Micofenolato de mofetil
O que é
O micofenolato mofetil é o éster de 2-morfolinoetilo do ácido micofenólico (MPA), um agente imunossupressor, de inosina monofosfato desidrogenase (IMPDH).
O ácido micofenólico (MPA) é um medicamento imunossupressor usado para prevenir a rejeição após o transplante de órgãos e para tratar doenças autoimunes, como doença de Crohn e lúpus.
Especificamente, é usado após transplante de rim, coração e fígado.
O ácido micofenólico (MPA) é um medicamento imunossupressor usado para prevenir a rejeição após o transplante de órgãos e para tratar doenças autoimunes, como doença de Crohn e lúpus.
Especificamente, é usado após transplante de rim, coração e fígado.
Usos comuns
Micofenolato de Mofetil é utilizado para prevenir que o organismo rejeite o rim, coração ou fígado transplantado.
Micofenolato de Mofetil pode ser utilizado juntamente com outros medicamentos conhecidos como a ciclosporina e os corticosteróides.
Micofenolato de Mofetil pode ser utilizado juntamente com outros medicamentos conhecidos como a ciclosporina e os corticosteróides.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
O Micofenolato de Mofetil está indicado em associação com a ciclosporina e corticosteróides para a profilaxia da rejeição aguda de transplantes em doentes submetidos a transplante alogénico renal, cardíaco ou hepático.
Classificação CFT
16.3 : IMUNOMODULADORES
Mecanismo de ação
O micofenolato de mofetil é o éster 2-morfolinoetil do AMF.
O AMF é um inibidor poderoso, selectivo, não competitivo e reversível da inosina-monofosfato desidrogenase e, portanto, inibe a via de novo da síntese do nucleótido da guanosina sem incorporação no ADN.
O AMF tem efeitos citostáticos mais potentes sobre os linfócitos do que sobre outras células dado que os linfócitos T e B dependem criticamente da síntese de novo das purinas para proliferarem, enquanto que outros tipos de células podem utilizar vias de recurso.
O AMF é um inibidor poderoso, selectivo, não competitivo e reversível da inosina-monofosfato desidrogenase e, portanto, inibe a via de novo da síntese do nucleótido da guanosina sem incorporação no ADN.
O AMF tem efeitos citostáticos mais potentes sobre os linfócitos do que sobre outras células dado que os linfócitos T e B dependem criticamente da síntese de novo das purinas para proliferarem, enquanto que outros tipos de células podem utilizar vias de recurso.
Posologia orientativa
Transplante renal:
Adultos:
A primeira dose ser-lhe-á administrada no período de 72 horas após a operação de transplante.
A dose diária recomendada é de 4 comprimidos (2 g de substância activa) ingeridos em 2 tomas separadas, o que significa tomar 2 comprimidos de manhã e, depois, 2 comprimidos à noite.
Crianças (idade entre 2 anos e 18 anos):
A dose a administrar depende do tamanho do seu filho.
O médico decidirá qual a dose mais apropriada com base na área de superfície corporal (altura e peso).
A dose recomendada é de 600 mg/m2 tomada duas vezes por dia.
Transplante cardíaco:
Adultos:
A primeira dose ser-lhe-á administrada no período de 5 dias após a operação de transplante.
A dose diária recomendada é de 6 comprimidos (3 g de substância activa) ingeridos em 2 tomas separadas, o que significa tomar 3 comprimidos de manhã e, depois, 3 comprimidos à noite.
Crianças:
Não existem dados disponíveis para recomendar a utilização de Micofenolato Mofetil em crianças que foram submetidas a um transplante cardíaco.
Transplante hepático:
Adultos:
A primeira dose oral de Micofenolato Mofetil ser-lhe-á administrada pelo menos quatro dias após a operação de transplante e quando for capaz de engolir medicamentos.
A dose diária recomendada é de 6 comprimidos (3 g de substância activa) ingeridos em 2 tomas separadas, o que significa tomar 3 comprimidos de manhã e, depois, 3 comprimidos à noite.
Crianças:
Não existem dados disponíveis para recomendar a utilização de Micofenolato Mofetil em crianças que foram submetidas a um transplante hepático.
Adultos:
A primeira dose ser-lhe-á administrada no período de 72 horas após a operação de transplante.
A dose diária recomendada é de 4 comprimidos (2 g de substância activa) ingeridos em 2 tomas separadas, o que significa tomar 2 comprimidos de manhã e, depois, 2 comprimidos à noite.
Crianças (idade entre 2 anos e 18 anos):
A dose a administrar depende do tamanho do seu filho.
O médico decidirá qual a dose mais apropriada com base na área de superfície corporal (altura e peso).
A dose recomendada é de 600 mg/m2 tomada duas vezes por dia.
Transplante cardíaco:
Adultos:
A primeira dose ser-lhe-á administrada no período de 5 dias após a operação de transplante.
A dose diária recomendada é de 6 comprimidos (3 g de substância activa) ingeridos em 2 tomas separadas, o que significa tomar 3 comprimidos de manhã e, depois, 3 comprimidos à noite.
Crianças:
Não existem dados disponíveis para recomendar a utilização de Micofenolato Mofetil em crianças que foram submetidas a um transplante cardíaco.
Transplante hepático:
Adultos:
A primeira dose oral de Micofenolato Mofetil ser-lhe-á administrada pelo menos quatro dias após a operação de transplante e quando for capaz de engolir medicamentos.
A dose diária recomendada é de 6 comprimidos (3 g de substância activa) ingeridos em 2 tomas separadas, o que significa tomar 3 comprimidos de manhã e, depois, 3 comprimidos à noite.
Crianças:
Não existem dados disponíveis para recomendar a utilização de Micofenolato Mofetil em crianças que foram submetidas a um transplante hepático.
Administração
Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.
Não os divida ou esmague.
O tratamento continuará enquanto necessitar de imunossupressão para impedir que rejeite o órgão transplantado.
Não os divida ou esmague.
O tratamento continuará enquanto necessitar de imunossupressão para impedir que rejeite o órgão transplantado.
Contraindicações
O Micofenolato de Mofetil está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade ao micofenolato de mofetil ou ao ácido micofenólico.
Micofenolato de Mofetil está contra-indicado em mulheres que estão a amamentar.
Micofenolato de Mofetil está contra-indicado em mulheres que estão a amamentar.
