Vasopressina (Argipressina)
O que é
A vasopressina, também conhecida como arginina vasopressina (AVP) ou argipressina ou hormona antidiurética (HAD, em inglês ADH, antidiuretic hormone), é uma hormona humana secretado em casos de desidratação e queda da pressão arterial; fazendo com que os rins conservem a água no corpo, concentrando e reduzindo o volume da urina.
Esta hormona é chamada de vasopressina, pois aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo.
O ADH actua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas células do túbulo de conexão e túbulo coletor.
A vasopressina é formada por uma sequência de nove aminoácidos e por isso é classificada como um nonapeptídeo.
Possui peso molecular de 1228 kDa e sua sequência de aminoácido é a seguinte:
Cisteína (Cys) – Tirosina (Tyr) – Fenilalanina (Phe) – Glutamato (Glu) – Aspartato (Asp) – Cisteína (Cys) – Prolina (Pro) – Arginina (Arg) – Glicina (Gly)
A vasopressina também recebe o nome arginina vasopressina ou argipressina devido ao facto de uma arginina ocupar a posição 8 na molécula.
Uma ligação sulfídica entre as moléculas de cisteína na posição 1 e 6, conferem à molécula de ADH uma estrutura em forma de anel.
Esta hormona é chamada de vasopressina, pois aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo.
O ADH actua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas células do túbulo de conexão e túbulo coletor.
A vasopressina é formada por uma sequência de nove aminoácidos e por isso é classificada como um nonapeptídeo.
Possui peso molecular de 1228 kDa e sua sequência de aminoácido é a seguinte:
Cisteína (Cys) – Tirosina (Tyr) – Fenilalanina (Phe) – Glutamato (Glu) – Aspartato (Asp) – Cisteína (Cys) – Prolina (Pro) – Arginina (Arg) – Glicina (Gly)
A vasopressina também recebe o nome arginina vasopressina ou argipressina devido ao facto de uma arginina ocupar a posição 8 na molécula.
Uma ligação sulfídica entre as moléculas de cisteína na posição 1 e 6, conferem à molécula de ADH uma estrutura em forma de anel.
Usos comuns
Funções biológicas:
Rins:
A vasopressina, nos rins, aumenta a permeabilidade das células dos túbulos renais à água. Nesse sentido, actua nos seguimentos distais do néfron, mais especificamente nas células principais dos túbulos de conexão e coletores, aumentando a reabsorção renal de água. Como resultado, permite que o organismo conserve água, aumentando a concentração da urina e diminuindo seu volume. Por essa razão, recebe o nome de hormona antidiurética.
As células dos túbulos colectores e da porção fina ascendente da alça de Henle se tornam mais permeáveis à ureia. A maior reabsorção de ureia pelos túbulos faz com que esta se acumule no interstício renal, contribuindo para a manutenção da hipertonicidade medular, o que é importante para a manutenção da capacidade renal de concentrar a urina.
Sistema vascular:
O ADH também promove vasoconstrição arteriolar, aumentando a resistência periférica e consequentemente a pressão arterial. Por esse motivo também recebe o nome de vasopressina.
Entretanto, em situações normais, a concentração de vasopressina no sangue está bem abaixo do nível necessário para promover o efeito vasoconstritor. Em casos de hipotensão severa, os níveis de ADH podem elevar-se para valores mais altos, contribuindo mais expressivamente com vasoconstrição periférica e aumento da pressão arterial.
Sistema nervoso central e comportamento:
A vasopressina, além de ter acção hormonal, também actua como neurotransmissor, sendo encontrados receptores para a vasopressina em várias estruturas do sistema nervoso central. Algumas estruturas límbicas contêm receptores para vasopressina e por isso ela está relacionada a comportamento social, aspectos emocionais, aprendizado e memória.
Ações da vasopressina no sistema nervoso central:
Agressividade: níveis elevados de vasopressina estão relacionados a maior agressividade.
Memória: administração intranasal de AVP está associada a uma melhora da memória.
Ansiedade: altos níveis de AVP estão relacionados a um maior nível de ansiedade.
