Estradiol
O que é
Terapêutica Hormonal de Substituição (THS)
O 17β-estradiol sintético é química e biologicamente idêntico ao estradiol humano endógeno.
Este compensa a diminuição da produção de estrogénios em mulheres menopáusicas, e alivia os sintomas da menopausa.
Os estrogénios previnem a perda óssea depois da menopausa ou de uma ovariectomia.
O 17β-estradiol sintético é química e biologicamente idêntico ao estradiol humano endógeno.
Este compensa a diminuição da produção de estrogénios em mulheres menopáusicas, e alivia os sintomas da menopausa.
Os estrogénios previnem a perda óssea depois da menopausa ou de uma ovariectomia.
Usos comuns
Terapêutica hormonal de substituição para sintomas de deficiência estrogénica em mulheres pós-menopáusicas, com mais de 1 ano de pós-menopausa.
Prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas com um risco elevado de futuras fracturas, se houver intolerância a ou contra-indicação para outros medicamentos indicados na prevenção da osteoporose.
Prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas com um risco elevado de futuras fracturas, se houver intolerância a ou contra-indicação para outros medicamentos indicados na prevenção da osteoporose.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Terapêutica hormonal de substituição para sintomas de deficiência estrogénica em mulheres pós-menopáusicas, com mais de 1 ano de pós-menopausa.
Prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas com um risco elevado de futuras fracturas, se houver intolerância a ou contra-indicação para outros medicamentos indicados na prevenção da osteoporose.
Prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas com um risco elevado de futuras fracturas, se houver intolerância a ou contra-indicação para outros medicamentos indicados na prevenção da osteoporose.
Classificação CFT
7.1.1 : Estrogénios e Progestagénios
8.5.1.1 : Tratamento de substituição
Mecanismo de ação
O 17β-estradiol sintético é química e biologicamente idêntico ao estradiol humano endógeno.
Este compensa a diminuição da produção de estrogénios em mulheres menopáusicas, e alivia os sintomas da menopausa.
Os estrogénios previnem a perda óssea depois da menopausa ou de uma ovariectomia.
Alívio de sintomas resultantes da deficiência em estrogénio
- O alívio dos sintomas da menopausa é atingido durante as primeiras semanas de tratamento.
Prevenção da osteoporose
- A deficiência de estrogénios na menopausa está associada a um aumento da renovação óssea e diminuição da massa óssea.
A protecção parece ser eficaz durante a duração do tratamento.
Após interrupção da THS, a massa óssea diminui a uma taxa semelhante à das mulheres não tratadas.
- Evidências do ensaio WHI e de ensaios de meta-análise demonstram que a utilização actual da THS, simples ou combinada com um progestagénio – administrada a mulheres predominantemente saudáveis – reduz o risco de fracturas da anca, vertebrais e outras fracturas osteoporóticas.
A THS pode também prevenir fracturas em mulheres com baixa densidade óssea e/ou osteoporose estabelecida, mas a evidência neste caso é limitada.
Este compensa a diminuição da produção de estrogénios em mulheres menopáusicas, e alivia os sintomas da menopausa.
Os estrogénios previnem a perda óssea depois da menopausa ou de uma ovariectomia.
Alívio de sintomas resultantes da deficiência em estrogénio
- O alívio dos sintomas da menopausa é atingido durante as primeiras semanas de tratamento.
Prevenção da osteoporose
- A deficiência de estrogénios na menopausa está associada a um aumento da renovação óssea e diminuição da massa óssea.
A protecção parece ser eficaz durante a duração do tratamento.
Após interrupção da THS, a massa óssea diminui a uma taxa semelhante à das mulheres não tratadas.
- Evidências do ensaio WHI e de ensaios de meta-análise demonstram que a utilização actual da THS, simples ou combinada com um progestagénio – administrada a mulheres predominantemente saudáveis – reduz o risco de fracturas da anca, vertebrais e outras fracturas osteoporóticas.
A THS pode também prevenir fracturas em mulheres com baixa densidade óssea e/ou osteoporose estabelecida, mas a evidência neste caso é limitada.
Posologia orientativa
Sistema transdérmico:
O sistema deve manter-se durante 7 dias, e depois removido e substituído por um novo sistema a aplicar numa zona diferente do corpo.
Via oral:
1 comprimido por dia sem interrupção.
Gel:
A dose média é de 1.5 g de gel por dia, ou seja, 3 doses consecutivas, durante 24 a 28 dias.
A dose inicial é de 0.5 g de gel por dia, durante 24 a 28 dias.
Comprimido vaginal:
Dose inicial: Um comprimido vaginal por dia durante duas semanas.
Dose de manutenção: Um comprimido vaginal duas vezes por semana.
O sistema deve manter-se durante 7 dias, e depois removido e substituído por um novo sistema a aplicar numa zona diferente do corpo.
Via oral:
1 comprimido por dia sem interrupção.
Gel:
A dose média é de 1.5 g de gel por dia, ou seja, 3 doses consecutivas, durante 24 a 28 dias.
A dose inicial é de 0.5 g de gel por dia, durante 24 a 28 dias.
Comprimido vaginal:
Dose inicial: Um comprimido vaginal por dia durante duas semanas.
Dose de manutenção: Um comprimido vaginal duas vezes por semana.
Administração
Sistema transdérmico:
O sistema deve ser aplicado numa zona limpa e seca da pele, preferencialmente no tronco ou nas nádegas.