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos secundários graves
Se detectar quaisquer dos seguintes efeitos secundários, informe o médico ou diriga-se a um hospital imeditamente:
Os seguintes efeitos secundários graves são frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
- Em caso de qualquer evidência de infecção (por exemplo, febre, dor de garganta), nódoas negras inesperadas e/ou hemorragia.
- Nódoas negras ou hemorragias inesperadas, que inclui vomitar sangue ou presença de sangue nas fezes.
- Convulsões.
- Amarelecimento da pele e dos olhos, cansaço invulgar ou febre, urina de côr escura (sinais de inflamação hepática).
Os seguintes efeitos secundários graves são muito raros (afectam menos de 1 em cada 10.000 pessoas):
- Reacções de hipersensibilidade (como anafilaxia, angioedema): se desenvolver inchaço dos olhos, face, lábios, boca ou língua, começar a sentir comichão ou tiver dificuldade em respirar ou engolir, ou tonturas graves.
Outros efeitos secundários possíveis
Os doentes idosos podem, em geral, ter um risco acrescido de efeitos secundários.
As crianças podem ter maior probabilidade do que os adultos para apresentarem efeitos secundários, tais como diarreia, infecções, menos glóbulos brancos e glóbulos vermelhos no sangue.
Os seguintes efeitos secundários são muito frequentes (afectam mais de 1 em cada 10 pessoas):
- Diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos, góbulos brancos e plaquetas sanguíneas no sangue. O seu médico pedir-lhe-á, com regularidade, análises ao sangue para detectar quaisquer alterações no número de células sanguíneas ou alterações nos níveis das substâncias que são transportadas no sangue, como por exemplo, açúcar, gordura, colesterol.
- Diarreia, sentir-se ou estar enjoado, dor abdominal.
- Arrepios de frio, tremores.
- Infecções do tracto urinário, necessidade urgente em urinar.
Os seguintes efeitos secundários são frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
infecções do cérebro, pele, boca, estômago e intestinos, e pulmões:
- O micofenolato reduz os mecanismos de defesa próprios do seu organismo para evitar que rejeite o rim, o coração ou o fígado transplantado. Consequentemente o seu organismo não estará por isso em tão boas condições como é normal para combater as infecções. Se estiver em tratamento com micofenolato, ficará mais sujeito do que habitualmente a contrair infecções.
- À semelhança do que pode acontecer com os doentes que tomam este tipo de medicamentos, um número muito pequeno de doentes que tomou micofenolato desenvolveu cancro do tecido linfóide e da pele.
- Infecções, como sintomas de gripe, candidíase vaginal.
- Doenças do metabolismo e da nutrição, como perda de peso, perda de apetite, gota, nível elevado de açúcar no sangue, nível elevado de gordura e colesterol no sangue.
- Alterações sanguíneas, cardíacas e vasculares, como hemorragias, coágulos e nódoas negras, nível elevado de glóbulos brancos, alterações da pressão sanguínea, batimentos cardíacos anómalos e vasodilatação.
- Alterações do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico, tais como convulsões, tremores, tonturas, dormência, espasmos musculares, dor de cabeça, ansiedade, depressão, confusão, agitação, sonolência, alterações no pensamento ou humor, insónia.
- Doenças respiratórias e torácicas, tais como pneumonia, bronquite, falta de ar, tosse, líquido nos pulmões / cavidade torácica, problemas nos seios nasais, corrimento ou congestão nasal (rinite), faringite.
- Doenças gastrointestinais tais como a obstipação, indigestão, inflamação do pâncreas, alterações intestinais incluindo hemorragias, inflamação do estômago ou esófago, úlcera gástrica, úlcera duodenal, problemas do fígado, inflamação do cólon, inflamação da cavidade abdominal, flatulência, úlceras na boca e alteração paladar.
- Doenças da pele tais como acne, crescimento de pele, queda de cabelo, exantema, prurido.
- Doenças renais e urinárias tais como problemas renais.
- Perturbações gerais tais como febre, calafrios, mal-estar, fraqueza, dores (tais como no peito, articulações / muscular), e inchaço.
Se detectar quaisquer dos seguintes efeitos secundários, informe o médico ou diriga-se a um hospital imeditamente:
Os seguintes efeitos secundários graves são frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
- Em caso de qualquer evidência de infecção (por exemplo, febre, dor de garganta), nódoas negras inesperadas e/ou hemorragia.
- Nódoas negras ou hemorragias inesperadas, que inclui vomitar sangue ou presença de sangue nas fezes.
- Convulsões.
- Amarelecimento da pele e dos olhos, cansaço invulgar ou febre, urina de côr escura (sinais de inflamação hepática).
Os seguintes efeitos secundários graves são muito raros (afectam menos de 1 em cada 10.000 pessoas):
- Reacções de hipersensibilidade (como anafilaxia, angioedema): se desenvolver inchaço dos olhos, face, lábios, boca ou língua, começar a sentir comichão ou tiver dificuldade em respirar ou engolir, ou tonturas graves.
Outros efeitos secundários possíveis
Os doentes idosos podem, em geral, ter um risco acrescido de efeitos secundários.
As crianças podem ter maior probabilidade do que os adultos para apresentarem efeitos secundários, tais como diarreia, infecções, menos glóbulos brancos e glóbulos vermelhos no sangue.
Os seguintes efeitos secundários são muito frequentes (afectam mais de 1 em cada 10 pessoas):
- Diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos, góbulos brancos e plaquetas sanguíneas no sangue. O seu médico pedir-lhe-á, com regularidade, análises ao sangue para detectar quaisquer alterações no número de células sanguíneas ou alterações nos níveis das substâncias que são transportadas no sangue, como por exemplo, açúcar, gordura, colesterol.
- Diarreia, sentir-se ou estar enjoado, dor abdominal.
- Arrepios de frio, tremores.
- Infecções do tracto urinário, necessidade urgente em urinar.
Os seguintes efeitos secundários são frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
infecções do cérebro, pele, boca, estômago e intestinos, e pulmões:
- O micofenolato reduz os mecanismos de defesa próprios do seu organismo para evitar que rejeite o rim, o coração ou o fígado transplantado. Consequentemente o seu organismo não estará por isso em tão boas condições como é normal para combater as infecções. Se estiver em tratamento com micofenolato, ficará mais sujeito do que habitualmente a contrair infecções.