Depressão: altos níveis de AVP estão relacionados a estados depressivos.
Regulação do ritmo circadiano.
Controle da secreção da hormona adrenocorticotrófico (ACTH) e, consequentemente, do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Sensibilidade à dor: estudos recente parecem relacionar a vasopressina à sensibilidade a dor no estresse.
A actuação da vasopressina na cognição e no comportamento social implica que a mesma possa contribuir para algumas situações patológicas como depressão e demência, além de estar relacionada às alterações do ciclo circadiano presentes nos pacientes depressivos e com Doença de Alzheimer.
Considerando que a vasopressina e a ocitocina actuem na socialização, especula-se que essas substâncias possam aumentar a cognição social de pacientes com autismo, porém mais estudos são necessários nesse campo.
A vasopressina, assim como a ocitocina, está implicada na manifestação de comportamentos típicos de cada sexo. Há uma associação positiva entre os níveis de vasopressina e as taxas de agressão e impulsividade, tendo efeitos distintos para homens e mulheres. Ou seja, a vasopressina influencia o dimorfismo sexual para o comportamento agressivo.
Achados farmacológicos e neurobiológicos sugerem uma interacção entre a serotonina e a vasopressina no controle do comportamento agressivo. Um aumento na serotonina produz uma queda nos níveis de vasopressina nos núcleos anterior e ventrolateral do hipotálamo, bem como nos níveis de agressão.
Hemostasia:
A vasopressina contribui para a coagulação sanguínea aumentando a concentração do factor VIII e do factor de von Willebrand.
Rins:
A vasopressina, nos rins, aumenta a permeabilidade das células dos túbulos renais à água. Nesse sentido, actua nos seguimentos distais do néfron, mais especificamente nas células principais dos túbulos de conexão e coletores, aumentando a reabsorção renal de água. Como resultado, permite que o organismo conserve água, aumentando a concentração da urina e diminuindo seu volume. Por essa razão, recebe o nome de hormona antidiurética.
As células dos túbulos colectores e da porção fina ascendente da alça de Henle se tornam mais permeáveis à ureia. A maior reabsorção de ureia pelos túbulos faz com que esta se acumule no interstício renal, contribuindo para a manutenção da hipertonicidade medular, o que é importante para a manutenção da capacidade renal de concentrar a urina.
Sistema vascular:
O ADH também promove vasoconstrição arteriolar, aumentando a resistência periférica e consequentemente a pressão arterial. Por esse motivo também recebe o nome de vasopressina.
Entretanto, em situações normais, a concentração de vasopressina no sangue está bem abaixo do nível necessário para promover o efeito vasoconstritor. Em casos de hipotensão severa, os níveis de ADH podem elevar-se para valores mais altos, contribuindo mais expressivamente com vasoconstrição periférica e aumento da pressão arterial.
Sistema nervoso central e comportamento:
A vasopressina, além de ter acção hormonal, também actua como neurotransmissor, sendo encontrados receptores para a vasopressina em várias estruturas do sistema nervoso central. Algumas estruturas límbicas contêm receptores para vasopressina e por isso ela está relacionada a comportamento social, aspectos emocionais, aprendizado e memória.
Ações da vasopressina no sistema nervoso central:
Agressividade: níveis elevados de vasopressina estão relacionados a maior agressividade.
Memória: administração intranasal de AVP está associada a uma melhora da memória.
Ansiedade: altos níveis de AVP estão relacionados a um maior nível de ansiedade.
Depressão: altos níveis de AVP estão relacionados a estados depressivos.
Regulação do ritmo circadiano.
Controle da secreção da hormona adrenocorticotrófico (ACTH) e, consequentemente, do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Sensibilidade à dor: estudos recente parecem relacionar a vasopressina à sensibilidade a dor no estresse.
A actuação da vasopressina na cognição e no comportamento social implica que a mesma possa contribuir para algumas situações patológicas como depressão e demência, além de estar relacionada às alterações do ciclo circadiano presentes nos pacientes depressivos e com Doença de Alzheimer.
Considerando que a vasopressina e a ocitocina actuem na socialização, especula-se que essas substâncias possam aumentar a cognição social de pacientes com autismo, porém mais estudos são necessários nesse campo.
