Imunoglobulina humana contra a hepatite B
O que é
Imunoglobulinas.
A imunoglobulina humana anti-hepatite B contém principalmente imunoglobulina G (IgG) com um alto teor de anticorpos específicos contra antigénios de superfície do vírus da hepatite B (HBs).
A imunoglobulina humana anti-hepatite B contém principalmente imunoglobulina G (IgG) com um alto teor de anticorpos específicos contra antigénios de superfície do vírus da hepatite B (HBs).
Usos comuns
A imunoglobulina humana contra a hepatite B é utilizada nas seguintes situações:
– Imunoprofilaxia da hepatite B.
– Em caso de exposição acidental em indivíduos não imunizados (incluindo pessoas cujo programa de vacinação é incompleto ou desconhecido).
– Em doentes hemodialisados, até que a vacinação se torne eficaz.
– Em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B ou de mães cujo título de HBsAg é desconhecido.
– Em indivíduos que não apresentaram uma resposta imunitária (títulos de anticorpos contra a hepatite B não mensuráveis) após a vacinação e para os quais é necessária uma prevenção contínua devido ao risco permanente de serem infectados com hepatite B.
Devem seguir-se as recomendações nacionais ou da OMS relativas à protecção contra a infecção pelo vírus da hepatite B.
– Imunoprofilaxia da hepatite B.
– Em caso de exposição acidental em indivíduos não imunizados (incluindo pessoas cujo programa de vacinação é incompleto ou desconhecido).
– Em doentes hemodialisados, até que a vacinação se torne eficaz.
– Em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B ou de mães cujo título de HBsAg é desconhecido.
– Em indivíduos que não apresentaram uma resposta imunitária (títulos de anticorpos contra a hepatite B não mensuráveis) após a vacinação e para os quais é necessária uma prevenção contínua devido ao risco permanente de serem infectados com hepatite B.
Devem seguir-se as recomendações nacionais ou da OMS relativas à protecção contra a infecção pelo vírus da hepatite B.
Tipo
Sem informação.
Indicações
Imunoprofilaxia da hepatite B:
– Em caso de exposição acidental em indivíduos não imunizados (incluindo pessoas cujo programa de vacinação é incompleto ou desconhecido).
– Em doentes hemodialisados, até que a vacinação se torne eficaz.
– Em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B ou de mães cujo título de HBsAg é desconhecido.
– Em indivíduos que não apresentaram uma resposta imunitária (títulos de anticorpos contra a hepatite B não mensuráveis) após a vacinação e para os quais é necessária uma prevenção contínua devido ao risco permanente de serem infectados com hepatite B.
Devem seguir-se as recomendações nacionais ou da OMS relativas à protecção contra a infecção pelo vírus da hepatite B.
– Em caso de exposição acidental em indivíduos não imunizados (incluindo pessoas cujo programa de vacinação é incompleto ou desconhecido).
– Em doentes hemodialisados, até que a vacinação se torne eficaz.
– Em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B ou de mães cujo título de HBsAg é desconhecido.
– Em indivíduos que não apresentaram uma resposta imunitária (títulos de anticorpos contra a hepatite B não mensuráveis) após a vacinação e para os quais é necessária uma prevenção contínua devido ao risco permanente de serem infectados com hepatite B.
Devem seguir-se as recomendações nacionais ou da OMS relativas à protecção contra a infecção pelo vírus da hepatite B.
Classificação CFT
18.3 : Imunoglobulinas
Mecanismo de ação
A imunoglobulina humana contra a hepatite B contém principalmente a imunogobulina G (IgG) com um teor especificamente elevado de anticorpos contra o antigénio de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg).
Posologia orientativa
– Prevenção da hepatite B em caso de exposição acidental em indivíduos não imunizados (incluindo pessoas cujo programa de vacinação é incompleto ou desconhecido):
12 UI/kg de peso, no mínimo 500 UI, dependendo do grau de exposição, o mais rápido possível após a exposição e preferencialmente no espaço de 72 horas.
– Imunoprofilaxia da hepatite B em doentes hemodialisados:
8 a 12 UI/kg de peso (máximo 500 UI), de 2 em 2 meses até que se verifique uma seroconversão para o Anti-HBs após a vacinação.
– Prevenção da hepatite B em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B, na altura do parto ou o mais cedo possível após o parto:
30 a 100 UI/kg de peso (normalmente 1 ml).