- À semelhança do que pode acontecer com os doentes que tomam este tipo de medicamentos, um número muito pequeno de doentes que tomou micofenolato desenvolveu cancro do tecido linfóide e da pele.
- Infecções, como sintomas de gripe, candidíase vaginal.
- Doenças do metabolismo e da nutrição, como perda de peso, perda de apetite, gota, nível elevado de açúcar no sangue, nível elevado de gordura e colesterol no sangue.
- Alterações sanguíneas, cardíacas e vasculares, como hemorragias, coágulos e nódoas negras, nível elevado de glóbulos brancos, alterações da pressão sanguínea, batimentos cardíacos anómalos e vasodilatação.
- Alterações do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico, tais como convulsões, tremores, tonturas, dormência, espasmos musculares, dor de cabeça, ansiedade, depressão, confusão, agitação, sonolência, alterações no pensamento ou humor, insónia.
- Doenças respiratórias e torácicas, tais como pneumonia, bronquite, falta de ar, tosse, líquido nos pulmões / cavidade torácica, problemas nos seios nasais, corrimento ou congestão nasal (rinite), faringite.
- Doenças gastrointestinais tais como a obstipação, indigestão, inflamação do pâncreas, alterações intestinais incluindo hemorragias, inflamação do estômago ou esófago, úlcera gástrica, úlcera duodenal, problemas do fígado, inflamação do cólon, inflamação da cavidade abdominal, flatulência, úlceras na boca e alteração paladar.
- Doenças da pele tais como acne, crescimento de pele, queda de cabelo, exantema, prurido.
- Doenças renais e urinárias tais como problemas renais.
- Perturbações gerais tais como febre, calafrios, mal-estar, fraqueza, dores (tais como no peito, articulações / muscular), e inchaço.
Advertências
Gravidez:Micofenolato de Mofetil só deve ser utilizado em mulheres grávidas se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
Aleitamento:Devido ao potencial de ocorrerem reacções adversas graves causadas por micofenolato de mofetil em lactentes, este medicamento está contra-indicado em mães que estão a amamentar.
Precauções gerais
Os doentes que recebem regimes imunossupressores que envolvem associações de medicamentos, incluindo o Micofenolato de Mofetil, estão em risco acrescido de desenvolvimento de linfomas e de outros tumores malignos, particularmente da pele.
O risco parece estar mais relacionado com a intensidade e a duração da imunossupressão do que com a utilização de um agente específico.
Como conselho geral para minimizar o risco de cancro da pele, a exposição à luz solar e à luz UV deverá ser limitada usando roupa protectora e aplicando um protector solar com elevado factor de protecção.
Os doentes medicados com Micofenolato de Mofetil devem ser instruídos a notificar qualquer sinal de infecção, equimose inesperada, hemorragia ou qualquer outra manifestação de depressão da medula óssea.
Os doentes tratados com imunossupressores, incluindo Micofenolato de Mofetil, apresentam risco aumentado de infecções oportunistas (bacterianas, fúngicas, virais e protozoárias), infecções fatais e sépsis.
Tais infecções incluem reactivação viral latente, como a reactivação de hepatite B ou de hepatite C e de infecções causadas por poliomavírus (vírus BK associado a nefropatia, vírus JC associado a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP)).
Foram notificados casos de hepatite devido à reactivação de hepatite B ou hepatite C em doentes portadores tratados com imunossupressores.
Estas infecções são frequentemente relacionadas com uma elevada carga imunossupressiva total e podem conduzir a estados graves ou fatais que os médicos deverão considerar no diagnóstico diferencial dos doentes imunodeprimidos com deterioração da função renal ou com sintomas neurológicos.
Os doentes medicados com Micofenolato de Mofetil devem ser monitorizados para neutropenia, que poderá estar relacionada com o próprio Micofenolato de Mofetil, com medicação concomitante, infecções virais ou com uma associação destas causas.
Os doentes tratados com Micofenolato de Mofetil devem efectuar hemogramas completos todas as semanas durante o primeiro mês, duas vezes por mês no segundo e terceiro meses de tratamento e, depois, todos os meses durante o primeiro ano.
No caso de se desenvolver neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,3 x 103/μl) poderá ser apropriado interromper ou suspender o tratamento com Micofenolato de Mofetil.
Foram notificados casos de aplasia eritróide pura (AEP) em doentes tratados com Micofenolato de Mofetil em associação com outros agentes imunossupressores.
Desconhece-se o mecanismo da AEP induzida pelo micofenolato de mofetil.
Com a redução da dose ou suspensão do tratamento com micofenolato de mofetil, a AEP pode ser resolvida.
Em doentes com transplante, as alterações ao tratamento com Micofenolato de Mofetil só devem ser efectuadas sob supervisão adequada, de modo a minimizar o risco de rejeição do enxerto.
Os doentes devem ser advertidos de que, durante o tratamento com Micofenolato de Mofetil, as vacinações poderão ser menos eficazes e que a utilização de vacinas vivas atenuadas deve ser evitada.
A vacinação contra a gripe pode ser útil.
Os médicos prescritores devem consultar as directrizes nacionais relativas à vacinação contra a gripe.
Como o micofenolato de mofetil foi associado a um aumento da incidência de acontecimentos adversos do sistema digestivo, incluindo casos pouco frequentes de ulceração do tracto gastrointestinal, hemorragia e perfuração, Micofenolato de Mofetil deve ser administrado com precaução em doentes com doença activa grave do sistema digestivo.
O micofenolato de mofetil é um inibidor da inosina-monofosfato desidrogenase (IMPDH).
Portanto, teoricamente, deve ser evitado em doentes com deficiência hereditária, rara, de hipoxantina-guanina fosforibosiltransferase (HGPRT) como as síndromes de Lesch-Nyhan e de Kelley-Seegmiller.
Recomenda-se que o Micofenolato de Mofetil não seja administrado concomitantemente com a azatioprina porque esta associação não foi estudada.
Considerando a diminuição significativa da AUC do AMF pela colestiramina, devem tomar-se precauções durante a administração concomitante de Micofenolato de Mofetil com medicamentos que interferem com a recirculação entero-hepática devido à possibilidade de diminuição da eficácia de Micofenolato de Mofetil.
