Clindamicina
O que é
A clindamicina é um antibiótico usado para o tratamento de várias infecções bacterianas, incluindo infecções ósseas ou articulares, doença inflamatória pélvica, faringite estreptocócica, pneumonia, infecções do ouvido médio e endocardite.
Também pode ser usado para tratar acne, e alguns casos de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
Em combinação com quinino, pode ser usado para malária.
Também pode ser usado para tratar acne, e alguns casos de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
Em combinação com quinino, pode ser usado para malária.
Usos comuns
Tratamento de infecções graves causadas por bactérias específicas.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Clindamicina está indicado no tratamento de doentes com infecções graves causadas por bactérias suceptíveis a clindamicina, tais como:
Infecções causadas por bactérias Gram-positivo em doentes alérgicos à penicilina e como um tratamento alternativo quando os antibióticos beta-lactâmicos não são adequados;
Infecções causadas por bactérias anaeróbicas.
As infecções incluem:
Infecções das vias respiratórias superiores incluindo amigdalite, faringite, sinusite e otite média.
Infecções das vias respiratórias inferiores incluindo pneumonia, empiema e abcesso pulmonar.
Infecções da pele e tecidos moles, incluindo celulite, erisipela, abcesso e ferida infectada.
Infecções ósseas ou articulares incluindo osteomielite e artrite séptica.
Infecções ginecológicas incluindo endometrite, abcesso tubo-ovárico, salpingite e doença inflamatória pélvica.
Infecções intra-abdominais incluindo peritonite e abcesso abdominal.
Infecções dentárias, como abcesso peridentário e periodontite.
Devem ser tomadas em consideração as orientações oficiais sobre o uso apropriado de agentes antibacterianos.
Infecções causadas por bactérias Gram-positivo em doentes alérgicos à penicilina e como um tratamento alternativo quando os antibióticos beta-lactâmicos não são adequados;
Infecções causadas por bactérias anaeróbicas.
As infecções incluem:
Infecções das vias respiratórias superiores incluindo amigdalite, faringite, sinusite e otite média.
Infecções das vias respiratórias inferiores incluindo pneumonia, empiema e abcesso pulmonar.
Infecções da pele e tecidos moles, incluindo celulite, erisipela, abcesso e ferida infectada.
Infecções ósseas ou articulares incluindo osteomielite e artrite séptica.
Infecções ginecológicas incluindo endometrite, abcesso tubo-ovárico, salpingite e doença inflamatória pélvica.
Infecções intra-abdominais incluindo peritonite e abcesso abdominal.
Infecções dentárias, como abcesso peridentário e periodontite.
Devem ser tomadas em consideração as orientações oficiais sobre o uso apropriado de agentes antibacterianos.
Classificação CFT
1.1.11 : Outros antibacterianos
7.1.2 : anti-infecciosos
13.1.2 : Antibacterianos
13.4.2.1 : De aplicação tópica
Mecanismo de ação
A clindamicina é um antibiótico lincosamida com actividade bacteriostática contra as bactérias aeróbias Gram-Positivas e um largo espectro de bactérias anaeróbias.
As lincosamidas, como a clindamicina, ligam-se à subunidade 23S do ribossoma bacteriano e inibem as fases iniciais da síntese proteica.
A acção da clindamicina é predominantemente bacteriostática embora em altas concentrações possa ter um ligeiro poder bactericida sobre as estirpes sensíveis.
Embora o fosfato de clindamicina seja inactivo in vitro, a sua rápida hidrólise in vivo converte-o no composto antibacteriano activo, clindamicina.
A actividade da clindamicina foi demonstrada clinicamente em comedões de doentes com acne, em concentrações suficientes para ser activa contra a maioria das estirpes de Propionibacterium acnes.
A clindamicina in vitro inibe todas as culturas testadas de Propionibacterium acnes (CMI 0,4 mcg/ml).
Após aplicação de clindamicina houve uma diminuição dos ácidos gordos livres da superfície cutânea de aproximadamente 14% para 2%.
As lincosamidas, como a clindamicina, ligam-se à subunidade 23S do ribossoma bacteriano e inibem as fases iniciais da síntese proteica.
A acção da clindamicina é predominantemente bacteriostática embora em altas concentrações possa ter um ligeiro poder bactericida sobre as estirpes sensíveis.
Embora o fosfato de clindamicina seja inactivo in vitro, a sua rápida hidrólise in vivo converte-o no composto antibacteriano activo, clindamicina.
