Betametasona + Clotrimazol
O que é
O clotrimazol é um antibiótico antifúngico que trata ou previne a infecção provocada pelo fungo.
A Betametasona é um esteróide tópico que reduz a comichão, inchaço e vermelhidão da pele.
A combinação de betametasona e clotrimazol tópico é usada para tratar infecções fúngicas da pele, como o pé de atleta, comichão do atleta e micose.
A Betametasona é um esteróide tópico que reduz a comichão, inchaço e vermelhidão da pele.
A combinação de betametasona e clotrimazol tópico é usada para tratar infecções fúngicas da pele, como o pé de atleta, comichão do atleta e micose.
Usos comuns
A combinação de betametasona e clotrimazol tópico é usado para tratar infecções fúngicas da pele, como o pé de atleta, comichão do atleta e micose.
Tipo
Sem informação.
Indicações
Tratamento tópico de tinea pedis, tinea cruris e tinea corporis causada por Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, Epidermophyton floccosum.
Classificação CFT
13.1.3 : Antifúngicos
Mecanismo de ação
Betametasona + Clotrimazol alia a actividade antifúngica de largo espectro do clotrimazol às acções anti-inflamatórias, antipruriginosas e vasoconstritoras prolongadas, do dipropionato de betametasona.
O clotrimazol é um agente antifúngico de largo espectro, utilizado no tratamento de infecções dérmicas provocadas por várias espécies de dermatófitos, leveduras Malassezia furfur e patógenos.
A acção primária do clotrimazol consiste em impedir a divisão e o crescimento dos micro-organismos.
O clotrimazol parece também actuar sobre a membrana celular dos fungos, levando à saída de conteúdo celular.
In vitro, o clotrimazol apresenta uma actividade fungistática e fungicida contra isolados de Trichophyton rubrum, Trichophyton mentagrophytes, Epidermophyton floccosum, Microsporum canis e espécies de Candida, incluindo a Candida albicans.
Geralmente, a actividade In vitro do clotrimazol é equivalente à do tolnaftato e da griseofulvina contra os micélios dos dermatófitos (Tirichophyton, Microsporum e Epidermophyton) e às dos polienos (anfotericina B e nistatina) contra os fungos em proliferação (Candida).
Utilizando um sistema de teste in vivo (ratinho) e in vitro (homogeneizado de rim de ratinho), verificou-se que o clotrimazol é eficaz na prevenção do crescimento dos pseudomicélios e micélios da Candida albicans.
São raras as estirpes de fungos que apresentam resistência natural ao clotrimazol, sendo apenas referido um isolado de Candida guilliermondi com resistência primária ao clotrimazol.
Não se verificou o desenvolvimento de resistências passo-a-passo ou múltiplos passos ao clotrimazol no decurso das passagens sucessivas de Candida albicans e de Trichophyton mentagrophytes.
Não foram detectadas alterações significativas na sensibilidade após passagem sucessiva de isolados de Candida albicans, Candida krusei ou Candida pseudotropicalis em meio líquido ou sólido contendo clotrimazol.
Em estudos efectuados sobre os mecanismos de acção em culturas de Candida albicans, a concentração fungicida mínima de clotrimazol induziu a saída de compostos fosfóricos intracelulares para o exterior, com hidrólise concomitante dos ácidos nucleicos celulares, e acelerou o efluxo de potássio.
Qualquer destes fenómenos se manifestou de forma rápida e generalizada após a adição do fármaco às culturas.
O corticosteróide dipropionato de betametasona é eficaz no tratamento de dermatoses sensíveis aos corticosteróides, devido às suas acções anti-inflamatória, antipruriginosa e vasoconstritora.
Contudo, apesar dos efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos corticosteróides serem bem conhecidos, desconhecem-se os mecanismos exactos das suas acções.
Já foi demonstrado que o dipropionato de betametasona exerce efeitos metabólicos farmacológicos, tópicos (dermatológicos) e sistémicos, característicos desta classe de fármacos.
O clotrimazol é um agente antifúngico de largo espectro, utilizado no tratamento de infecções dérmicas provocadas por várias espécies de dermatófitos, leveduras Malassezia furfur e patógenos.
A acção primária do clotrimazol consiste em impedir a divisão e o crescimento dos micro-organismos.
O clotrimazol parece também actuar sobre a membrana celular dos fungos, levando à saída de conteúdo celular.
In vitro, o clotrimazol apresenta uma actividade fungistática e fungicida contra isolados de Trichophyton rubrum, Trichophyton mentagrophytes, Epidermophyton floccosum, Microsporum canis e espécies de Candida, incluindo a Candida albicans.
Geralmente, a actividade In vitro do clotrimazol é equivalente à do tolnaftato e da griseofulvina contra os micélios dos dermatófitos (Tirichophyton, Microsporum e Epidermophyton) e às dos polienos (anfotericina B e nistatina) contra os fungos em proliferação (Candida).
Utilizando um sistema de teste in vivo (ratinho) e in vitro (homogeneizado de rim de ratinho), verificou-se que o clotrimazol é eficaz na prevenção do crescimento dos pseudomicélios e micélios da Candida albicans.
São raras as estirpes de fungos que apresentam resistência natural ao clotrimazol, sendo apenas referido um isolado de Candida guilliermondi com resistência primária ao clotrimazol.
Não se verificou o desenvolvimento de resistências passo-a-passo ou múltiplos passos ao clotrimazol no decurso das passagens sucessivas de Candida albicans e de Trichophyton mentagrophytes.
Não foram detectadas alterações significativas na sensibilidade após passagem sucessiva de isolados de Candida albicans, Candida krusei ou Candida pseudotropicalis em meio líquido ou sólido contendo clotrimazol.