A relação risco: benefício do micofenolato de mofetil em associação com tacrolimus ou com sirolimus não foi estabelecida.
O risco parece estar mais relacionado com a intensidade e a duração da imunossupressão do que com a utilização de um agente específico.
Como conselho geral para minimizar o risco de cancro da pele, a exposição à luz solar e à luz UV deverá ser limitada usando roupa protectora e aplicando um protector solar com elevado factor de protecção.
Os doentes medicados com Micofenolato de Mofetil devem ser instruídos a notificar qualquer sinal de infecção, equimose inesperada, hemorragia ou qualquer outra manifestação de depressão da medula óssea.
Os doentes tratados com imunossupressores, incluindo Micofenolato de Mofetil, apresentam risco aumentado de infecções oportunistas (bacterianas, fúngicas, virais e protozoárias), infecções fatais e sépsis.
Tais infecções incluem reactivação viral latente, como a reactivação de hepatite B ou de hepatite C e de infecções causadas por poliomavírus (vírus BK associado a nefropatia, vírus JC associado a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP)).
Foram notificados casos de hepatite devido à reactivação de hepatite B ou hepatite C em doentes portadores tratados com imunossupressores.
Estas infecções são frequentemente relacionadas com uma elevada carga imunossupressiva total e podem conduzir a estados graves ou fatais que os médicos deverão considerar no diagnóstico diferencial dos doentes imunodeprimidos com deterioração da função renal ou com sintomas neurológicos.
Os doentes medicados com Micofenolato de Mofetil devem ser monitorizados para neutropenia, que poderá estar relacionada com o próprio Micofenolato de Mofetil, com medicação concomitante, infecções virais ou com uma associação destas causas.
Os doentes tratados com Micofenolato de Mofetil devem efectuar hemogramas completos todas as semanas durante o primeiro mês, duas vezes por mês no segundo e terceiro meses de tratamento e, depois, todos os meses durante o primeiro ano.
No caso de se desenvolver neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,3 x 103/μl) poderá ser apropriado interromper ou suspender o tratamento com Micofenolato de Mofetil.
Foram notificados casos de aplasia eritróide pura (AEP) em doentes tratados com Micofenolato de Mofetil em associação com outros agentes imunossupressores.
Desconhece-se o mecanismo da AEP induzida pelo micofenolato de mofetil.
Com a redução da dose ou suspensão do tratamento com micofenolato de mofetil, a AEP pode ser resolvida.
Em doentes com transplante, as alterações ao tratamento com Micofenolato de Mofetil só devem ser efectuadas sob supervisão adequada, de modo a minimizar o risco de rejeição do enxerto.
Os doentes devem ser advertidos de que, durante o tratamento com Micofenolato de Mofetil, as vacinações poderão ser menos eficazes e que a utilização de vacinas vivas atenuadas deve ser evitada.
A vacinação contra a gripe pode ser útil.
Os médicos prescritores devem consultar as directrizes nacionais relativas à vacinação contra a gripe.
Como o micofenolato de mofetil foi associado a um aumento da incidência de acontecimentos adversos do sistema digestivo, incluindo casos pouco frequentes de ulceração do tracto gastrointestinal, hemorragia e perfuração, Micofenolato de Mofetil deve ser administrado com precaução em doentes com doença activa grave do sistema digestivo.
O micofenolato de mofetil é um inibidor da inosina-monofosfato desidrogenase (IMPDH).
Portanto, teoricamente, deve ser evitado em doentes com deficiência hereditária, rara, de hipoxantina-guanina fosforibosiltransferase (HGPRT) como as síndromes de Lesch-Nyhan e de Kelley-Seegmiller.
Recomenda-se que o Micofenolato de Mofetil não seja administrado concomitantemente com a azatioprina porque esta associação não foi estudada.
Considerando a diminuição significativa da AUC do AMF pela colestiramina, devem tomar-se precauções durante a administração concomitante de Micofenolato de Mofetil com medicamentos que interferem com a recirculação entero-hepática devido à possibilidade de diminuição da eficácia de Micofenolato de Mofetil.
A relação risco: benefício do micofenolato de mofetil em associação com tacrolimus ou com sirolimus não foi estabelecida.
Cuidados com a dieta
A ingestão de alimentos e bebidas não interfere com o tratamento com o micofenolato de mofetil.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Foram recebidas notificações de sobredosagem com micofenolato de mofetil com base nos ensaios clínicos durante a experiência pós-comercialização.
Em muitos destes casos não foram notificados acontecimentos adversos.
Nos casos de sobredosagem, nos quais foram notificados acontecimentos adversos, estes acontecimentos estão de acordo com o perfil de segurança conhecido do medicamento.
Prevê-se que a sobredosagem com micofenolato de mofetil possa, possivelmente, resultar numa supressão excessiva do sistema imunitário e aumentar a suscetibilidade a infecções e a supressão da medula óssea.
Caso se desenvolva neutropenia, o tratamento com Micofenolato de Mofetil deve ser interrompido ou a dose diminuída.
Não se prevê que a hemodiálise remova quantidades clinicamente significativas de AMF ou de GAMF.
Os sequestrantes de ácidos biliares, como a colestiramina, podem remover o AMF diminuindo a recirculação entero-hepática do medicamento.
Foram recebidas notificações de sobredosagem com micofenolato de mofetil com base nos ensaios clínicos durante a experiência pós-comercialização.
Em muitos destes casos não foram notificados acontecimentos adversos.
Nos casos de sobredosagem, nos quais foram notificados acontecimentos adversos, estes acontecimentos estão de acordo com o perfil de segurança conhecido do medicamento.
Prevê-se que a sobredosagem com micofenolato de mofetil possa, possivelmente, resultar numa supressão excessiva do sistema imunitário e aumentar a suscetibilidade a infecções e a supressão da medula óssea.
Caso se desenvolva neutropenia, o tratamento com Micofenolato de Mofetil deve ser interrompido ou a dose diminuída.
Não se prevê que a hemodiálise remova quantidades clinicamente significativas de AMF ou de GAMF.
Os sequestrantes de ácidos biliares, como a colestiramina, podem remover o AMF diminuindo a recirculação entero-hepática do medicamento.
Terapêutica interrompida
Se, em qualquer altura, se esquecer de tomar o seu medicamento, tome-o logo que se lembrar e depois continue a tomá-lo às horas habituais.