O sistema não deve ser aplicado no peito nem junto deste.
A zona escolhida não deve estar gordurosa, irritada ou ferida e deve ser evitada a zona da cintura, dado que as roupas justas podem descolar o sistema.
Via oral:
Tome um comprimido uma vez por dia, se possível sempre à mesma hora.
Tome os comprimidos com um copo de água.
Gel:
Este medicamento deve ser aplicado na pele.
O gel deve ser aplicado numa pele limpa, seca e intacta (abdómen, coxas, braços ou ombros).
O gel deve ser aplicado numa superfície equivalente a duas vezes o tamanho de uma mão.
O gel não deve ser aplicado nem na mama nem em membranas mucosas (revestimento da boca, nariz, orelhas ou órgãos genitais).
Deve ser evitado o contacto com os olhos.
Não é necessário massajar mas é recomendável deixar o gel secar durante 2 minutos antes de se vestir.
O gel não mancha a roupa.
É aconselhável lavar as mãos depois da aplicação do gel.
Comprimido vaginal:
É administrado intra-vaginalmente utilizando um aplicador.
Insira o aplicador na vagina até encontrar resistência (8-10 cm).
Liberte o comprimido aplicando pressão no êmbolo.
Retire e elimine o aplicador.
O sistema deve ser aplicado numa zona limpa e seca da pele, preferencialmente no tronco ou nas nádegas.
O sistema não deve ser aplicado no peito nem junto deste.
A zona escolhida não deve estar gordurosa, irritada ou ferida e deve ser evitada a zona da cintura, dado que as roupas justas podem descolar o sistema.
Via oral:
Tome um comprimido uma vez por dia, se possível sempre à mesma hora.
Tome os comprimidos com um copo de água.
Gel:
Este medicamento deve ser aplicado na pele.
O gel deve ser aplicado numa pele limpa, seca e intacta (abdómen, coxas, braços ou ombros).
O gel deve ser aplicado numa superfície equivalente a duas vezes o tamanho de uma mão.
O gel não deve ser aplicado nem na mama nem em membranas mucosas (revestimento da boca, nariz, orelhas ou órgãos genitais).
Deve ser evitado o contacto com os olhos.
Não é necessário massajar mas é recomendável deixar o gel secar durante 2 minutos antes de se vestir.
O gel não mancha a roupa.
É aconselhável lavar as mãos depois da aplicação do gel.
Comprimido vaginal:
É administrado intra-vaginalmente utilizando um aplicador.
Insira o aplicador na vagina até encontrar resistência (8-10 cm).
Liberte o comprimido aplicando pressão no êmbolo.
Retire e elimine o aplicador.
Contraindicações
- Cancro da mama conhecido, passado ou suspeita;
- Confirmacção ou suspeita de tumores malignos estrogeno-dependentes, por exemplo, carcino ma do endométrio;
- Hemorragia genital não diagnosticada;
- Hiperplasia endometrial não tratada;
- Tromboembolismo venoso idiopático prévio ou actual (trombose venosa profunda, embolismo pulmonar);
- Doença tromboembólica arterial activa ou recente (por exemplo, angina, enfarte do miocárdio);
- Doença hepática aguda, ou história de doença hepática; até que os testes de função hepática regressem à normalidade;
- Porfiria;
- Hipersensibilidade conhecida ao Estradiol.
- Confirmacção ou suspeita de tumores malignos estrogeno-dependentes, por exemplo, carcino ma do endométrio;
- Hemorragia genital não diagnosticada;
- Hiperplasia endometrial não tratada;
- Tromboembolismo venoso idiopático prévio ou actual (trombose venosa profunda, embolismo pulmonar);
- Doença tromboembólica arterial activa ou recente (por exemplo, angina, enfarte do miocárdio);
- Doença hepática aguda, ou história de doença hepática; até que os testes de função hepática regressem à normalidade;
- Porfiria;
- Hipersensibilidade conhecida ao Estradiol.
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos frequentes - Podem afectar mais do que 1 em cada 100 mulheres
Depressão
Dor de cabeça
Dor abdominal (estômago)
sensação de estar doente (naúsea)
Caimbrãs nas pernas
Dor no peito, rigidez ou aumento do peito
Edema (retenção de líquido)
Aumento de peso
Efeitos pouco frequentes - Podem afectar menos do que 1 em cada 100 mulheres
Alteração na visão
Coágulos sanguíneos (embolismo venoso)
Azia (dispepsia)
Vómitos
Flatulência
Pedra na vesícula
Comichão ou urticária
Efeitos muito raros - Podem afectar menos do que 1 em cada 10000 mulheres
Hemorragia vaginal irregular*
Enxaqueca, ou agravamento
AVC
Insónia
Epilepsia
Alterações na libido
Infecção vaginal causada por fungos
Agravamento da asma
Tonturas
Diarreia
Queda de bcabelo (alopécia)
Aumento da pressão sanguínea
*Se prescrito a mulheres com útero
Outros efeitos secundários da TSH
Os seguintes efeitos secundários foram reportados após a toma de outros medicamentos com estrogénio e estrogéneo/progestagéneo.
Doença cardíaca
AVC
Coágulos sanguíneos
Cancro no peito
Cancro do endométrio
Cancro do ovário
Demência
THS não previne a perda de memória.