A administração da imunoglobulina contra a hepatite B poderá ter de ser repetida até que se verifique uma seroconversão para o Anti-HBs após a vacinação.
12 UI/kg de peso, no mínimo 500 UI, dependendo do grau de exposição, o mais rápido possível após a exposição e preferencialmente no espaço de 72 horas.
– Imunoprofilaxia da hepatite B em doentes hemodialisados:
8 a 12 UI/kg de peso (máximo 500 UI), de 2 em 2 meses até que se verifique uma seroconversão para o Anti-HBs após a vacinação.
– Prevenção da hepatite B em recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B, na altura do parto ou o mais cedo possível após o parto:
30 a 100 UI/kg de peso (normalmente 1 ml).
A administração da imunoglobulina contra a hepatite B poderá ter de ser repetida até que se verifique uma seroconversão para o Anti-HBs após a vacinação.
Administração
Via intravenosa.
Contraindicações
Não utilize:
- se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa.
- se tem alergia (hipersensibilidade) às imunoglobulinas humanas.
- se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa.
- se tem alergia (hipersensibilidade) às imunoglobulinas humanas.
Efeitos indesejáveis/adversos
Podem ocorrer casos raros das seguintes reacções adversas:
– reacções alérgicas incluindo diminuição da pressão arterial, dispneia, reacções cutâneas que, em casos isolados, podem atingir situações de choque anafiláctico, mesmo quando o doente não apresentou qualquer sensibilidade a uma administração prévia de imunoglobulinas.
– reacções generalizadas, tais como arrepios, febre, cefaleias, mal estar, náuseas, vómitos, artralgias e dores moderadas nas costas.
– reacções cardiovasculares, particularmente se o produto for inadvertidamente injectado por via intravascular.
Reacções locais: Podem observar-se casos raros de dor localizada, sensibilidade ou tumefacção no local da injecção.
– reacções alérgicas incluindo diminuição da pressão arterial, dispneia, reacções cutâneas que, em casos isolados, podem atingir situações de choque anafiláctico, mesmo quando o doente não apresentou qualquer sensibilidade a uma administração prévia de imunoglobulinas.
– reacções generalizadas, tais como arrepios, febre, cefaleias, mal estar, náuseas, vómitos, artralgias e dores moderadas nas costas.
– reacções cardiovasculares, particularmente se o produto for inadvertidamente injectado por via intravascular.
Reacções locais: Podem observar-se casos raros de dor localizada, sensibilidade ou tumefacção no local da injecção.
Advertências
Gravidez:A segurança da Imunoglobulina humana contra a hepatite B para utilização durante a gravidez humana não foi estabelecida em ensaios clínicos controlados. A vasta experiência clínica com o uso de imunoglobulinas, sugere que não são de esperar efeitos prejudiciais durante a gravidez, no feto ou no recém-nascido.
Precauções gerais
Tome especial cuidado:
Caso o receptor seja portador de HBsAg, não existe qualquer benefício na administração deste produto.
Não injecte por via intravascular.
Certifique-se de que não é administrada num vaso sanguíneo, devido ao risco de choque.
É rara a ocorrência de verdadeiras reacções de hipersensibilidade.
Em casos raros, pode induzir uma diminuição da pressão arterial com reacções anafilácticas, mesmo quando os doentes toleraram tratamentos anteriores com a imunoglobulina humana.
As medidas terapêuticas dependem da natureza e da gravidade da ocorrência.
Devem seguir-se as actuais recomendações médicas para o tratamento do choque.
Os doentes devem ser observados durante, pelo menos, 20 minutos após a administração.
Os doentes devem ser observados durante um período de tempo mais prolongado (no mínimo 1 hora) após a administração, particularmente nos casos de uma injecção i.v. inadvertida.
Caso o receptor seja portador de HBsAg, não existe qualquer benefício na administração deste produto.
Não injecte por via intravascular.
Certifique-se de que não é administrada num vaso sanguíneo, devido ao risco de choque.
É rara a ocorrência de verdadeiras reacções de hipersensibilidade.
Em casos raros, pode induzir uma diminuição da pressão arterial com reacções anafilácticas, mesmo quando os doentes toleraram tratamentos anteriores com a imunoglobulina humana.