Não utilize uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Não utilize uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Ácidos biliares - resinas sequestradoras + Micofenolato de mofetil
Observações: As resinas podem ligar-se, no tubo digestivo, a fármacos administrados por via oral. Podem também ligar-se a fármacos que sofrem circulação entero-hepática, mesmo se estes fármacos forem administrados por via parentéricaInteracções: Fármacos cuja absorção pode ser reduzida: - Micofenolato - Micofenolato de mofetil
Micofenolato de mofetil + Aciclovir
Observações: n.d.Interacções: Aciclovir: Observaram-se concentrações plasmáticas de aciclovir superiores quando o micofenolato de mofetil foi administrado em associação com o aciclovir, em comparação com a administração de aciclovir isoladamente. As alterações na farmacocinética do GAMF (glucoronido fenólico AMF) foram mínimas (GAMF aumentou em 8%) e não foram consideradas clinicamente significativas. Uma vez que as concentrações do GAMF no plasma aumentam em caso de insuficiência renal tal como as concentrações de aciclovir, existe um potencial para o micofenolato de mofetil e o aciclovir, ou para os seus pró-fármacos (por exemplo, valaciclovir), competirem pela secreção tubular e poderão ocorrer aumentos das concentrações de ambas as substâncias. - Aciclovir
Aciclovir + Micofenolato de mofetil
Observações: Não se identificaram interações com grande significado clínico. O aciclovir é eliminado principalmente pela urina, na forma inalterada, por secreção tubular activa. Qualquer medicamento, administrado concomitantemente, que compita com este mecanismo pode aumentar as concentrações plasmáticas de aciclovir.Interacções: Foi demonstrado um aumento similar das AUC plasmáticas do aciclovir e do metabólito inactivo de micofenolato mofetil, um agente imunossupressor usado em doentes transplantados, quando os dois medicamentos são administrados simultaneamente. Contudo, não é necessário ajuste da dose pelo largo índice terapêutico do aciclovir. - Micofenolato de mofetil
Belatacept + Micofenolato de mofetil
Observações: Belatacept é uma proteína de fusão que não é esperado que seja metabolizada pelas enzimas do citocromo P450 (CYPs) e UDP-glucuronosiltransferases (UGTs). Não foram formalmente realizados estudos de interacção com belatacept.Interacções: Com uma determinada dose de micofenolato de mofetil, a exposição ao ácido micofenólico é aproximadamente 40% mais elevada quando administrado concomitantemente com belatacept do que quando administrado concomitantemente com ciclosporina. - Micofenolato de mofetil
Micafungina + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: A micafungina tem um baixo potencial de interacção com medicamentos metabolizados pelas vias mediadas pelo CYP3A. Foram realizados estudos de interacção medicamentosa em seres humanos saudáveis para avaliar o potencial de interacção entre a micafungina e micofenolato de mofetil, ciclosporina, tacrolímus, prednisolona, sirolímus, nifedipina, fluconazol, ritonavir, rifampicina, itraconazol, voriconazol e anfotericina B. Nestes estudos, não foi observada prova de alteração da farmacocinética da micafungina. Não são necessários ajustes da dose quando estes medicamentos são administrados concomitantemente. - Micofenolato de mofetil
Caspofungina + Micofenolato de mofetil
Observações: Estudos in vitro mostram que a caspofungina não é um inibidor de qualquer das enzimas do sistema do citocromo P450 (CYP). Em estudos clínicos, a caspofungina não induziu o metabolismo de outras substâncias pelo CYP3A4. A caspofungina não é um substrato para a glicoproteína - P e é um substrato pobre para as enzimas do citocromo P450. No entanto, em estudos farmacológicos e clínicos, foi demonstrado que a caspofungina interage com outros medicamentos. Todos os estudos de interacção em adultos supracitados foram conduzidos com doses diárias de 50 ou 70 mg de caspofungina. A interacção de doses mais elevadas de caspofungina com outros medicamentos não foi formalmente estudada.Interacções: Os estudos clínicos em voluntários adultos saudáveis mostram que a farmacocinética da caspofungina não é alterada de modo clinicamente relevante pelo micofenolato. A caspofungina não influenciou a farmacocinética do micofenolato de mofetil. Apesar dos dados de segurança serem limitados, parece não serem necessárias precauções especiais quando o micofenolato de mofetil é co-administrado com a caspofungina. - Micofenolato de mofetil
Atalureno + Micofenolato de mofetil
Observações: Com base em estudos in vitro, o atalureno é um substrato da UGT1A9 e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Com base em estudos in vitro, o atalureno é um inibidor da UGT1A9, do transportador de aniões orgânicos 1 (OAT1), do transportador de aniões orgânicos 3 (OAT3) e do polipéptido transportador de aniões orgânicos 1B3 (OATP1B3). Com base nos estudos in vitro, não se prevê que o atalureno seja um inibidor do transporte mediado pela glicoproteína P nem do metabolismo mediado pelo citocromo P450. De forma semelhante, não se prevê que, in vivo, o atalureno seja um indutor das isoenzimas do citocromo P450. Medicamentos que afetam a glicoproteína-P transportadora In vitro, o atalureno não é um substrato da glicoproteína-P transportadora. É improvável que a farmacocinética do atalureno seja afetada por medicamentos que inibem a glicoproteína-P transportadora. Desconhece-se qual é o efeito da administração concomitante do atalureno com outros medicamentos nefrotóxicos. Em alguns destes casos, a desidratação pode ser um fator contribuinte. Os doentes devem manter uma hidratação adequada durante a toma do atalureno.Interacções: É necessário ter cuidado quando o atalureno for administrado de forma concomitante com medicamentos que são indutores da UGT1A9 (por exemplo, micofenolato de mofetil) ou inibidores da BCRP (por exemplo, ciclosporina). - Micofenolato de mofetil