Existem algumas evidências de risco aumentado de demência provável nas mulheres que começam a utilizar outra combinação de estrogénios/progestagénios pós os 65 anos, diferente da utilizada pelo estradiol.
Não é conhecido se as descobertas são aplicadas a mulheres mais jovens ou a mulheres a tomar outra medicação de THS.
Doença da vesícula biliar
A doença de vesícula biliar foi reportada após tratamento com estrogénio/progestagénio.
Efeitos na pele:
Manchas castanhas na face (cloasma), erupções cutâneas incluindo inflamações nas mãos e pernas (eritema multiforme), formação de rigidez, nódulos com vermelhidão na parte anterior das pernas/ joelhos (eritema nodular) ou nódoa negra tipo rash (purpura vascular) e comichão (prurido).
Depressão
Dor de cabeça
Dor abdominal (estômago)
sensação de estar doente (naúsea)
Caimbrãs nas pernas
Dor no peito, rigidez ou aumento do peito
Edema (retenção de líquido)
Aumento de peso
Efeitos pouco frequentes - Podem afectar menos do que 1 em cada 100 mulheres
Alteração na visão
Coágulos sanguíneos (embolismo venoso)
Azia (dispepsia)
Vómitos
Flatulência
Pedra na vesícula
Comichão ou urticária
Efeitos muito raros - Podem afectar menos do que 1 em cada 10000 mulheres
Hemorragia vaginal irregular*
Enxaqueca, ou agravamento
AVC
Insónia
Epilepsia
Alterações na libido
Infecção vaginal causada por fungos
Agravamento da asma
Tonturas
Diarreia
Queda de bcabelo (alopécia)
Aumento da pressão sanguínea
*Se prescrito a mulheres com útero
Outros efeitos secundários da TSH
Os seguintes efeitos secundários foram reportados após a toma de outros medicamentos com estrogénio e estrogéneo/progestagéneo.
Doença cardíaca
AVC
Coágulos sanguíneos
Cancro no peito
Cancro do endométrio
Cancro do ovário
Demência
THS não previne a perda de memória.
Existem algumas evidências de risco aumentado de demência provável nas mulheres que começam a utilizar outra combinação de estrogénios/progestagénios pós os 65 anos, diferente da utilizada pelo estradiol.
Não é conhecido se as descobertas são aplicadas a mulheres mais jovens ou a mulheres a tomar outra medicação de THS.
Doença da vesícula biliar
A doença de vesícula biliar foi reportada após tratamento com estrogénio/progestagénio.
Efeitos na pele:
Manchas castanhas na face (cloasma), erupções cutâneas incluindo inflamações nas mãos e pernas (eritema multiforme), formação de rigidez, nódulos com vermelhidão na parte anterior das pernas/ joelhos (eritema nodular) ou nódoa negra tipo rash (purpura vascular) e comichão (prurido).
Advertências
Gravidez:Estradiol não está indicado durante a gravidez.
Aleitamento:Estradiol não está indicado durante no aleitamento.
Insuf. Hepática:Ver Contraceptivos orais.
Precauções gerais
No tratamento dos sintomas pós-menopáusicos, a THS deverá apenas ser iniciada se os sintomas afectarem adversamente a qualidade de vida.
Em todos os casos, uma avaliação cuidada dos riscos e benefícios deverá ser feita, pelo menos, anualmente, e o tratamento com THS deverá continuar apenas enquanto o benefício for superior ao risco.
Exame médico/exames periódicos
- Antes de se iniciar ou reinstituir o tratamento hormonal de substituição, o médico deverá conhecer toda a história clínica individual e familiar.
O exame médico (incluindo a mama e a zona pélvica) deverá ter em conta a história clínica, as contra-indicações e as precauções especiais de utilização.
Durante o tratamento, é recomendada a realização periódica de check-ups, cuja frequência e natureza deve estar adaptada à situação clínica individual de cada mulher.
As mulheres deverão ser informadas sobre as alterações da mama que deverão ser comunicadas ao médico.
Deverão realizar-se exames, incluindo a mamografia, de acordo com os programas de prevenção vigentes e ajustados à situação clínica de cada mulher.
Situações em que é necessário acompanhamento
Se algumas das seguintes situações existirem ou ocorreram e/ou se tenham agravado durante uma gravidez ou tratamento hormonal anterior, a doente deverá ser cuidadosamente controlada.
Deverá ter-se em consideração que pode haver recorrência ou agravamento destas situações com Estradiol, em particular:
- Leiomioma (fibromioma uterino) ou endometriose;
- História de, ou factores de risco para, perturbações tromboembólicas;
- Factores de risco para tumores estrogeno-dependentes, por exemplo, hereditariedade de 1º grau para cancro da mama;
- Hipertensão;
- Doenças hepáticas (por exemplo, adenoma hepático);
- Diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular;
- Colelitíase;
- Enxaqueca ou cefaleia (grave);
- Lúpus eritematoso sistémico;
- História de hiperplasia endometrial (ver abaixo);
- Epilepsia;
- Asma;
- Otosclerose;
- Angioedema hereditário.
Razões para suspender de imediato a terapêutica
A terapêutica deverá ser descontinuada se for detectada alguma contra-indicação e nas seguintes situações:
- Icterícia ou deterioração da função hepática;
- Aumento significativo da pressão arterial;
- Aparecimento de cefaleias tipo enxaqueca;
- Gravidez.