A actividade da clindamicina foi demonstrada clinicamente em comedões de doentes com acne, em concentrações suficientes para ser activa contra a maioria das estirpes de Propionibacterium acnes.
A clindamicina in vitro inibe todas as culturas testadas de Propionibacterium acnes (CMI 0,4 mcg/ml).
Após aplicação de clindamicina houve uma diminuição dos ácidos gordos livres da superfície cutânea de aproximadamente 14% para 2%.
Posologia orientativa
VIA injectáveL:
A posologia e modo de administração devem ser determinados com base na gravidade da infecção, sensibilidade dos organismos causadores e estado do paciente. A terapêutica pode ser iniciada antes de os resultados dos testes de sensibilidade serem conhecidos.
Adultos e crianças com idade superior a 12 anos:
Injecção intramuscular: 300 mg x 3 ao dia
Perfusão intravenosa: 600 mg x 3 ao dia
A injecção intramuscular está indicada quando, por algum motivo, a perfusão intravenosa não é possível.
Para as infecções graves, as doses podem ser aumentadas e administradas 2 a 4 vezes por dia.
Não se recomendam injecções intramusculares únicas superiores a 600 mg.
A dose diária máxima administrada como injecção intramuscular é de 2400 mg (600 mg x 4).
Não se recomenda a administração de mais de 1200 mg numa única perfusão intravenosa e a perfusão não deve exceder uma hora.
A dose diária máxima administrada como perfusão intravenosa é de 4800 mg (1200 mg x 4).
Nos casos de infecções por Streptococcus pyogenes (um estreptococo beta-hemolítico), o tratamento com clindamicina deve ser mantido durante pelo menos 10 dias de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência subsequente de febre reumática ou glomerulonefrite.
Crianças (das 4 semanas aos 12 anos de idade):
Em função do local e do grau de gravidade da infecção, 20 a 40 mg de clindamicina por kg de peso corporal por dia em 3 a 4 doses únicas.
Cada dose deve ser administrada como uma perfusão intravenosa.
A injecção intramuscular só deve ser utilizada quando a perfusão intravenosa não é, por algum motivo, possível.
Neste caso, a dose não deve exceder 25 mg/kg por dia.
VIA CUTÂNEA:
Aplicar 1 a 2 vezes por dia, uma camada fina de Clindamicina sobre a área afectada.
VIA ORAL:
Adultos e adolescentes: consoante a gravidade da infecção, 150 a 450 mg de 6 em 6 horas.
Crianças com idade igual ou superior a seis anos: consoante a gravidade da infecção, 2 a 6,3 mg/Kg de 6 em 6 horas ou 2,7 a 8,3 mg/Kg de 8 em 8 horas.
Tratamento da malária não complicada causada por Plasmodium falciparum
20mg/kg de 8 em 8 horas (em associação com quinino).
Tratamento da babesiose
600 mg de 8 em 8 horas (em associação com quinino)
Tratamento da pneumonia por Pneumocystis jirovecii
300 mg a 450 mg de 6 em 6 horas (em associação com primaquina)
Tratamento da toxoplasmose do sistema nervoso central
450 mg a 600 mg de 6 em 6 horas (em associação com pirimetamina e ácido folínico)
Profilaxia:
Profilaxia da endocardite
Adultos e adolescentes: 600 mg, 1 hora antes de um procedimento
Crianças com idade igual ou superior a seis anos: 15 mg/kg, 1 hora antes de um procedimento.
Profilaxia secundária da toxoplasmose do sistema nervoso central 450 mg a 600 mg de 6 em 6 horas (em associação com pirimetamina e ácido folínico)
VIA VAGINAL:
A dose recomendada consiste numa aplicação vaginal, de preferência ao deitar e durante 7 dias consecutivos, de cerca de 5 gramas de creme (= 1 aplicador cheio), o que corresponde a 100 mg de clindamicina.
Para ajudar a resolver a infecção, é importante que utilize o medicamento durante o período de tratamento recomendado, mesmo que os sintomas desapareçam ao fim de alguns dias.
A posologia e modo de administração devem ser determinados com base na gravidade da infecção, sensibilidade dos organismos causadores e estado do paciente. A terapêutica pode ser iniciada antes de os resultados dos testes de sensibilidade serem conhecidos.
