Carboplatina
O que é
A Carboplatina um composto organoplatínico que possui actividade antineoplásica.
A Carboplatina pertence a um grupo de medicamentos conhecidos por compostos de coordenação da platina, que são utilizados para tratar o cancro.
A Carboplatina pertence a um grupo de medicamentos conhecidos por compostos de coordenação da platina, que são utilizados para tratar o cancro.
Usos comuns
Carboplatina é utilizada contra o cancro avançado do ovário e contra o cancro de células pequenas do pulmão.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
A Carboplatina está indicado para o tratamento de:
– carcinoma avançado do ovário de origem epitelial na terapêutica de primeira linha, terapêutica de segunda linha, após insucesso de outros tratamentos.
– carcinoma de células pequenas do pulmão.
– carcinoma avançado do ovário de origem epitelial na terapêutica de primeira linha, terapêutica de segunda linha, após insucesso de outros tratamentos.
– carcinoma de células pequenas do pulmão.
Classificação CFT
16.1.2 : Citotóxicos relacionados com alquilantes
Mecanismo de ação
A Carboplatina é um agente antineoplásico.
A sua actividade foi demonstrada contra várias linhas celulares de origem humana e murina.
A Carboplatina apresentou uma actividade comparável à da cisplatina em relação a uma vasta gama de tumores independentemente do local de implante.
Técnicas de eluição alcalina e estudos de ligação do ADN demonstraram modos de acção da carboplatina e da cisplatina qualitativamente semelhantes.
A Carboplatina, à semelhança da cisplatina, induz alterações da conformação superhelicoidal do ADN, que é consistente com um “efeito de encurtamento do ADN”.
Doentes pediátricos: não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.
A sua actividade foi demonstrada contra várias linhas celulares de origem humana e murina.
A Carboplatina apresentou uma actividade comparável à da cisplatina em relação a uma vasta gama de tumores independentemente do local de implante.
Técnicas de eluição alcalina e estudos de ligação do ADN demonstraram modos de acção da carboplatina e da cisplatina qualitativamente semelhantes.
A Carboplatina, à semelhança da cisplatina, induz alterações da conformação superhelicoidal do ADN, que é consistente com um “efeito de encurtamento do ADN”.
Doentes pediátricos: não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.
Posologia orientativa
A posologia recomendada de Carboplatina em doentes adultos, não tratados previamente, com função renal normal, isto é, com uma depuração da creatinina superior a 60 ml/min é de 400 mg/m² sob a forma de uma dose intravenosa única de curta duração, administrada por perfusão durante 15 a 60 minutos.
Como alternativa, pode utilizar-se a fórmula de Calvert abaixo indicada para determinar a posologia: Dose (mg) = AUC alvo (mg/ml x min) x [TFG ml/min + 25].
Como alternativa, pode utilizar-se a fórmula de Calvert abaixo indicada para determinar a posologia: Dose (mg) = AUC alvo (mg/ml x min) x [TFG ml/min + 25].
Administração
A Carboplatina deve ser utilizada apenas por via intravenosa.
Contraindicações
A Carboplatina está contra-indicada em doentes com:
– hipersensibilidade à Carboplatina ou a outros compostos que contêm platina
– durante o aleitamento
– mielossuppressão grave
– tumores hemorrágicos
– em doentes com disfunção renal anterior grave (com depuração da creatinina ≤ 20 ml por minuto).
– hipersensibilidade à Carboplatina ou a outros compostos que contêm platina
– durante o aleitamento
– mielossuppressão grave
– tumores hemorrágicos
– em doentes com disfunção renal anterior grave (com depuração da creatinina ≤ 20 ml por minuto).
Efeitos indesejáveis/adversos
Cardiopatias
Muito raros: Foram notificados acontecimentos cardiovasculares (insuficiência cardíaca, embolia) assim como acontecimentos vasculares cerebrais (apoplexia) em casos isolados (relação causal com a carboplatina não estabelecida). Foram notificados casos isolados de hipertensão.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito frequentes: A mielossupressão é a toxicidade limitante da dose de Carboplatina.
A mielossupressão pode ser mais grave e prolongada em doentes com disfunção renal, tratamento anterior prolongado, mau estado de desempenho e idade superior a 65 anos.
A mielossupressão também é agravada pela terapêutica de associação da Carboplatina com outros compostos que são mielossupressores.
A mielossupressão geralmente é reversível e não cumulativa quando a Carboplatina é utilizada em monoterapia e nas doses e frequências de administração recomendadas.