Hiperplasia endometrial
- O risco de hiperplasia endometrial e carcinoma está aumentado quando são administrados estrogénios isoladamente durante períodos prolongados.
A adição de um progestagénio durante pelo menos 12 dias por ciclo, em mulheres não histerectomizadas reduz largamente este risco.
- Poderão ocorrer hemorragias de disrupção ou spotting durante os primeiros meses de tratamento.
Se estes sintomas persistirem depois de algum tempo de terapêutica, ou se permanecerem depois do tratamento ter sido descontinuado, a razão deverá ser investigada, o que pode incluir biopsia endometrial para excluir a possibilidade de carcino ma endo metrial.
- A estimulação estrogénica isolada poderá originar transformações pré-malignas ou malignas nos focos residuais de endometriose.
Assim, a adição de progestagénios à terapêutica de substituição estrogénica deverá ser considerada em mulheres que tenham sido submetidas a histerectomia devido a endometriose, especialmente se se souber que têm endo metriose residual.
Cancro da mama
- Um ensaio aleatorizado e controlado, contra placebo, o estudo Women’s Health Initiative (WHI), e estudos epidemiológicos, incluindo o Million Women Study (MWS), referiram um risco aumentado de cancro da mama diagnosticado em mulheres a tomar estrogénios, associações de estrogénio-progestagénio ou tibolona como THS durante vários anos.
- Para todos os medicamentos THS, um risco acrescido torna-se aparente dentro de poucos anos de utilização e aumenta com a duração desta utilização, mas retorna à linha basal dentro de poucos anos (no máximo cinco) após a interrupção do tratamento.
- No MWS, o risco relativo de cancro da mama com estrogénios equinos conjugados (CEE) ou estradiol (E2) foi superior quando se adiciona um progestagénio, de modo contínuo ou sequencial, e independente do tipo de progestagénio.
Não houve evidência de diferença no risco consoante a via de administração.
- No estudo WHI, o medicamento, com estrogénio equino conjugado combinado contínuo e acetato de medroxiprogesterona (CEE + MPA), utilizado foi associado a cancros da mama de tamanho ligeiramente maior e com metástases nos nódulos linfáticos locais mais frequentes do que o placebo.
- A THS, sobretudo o tratamento estrogénio-progestagénio combinado, aumenta a densidade das imagens em mamografia, o que pode afectar adversamente a detecção radiológica do cancro da mama.
Tromboembolismo venoso
- A THS está associada a um risco relativo mais elevado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), i.e., trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar.
Um ensaio clínico controlado aleatorizado e estudos epidemiológicos demonstraram um risco duas a três vezes superior nas utilizadoras comparado com as não utilizadoras.
Para não utilizadoras, é estimado que o número de casos de TEV que ocorrem num período de 5 anos é de cerca de 3 em cada 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e 8 em cada 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos.
É estimado que em mulheres saudáveis que utilizem THS durante 5 anos, o número de casos adicionais de TEV durante um período de 5 anos será entre 2 e 6 (melhor estimativa = 4) por 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e entre 5 e 15 (melhor estimativa = 9) por 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos.
A ocorrência deste evento é mais provável no primeiro ano de THS do que depois.
- Os factores de risco para TEV reconhecidos incluem história pessoal ou familiar, obesidade grave (IMC > 30 kg/m2) e lúpus eritematoso sistémico.
Não existe consenso acerca da possível relação das varizes com o TEV.
- As doentes com história de TEV ou estados trombofílicos conhecidos têm um risco aumentado de TEV. A THS pode aumentar este risco.
Deverá ser investigada a história pessoal ou familiar de tromboembolismo ou aborto recorrente espontâneo, de forma a excluir uma predisposição trombofílica.
Até ser feita uma avaliação completa de factores trombofílicos ou até que seja iniciado o tratamento anticoagulante, a utilização de THS nessas doentes deverá ser considerado contra-indicado.
As mulheres que já tomem terapêutica anticoagulante requerem uma avaliação cuidadosa do risco-benefício da utilização de THS.
- O risco de TEV pode aumentar temporariamente com a imobilização prolongada, traumatismos e intervenções cirúrgicas importantes.
Nas mulheres submetidas a THS deverá ter-se especial cuidado na adopção de medidas profilácticas do TEV após a cirurgia.
Nos casos de imobilização prolongada após intervenções cirúrgicas electivas, particularmente cirurgia abdominal ou ortopédica nos membros inferiores, deverá considerar-se uma interrupção temporária da THS 4 a 6 semanas antes da cirurgia, sempre que possível.
O tratamento não deverá ser recomeçado até que a mulher tenha mobilidade completa.
- Se houver desenvolvimento de TEV após o início da terapêutica, o medicamento deverá ser descontinuado.
As doentes deverão ser aconselhadas a consultar o médico imediatamente, se sentirem algum sintoma potencialmente tromboembólico (por exemplo, inchaço doloroso das pernas, dor súbita no tórax, dispneia).
Doença arterial coronária (CAD)
- Dos ensaios clínicos controlados aleatorizados não existe evidência do benefício cardiovascular da administração contínua combinada de estrogénios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (MPA).
Dois ensaios clínicos de grande dimensão (WHI e HERS, i.e., Heart and Estrogen/progestin Replacement Study) demonstraram um possível risco aumentado de morbilidade cardiovascular no primeiro ano de utilização e não benefício nos seguintes.