Adultos e crianças com idade superior a 12 anos:
Injecção intramuscular: 300 mg x 3 ao dia
Perfusão intravenosa: 600 mg x 3 ao dia
A injecção intramuscular está indicada quando, por algum motivo, a perfusão intravenosa não é possível.
Para as infecções graves, as doses podem ser aumentadas e administradas 2 a 4 vezes por dia.
Não se recomendam injecções intramusculares únicas superiores a 600 mg.
A dose diária máxima administrada como injecção intramuscular é de 2400 mg (600 mg x 4).
Não se recomenda a administração de mais de 1200 mg numa única perfusão intravenosa e a perfusão não deve exceder uma hora.
A dose diária máxima administrada como perfusão intravenosa é de 4800 mg (1200 mg x 4).
Nos casos de infecções por Streptococcus pyogenes (um estreptococo beta-hemolítico), o tratamento com clindamicina deve ser mantido durante pelo menos 10 dias de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência subsequente de febre reumática ou glomerulonefrite.
Crianças (das 4 semanas aos 12 anos de idade):
Em função do local e do grau de gravidade da infecção, 20 a 40 mg de clindamicina por kg de peso corporal por dia em 3 a 4 doses únicas.
Cada dose deve ser administrada como uma perfusão intravenosa.
A injecção intramuscular só deve ser utilizada quando a perfusão intravenosa não é, por algum motivo, possível.
Neste caso, a dose não deve exceder 25 mg/kg por dia.
VIA CUTÂNEA:
Aplicar 1 a 2 vezes por dia, uma camada fina de Clindamicina sobre a área afectada.
VIA ORAL:
Adultos e adolescentes: consoante a gravidade da infecção, 150 a 450 mg de 6 em 6 horas.
Crianças com idade igual ou superior a seis anos: consoante a gravidade da infecção, 2 a 6,3 mg/Kg de 6 em 6 horas ou 2,7 a 8,3 mg/Kg de 8 em 8 horas.
Tratamento da malária não complicada causada por Plasmodium falciparum
20mg/kg de 8 em 8 horas (em associação com quinino).
Tratamento da babesiose
600 mg de 8 em 8 horas (em associação com quinino)
Tratamento da pneumonia por Pneumocystis jirovecii
300 mg a 450 mg de 6 em 6 horas (em associação com primaquina)
Tratamento da toxoplasmose do sistema nervoso central
450 mg a 600 mg de 6 em 6 horas (em associação com pirimetamina e ácido folínico)
Profilaxia:
Profilaxia da endocardite
Adultos e adolescentes: 600 mg, 1 hora antes de um procedimento
Crianças com idade igual ou superior a seis anos: 15 mg/kg, 1 hora antes de um procedimento.
Profilaxia secundária da toxoplasmose do sistema nervoso central 450 mg a 600 mg de 6 em 6 horas (em associação com pirimetamina e ácido folínico)
VIA VAGINAL:
A dose recomendada consiste numa aplicação vaginal, de preferência ao deitar e durante 7 dias consecutivos, de cerca de 5 gramas de creme (= 1 aplicador cheio), o que corresponde a 100 mg de clindamicina.
Para ajudar a resolver a infecção, é importante que utilize o medicamento durante o período de tratamento recomendado, mesmo que os sintomas desapareçam ao fim de alguns dias.
Administração
Vias Oral, IM, IV, Cutâneo, Vaginal.
Contraindicações
Clindamicina está contra-indicado em pacientes previamente considerados hipersensíveis à clindamicina ou à lincomicina (existe paralelismo).
Clindamicina não deve ser administrado a bebés prematuros ou recém-nascidos.
Clindamicina não deve ser administrado a bebés prematuros ou recém-nascidos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Doenças do sangue e sistema linfático:
Pouco frequentes: Efeitos reversíveis no hemograma, que poderão ser de origem alérgica ou tóxica, expressos sob a forma de trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos no sangue), eosinofilia (aumento da concentração de eosinófilos no sangue), neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos neutrófilos) e agranulocitose (diminuição grave do nível de glóbulos brancos, caracterizada por febres altas repentinas, dores de garganta e úlceras na boca).
Doenças do sistema imunitário
Raros: reacções anafilácticas (reacções alérgicas graves)
Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes: actividade bloqueadora neuromuscular
Desconhecidos: alterações do paladar e olfacto, cefaleias (dor de cabeça), sonolência, vertigens/tonturas
Doenças gastrointestinais
Frequentes: dores abdominais, diarreias persistentes, náuseas (enjoos), vómitos, irritação aparelho digestivo
Raros: esofagite (inflamação do esófago).