As medidas terapêuticas dependem da natureza e da gravidade da ocorrência.
Devem seguir-se as actuais recomendações médicas para o tratamento do choque.
Os doentes devem ser observados durante, pelo menos, 20 minutos após a administração.
Os doentes devem ser observados durante um período de tempo mais prolongado (no mínimo 1 hora) após a administração, particularmente nos casos de uma injecção i.v. inadvertida.
Cuidados com a dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Não são conhecidas as consequências de uma sobredosagem.
Não são conhecidas as consequências de uma sobredosagem.
Terapêutica interrompida
Não aplicável.
Cuidados no armazenamento
Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC).
Não congelar.
Não congelar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Imunoglobulina humana contra a hepatite B + Vacinas vivas
Observações: n.d.Interacções: A administração de imunoglobulinas pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados, tais como as vacinas contra o sarampo, rubéola, papeira e varicela, durante um período de tempo até três meses. A imunoglobulina humana contra a hepatite B deve ser administrada, no mínimo, três a quatro semanas após a vacinação com uma destas vacinas vivas atenuadas; caso seja essencial a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B no espaço de três ou quatro semanas após a vacinação, deverá então efectuar-se uma nova vacinação três meses após a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B. - Vacinas vivas
Imunoglobulina humana contra a hepatite B + Vacina viva contra o sarampo
Observações: n.d.Interacções: A administração de imunoglobulinas pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados, tais como as vacinas contra o sarampo, rubéola, papeira e varicela, durante um período de tempo até três meses. A imunoglobulina humana contra a hepatite B deve ser administrada, no mínimo, três a quatro semanas após a vacinação com uma destas vacinas vivas atenuadas; caso seja essencial a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B no espaço de três ou quatro semanas após a vacinação, deverá então efectuar-se uma nova vacinação três meses após a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B. - Vacina viva contra o sarampo
Imunoglobulina humana contra a hepatite B + Vacina viva contra a rubéola
Observações: n.d.Interacções: A administração de imunoglobulinas pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados, tais como as vacinas contra o sarampo, rubéola, papeira e varicela, durante um período de tempo até três meses. A imunoglobulina humana contra a hepatite B deve ser administrada, no mínimo, três a quatro semanas após a vacinação com uma destas vacinas vivas atenuadas; caso seja essencial a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B no espaço de três ou quatro semanas após a vacinação, deverá então efectuar-se uma nova vacinação três meses após a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B. - Vacina viva contra a rubéola
Imunoglobulina humana contra a hepatite B + Vacina contra o sarampo, a papeira, a rubéola e a varicela
Observações: n.d.Interacções: A administração de imunoglobulinas pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados, tais como as vacinas contra o sarampo, rubéola, papeira e varicela, durante um período de tempo até três meses. A imunoglobulina humana contra a hepatite B deve ser administrada, no mínimo, três a quatro semanas após a vacinação com uma destas vacinas vivas atenuadas; caso seja essencial a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B no espaço de três ou quatro semanas após a vacinação, deverá então efectuar-se uma nova vacinação três meses após a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B. - Vacina contra o sarampo, a papeira, a rubéola e a varicela
Imunoglobulina humana contra a hepatite B + Vacina viva contra a varicela
Observações: n.d.Interacções: A administração de imunoglobulinas pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados, tais como as vacinas contra o sarampo, rubéola, papeira e varicela, durante um período de tempo até três meses. A imunoglobulina humana contra a hepatite B deve ser administrada, no mínimo, três a quatro semanas após a vacinação com uma destas vacinas vivas atenuadas; caso seja essencial a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B no espaço de três ou quatro semanas após a vacinação, deverá então efectuar-se uma nova vacinação três meses após a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B. - Vacina viva contra a varicela
Imunoglobulina humana contra a hepatite B + Testes Serológicos
Observações: n.d.Interacções: Na interpretação dos resultados dos testes serológicos, deve ter-se em consideração que o aumento transitório dos anticorpos passivamente transferidos após a injecção da imunoglobulina, pode originar resultados falso-positivos nos testes. A transmissão passiva de anticorpos contra os antigénios dos eritrócitos, por ex., A, B e D, pode interferir com alguns testes serológicos para os alo-anticorpos contra os glóbulos vermelhos (ex., teste de Coombs). - Testes Serológicos
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024