Para outros medicamentos de THS apenas existem dados limitados dos ensaios clínicos controlados aleatorizados que analisam os efeitos na morbilidade e mortalidade cardiovascular.
Desta forma, é incerto se estas descobertas também se estendem a outros medicamentos de THS.
Acidente vascular cerebral (AVC)
- Um ensaio clínico aleatorizado de grande dimensão (Estudo WHI) demonstrou, como um resultado secundário, um risco aumentado de acidente vascular cerebral isquémico em mulheres saudáveis durante o tratamento contínuo combinado de estrogénios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (MPA).
Para mulheres que não utilizam THS, é estimado que o número de casos de acidente vascular cerebral que ocorrerão durante um período de 5 anos é de cerca de 3 em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e 11 em cada 1000 mulheres de idade entre 60-69 anos.
É estimado que para mulheres que utilizam estrogénios conjugados e MPA por 5 anos, o número de casos adicionais será entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1) por 1000 utilizadoras com idade entre 50-59 anos e entre 1 e 9 (melhor estimativa = 4) por 1000 utilizadoras com idade entre 60-69 anos.
Desconhece-se se o risco aumentado também se estende a outros produtos de THS.
Cancro do ovário
- A utilização prolongada (pelo menos 5-10 anos) de THS com estrogénios isolados em mulheres histerectomizadas foi associado a um risco aumentado de cancro de ovário em alguns estudos epidemiológicos.
É incerto se a utilização prolongada de THS combinada confere um risco diferente do que o dos produtos com estrogénios isolados.
Outras situações
- Os estrogénios poderão provocar retenção de fluidos, e por isso, doentes com disfunções cardíacas ou renais, deverão ser cuidadosamente observados.
Os doentes com insuficiência renal terminal deverão ser cuidadosamente observados, uma vez que é previsível que os níveis de substância activa de Estradiol na circulação estejam aumentados.
- As mulheres com hipertrigliceridémia pré-existente deverão ser cuidadosamente seguidas durante a substituição estrogénica ou THS, uma vez que foram descritos casos raros de elevados aumentos dos triglicéridos plasmáticos com terapêutica estrogénica nesta situação, originando pancreatite.
- Os estrogénios aumentam os níveis de globulina de ligação à tiroxina (TBG), levando ao aumento dos níveis totais de tiroxina na circulação, medida pelo iodo ligado às proteínas (PBI), níveis de T4 (por coluna ou por radioimunoensaio) ou níveis de T3 (por radioimunoensaio).
A captação de T3 pelas resinas é diminuída, reflectindo a elevação de TBG.
As concentrações de T4 livre e T3 livre não são alteradas.
Outras proteínas de ligação podem ser elevadas no soro, por exemplo, globulina de ligação dos corticóides (CBG), globulina de ligação das hormonas sexuais (SHBG), levando ao aumento dos níveis de corticosteróides e esteróides sexuais em circulação, respectivamente.
As concentrações de hormona activa livre ou biológica não são alteradas.
Pode haver aumento dos níveis de outras proteínas plasmáticas (substrato renina/angiotensina, alfa-1-antitripsina, ceruloplasmina).
- Ocasionalmente, pode ocorrer cloasma, especialmente em mulheres com história de cloasma na gravidez.
As mulheres com tendência para cloasma deverão minimizar a exposição ao sol ou a radiações ultravioleta durante a THS.
- Não há evidência conclusiva de melhoria da função cognitiva.
Existe alguma evidência do estudo WHI de risco aumentado de demência provável em mulheres que iniciaram a terapêutica combinada de CEE e MPA depois dos 65 anos.
Desconhece-se se estes resultados se podem aplicar a mulheres em pós-menopausa mais novas ou a outros medicamentos THS.
Em todos os casos, uma avaliação cuidada dos riscos e benefícios deverá ser feita, pelo menos, anualmente, e o tratamento com THS deverá continuar apenas enquanto o benefício for superior ao risco.
Exame médico/exames periódicos
- Antes de se iniciar ou reinstituir o tratamento hormonal de substituição, o médico deverá conhecer toda a história clínica individual e familiar.
O exame médico (incluindo a mama e a zona pélvica) deverá ter em conta a história clínica, as contra-indicações e as precauções especiais de utilização.
Durante o tratamento, é recomendada a realização periódica de check-ups, cuja frequência e natureza deve estar adaptada à situação clínica individual de cada mulher.
As mulheres deverão ser informadas sobre as alterações da mama que deverão ser comunicadas ao médico.
Deverão realizar-se exames, incluindo a mamografia, de acordo com os programas de prevenção vigentes e ajustados à situação clínica de cada mulher.
Situações em que é necessário acompanhamento
Se algumas das seguintes situações existirem ou ocorreram e/ou se tenham agravado durante uma gravidez ou tratamento hormonal anterior, a doente deverá ser cuidadosamente controlada.
Deverá ter-se em consideração que pode haver recorrência ou agravamento destas situações com Estradiol, em particular:
- Leiomioma (fibromioma uterino) ou endometriose;
- História de, ou factores de risco para, perturbações tromboembólicas;
- Factores de risco para tumores estrogeno-dependentes, por exemplo, hereditariedade de 1º grau para cancro da mama;
- Hipertensão;
- Doenças hepáticas (por exemplo, adenoma hepático);
- Diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular;
- Colelitíase;
- Enxaqueca ou cefaleia (grave);
- Lúpus eritematoso sistémico;
- História de hiperplasia endometrial (ver abaixo);
- Epilepsia;
- Asma;
- Otosclerose;
- Angioedema hereditário.