Doenças hepatobiliares
Raros: icterícia (coloração amarela mais ou menos intensa da pele) e provas de função hepática anormais (níveis das enzimas produzidas pelo fígado)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: prurido, erupções cutâneas, urticária.
Raros: podem ocorrer casos de dermatite esfoliativa (inflamação da pele) e erupções vesículo-bolhosas
Afecções músculosqueléticas e do tecido conjuntivo
Raros: poliartrites (inflamação das articulações)
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: vaginite (inflamação da vagina)
Pouco frequentes: Efeitos reversíveis no hemograma, que poderão ser de origem alérgica ou tóxica, expressos sob a forma de trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos no sangue), eosinofilia (aumento da concentração de eosinófilos no sangue), neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos neutrófilos) e agranulocitose (diminuição grave do nível de glóbulos brancos, caracterizada por febres altas repentinas, dores de garganta e úlceras na boca).
Doenças do sistema imunitário
Raros: reacções anafilácticas (reacções alérgicas graves)
Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes: actividade bloqueadora neuromuscular
Desconhecidos: alterações do paladar e olfacto, cefaleias (dor de cabeça), sonolência, vertigens/tonturas
Doenças gastrointestinais
Frequentes: dores abdominais, diarreias persistentes, náuseas (enjoos), vómitos, irritação aparelho digestivo
Raros: esofagite (inflamação do esófago).
Doenças hepatobiliares
Raros: icterícia (coloração amarela mais ou menos intensa da pele) e provas de função hepática anormais (níveis das enzimas produzidas pelo fígado)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: prurido, erupções cutâneas, urticária.
Raros: podem ocorrer casos de dermatite esfoliativa (inflamação da pele) e erupções vesículo-bolhosas
Afecções músculosqueléticas e do tecido conjuntivo
Raros: poliartrites (inflamação das articulações)
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: vaginite (inflamação da vagina)
Advertências
Gravidez:A utilização de Clindamicina pode ser considerada durante a gravidez, se necessário.
Aleitamento:Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com Clindamicina tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Insuf. Hepática:Reduzir a dose.
Condução:Alguns efeitos indesejáveis podem afectar o poder de concentração e tempo de reacção afectando a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Precauções gerais
Clindamicina deve ser utilizado com precaução em pacientes com antecedentes de distúrbios gastrointestinais, sobretudo colite, em pacientes com insuficiência hepática e renal, em pacientes com distúrbios da transmissão neuromuscular (como miastenia gravis e doença de Parkinson) e em pacientes com uma doença atópica.
É necessário realizar hemogramas e monitorizar as enzimas hepáticas durante a terapêutica a longo prazo.
No tratamento de infecções abdominais e ginecológicas, a clindamicina deve ser utilizada em associação com antibióticos eficazes contra as bactérias Gram-negativo.
A aplicação a longo prazo e repetida de clindamicina pode levar a uma superinfecção e/ou colonizacção com agentes patogénicos ou leveduras resistentes na pele e nas membranas mucosas.
Alergia: Em determinadas circunstâncias, a terapêutica com clindamicina pode constituir uma forma alternativa de tratamento nos pacientes com alergia à penicilina (hipersensibilidade à penicilina).
Não existe qualquer relato de alergia cruzada entre a clindamicina e a penicilina e, com base nas diferenças estruturais entre as substâncias, ela não é de esperar.
Contudo, foram relatados casos individuais de anafilaxia (hipersensibilidade) à clindamicina em pessoas com uma alergia já existente à penicilina.
Isto deve ser tomado em linha de conta no decurso de um tratamento com clindamicina em pacientes com alergia à penicilina.
Além disso, reacções alérgicas agudas graves como, por exemplo, choque anafiláctico ocorrem muito raramente.
Em alguns casos, esta reacção surge após a primeira aplicação.
Nesta eventualidade, o tratamento com clindamicina deve ser suspenso de imediato e devem ser implementadas medidas de emergência padrão adequadas.
Colite: A terapêutica com clindamicina foi associada à colite grave, que pode ser fatal.
Foram também relatados alguns casos graves e persistentes de diarreia durante o tratamento com a clindamicina ou depois deste.
Por vezes, foi detectada a presença de sangue e muco nas fezes em ligação com a diarreia e a colite aguda resultou, por vezes, da ocorrência de diarreia.