Amoxicilina + Ácido clavulânico + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: Em doentes com transplante renal, foram notificadas reduções de cerca de 50% das concentrações pré-dose (mínima) de AMF nos dias imediatamente a seguir ao início do tratamento com amoxicilina + ácido clavulânico. Este efeito teve tendência a diminuir com a utilização continuada de amoxicilina mais ácido clavulânico e a terminar poucos dias após a sua descontinuação. A alteração do nível pré-dose pode não representar com precisão alterações na exposição geral ao AMF. Como tal, normalmente não deverá ser necessária uma modificação da dose de micofenolato de mofetil na ausência de evidência clínica de disfunção do enxerto. No entanto, deve ser efetuada uma monitorização clínica apertada durante a associação e imediatamente após o tratamento com o antibiótico. - Micofenolato de mofetil
Basiliximab + Micofenolato de mofetil
Observações: Dado que basiliximab é uma imunoglobulina, não é previsível a ocorrência de nenhuma interacção metabólica entre fármacos.Interacções: Nos ensaios clínicos, além da ciclosporina para microemulsão, esteróides, azatioprina e micofenolato de mofetil, foram administrados concomitantemente outros medicamentos usados habitualmente na transplantação de órgãos, sem qualquer aumento de reacções adversas. Estes medicamentos utilizados concomitantemente incluem medicamentos antivíricos sistémicos, antibacterianos e antimicóticos, analgésicos, antihipertensores tais como agentes beta-bloqueantes ou bloqueadores dos canais de cálcio e diuréticos. Foram notificadas respostas anticorpo anti-murino humano (HAMA) num ensaio clínico com 172 doentes tratados com basiliximab, sem valor predizível para a tolerabilidade clínica. A incidência foi de 2/138 em doentes não expostos ao muromonab - CD3 (OKT3), e de 4/34 em doentes tratados concomitantemente com muromonab - CD3. A utilização de basiliximab não impede o tratamento subsequente com preparações de anticorpos anti-linfocitários de murino. Nos estudos de fase III originais durante os primeiros 3 meses pós-transplantação, 14% dos doentes no grupo de basiliximab e 27% de doentes no grupo do placebo tiveram um episódio de rejeição aguda tratado com terapêutica de anticorpos (OKT 3 ou globulina antitimócito /globulina antilinfócito ( ATG/ALG ) ), sem aumento dos acontecimentos adversos ou das infecções no grupo de basiliximab quando comparado com o do placebo. Em três ensaios clínicos investigou-se o uso de basiliximab em combinação com um regime terapêutico triplo que incluiu azatioprina ou micofenolato de mofetil. A depuração total de basiliximab do organismo foi reduzida por uma média de 51% quando o micofenolato de mofetil foi adicionado ao regime consistindo em ciclosporina para microemulsão e corticosteróides. O uso de basiliximab num regime terapêutico triplo incluindo azatioprina ou micofenolato de mofetil não aumentou os acontecimentos adversos ou as infecções no grupo de basiliximab por comparação com o grupo do placebo. - Micofenolato de mofetil
Aspartato de magnésio + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: Aspartato de magnésio pode ainda interagir com o álcool, originando o aumento da excreção de magnésio, e com os seguintes medicamentos: calcitriol, bloqueadores canais de cálcio, sulfonatos de cálcio, depressores do sistema nervoso central, eltrombopag, cetolac, mefloquina, metotrimetoprim, micofenolato, agentes de bloqueio neuromuscular, suplementos de fosfatos, antibióticos (quinolonas) e trentina. - Micofenolato de mofetil
Colestilano + Micofenolato de mofetil
Observações: Os estudos de interacção for am realizados em voluntários saudáveis. Não foram realizados estudos de interacção a doses diárias >9 g, não sendo por isso possível excluir a ocorrência de efeitos de interacção mais significativos a doses mais elevadas de Colestilano.Interacções: Não estão disponíveis quaisquer dados in vivo sobre a possível interacção de Colestilano na absorção dos medicamentos imunossupressores mofetil, ciclosporina ou tacrolimus. No entanto, foram relatadas diminuições nas concentrações sanguíneas de medicamentos com um mecanismo de acção similar ao Colestilano. Deverá ter-se precaução ao prescrever Colestilano a doentes que se encontrem a receber imunossupressores. - Micofenolato de mofetil
Valaciclovir + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: A associação do valaciclovir com medicamentos nefrotóxicos, sobretudo imunossupressores como ciclosporina, tacrolímus, micofenolato de mofetil, deve ser tomada em linha de conta, sobretudo no caso de insuficiência renal, implicando uma monitorização regular. Isto aplica-se também aos aminoglicosídeos, organoplatinas, meios de contraste iodados, metotrexato, pentamidina e foscarneto. O aciclovir é eliminado primariamente sob forma inalterada na urina através de secreção tubular activa. Quaisquer medicamentos administrados concomitantemente que competem com este mecanismo pela eliminação (por exemplo, cimetidina, probenecide ou micofenolato de mofetil) podem aumentar as concentrações plasmáticas do aciclovir após a administração do valaciclovir. Nos doentes a receberem o valaciclovir de dose alta (8 g/dia) para a profilaxia do CMV, são necessárias precauções durante a administração concomitante com estes tipos de medicamentos. Contudo, após 1 g de valaciclovir, não é necessário ajuste posológico com esta dose de 1 g devido ao índice terapêutico amplo do aciclovir. Os medicamentos alternativos, que não interagem com outras substâncias excretadas primariamente através dos rins, podem ser considerados para o controlo da produção excessiva de ácido gástrico e terapêutica redutora de uratos aquando da administração de valaciclovir de dose alta. - Micofenolato de mofetil
Sevelâmero + Micofenolato de mofetil
Observações: Diálise: Não foram realizados estudos de interacção em doentes submetidos a diálise.Interacções: Ciclosporina, micofenolato de mofetil e tacrolimus em doentes transplantados: Foi comunicada uma diminuição dos níveis de ciclosporina, de micofenolato mofetil e de tacrolimus em doentes transplantados em tratamento concomita nte com cloridrato de sevelâmero, sem quaisquer consequências clínicas (i.e. rejeição do enxerto). Não se pode excluir a possibilidade de uma interacção, pelo que a monitorização cuidadosa das concentrações séricas de micofenolato mofetil, de ciclosporina e de tacrolimus durante o tratamento combinado e após a sua suspensão deve ser considerada. - Micofenolato de mofetil
Micofenolato de mofetil + Valaciclovir