A vasopressina, assim como a ocitocina, está implicada na manifestação de comportamentos típicos de cada sexo. Há uma associação positiva entre os níveis de vasopressina e as taxas de agressão e impulsividade, tendo efeitos distintos para homens e mulheres. Ou seja, a vasopressina influencia o dimorfismo sexual para o comportamento agressivo.
Achados farmacológicos e neurobiológicos sugerem uma interacção entre a serotonina e a vasopressina no controle do comportamento agressivo. Um aumento na serotonina produz uma queda nos níveis de vasopressina nos núcleos anterior e ventrolateral do hipotálamo, bem como nos níveis de agressão.
Hemostasia:
A vasopressina contribui para a coagulação sanguínea aumentando a concentração do factor VIII e do factor de von Willebrand.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Para o tratamento da enurese, poliúria, diabetes insípido, polidipsia e varizes esofágicas com sangramento.
Classificação CFT
n.d. : n.d.
Mecanismo de ação
Aumento da permeabilidade renal à água:
A vasopressina aumenta a permeabilidade à água das células dos túbulos de conexão e túbulo colector, através da inserção de aquaporinas na membrana apical.
O ADH não consegue atravessar a membrana celular, por isso, para exercer suas funções biológicas, deve interagir com receptores na membrana celular e activar segundos mensageiros, que irão desencadear uma cascata de eventos intracelulares.
Esse processo está resumido abaixo:
Inicialmente, o ADH liga-se ao receptor V2 localizado na membrana basolateral das células dos túbulos de conexão e túbulo colector.
Esse processo activa a proteína G estimuladora, quer por sua vez activa adenilciclase.
A adenilciclase converte o ATP em AMPc, o qual age no núcleo celular, activando o gene que codifica a aquaporina 2.
Esses canais de água são empacotados em vesículas intracitoplasmáticas, através da acção da proteína quinase A (PKA), que também é activada pelo AMPc.
As aquaporinas armazenadas nessas vesículas, são transportadas pelo citoesqueleto até a região apical da célula, onde são inseridas na membrana por um processo de exocitose constitutiva.
Normalmente as células dos seguimentos distais do néfron já possuem aquaporinas integrais na sua membrana basolateral (aquaporinas 3 e 4).
Com a inserção da aquaporina 2 na membrana apical, criam-se canais de água nos dois lados da célula, permitindo que a água atravesse a célula da região apical até a basal com maior facilidade.
A vasopressina aumenta a permeabilidade à água das células dos túbulos de conexão e túbulo colector, através da inserção de aquaporinas na membrana apical.
O ADH não consegue atravessar a membrana celular, por isso, para exercer suas funções biológicas, deve interagir com receptores na membrana celular e activar segundos mensageiros, que irão desencadear uma cascata de eventos intracelulares.
Esse processo está resumido abaixo:
Inicialmente, o ADH liga-se ao receptor V2 localizado na membrana basolateral das células dos túbulos de conexão e túbulo colector.
Esse processo activa a proteína G estimuladora, quer por sua vez activa adenilciclase.
A adenilciclase converte o ATP em AMPc, o qual age no núcleo celular, activando o gene que codifica a aquaporina 2.
Esses canais de água são empacotados em vesículas intracitoplasmáticas, através da acção da proteína quinase A (PKA), que também é activada pelo AMPc.
As aquaporinas armazenadas nessas vesículas, são transportadas pelo citoesqueleto até a região apical da célula, onde são inseridas na membrana por um processo de exocitose constitutiva.
Normalmente as células dos seguimentos distais do néfron já possuem aquaporinas integrais na sua membrana basolateral (aquaporinas 3 e 4).
Com a inserção da aquaporina 2 na membrana apical, criam-se canais de água nos dois lados da célula, permitindo que a água atravesse a célula da região apical até a basal com maior facilidade.
Posologia orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Sem informação.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Vasopressina.
Efeitos indesejáveis/adversos
Sem informação.
Precauções gerais
Sem informação.
Cuidados com a dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Terapêutica interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021