Devem ser tomadas precauções aquando da prescrição de clindamicina a um paciente com tendência para doenças gastrointestinais, especialmente colite.
São de evitar os fármacos que causam bloqueio intestinal.
A causa mais frequentemente avançada é um sobrecrescimento da toxina produtora de Clostridium difficile em resultado da afectacção da flora intestinal pela clindamicina.
No caso da ocorrência de diarreia intensa durante a terapêutica, a administração de clindamicina deve ser suspendida de imediato e devem aplicar-se as medidas apropriadas de diagnóstico e terapêuticas
CREME VAGINAL:
A utilização de um medicamento inadequado ou de forma indevida pode provocar complicações. Por isso, nunca o deve utilizar para o tratamento de outras doenças ou de outras pessoas sem consultar previamente o médico.
No caso de aparecimento, durante ou após a utilização do creme vaginal de clindamicina, de uma infecção vaginal provocada por fungos, deverá comunicar a situação ao médico.
A administração de antibióticos, incluindo a clindamicina, está associada ao aparecimento de diarreia e, algumas vezes, de colite. No caso de sentir dor abdominal ou tiver diarreia, durante a utilização deste medicamento, deve comunicar ao médico.
Não se aconselha manter relações sexuais nem a utilização de outros produtos vaginais (tais como tampões e duches) durante o tratamento com o creme vaginal de clindamicina.
O creme vaginal de clindamicina contém componentes que podem enfraquecer produtos contendo látex ou borracha, como preservativos ou diafragmas. Assim, não é recomendável o uso destes produtos durante o tratamento com o creme vaginal de clindamicina.
É necessário realizar hemogramas e monitorizar as enzimas hepáticas durante a terapêutica a longo prazo.
No tratamento de infecções abdominais e ginecológicas, a clindamicina deve ser utilizada em associação com antibióticos eficazes contra as bactérias Gram-negativo.
A aplicação a longo prazo e repetida de clindamicina pode levar a uma superinfecção e/ou colonizacção com agentes patogénicos ou leveduras resistentes na pele e nas membranas mucosas.
Alergia: Em determinadas circunstâncias, a terapêutica com clindamicina pode constituir uma forma alternativa de tratamento nos pacientes com alergia à penicilina (hipersensibilidade à penicilina).
Não existe qualquer relato de alergia cruzada entre a clindamicina e a penicilina e, com base nas diferenças estruturais entre as substâncias, ela não é de esperar.
Contudo, foram relatados casos individuais de anafilaxia (hipersensibilidade) à clindamicina em pessoas com uma alergia já existente à penicilina.
Isto deve ser tomado em linha de conta no decurso de um tratamento com clindamicina em pacientes com alergia à penicilina.
Além disso, reacções alérgicas agudas graves como, por exemplo, choque anafiláctico ocorrem muito raramente.
Em alguns casos, esta reacção surge após a primeira aplicação.
Nesta eventualidade, o tratamento com clindamicina deve ser suspenso de imediato e devem ser implementadas medidas de emergência padrão adequadas.
Colite: A terapêutica com clindamicina foi associada à colite grave, que pode ser fatal.
Foram também relatados alguns casos graves e persistentes de diarreia durante o tratamento com a clindamicina ou depois deste.
Por vezes, foi detectada a presença de sangue e muco nas fezes em ligação com a diarreia e a colite aguda resultou, por vezes, da ocorrência de diarreia.
Devem ser tomadas precauções aquando da prescrição de clindamicina a um paciente com tendência para doenças gastrointestinais, especialmente colite.
São de evitar os fármacos que causam bloqueio intestinal.
A causa mais frequentemente avançada é um sobrecrescimento da toxina produtora de Clostridium difficile em resultado da afectacção da flora intestinal pela clindamicina.
No caso da ocorrência de diarreia intensa durante a terapêutica, a administração de clindamicina deve ser suspendida de imediato e devem aplicar-se as medidas apropriadas de diagnóstico e terapêuticas
CREME VAGINAL:
A utilização de um medicamento inadequado ou de forma indevida pode provocar complicações. Por isso, nunca o deve utilizar para o tratamento de outras doenças ou de outras pessoas sem consultar previamente o médico.
No caso de aparecimento, durante ou após a utilização do creme vaginal de clindamicina, de uma infecção vaginal provocada por fungos, deverá comunicar a situação ao médico.
