sertralina, ou em tratamento recente com sertralina descontinuada antes do início do tratamento com IMAO. Estas reacções incluíram tremor, mioclonia, diaforese, náusea, vómitos, rubor, tonturas e hipertermia com características semelhantes às da síndrome maligna dos neurolépticos, ataques epilépticos e morte. - Linezolida
Citalopram + Linezolida
Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.Interacções: Associações contra-indicadas: Inibidores da MAO: A utilização simultânea de citalopram e inibidores da MAO pode resultar em efeitos indesejáveis graves, incluindo a síndrome da serotonina. Foram notificados casos de reacções graves e por vezes fatais em doentes que receberam um ISRS em associação com um inibidor da monoaminoxidase (IMAO), incluindo o IMAO seletivo selegilina e os IMAO reversíveis linezolida e moclobemida e em doentes que tinham interrompido um ISRS há pouco tempo e nos quais foi iniciado um IMAO. Ao nível farmacodinâmico, foram notificados casos de síndrome da serotonina com citalopram e moclobemida. Alguns casos apresentaram-se com características semelhantes à síndroma da serotonina. Os sintomas de síndroma da serotonina são hipertermia, tremor, diaforese, rigidez, mioclonia, instabilidade autonómica com possibilidade de flutuações rápidas das funções vitais, confusão, irritabilidade e agitação. Se progredir sem intervenção esta patologia pode ser fatal devido a rabdomiólise, hipertermia central com insuficiência aguda multi órgãos, delírio e coma. Medicamentos serotoninérgicos: A administração concomitante com medicamentos serotoninérgicos (incluindo sumatriptano ou outros triptanos, tramadol e linezolida), pode levar a uma incidência de efeitos associados à 5-HT. Até que estejam disponíveis mais informações, a utilização simultânea de citalopram e agonistas 5-HT, como o sumatriptano e outros triptanos, não é recomendada. - Linezolida
Rizatriptano + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da monoaminoxidase: O rizatriptano é principalmente metabolizado pela via do subtipo A monoaminoxidase (MAO-A). As concentrações plasmáticas de rizatriptano e do seu metabólito activo N-monodesmetil foram aumentadas pela administração concomitante de um inibidor seletivo e reversível da MAO-A. Esperam-se efeitos análogos ou superiores com inibidores não seletivos, reversíveis (p.ex., linezolida) e irreversíveis da MAO. Devido a um risco de vasoconstrição coronária e episódios hipertensivos, a administração de rizatriptano a doentes que tomam inibidores da MAO está contra-indicada. - Linezolida
Dapoxetina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos/produtos à base de plantas com efeitos serotoninérgicos: Tal como com outros ISRS, a administração concomitante com medicamentos/produtos à base de plantas serotoninérgicos [incluindo IMAO, L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, IRSN, lítio e preparações de Erva de São João (Hypericum perforatum)] poderá levar a uma incidência de efeitos associados com a serotonina. Dapoxetina não deverá ser utilizado em associação com outros ISRS, IMAO ou outros medicamentos/produtos à base de plantas serotoninérgicos nem nos 14 dias após suspender o tratamento com estes medicamentos/produtos à base de plantas. De um modo semelhante, estes medicamentos/produtos à base de plantas não deverão ser administrados nos 7 dias após Dapoxetina ter sido suspenso. - Linezolida
Vortioxetina + Linezolida
Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a vortioxetina: IMAO reversível não-s eletivo (linezolida): A combinação de vortioxetina com um IMAO reversível não-seletivo fraco, como o antibiótico linezolida, é contra-indicada. Se a combinação se provar necessária, o medicamento adicionado deve ser administrado na dosagem mínima e sob monitorização apertada relativamente à Síndrome Serotoninérgica. - Linezolida
Efedrina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Associações não recomendadas: Linezolida: Risco de vasoconstrição e/ou de episódios de hipertensão. - Linezolida
Ibuprofeno + Pseudoefedrina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Inibidores reversíveis da monoaminoxidase A (IRMA), linezolida, alcalóides dopaminérgicos da cravagem do centeio, alcalóides vasoconstritores da cravagem do centeio: Risco de vasoconstrição e/ou de crise hipertensiva. - Linezolida
Mirtazapina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Adicionalmente, tal como com os ISRS, a administração concomitante de outras substâncias activas serotoninérgicas (L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, venlafaxina, lítio e preparações à base de hipericão - Hypericum perforatum (pode levar a uma incidência de efeitos associados à serotonina (síndrome serotoninérgica). Deverá ser aconselhada precaução e é necessária uma monitorização clínica apertada quando estas substâncias activas são administradas em combinação com a mirtazapina. - Linezolida
