Citicolina
O que é
Psicoestimulantes e psicanalépticos.
A citicolina é um produto biológico, que aumenta a síntese dos fosfolípidos.
A citicolina actua na regeneracção das membranas celulares com efeito benéfico e em casos de edema e hipóxia (fornecimento reduzido de oxigénio aos tecidos).
Actua também ao nível dos neurotransmissores com um aumento de produção da dopamina e como um activador do estado de alerta com um efeito importante na resposta cortical directa.
A citicolina atravessa a barreira hematoencefálica alterada, ou seja, consegue atravessar a barreira que seleciona a passagem dos medicamentos do sangue para o cérebro, onde a citicolina vai actuar.
A citicolina é um produto biológico, que aumenta a síntese dos fosfolípidos.
A citicolina actua na regeneracção das membranas celulares com efeito benéfico e em casos de edema e hipóxia (fornecimento reduzido de oxigénio aos tecidos).
Actua também ao nível dos neurotransmissores com um aumento de produção da dopamina e como um activador do estado de alerta com um efeito importante na resposta cortical directa.
A citicolina atravessa a barreira hematoencefálica alterada, ou seja, consegue atravessar a barreira que seleciona a passagem dos medicamentos do sangue para o cérebro, onde a citicolina vai actuar.
Usos comuns
A Citicolina é usada no tratamento de:
– distúrbios neurológicos e cognitivos (memória e comportamento) associados a acidentes vasculares cerebrais em fase aguda e subaguda;
– transtornos neurológicos e cognitivos (memória e comportamento) associados a traumatismos cranianos.
– distúrbios neurológicos e cognitivos (memória e comportamento) associados a acidentes vasculares cerebrais em fase aguda e subaguda;
– transtornos neurológicos e cognitivos (memória e comportamento) associados a traumatismos cranianos.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Acidente vascular cerebral e traumatismos cranianos.
Classificação CFT
2.13.1 : Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas
Mecanismo de ação
A Citicolina (Citidina-5'-difosfocolina ou CDP-Colina) é um composto endógeno, intermediário da biossíntese lpídica da fosfatidilcolina, um dos principais componentes da membrana celular e organelos.
Após administração, a citicolina é fraccionada em colina e citidina a nível periférico.
No Homem a citidina sofre posterior transformação em uridina.
A colina e a uridina atingem o Sistema nervoso central. Uma parte da colina é convertida em acetilcolina (neurotransmissor) que desempenha um papel central num grande número de funções cognitivas, sobretudo a nível da memória e linguagem. Outra parte da colina é transformada em fosfocolina.
Esta combina-se com a CTP, formada a partir da uridina via UTP, dando origem à CDP-colina endógena que, por sua vez, se combina com o diacilglicerol endógeno para formar a fosfatidilcolina.
Esta desempenha um papel importante no processo de recuperação das funções de neurónios afectados ou cujos axónios estejam mais vulneráveis em resultado de processos de hipóxia.
Finalmente, o ácido araquidónico livre, que é libertado como consequência de AVC ou de lesão tecidular traumática, é incorporado nas novas moléculas de fosfatidilcolina como parte integrante do diacilglicerol, evitando assim a oxidação do ácido araquidónico e consequente produção de neurotóxinas que podem contribuir para o agravamento das lesões.
Após administração, a citicolina é fraccionada em colina e citidina a nível periférico.
No Homem a citidina sofre posterior transformação em uridina.
A colina e a uridina atingem o Sistema nervoso central. Uma parte da colina é convertida em acetilcolina (neurotransmissor) que desempenha um papel central num grande número de funções cognitivas, sobretudo a nível da memória e linguagem. Outra parte da colina é transformada em fosfocolina.
Esta combina-se com a CTP, formada a partir da uridina via UTP, dando origem à CDP-colina endógena que, por sua vez, se combina com o diacilglicerol endógeno para formar a fosfatidilcolina.
Esta desempenha um papel importante no processo de recuperação das funções de neurónios afectados ou cujos axónios estejam mais vulneráveis em resultado de processos de hipóxia.
Finalmente, o ácido araquidónico livre, que é libertado como consequência de AVC ou de lesão tecidular traumática, é incorporado nas novas moléculas de fosfatidilcolina como parte integrante do diacilglicerol, evitando assim a oxidação do ácido araquidónico e consequente produção de neurotóxinas que podem contribuir para o agravamento das lesões.
Posologia orientativa
Solução oral:
Adultos: 100 a 200 mg (1-2 ml) 2 a 3 vezes ao dia.
Crianças: 100 mg (1 ml) 2 a 3 vezes ao dia.
Cada ml contém 100 mg de Citicolina. Estas doses podem ser modificadas segundo critério médico.
Recomenda-se como dose de manutenção normal 1 ml, 3 vezes ao dia.
Solução injectável:
Adultos : A dose da solução injectável é de 500 a 2000 mg por dia dependendo do quadro clínico.