Nas doses máximas toleradas de Carboplatina administrada em monoterapia ocorreu trombocitopenia, com uma contagem plaquetária de valor mínimo inferior a 50 x 109/l, em cerca de um terço dos doentes. O valor mínimo ocorre geralmente entre os dias 14 e 21, com recuperação num período de 35 dias após o início da terapêutica.
Também ocorreu leucopenia em aproximadamente 20% dos doentes mas a sua recuperação a partir do dia de valor mínimo (dias 14 a 28) pode ser mais lenta e ocorre, geralmente, num período de 42 dias após o início da terapêutica.
Ocorre neutropenia com contagens de granulócitos inferiores a 1 x 109/l, em aproximadamente um quinto dos doentes. Observaram-se valores de hemoglobina inferiores a 9,5 mg/100 ml em 48% dos doentes com valores iniciais normais.
A anemia ocorre com frequência e pode ser cumulativa.
Frequentes: Também foram notificadas complicações hemorrágicas, geralmente de menor importância.
Pouco frequentes: Foram notificadas ocasionalmente complicações infecciosas.
Raros: Foram notificados casos de neutropenia febril.
Ocorreram casos isolados de infecções e hemorragias potencialmente fatais.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Fibrose pulmonar que se manifesta por opressão no peito e por dispneia.
Esta patologia deve ser considerada se for excluído um estado de hipersensibilidade pulmonar.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: A incidência de neuropatias periféricas após o tratamento com Carboplatina é de 6%. Na maioria dos doentes, a neurotoxicidade limita-se a parestesias e à diminuição dos reflexos tendinosos profundos. A frequência e intensidade deste efeito secundário aumentam em doentes idosos e em doentes previamente tratados com cisplatina. As parestesias presentes antes de se iniciar a terapêutica com carboplatina, especialmente se estiverem relacionadas com o tratamento anterior com cisplatina, podem persistir ou agravar durante o tratamento com carboplatina.
Pouco frequentes: Foram notificados sintomas nervosos centrais, contudo parecem ser atribuídos com frequência à terapêutica antiemética concomitante.
Afecções oculares
Raros: Perturbações visuais transitórias que, por vezes, incluem perda transitória da visão, foram notificadas raramente com a terapêutica com platina.
Estão geralmente associadas a uma terapêutica de dose elevada em doentes com insuficiência renal.
Nevrite óptica foi notificada na farmacovigilância após introdução no mercado.
Afecções do ouvido e do labirinto
Muito frequentes: Uma diminuição subclínica da acuidade auditiva, consistindo numa perda de audição de altas frequências (4000-8000 Hz) determinada pelo audiograma, foi notificada em 15% dos doentes tratados com carboplatina.
Frequentes: Ototoxicidade clínica.
Apenas 1% dos doentes apresentou sintomas clínicos, que se manifestaram na maioria dos casos por zumbidos.
Em doentes que foram submetidos previamente a tratamento com cisplatina e que desenvolveram perda de audição relacionada com este tratamento, a perturbação da audição pode persistir ou agravar.
Foi notificada perda significativa da audição em doentes pediátricos, quando a carboplatina foi administrada em doses mais elevadas do que as recomendadas em associação com outros agentes ototóxicos.
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: Náuseas sem vómitos ocorrem em cerca de um quarto dos doentes medicados com Carboplatina; os vómitos foram notificados em mais de metade dos doentes e cerca de um terço destes doentes apresentaram emese grave.
As náuseas e os vómitos estão geralmente retardados até 6 a 12 horas após a administração de Carboplatina, desaparecem normalmente em 24 horas após o tratamento e respondem geralmente à medicação antiemética, podendo ser prevenidos por esta. Um quarto dos doentes não tem náuseas ou vómitos.
Observaram-se vómitos que não puderam ser controlados por medicamentos apenas em cerca de 1% dos doentes. Os vómitos parecem ocorrer com mais frequência em doentes previamente tratados, especialmente em doentes pré-tratados com cisplatina.
Perturbações gastrointestinais dolorosas ocorreram em 17% dos doentes.
Frequentes: Diarreia (6%), obstipação (4%), mucosite.
Raras: Alteração do paladar.
Foram notificados casos de anorexia.
Doenças renais e urinárias
Muito frequentes: Geralmente, a toxicidade renal não é limitante da dose em doentes medicados com Carboplatina, nem exige medidas preventivas como hidratação com volumes elevados de fluidos ou diurese forçada.