Duloxetina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): Devido ao risco de síndrome da serotonina, a duloxetina não deve ser usada em combinação com inibidores da monoaminoxidase não seletivos irreversíveis (IMAO) ou pelo menos, nos 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO. Dada a semivida da duloxetina, devem passar pelo menos 5 dias após a interrupção do tratamento com Duloxetina, antes de começar o tratamento com um IMAO. Não se recomenda o uso concomitante de Duloxetina com IMAO seletivos reversíveis, como a moclobemida. O antibiótico linezolida é um IMAO reversível não seletivo e não deve ser administrado a doentes tratados com Duloxetina. Agentes serotoninérgicos: Em casos raros foi notificado a síndrome da serotonina em doentes a tomar ISRS/ISRN concomitantemente com agentes serotoninérgicos. Recomenda-se precaução ao utilizar concomitantemente Duloxetina com agentes serotoninérgicos tais como os ISRS, ISRN antidepressivos tricíclicos tais como a clomipramina ou a amitriptilina, IMAO, tais como a moclobemida ou linezolida, hipericão (Hypericum perforatum), ou triptanos, tramadol, petidina e triptofano. - Linezolida
Escitalopram + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Associações contra-indicadas: Inibidor reversível não selectivo da MAO (linezolida): O antibiótico linezolida é um inibidor reversível não selectivo da MAO e não deve ser administrado a doentes tratados com escitalopram. Se a associação provar ser necessária, deve ser administrado em doses mínimas e sob monitorização clínica rigorosa. - Linezolida
Paroxetina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Fármacos serotoninérgicos: Tal como com outros ISRS, a administração concomitante com fármacos serotoninérgicos (incluindo IMAOs, L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, ISRS, lítio e preparações de Erva de São João – Hypericum perfuratum) pode levar à incidência de efeitos associados à 5-hidroxitriptamina (síndrome serotoninérgico). Quando estes fármacos são utilizados em combinação com paroxetina deverão ser tomadas precauções, sendo requerida uma monitorização clínica rigorosa. - Linezolida
Levocetirizina + Pseudoefedrina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: A combinação não é recomendada. Simpatomiméticos indiretos + MAOI-A reversível, incluindo linezolida e azul de metileno Risco de vasoconstrição e / ou crise hipertensiva. - Linezolida
Ibuprofeno + Cafeína + Dimenidrinato + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: interacções devidas à cafeína: Uso simultâneo com IMAOs (incluindo furazolidona, linezolida, procarbazina e selegilina): Pode causar hipertensão, taquicardia e leve aumento da pressão arterial. - Linezolida
Serdexmetilfenidato + Dexmetilfenidato + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Tomar inibidores da MAO com este medicamento pode causar uma interacção medicamentosa grave (possivelmente fatal). Evite tomar inibidores da MAO (isocarboxazida, linezolida, metaxalona, azul de metileno, moclobemida, fenelzina, procarbazina, rasagilina, safinamida, selegilina, tranilcipromina) durante o tratamento com este medicamento. A maioria dos inibidores da MAO também não deve ser tomada por duas semanas antes do tratamento com este medicamento. - Linezolida
Desvenlafaxina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da monoamino oxidase (IMAO): A desvenlafaxina é contra-indicada em doentes que estão a tomar IMAOs. A desvenlafaxina é um inibidor da recaptação da serotonina e noradrenalina. A desvenlafaxina não deve ser administrada em associação com inibidores da monoamino oxidase (incluindo IMAOs reversíveis, tais como linezolida ou azul de metileno intravenoso), ou até 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO. Tendo em conta a semi-vida da desvenlafaxina, o tratamento com IMAO não deve ser iniciado até, pelo menos, 7 dias após a interrupção do tratamento com desvenlafaxina. Síndrome serotoninérgica: Tal como com outros medicamentos serotoninérgicos, esta síndrome, uma condição potencialmente fatal, pode ocorrer durante o tratamento com desvenlafaxina, especialmente durante a utilização concomitante com outros medicamentos que podem afectar o sistema neurotransmissor serotoninérgico (incluindo triptanos, ISRSs, outros IRSNs, lítio, sibutramina, fentanilo e seus análogos, tramadol, dextrometorfano, tapentadol, meperidina, metadona, pentazocina e hipericão [Hypericum perforatum]), com medicamentos que afectam o metabolismo da serotonina (tais como IMAOs, incluindo linezolida (um antibiótico que é um IMAO reversível não selectivo) e azul de metileno, ou com percussores da serotonina (tal como suplementos de triptofano). Se o tratamento concomitante com desvenlafaxina e um ISRS, um IRSN ou um agonista do receptor da 5-hidroxitriptamina (triptano) for clinicamente justificado, é recomendável monitorizar o doente muito atentamente, especialmente quando inicia o tratamento ou quando a dose é aumentada. A utilização concomitante de desvenlafaxina e percursores da serotonina (tais como suplementos de triptofano) não é recomendada. - Linezolida
Nafazolina + Clorfenamina + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: Nafazolina + Clorfenamina pode interagir com medicamentos inibidores da monoamina oxidase (MAO) (isocarboxazida, fenelzina, selegilina e tranilcipromina. - Linezolida
Nafazolina + Mepiramina + Dexpantenol + Linezolida
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Nafazolina + Mepiramina + Dexpantenol com inibidores do MAO (exemplo: furazolidona, linezolida, moclobemida) pode ocorrer risco de crise hipertensiva grave. - Linezolida
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024