Observações: n.d.Interacções: Aciclovir: Observaram-se concentrações plasmáticas de aciclovir superiores quando o micofenolato de mofetil foi administrado em associação com o aciclovir, em comparação com a administração de aciclovir isoladamente. As alterações na farmacocinética do GAMF (glucoronido fenólico AMF) foram mínimas (GAMF aumentou em 8%) e não foram consideradas clinicamente significativas. Uma vez que as concentrações do GAMF no plasma aumentam em caso de insuficiência renal tal como as concentrações de aciclovir, existe um potencial para o micofenolato de mofetil e o aciclovir, ou para os seus pró-fármacos (por exemplo, valaciclovir), competirem pela secreção tubular e poderão ocorrer aumentos das concentrações de ambas as substâncias. - Valaciclovir
Micofenolato de mofetil + Hidróxido de Alumínio
Observações: n.d.Interacções: Antiácidos com hidróxido de magnésio e de alumínio: A absorção do micofenolato de mofetil foi diminuta quando este foi administrado com antiácidos. - Hidróxido de Alumínio
Micofenolato de mofetil + Hidróxido de magnésio
Observações: n.d.Interacções: Antiácidos com hidróxido de magnésio e de alumínio: A absorção do micofenolato de mofetil foi diminuta quando este foi administrado com antiácidos. - Hidróxido de magnésio
Micofenolato de mofetil + Colestiramina
Observações: n.d.Interacções: Colestiramina: Após a administração de 1,5 g de micofenolato de mofetil em dose única a indivíduos saudáveis e normais previamente tratados com 4 g de colestiramina três vezes por dia, durante 4 dias, verificou-se uma redução de 40% na AUC do AMF. Deve-se ter precaução durante a administração concomitante dado o potencial para reduzir a eficácia de Micofenolato de Mofetil. - Colestiramina
Micofenolato de mofetil + Medicamentos que interferem com a circulação entero-hepática
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos que interferem com a circulação entero-hepática: Deve-se ter precaução com os medicamentos que interferem com a circulação entero-hepática dado o seu potencial para reduzir a eficácia de Micofenolato de Mofetil. - Medicamentos que interferem com a circulação entero-hepática
Micofenolato de mofetil + Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Ciclosporina A: A farmacocinética da ciclosporina A (CsA) não é afectada pelo micofenolato de mofetil. No entanto, se o tratamento concomitante com ciclosporina for interrompido, deve ser esperado um aumento de 30% na AUC do AMF. - Ciclosporina
Micofenolato de mofetil + Ganciclovir
Observações: n.d.Interacções: Ganciclovir: Com base nos resultados dos ensaios de administração em dose única de doses recomendadas de micofenolato de mofetil oral e de ganciclovir iv, e com base nos efeitos conhecidos da insuficiência renal na farmacocinética de Micofenolato de Mofetil e do ganciclovir, prevê-se que a administração concomitante destes fármacos (que competem para os mecanismos de secreção tubular renal) resulte no aumento da concentração do GAMF e do ganciclovir. Não se prevê alteração substancial na farmacocinética do AMF e não é necessário ajuste da dose do Micofenolato de Mofetil. Em doentes com insuficiência renal nos quais Micofenolato de Mofetil e o ganciclovir, ou os seus pró-fármacos (por exemplo valganciclovir) são co-administrados, deverão ser respeitadas as recomendações posológicas para o ganciclovir e os doentes deverão ser cuidadosamente controlados. - Ganciclovir
Micofenolato de mofetil + Valganciclovir
Observações: n.d.Interacções: Ganciclovir: Com base nos resultados dos ensaios de administração em dose única de doses recomendadas de micofenolato de mofetil oral e de ganciclovir iv, e com base nos efeitos conhecidos da insuficiência renal na farmacocinética de Micofenolato de Mofetil e do ganciclovir, prevê-se que a administração concomitante destes fármacos (que competem para os mecanismos de secreção tubular renal) resulte no aumento da concentração do GAMF e do ganciclovir. Não se prevê alteração substancial na farmacocinética do AMF e não é necessário ajuste da dose do Micofenolato de Mofetil. Em doentes com insuficiência renal nos quais Micofenolato de Mofetil e o ganciclovir, ou os seus pró-fármacos (por exemplo valganciclovir) são co-administrados, deverão ser respeitadas as recomendações posológicas para o ganciclovir e os doentes deverão ser cuidadosamente controlados. - Valganciclovir
Micofenolato de mofetil + Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: Contraceptivos orais: A farmacocinética e farmacodinâmica dos Contraceptivos orais não foram afectadas pela co-administração do Micofenolato de Mofetil. - Contraceptivos orais
Micofenolato de mofetil + Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Rifampicina: Em doentes que não tomem ciclosporina, a administração concomitante de Micofenolato de Mofetil e rifampicina originou uma diminuição da exposição ao AMF (AUC 0-12h) de 18% a 70%. Recomenda-se a monitorização dos níveis de exposição ao AMF e o ajuste das doses de Micofenolato de Mofetil em concordância, de modo a manter a eficácia clínica quando a rifampicina é administrada concomitantemente. - Rifampicina (rifampina)
Micofenolato de mofetil + Sirolímus
Observações: n.d.Interacções: Sirolímus: Em doentes com transplante renal, a administração concomitante de Micofenolato de Mofetil e CsA originou uma diminuição das exposições ao AMF de 30%-50%, em comparação com doentes tratados com a associação de sirolímus e doses semelhantes de Micofenolato de Mofetil. - Sirolímus
Micofenolato de mofetil + Sevelâmero
Observações: n.d.Interacções: Sevelâmero: Quando Micofenolato de Mofetil foi administrado concomitantemente com sevelâmero, foi observada diminuição da Cmax e da AUC0-12 do AMF em, respectivamente, 30% e 25%, sem quaisquer consequências clínicas (i.e., rejeição do enxerto). No entanto, recomenda-se a administração de Micofenolato de Mofetil pelo menos uma hora antes ou três horas após a toma de sevelâmero, de modo a minimizar o impacto na absorção do AMF. Não existem dados sobre Micofenolato de Mofetil com outros fixadores de fósforo que não o sevelâmero. - Sevelâmero
Micofenolato de mofetil + Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Observações: n.d.Interacções: Trimetoprim/sulfametoxazol: Não se observou qualquer efeito na biodisponibilidade do AMF. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Micofenolato de mofetil + Norfloxacina