A administração de antibióticos, incluindo a clindamicina, está associada ao aparecimento de diarreia e, algumas vezes, de colite. No caso de sentir dor abdominal ou tiver diarreia, durante a utilização deste medicamento, deve comunicar ao médico.
Não se aconselha manter relações sexuais nem a utilização de outros produtos vaginais (tais como tampões e duches) durante o tratamento com o creme vaginal de clindamicina.
O creme vaginal de clindamicina contém componentes que podem enfraquecer produtos contendo látex ou borracha, como preservativos ou diafragmas. Assim, não é recomendável o uso destes produtos durante o tratamento com o creme vaginal de clindamicina.
Cuidados com a dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Ainda não foram observados sintomas de sobredosagem.
A hemodiálise e a diálise peritoneal são ineficazes.
Não existe um antídoto específico conhecido.
Ainda não foram observados sintomas de sobredosagem.
A hemodiálise e a diálise peritoneal são ineficazes.
Não existe um antídoto específico conhecido.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de usar.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar em local fresco e seco.
Não refrigerar ou congelar.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar em local fresco e seco.
Não refrigerar ou congelar.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Activa contra cocos Gram-positivos, exceto contra Staphylococcus resistentes à oxacilina e Enterococcus sp. activa contra a maioria dos anaeróbios (Gram-positivos ou negativos), incluindo Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens e fusobactérias. A resistência do Bacteróides fragilis tem aumentado. Clostridium difficile e Clostridium ramosum são resistentes. Também inibe Toxoplasma gondii, Plasmodium falciparum, Plasmodium microti, Babesia sp., Actinomyces israeli, Pneumocystis carinii e Nocardia asteróides.
Adapaleno + Clindamicina
Observações: O Adapaleno creme possui um potencial de irritação local ligeiro e, por este motivo, é possível que o uso simultâneo de agentes de descamação, produtos de limpeza abrasivos, agentes secantes, adstringentes ou rodutos irritantes (agentes aromáticos e alcoólicos) possa causar efeitos aditivos de irritação.Interacções: Os tratamentos tópicos antiacne, como por exemplo as soluções de eritromicina (até 4%) ou fosfato de clindamicina (1% como base) ou géis aquosos de peróxido de benzoílo até 10%, podem ser aplicados de manhã, sendo o adapaleno creme aplicado à noite, dado que não há degradação mútua ou irritação cumulativa. - Clindamicina
Clindamicina + Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: Foi demonstrado haver antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina; considerando a possibilidade de este facto apresentar significado clínico, não se devem administrar os dois fármacos concomitantemente. - Eritromicina
Eritromicina + Isotretinoína + Clindamicina
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção fármaco-fármaco com Eritromicina/Isotretinoína. Não existem dados clínicos disponíveis. Se for necessária terapêutica de combinação, os produtos devem ser aplicados a horas do dia diferentes (por exemplo, um de manhã e o outro à noite).Interacções: In vitro, a clindamicina e a eritromicina mostraram ser antagonistas. - Clindamicina
Aztreonam + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Os estudos farmacocinéticos de dose única não mostraram qualquer interacção significativa entre o aztreonam e gentamicina, nafcilina sódica, cefradina, clindamicina ou metronidazol. - Clindamicina
Neostigmina + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos capazes de induzir bloqueio neuromuscular (aminoglicosidos, clindamicina, colistina, ciclopropano e anestésicos halogenados inalados) podem antagonizar os efeitos da neostigmina. - Clindamicina
Telavancina + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Com base nas suas propriedades farmacocinéticas, não é esperada interacção com outros beta-lactâmicos, clindamicina, metronidazol ou fluoroquinolonas. - Clindamicina
Lincomicina + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Tem sido demonstrada a existência de resistência cruzada entre clindamicina e lincomicina. - Clindamicina
Besilato de atracúrio + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Do mesmo modo que outros agentes de bloqueio neuromuscular não despolarizantes, a magnitude e/ou duração do bloqueio neuromuscular despolarizante do Besilato de Atracúrio pode aumentar como resultado da interacção com: Antibióticos, incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclina, lincomicina e clindamicina. - Clindamicina