Razões para suspender de imediato a terapêutica
A terapêutica deverá ser descontinuada se for detectada alguma contra-indicação e nas seguintes situações:
- Icterícia ou deterioração da função hepática;
- Aumento significativo da pressão arterial;
- Aparecimento de cefaleias tipo enxaqueca;
- Gravidez.
Hiperplasia endometrial
- O risco de hiperplasia endometrial e carcinoma está aumentado quando são administrados estrogénios isoladamente durante períodos prolongados.
A adição de um progestagénio durante pelo menos 12 dias por ciclo, em mulheres não histerectomizadas reduz largamente este risco.
- Poderão ocorrer hemorragias de disrupção ou spotting durante os primeiros meses de tratamento.
Se estes sintomas persistirem depois de algum tempo de terapêutica, ou se permanecerem depois do tratamento ter sido descontinuado, a razão deverá ser investigada, o que pode incluir biopsia endometrial para excluir a possibilidade de carcino ma endo metrial.
- A estimulação estrogénica isolada poderá originar transformações pré-malignas ou malignas nos focos residuais de endometriose.
Assim, a adição de progestagénios à terapêutica de substituição estrogénica deverá ser considerada em mulheres que tenham sido submetidas a histerectomia devido a endometriose, especialmente se se souber que têm endo metriose residual.
Cancro da mama
- Um ensaio aleatorizado e controlado, contra placebo, o estudo Women’s Health Initiative (WHI), e estudos epidemiológicos, incluindo o Million Women Study (MWS), referiram um risco aumentado de cancro da mama diagnosticado em mulheres a tomar estrogénios, associações de estrogénio-progestagénio ou tibolona como THS durante vários anos.
- Para todos os medicamentos THS, um risco acrescido torna-se aparente dentro de poucos anos de utilização e aumenta com a duração desta utilização, mas retorna à linha basal dentro de poucos anos (no máximo cinco) após a interrupção do tratamento.
- No MWS, o risco relativo de cancro da mama com estrogénios equinos conjugados (CEE) ou estradiol (E2) foi superior quando se adiciona um progestagénio, de modo contínuo ou sequencial, e independente do tipo de progestagénio.
Não houve evidência de diferença no risco consoante a via de administração.
- No estudo WHI, o medicamento, com estrogénio equino conjugado combinado contínuo e acetato de medroxiprogesterona (CEE + MPA), utilizado foi associado a cancros da mama de tamanho ligeiramente maior e com metástases nos nódulos linfáticos locais mais frequentes do que o placebo.
- A THS, sobretudo o tratamento estrogénio-progestagénio combinado, aumenta a densidade das imagens em mamografia, o que pode afectar adversamente a detecção radiológica do cancro da mama.
Tromboembolismo venoso
- A THS está associada a um risco relativo mais elevado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), i.e., trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar.
Um ensaio clínico controlado aleatorizado e estudos epidemiológicos demonstraram um risco duas a três vezes superior nas utilizadoras comparado com as não utilizadoras.
Para não utilizadoras, é estimado que o número de casos de TEV que ocorrem num período de 5 anos é de cerca de 3 em cada 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e 8 em cada 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos.
É estimado que em mulheres saudáveis que utilizem THS durante 5 anos, o número de casos adicionais de TEV durante um período de 5 anos será entre 2 e 6 (melhor estimativa = 4) por 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e entre 5 e 15 (melhor estimativa = 9) por 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos.
A ocorrência deste evento é mais provável no primeiro ano de THS do que depois.
- Os factores de risco para TEV reconhecidos incluem história pessoal ou familiar, obesidade grave (IMC > 30 kg/m2) e lúpus eritematoso sistémico.
Não existe consenso acerca da possível relação das varizes com o TEV.
- As doentes com história de TEV ou estados trombofílicos conhecidos têm um risco aumentado de TEV. A THS pode aumentar este risco.
Deverá ser investigada a história pessoal ou familiar de tromboembolismo ou aborto recorrente espontâneo, de forma a excluir uma predisposição trombofílica.
Até ser feita uma avaliação completa de factores trombofílicos ou até que seja iniciado o tratamento anticoagulante, a utilização de THS nessas doentes deverá ser considerado contra-indicado.
As mulheres que já tomem terapêutica anticoagulante requerem uma avaliação cuidadosa do risco-benefício da utilização de THS.
- O risco de TEV pode aumentar temporariamente com a imobilização prolongada, traumatismos e intervenções cirúrgicas importantes.
Nas mulheres submetidas a THS deverá ter-se especial cuidado na adopção de medidas profilácticas do TEV após a cirurgia.
Nos casos de imobilização prolongada após intervenções cirúrgicas electivas, particularmente cirurgia abdominal ou ortopédica nos membros inferiores, deverá considerar-se uma interrupção temporária da THS 4 a 6 semanas antes da cirurgia, sempre que possível.
O tratamento não deverá ser recomeçado até que a mulher tenha mobilidade completa.
- Se houver desenvolvimento de TEV após o início da terapêutica, o medicamento deverá ser descontinuado.
As doentes deverão ser aconselhadas a consultar o médico imediatamente, se sentirem algum sintoma potencialmente tromboembólico (por exemplo, inchaço doloroso das pernas, dor súbita no tórax, dispneia).