Em estudos efectuados sobre os mecanismos de acção em culturas de Candida albicans, a concentração fungicida mínima de clotrimazol induziu a saída de compostos fosfóricos intracelulares para o exterior, com hidrólise concomitante dos ácidos nucleicos celulares, e acelerou o efluxo de potássio.
Qualquer destes fenómenos se manifestou de forma rápida e generalizada após a adição do fármaco às culturas.
O corticosteróide dipropionato de betametasona é eficaz no tratamento de dermatoses sensíveis aos corticosteróides, devido às suas acções anti-inflamatória, antipruriginosa e vasoconstritora.
Contudo, apesar dos efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos corticosteróides serem bem conhecidos, desconhecem-se os mecanismos exactos das suas acções.
Já foi demonstrado que o dipropionato de betametasona exerce efeitos metabólicos farmacológicos, tópicos (dermatológicos) e sistémicos, característicos desta classe de fármacos.
Posologia orientativa
Dose adulta usual para Tinea Corporis:
Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose adulta usual para Tinea Cruris:
Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose adulta usual para Tinea Pedis:
Aplicar na zona afectada duas vezes por dia durante 4 semanas.
Dose pediátrica usual para Tinea Corporis:
Crianças com mais de 12 anos: Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose pediátrica usual para Tinea Cruris:
Crianças com mais de 12 anos: Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose pediátrica usual para Tinea Pedis:
Crianças com mais de 12 anos: Aplicar na área afectada duas vezes ao dia durante 4 semanas.
Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose adulta usual para Tinea Cruris:
Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose adulta usual para Tinea Pedis:
Aplicar na zona afectada duas vezes por dia durante 4 semanas.
Dose pediátrica usual para Tinea Corporis:
Crianças com mais de 12 anos: Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose pediátrica usual para Tinea Cruris:
Crianças com mais de 12 anos: Aplicar na área afectada duas vezes ao dia, durante 2 semanas.
Dose pediátrica usual para Tinea Pedis:
Crianças com mais de 12 anos: Aplicar na área afectada duas vezes ao dia durante 4 semanas.
Administração
Uso cutâneo.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao clotrimazol, dipropionato de betametasona ou outros corticosteróides ou imidazólicos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Sistema nervoso central.
Parestesias (2%).
Dermatológico.
Ardor, pele seca (2%); reacções cutâneas locais, incluindo atrofia da pele.
Diversos.
Atraso do crescimento, hipertensão intracraniana benigna, síndrome de Cushing (supressão do eixo HPA).
Parestesias (2%).
Dermatológico.
Ardor, pele seca (2%); reacções cutâneas locais, incluindo atrofia da pele.
Diversos.
Atraso do crescimento, hipertensão intracraniana benigna, síndrome de Cushing (supressão do eixo HPA).
Advertências
Gravidez:Betametasona + Clotrimazol não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Aleitamento:Uma vez que se desconhece se a aplicação tópica de Betametasona + Clotrimazol pode resultar numa absorção sistémica suficiente para produzir quantidades detectáveis no leite materno, uma decisão deve ser tomada no sentido de descontinuar a amamentação ou descontinuar o medicamento, tendo em conta a importância deste para a mãe.
Precauções gerais
Monitorizar:
Monitorizar os locais tratados em busca de irritação ou sinais de infecção secundária, e relatar quaisquer reacções adversas ao profissional de saúde.
Monitorizar periodicamente os pacientes que aplicam o creme ou loção em grandes áreas ou áreas sob oclusão, no que diz respeito à supressão do eixo HPA.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Indeterminado.
Crianças:
A segurança e eficácia não foram estabelecidas em doentes com idade inferior a 17 anos e/ou em pacientes com dermatite das fraldas.
Idoso:
Usar com cuidado no afinamento da pele.
Supressão adrenal:
Os pacientes que aplicam grandes doses em grandes áreas de superfície podem sofrer supressão do eixo HPA. Pode ocorrer Síndrome de Cushing, hiperglicemia e glicosúria.
Oclusão:
A utilização destes produtos em oclusão, tais como na dermatite das fraldas, não está recomendada.
Uso oftálmico:
Não usar para infecções oculares.
Monitorizar os locais tratados em busca de irritação ou sinais de infecção secundária, e relatar quaisquer reacções adversas ao profissional de saúde.
Monitorizar periodicamente os pacientes que aplicam o creme ou loção em grandes áreas ou áreas sob oclusão, no que diz respeito à supressão do eixo HPA.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Indeterminado.
Crianças:
A segurança e eficácia não foram estabelecidas em doentes com idade inferior a 17 anos e/ou em pacientes com dermatite das fraldas.
Idoso:
Usar com cuidado no afinamento da pele.
Supressão adrenal:
Os pacientes que aplicam grandes doses em grandes áreas de superfície podem sofrer supressão do eixo HPA. Pode ocorrer Síndrome de Cushing, hiperglicemia e glicosúria.
Oclusão:
A utilização destes produtos em oclusão, tais como na dermatite das fraldas, não está recomendada.
Uso oftálmico:
Não usar para infecções oculares.
Cuidados com a dieta
Não aplicável
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica interrompida
Aplicar a medicação logo que se lembrar da dose esquecida.
Se for quase altura da próxima dose, ignore essa dose e aplique o medicamento na altura programada.
Não aplicar medicamento extra para compensar a dose esquecida.
Se for quase altura da próxima dose, ignore essa dose e aplique o medicamento na altura programada.
Não aplicar medicamento extra para compensar a dose esquecida.
Cuidados no armazenamento
Armazenar entre 59° e 86° C.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024