Observações: n.d.Interacções: Norfloxacina e metronidazol: Em voluntários saudáveis, não se observou interacção significativa quando Micofenolato de Mofetil foi administrado concomitantemente com norfloxacina e metronidazol separadamente. No entanto, a associação de norfloxacina com metronidazol diminuiu a exposição ao AMF em aproximadamente 30%, após dose única de Micofenolato de Mofetil. - Norfloxacina
Micofenolato de mofetil + Metronidazol
Observações: n.d.Interacções: Norfloxacina e metronidazol: Em voluntários saudáveis, não se observou interacção significativa quando Micofenolato de Mofetil foi administrado concomitantemente com norfloxacina e metronidazol separadamente. No entanto, a associação de norfloxacina com metronidazol diminuiu a exposição ao AMF em aproximadamente 30%, após dose única de Micofenolato de Mofetil. - Metronidazol
Micofenolato de mofetil + Tacrolímus
Observações: n.d.Interacções: Tacrolímus: Em doentes com transplante hepático a iniciarem Micofenolato de Mofetil e tacrolímus, a AUC e Cmax do AMF, o metabólito activo de Micofenolato de Mofetil, não foram afectados significativamente pela co-administração com tacrolímus. Por outro lado, verificou-se um aumento de aproximadamente 20% na 6 AUC do tacrolímus quando doses múltiplas de Micofenolato de Mofetil (1,5 g duas vezes por dia) foram administradas a doentes em tratamento com tacrolímus. No entanto, em doentes com transplante renal, a concentração de tacrolímus não parece ser alterada por Micofenolato de Mofetil. - Tacrolímus
Micofenolato de mofetil + Probenecida
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de probenecide com micofenolato de mofetil no macaco aumenta em 3 vezes a AUC plasmática do GAMF. Desta forma, outras substâncias conhecidas por sofrerem secreção tubular renal podem competir com o GAMF, e assim aumentar as concentrações plasmáticas de GAMF ou de outra substância que sofra também secreção tubular. - Probenecida
Micofenolato de mofetil + Vacinas vivas
Observações: n.d.Interacções: Vacinas vivas: Não devem ser administradas vacinas obtidas a partir de microorganismos vivos atenuados a doentes com resposta imunitária diminuída. A resposta em anticorpos a outras vacinas, pode estar diminuída. - Vacinas vivas
Pidolato de magnésio + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: Pidolato de magnésio pode ainda interagir com os seguintes medicamentos: Vitamina D, bloqueadores canais de cálcio, depressores do sistema nervoso central, eltrombopag, micofenolato de mofetil, agentes de bloqueio neuromuscular e suplementos de fosfatos. - Micofenolato de mofetil
Valganciclovir + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: interacções medicamentosas com valganciclovir: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Valganciclovir, in vivo. Uma vez que o valganciclovir é extensa e rapidamente metabolizado em ganciclovir, as interacções medicamentosas associadas ao ganciclovir são também esperadas para o valganciclovir. Efeitos do ganciclovir noutros medicamentos: Micofenolato Mofetil: Tendo em conta os resultados de um estudo de administração de dose única com micofenolato mofetil (MFM) oral e ganciclovir IV nas doses recomendadas e os efeitos conhecidos do compromisso renal na farmacocinética do micofenolato mofetil e do ganciclovir, prevê-se que a co-administração destes fármacos (que têm potencial para competir pela secreção tubular renal) resultará num aumento das concentrações do glucoronido fenólico do ácido micofenólico (MPAG) e do ganciclovir. Não se antevêem alterações substanciais na farmacocinética do ácido micofenólico e não é necessário o ajuste de dose do micofenolato mofetil. Em doentes com compromisso renal, quando o micofenolato mofetil é co-administrado com o ganciclovir, as recomendações de dose do ganciclovir devem ser respeitadas e os doentes cuidadosamente monitorizados. Uma vez que quer o MMF, quer o ganciclovir têm potencial para causar neutropenia e leucopenia, os doentes devem ser monitorizados relativamente à toxicidade aditiva. - Micofenolato de mofetil
Letermovir + Micofenolato de mofetil
Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.Interacções: Imunosupressores Micofenolato de mofetil (1 g dose única)/letermovir (480 mg por dia): Não é necessário ajuste posológico. - Micofenolato de mofetil
Feredetato de sódio + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: O ferro reduz a absorção de penicilamina, micofenolato, fluoroquinolonas, levodopa, carbidopa, tiroxina e bifosfonatos. - Micofenolato de mofetil
Proteínasuccinilato férrico + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: Reduz a absorção de: tetraciclinas, quinolonas, micofenolato de mofetil, bisfosfonatos, penicilamina, hormonas da tireóide, levodopa, carbidopa, alfa-metildopa. - Micofenolato de mofetil
Satralizumab + Micofenolato de mofetil
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: As análises farmacocinéticas (PK) da população não detectaram nenhum efeito de azatioprina (AZA), corticosteróides orais (COs) ou micofenolato de mofetil (MMF) na depuração do satralizumab. - Micofenolato de mofetil
Daclizumab + Micofenolato de mofetil
Observações: Uma vez que este medicamento é uma imunoglobulina, não são esperadas interacções metabólicas do tipo fármaco-fármaco.Interacções: Em ensaios clínicos, foram administrados com este medicamento, sem que tenha ocorrido interacção, os seguintes fármacos utilizados na terapêutica do transplante: ciclosporina, micofenolato mofetil, ganciclovir, aciclovir, tacrolimus, azatioprina, imunoglobulina antitimócito, muromonab-CD3 (OKT3) e corticosteróides. - Micofenolato de mofetil
Gluconato ferroso + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: A administração oral de ferro reduz a absorção de quinolonas, bisfosfonatos, citotóxicos, entacapona, micofenolato, risedronato e levotiroxina (para ser administrado com pelo menos 2 horas de diferença). - Micofenolato de mofetil
Deucravacitinib + Micofenolato de mofetil
Observações: n.d.Interacções: Efeito do deucravacitinib noutros medicamentos: O deucravacitinib não tem um impacto significativo nas exposições plasmáticas da rosuvastatina (substrato da BCRP e da OATP), do metotrexato (substrato da BCRP e transportadores renais), do micofenolato de mofetil (MMF) (substrato de CES1 e CES2) ou dos contraceptivos orais (acetato de noretisterona e etinilestradiol). - Micofenolato de mofetil
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021