Doença arterial coronária (CAD)
- Dos ensaios clínicos controlados aleatorizados não existe evidência do benefício cardiovascular da administração contínua combinada de estrogénios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (MPA).
Dois ensaios clínicos de grande dimensão (WHI e HERS, i.e., Heart and Estrogen/progestin Replacement Study) demonstraram um possível risco aumentado de morbilidade cardiovascular no primeiro ano de utilização e não benefício nos seguintes.
Para outros medicamentos de THS apenas existem dados limitados dos ensaios clínicos controlados aleatorizados que analisam os efeitos na morbilidade e mortalidade cardiovascular.
Desta forma, é incerto se estas descobertas também se estendem a outros medicamentos de THS.
Acidente vascular cerebral (AVC)
- Um ensaio clínico aleatorizado de grande dimensão (Estudo WHI) demonstrou, como um resultado secundário, um risco aumentado de acidente vascular cerebral isquémico em mulheres saudáveis durante o tratamento contínuo combinado de estrogénios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (MPA).
Para mulheres que não utilizam THS, é estimado que o número de casos de acidente vascular cerebral que ocorrerão durante um período de 5 anos é de cerca de 3 em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e 11 em cada 1000 mulheres de idade entre 60-69 anos.
É estimado que para mulheres que utilizam estrogénios conjugados e MPA por 5 anos, o número de casos adicionais será entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1) por 1000 utilizadoras com idade entre 50-59 anos e entre 1 e 9 (melhor estimativa = 4) por 1000 utilizadoras com idade entre 60-69 anos.
Desconhece-se se o risco aumentado também se estende a outros produtos de THS.
Cancro do ovário
- A utilização prolongada (pelo menos 5-10 anos) de THS com estrogénios isolados em mulheres histerectomizadas foi associado a um risco aumentado de cancro de ovário em alguns estudos epidemiológicos.
É incerto se a utilização prolongada de THS combinada confere um risco diferente do que o dos produtos com estrogénios isolados.
Outras situações
- Os estrogénios poderão provocar retenção de fluidos, e por isso, doentes com disfunções cardíacas ou renais, deverão ser cuidadosamente observados.
Os doentes com insuficiência renal terminal deverão ser cuidadosamente observados, uma vez que é previsível que os níveis de substância activa de Estradiol na circulação estejam aumentados.
- As mulheres com hipertrigliceridémia pré-existente deverão ser cuidadosamente seguidas durante a substituição estrogénica ou THS, uma vez que foram descritos casos raros de elevados aumentos dos triglicéridos plasmáticos com terapêutica estrogénica nesta situação, originando pancreatite.
- Os estrogénios aumentam os níveis de globulina de ligação à tiroxina (TBG), levando ao aumento dos níveis totais de tiroxina na circulação, medida pelo iodo ligado às proteínas (PBI), níveis de T4 (por coluna ou por radioimunoensaio) ou níveis de T3 (por radioimunoensaio).
A captação de T3 pelas resinas é diminuída, reflectindo a elevação de TBG.
As concentrações de T4 livre e T3 livre não são alteradas.
Outras proteínas de ligação podem ser elevadas no soro, por exemplo, globulina de ligação dos corticóides (CBG), globulina de ligação das hormonas sexuais (SHBG), levando ao aumento dos níveis de corticosteróides e esteróides sexuais em circulação, respectivamente.
As concentrações de hormona activa livre ou biológica não são alteradas.
Pode haver aumento dos níveis de outras proteínas plasmáticas (substrato renina/angiotensina, alfa-1-antitripsina, ceruloplasmina).
- Ocasionalmente, pode ocorrer cloasma, especialmente em mulheres com história de cloasma na gravidez.
As mulheres com tendência para cloasma deverão minimizar a exposição ao sol ou a radiações ultravioleta durante a THS.
- Não há evidência conclusiva de melhoria da função cognitiva.
Existe alguma evidência do estudo WHI de risco aumentado de demência provável em mulheres que iniciaram a terapêutica combinada de CEE e MPA depois dos 65 anos.
Desconhece-se se estes resultados se podem aplicar a mulheres em pós-menopausa mais novas ou a outros medicamentos THS.
Cuidados com a dieta
Os comprimidos podem ser tomados durante ou fora das refeições e com ou sem liquidos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sistema transdérmico:
É pouco provável uma sobredosagem com este método de administração.
Em algumas mulheres poderão surgir náuseas, vómitos e hemorragia por privação.
Não existe antídoto específico e o tratamento deverá ser sintomático.
O(s) sistema(s) transdérmico(s) deverá(ão) ser retirado(s).
Via oral:
A sobredosagem poderá manifestar-se através de náuseas e vómitos.
Não existe um antídoto específico e o tratamento deverá ser sintomático.
Gel:
Os efeitos de uma sobredosagem são geralmente: tensão mamária, inchaço abdominal/pélvico, ansiedade e irritabilidade.
Comprimido vaginal:
Destina-se a administração intra-vaginal e a dose de estradiol é muito baixa.
A sobredosagem é por isso improvável, mas se ocorrer, o tratamento deverá ser sintomático.
Sistema transdérmico:
É pouco provável uma sobredosagem com este método de administração.
Em algumas mulheres poderão surgir náuseas, vómitos e hemorragia por privação.
Não existe antídoto específico e o tratamento deverá ser sintomático.