No entanto, pode ocorrer um aumento dos níveis sanguíneos da ureia sanguínea e do azoto da ureia sanguínea ou dos níveis séricos de creatinina.
Frequentes: Também pode observar-se disfunção renal, definida por uma diminuição da depuração da creatinina para níveis inferiores a 60 ml/min.
A incidência e a gravidade da nefrotoxicidade podem aumentar em doentes com compromisso da função renal antes do tratamento com Carboplatina.
O compromisso da função renal é mais provável que ocorra em doentes que tiveram anteriormente nefrotoxicidade consequente à terapêutica com cisplatina.
Não é claro se um programa de hidratação apropriado poderá superar este efeito, mas é necessário diminuir a dose ou interromper a terapêutica na presença de alteração moderada da função renal (depuração da creatinina de 41-59 ml/min) ou de insuficiência renal grave (depuração da creatinina de 21-40 ml/min). Carboplatina está contra-indicado em doentes com uma depuração da creatinina igual ou inferior a 20 ml/min.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Alopecia.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes: Foram notificadas diminuições dos electrólitos séricos (sódio, magnésio, potássio e cálcio) após o tratamento com Carboplatina que, no entanto, não foram notificadas como suficientemente graves para causar o aparecimento de sinais ou sintomas clínicos.
Raros: Foram notificados casos de hiponatremia.
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo quistos e polipos)
Pouco frequentes: Neoplasias malignas secundárias (incluindo leucemia promielocítica que ocorreu 6 anos após a monoterapia com Carboplatina e irradiacção precedente) foram notificadas após administração de Carboplatina em monoterapia ou em terapêutica de associação (relação causal não estabelecida).
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: Observou-se hiperuricemia em cerca de um quarto dos doentes. Os níveis séricos de ácido úrico podem ser diminuídos pelo alopurinol. Astenia.
Frequentes: Mal-estar, urticária, síndrome de tipo gripal, exantema cutâneo eritematoso, prurido.
Pouco frequentes: Febre e arrepios sem sinais de infecção; reacções no local de injecção tais como dor, eritema, tumefacção, urticária e necrose.
Raros: Síndrome urémica hemolítica.
Doenças do sistema imunitário
Frequentes: Foram notificadas reacções alérgicas à carboplatina em menos de 2% de doentes, por exemplo, exantema cutâneo, urticária, exantema cutâneo eritematoso e febre sem causa aparente ou prurido. Estas reacções são semelhantes às que foram observadas após a administração de outros compostos de platina e devem ser tratadas com a terapêutica de suporte apropriada.
Raros: Ocorreram anafilaxia, choque anafiláctico, angioedema e reacções anafilatóides incluindo broncospasmo, urticária, edema e rubor facial, dispneia, hipotensão, tonturas, respiração sibilante e taquicardia.
Estas reacções foram semelhantes às que foram observadas após a terapêutica com cisplatina, mas em alguns casos não estava presente reactividade cruzada.
Afecções hepatobiliares
Muito frequentes: Foram notificadas anomalias das provas da função hepátic (geralmente ligeiras a moderadas) com Carboplatina em cerca de um terço dos doentes com valores iniciais normais. O nível da fosfatase alcalina está aumentado com mais frequência do que o da SGOT, da SGPT ou da bilirrubina total.
A maior parte destas anomalias sofre uma regressão espontânea no decurso do tratamento.
Raros: Disfunção hepática grave (incluindo necrose hepática aguda) foi notificada após a administração de doses de Carboplatina mais elevadas do que as recomendadas.
Muito raros: Foram notificados acontecimentos cardiovasculares (insuficiência cardíaca, embolia) assim como acontecimentos vasculares cerebrais (apoplexia) em casos isolados (relação causal com a carboplatina não estabelecida). Foram notificados casos isolados de hipertensão.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito frequentes: A mielossupressão é a toxicidade limitante da dose de Carboplatina.
A mielossupressão pode ser mais grave e prolongada em doentes com disfunção renal, tratamento anterior prolongado, mau estado de desempenho e idade superior a 65 anos.
A mielossupressão também é agravada pela terapêutica de associação da Carboplatina com outros compostos que são mielossupressores.
A mielossupressão geralmente é reversível e não cumulativa quando a Carboplatina é utilizada em monoterapia e nas doses e frequências de administração recomendadas.