Besilato de cisatracúrio + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Efeito aumentado: Por anestésicos, tais como enflurano, isoflurano, halotano e cetamina, por outros bloqueadores neuromusculares não despolarizantes ou por outros medicamentos como antibióticos (incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina), por antiarrítmicos (incluindo propranolol, bloqueadores do canal do cálcio, lignocaína, procainamida e quinidina), por diuréticos (incluindo furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida), por sais de magnésio e lítio e por bloqueadores ganglionares (trimetafano, hexametónio). - Clindamicina
Brometo de rocurónio + Clindamicina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção formais. As interações mencionadas anteriormente para os doentes adultos e as suas advertências e precauções especiais de utilização devem ser igualmente tidas em conta no caso de doentes pediátricos.Interacções: Aumento de Efeito: Antibióticos: Aminoglicosídeos, lincosamidas (p.ex: lincomicina e clindamicina) e antibióticos polipeptídicos, acilaminopenicilinas, tetraciclinas e doses elevadas de metronidazol. - Clindamicina
Clindamicina + Bloqueadores neuromusculares
Observações: n.d.Interacções: A clindamicina apresenta propriedades bloqueantes neuromusculares reforçando a acção de outros bloqueadores neuromusculares. Deverá por esta razão, ser utilizada com precaução em doentes medicados com os fármacos em questão. - Bloqueadores neuromusculares
Clindamicina + Antagonistas da vitamina K
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da vitamina k: Aumento dos valores de referência dos testes de coagulação (TP/INR) e/ou hemorragia têm sido relatados em doentes tratados com clindamicina em combinação com um antagonista da vitamina K (ex. varfarina, acenocumarol, fluindiona). Por conseguinte, a monitorização frequente dos testes de coagulação (TP/INR) deverá ser efetuada em doentes tratados com antagonistas da vitamina K. - Antagonistas da vitamina K
Clindamicina + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da vitamina k: Aumento dos valores de referência dos testes de coagulação (TP/INR) e/ou hemorragia têm sido relatados em doentes tratados com clindamicina em combinação com um antagonista da vitamina K (ex. varfarina, acenocumarol, fluindiona). Por conseguinte, a monitorização frequente dos testes de coagulação (TP/INR) deverá ser efetuada em doentes tratados com antagonistas da vitamina K. - Varfarina
Clindamicina + Acenocumarol
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da vitamina k: Aumento dos valores de referência dos testes de coagulação (TP/INR) e/ou hemorragia têm sido relatados em doentes tratados com clindamicina em combinação com um antagonista da vitamina K (ex. varfarina, acenocumarol, fluindiona). Por conseguinte, a monitorização frequente dos testes de coagulação (TP/INR) deverá ser efetuada em doentes tratados com antagonistas da vitamina K. - Acenocumarol
Clindamicina + Fluindiona
Observações: n.d.Interacções: Antagonistas da vitamina k: Aumento dos valores de referência dos testes de coagulação (TP/INR) e/ou hemorragia têm sido relatados em doentes tratados com clindamicina em combinação com um antagonista da vitamina K (ex. varfarina, acenocumarol, fluindiona). Por conseguinte, a monitorização frequente dos testes de coagulação (TP/INR) deverá ser efetuada em doentes tratados com antagonistas da vitamina K. - Fluindiona
Cloreto de suxametónio + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Certos fármacos podem aumentar ou prolongar os efeitos neuromusculares do suxametónio por mecanismos não relacionados com a actividade das colinesterases plasmáticas, nomeadamente sais de magnésio, lítio, quinina, cloroquina, aminoglicosídeos, clindamicina, fármacos antiarrítmicos. - Clindamicina
Cloreto de mivacúrio + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Tal como todos os outros bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, a extensão e/ou duração de um bloqueio neuromuscular não-despolarizante pode ser aumentada e as necessidades de perfusão podem ser reduzidas por interacção com: Antibióticos: incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina - Clindamicina
Doxofilina + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: A terapia concomitante com eritromicina, troleandomicina, lincomicina, clindamicina, alopurinol, cimetidina, propanolol pode diminuir a depuração hepática das xantinas, causando aumento dos níveis sanguíneos. - Clindamicina
Cloreto de doxacúrio + Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que podem aumentar a acção bloqueadora neuromuscular de agentes não despolarizantes, como Cloreto de doxacúrio, incluem certos antibióticos (por exemplo, aminoglicosídeos, tetraciclinas, bacitracina, polimixinas, lincomicina, clindamicina, colistina e colistimetato de sódio), sais de magnésio, lítio, anestésicos locais, procainamida, e quinidina. - Clindamicina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021