O(s) sistema(s) transdérmico(s) deverá(ão) ser retirado(s).
Via oral:
A sobredosagem poderá manifestar-se através de náuseas e vómitos.
Não existe um antídoto específico e o tratamento deverá ser sintomático.
Gel:
Os efeitos de uma sobredosagem são geralmente: tensão mamária, inchaço abdominal/pélvico, ansiedade e irritabilidade.
Comprimido vaginal:
Destina-se a administração intra-vaginal e a dose de estradiol é muito baixa.
A sobredosagem é por isso improvável, mas se ocorrer, o tratamento deverá ser sintomático.
Terapêutica interrompida
Se o sistema se descolar antes dos 7 dias, pode ser reaplicado.
Se necessário, pode utilizar um novo sistema, quando não for possível reaplicar convenientemente o anterior.
Se for utilizado um novo sistema, deve aplicá-lo durante os restantes dias do intervalo normal de 7 dias.
Se se esquecer de substituir o sistema, substitua-o o mais rapidamente possível.
O próximo sistema deve ser utilizado após o intervalo normal de 7 dias.
Se o sistema se descolar ou se se esquecer de o substituir durante alguns dias, pode ocorrer hemorragia irregular.
Se a doente se esquecer de tomar um comprimido, o comprimido deverá ser tomado logo que possível dentro das próximas 12horas.
Caso contrário, o comprimido esquecido deverá ser rejeitado e a doente aconselhada a continuar o tratamento com o comprimido do dia seguinte.
O esquecimento da dose em mulheres não-histerectomizadas pode aumentar a probabilidade de ocorrência hemorragias de privação e spotting (pequenas perdas de sangue).
Gel:
Se se esqueceu de aplicar o gel no dia previsto, aplique-o assim que possível e continue o tratamento com a dose prescrita.
Se não aplicou o gel durante vários dias, pode ocorrer hemorragia irregular.
Comprimido vaginal:
Caso uma dose seja esquecida, deve ser administrada logo que o doente se lembre.
Deve evitar-se a administração de uma dose a dobrar.
Se necessário, pode utilizar um novo sistema, quando não for possível reaplicar convenientemente o anterior.
Se for utilizado um novo sistema, deve aplicá-lo durante os restantes dias do intervalo normal de 7 dias.
Se se esquecer de substituir o sistema, substitua-o o mais rapidamente possível.
O próximo sistema deve ser utilizado após o intervalo normal de 7 dias.
Se o sistema se descolar ou se se esquecer de o substituir durante alguns dias, pode ocorrer hemorragia irregular.
Se a doente se esquecer de tomar um comprimido, o comprimido deverá ser tomado logo que possível dentro das próximas 12horas.
Caso contrário, o comprimido esquecido deverá ser rejeitado e a doente aconselhada a continuar o tratamento com o comprimido do dia seguinte.
O esquecimento da dose em mulheres não-histerectomizadas pode aumentar a probabilidade de ocorrência hemorragias de privação e spotting (pequenas perdas de sangue).
Gel:
Se se esqueceu de aplicar o gel no dia previsto, aplique-o assim que possível e continue o tratamento com a dose prescrita.
Se não aplicou o gel durante vários dias, pode ocorrer hemorragia irregular.
Comprimido vaginal:
Caso uma dose seja esquecida, deve ser administrada logo que o doente se lembre.
Deve evitar-se a administração de uma dose a dobrar.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar na embalagem de origem de modo a proteger da humidade.
O sistema só pode ser retirado da saqueta imediatamente antes da utilização.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar na embalagem de origem de modo a proteger da humidade.
O sistema só pode ser retirado da saqueta imediatamente antes da utilização.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Estradiol + Anticonvulsivantes
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Anticonvulsivantes
Estradiol + Fenitoína
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenitoína
Estradiol + Fenobarbital
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenobarbital
Estradiol + Carbamazepina
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Carbamazepina
Estradiol + Rifampicina (rifampina)
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifampicina (rifampina)
Estradiol + Rifabutina
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifabutina
Estradiol + Nevirapina
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Nevirapina
Estradiol + Efavirenz
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Efavirenz
Estradiol + Nelfinavir
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, apesar de serem conhecidos como fortes inibidores, apresentam, pelo contrário, propriedades indutoras, quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. - Nelfinavir
Estradiol + Ritonavir
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O ritonavir e o nelfinavir, apesar de serem conhecidos como fortes inibidores, apresentam, pelo contrário, propriedades indutoras, quando utilizados concomitantemente com hormonas esteróides. - Ritonavir
Estradiol + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: As preparações ervanárias contendo a Erva de São João (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo dos estrogénios. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Estradiol + Anti-infecciosos
Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Anti-infecciosos
Dienogest + Estradiol
Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interações.Interacções: As exposições sistémicas de dienogest e de estradiol no estado estacionário, medidas pela AUC 0-24h, diminuíram respectivamente em 83% e 44%. - Estradiol
Brivaracetam + Estradiol
Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.Interacções: Em geral, não ocorreram alterações nos perfis concentração-tempo para os marcadores endógenos estradiol, progesterona, hormona luteinizante (LH), hormona folículo estimulante (FSH) e globulina de ligação à hormona sexual (SHBG). - Estradiol
Cetoprofeno + Omeprazol + Estradiol
Observações: n.d.Interacções: Não há evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina, metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonida, diclofenac, metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. - Estradiol
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024