Em caso de hemorragia persistente no cérebro, não se deve administrar mais de 1000 mg por dia e a administração intravenosa deve ser muito lenta.
Adultos: 100 a 200 mg (1-2 ml) 2 a 3 vezes ao dia.
Crianças: 100 mg (1 ml) 2 a 3 vezes ao dia.
Cada ml contém 100 mg de Citicolina. Estas doses podem ser modificadas segundo critério médico.
Recomenda-se como dose de manutenção normal 1 ml, 3 vezes ao dia.
Solução injectável:
Adultos : A dose da solução injectável é de 500 a 2000 mg por dia dependendo do quadro clínico.
Em caso de hemorragia persistente no cérebro, não se deve administrar mais de 1000 mg por dia e a administração intravenosa deve ser muito lenta.
Administração
Vias Oral, IM e IV.
Contraindicações
Deverá informar o médico se tem antecedentes de alergia ou hipersensibilidade à Citicolina.
Não deve igualmente ser administrado a doentes com hipertonia do parassimpático, dado que no processo metabólico da citicolina se forma acetilcolina.
Se sofrer de pressão arterial muito baixa com sudação, taquicardia e desmaios, que ocorre em casos de hipertonia do sistema nervoso parassimpático.
Gravidez e aleitamento.
Não deve igualmente ser administrado a doentes com hipertonia do parassimpático, dado que no processo metabólico da citicolina se forma acetilcolina.
Se sofrer de pressão arterial muito baixa com sudação, taquicardia e desmaios, que ocorre em casos de hipertonia do sistema nervoso parassimpático.
Gravidez e aleitamento.
Efeitos indesejáveis/adversos
Poderá provocar uma ligeira diminuição da pressão arterial, durante o início do tratamento.
Foram descritos alguns efeitos secundários (incluindo comunicações isoladas) classificados como muito raros (<1/10.000, ou seja, ocorre em menos de 1 em cada 10.000 doentes tratados):
– Perturbações do foro psiquiátrico: alucinações, insónias;
– Doenças do sistema nervoso: cefaleias (dores de cabeça), vertigens;
– Alterações cardiocirculatórias: Hipertensão arterial, hipotensão arterial;
– Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: dispneia (falta de ar);
– Doenças gastrointestinais e do fígado: náuseas, vómitos, diarreia, problemas de fígado;
– Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rubor (vermelhidão), urticária, exantema (erupção da pele), púrpura (manchas vermelhas na pele);
– Perturbações gerais e alterações no local de administração: alergia, arrepios, edema (inchaço).
Foram descritos alguns efeitos secundários (incluindo comunicações isoladas) classificados como muito raros (<1/10.000, ou seja, ocorre em menos de 1 em cada 10.000 doentes tratados):
– Perturbações do foro psiquiátrico: alucinações, insónias;
– Doenças do sistema nervoso: cefaleias (dores de cabeça), vertigens;
– Alterações cardiocirculatórias: Hipertensão arterial, hipotensão arterial;
– Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: dispneia (falta de ar);
– Doenças gastrointestinais e do fígado: náuseas, vómitos, diarreia, problemas de fígado;
– Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rubor (vermelhidão), urticária, exantema (erupção da pele), púrpura (manchas vermelhas na pele);
– Perturbações gerais e alterações no local de administração: alergia, arrepios, edema (inchaço).
Advertências
Gravidez:Citicolina não deve ser tomado durante a gravidez, a menos que seja claramente necessário.
Condução:Pode alterar a capacidade de condução.
Precauções gerais
Não deve administrar-se com medicamentos que contenham Meclofenoxato, por possível potenciação do seu efeito.
Em caso de hemorragia intracraniana persistente, recomenda-se não ultrapassar a dose de 1000 mg/dia em administração endovenosa muito lenta (30 gotas /min).
Em caso de hemorragia intracraniana persistente, recomenda-se não ultrapassar a dose de 1000 mg/dia em administração endovenosa muito lenta (30 gotas /min).
Cuidados com a dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica interrompida
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar de acordo com a posologia previamente recomendada.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Não tomar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Manter sempre os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Não guardar acima de 25ºC.
Não guardar acima de 25ºC.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Citicolina + Levodopa (L-dopa)
Observações: n.d.Interacções: A citicolina potencia os efeitos dos medicamentos que contêm L-Dopa. - Levodopa (L-dopa)
Citicolina + Meclofenoxato
Observações: n.d.Interacções: A citicolina não deve ser administrada conjuntamente com medicamentos que contenham meclofenoxato. - Meclofenoxato
Citidina + Uridina + Hidroxocobalamina + Citicolina
Observações: n.d.Interacções: Citidina + Uridina + Hidroxocobalamina pode diminuir a eficácia da citicolina em condições de hipóxia cerebral, devido ao facto de a CMP reverter a via de síntese da fosfatidilcolina da membrana celular neuronal nestas circunstâncias. - Citicolina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021