Nas doses máximas toleradas de Carboplatina administrada em monoterapia ocorreu trombocitopenia, com uma contagem plaquetária de valor mínimo inferior a 50 x 109/l, em cerca de um terço dos doentes. O valor mínimo ocorre geralmente entre os dias 14 e 21, com recuperação num período de 35 dias após o início da terapêutica.
Também ocorreu leucopenia em aproximadamente 20% dos doentes mas a sua recuperação a partir do dia de valor mínimo (dias 14 a 28) pode ser mais lenta e ocorre, geralmente, num período de 42 dias após o início da terapêutica.
Ocorre neutropenia com contagens de granulócitos inferiores a 1 x 109/l, em aproximadamente um quinto dos doentes. Observaram-se valores de hemoglobina inferiores a 9,5 mg/100 ml em 48% dos doentes com valores iniciais normais.
A anemia ocorre com frequência e pode ser cumulativa.
Frequentes: Também foram notificadas complicações hemorrágicas, geralmente de menor importância.
Pouco frequentes: Foram notificadas ocasionalmente complicações infecciosas.
Raros: Foram notificados casos de neutropenia febril.
Ocorreram casos isolados de infecções e hemorragias potencialmente fatais.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito raros: Fibrose pulmonar que se manifesta por opressão no peito e por dispneia.
Esta patologia deve ser considerada se for excluído um estado de hipersensibilidade pulmonar.
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: A incidência de neuropatias periféricas após o tratamento com Carboplatina é de 6%. Na maioria dos doentes, a neurotoxicidade limita-se a parestesias e à diminuição dos reflexos tendinosos profundos. A frequência e intensidade deste efeito secundário aumentam em doentes idosos e em doentes previamente tratados com cisplatina. As parestesias presentes antes de se iniciar a terapêutica com carboplatina, especialmente se estiverem relacionadas com o tratamento anterior com cisplatina, podem persistir ou agravar durante o tratamento com carboplatina.
Pouco frequentes: Foram notificados sintomas nervosos centrais, contudo parecem ser atribuídos com frequência à terapêutica antiemética concomitante.
Afecções oculares
Raros: Perturbações visuais transitórias que, por vezes, incluem perda transitória da visão, foram notificadas raramente com a terapêutica com platina.
Estão geralmente associadas a uma terapêutica de dose elevada em doentes com insuficiência renal.
Nevrite óptica foi notificada na farmacovigilância após introdução no mercado.
Afecções do ouvido e do labirinto
Muito frequentes: Uma diminuição subclínica da acuidade auditiva, consistindo numa perda de audição de altas frequências (4000-8000 Hz) determinada pelo audiograma, foi notificada em 15% dos doentes tratados com carboplatina.
Frequentes: Ototoxicidade clínica.
Apenas 1% dos doentes apresentou sintomas clínicos, que se manifestaram na maioria dos casos por zumbidos.
Em doentes que foram submetidos previamente a tratamento com cisplatina e que desenvolveram perda de audição relacionada com este tratamento, a perturbação da audição pode persistir ou agravar.
Foi notificada perda significativa da audição em doentes pediátricos, quando a carboplatina foi administrada em doses mais elevadas do que as recomendadas em associação com outros agentes ototóxicos.
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: Náuseas sem vómitos ocorrem em cerca de um quarto dos doentes medicados com Carboplatina; os vómitos foram notificados em mais de metade dos doentes e cerca de um terço destes doentes apresentaram emese grave.
As náuseas e os vómitos estão geralmente retardados até 6 a 12 horas após a administração de Carboplatina, desaparecem normalmente em 24 horas após o tratamento e respondem geralmente à medicação antiemética, podendo ser prevenidos por esta. Um quarto dos doentes não tem náuseas ou vómitos.
Observaram-se vómitos que não puderam ser controlados por medicamentos apenas em cerca de 1% dos doentes. Os vómitos parecem ocorrer com mais frequência em doentes previamente tratados, especialmente em doentes pré-tratados com cisplatina.
Perturbações gastrointestinais dolorosas ocorreram em 17% dos doentes.
Frequentes: Diarreia (6%), obstipação (4%), mucosite.
Raras: Alteração do paladar.
Foram notificados casos de anorexia.
Doenças renais e urinárias
Muito frequentes: Geralmente, a toxicidade renal não é limitante da dose em doentes medicados com Carboplatina, nem exige medidas preventivas como hidratação com volumes elevados de fluidos ou diurese forçada.
No entanto, pode ocorrer um aumento dos níveis sanguíneos da ureia sanguínea e do azoto da ureia sanguínea ou dos níveis séricos de creatinina.
Frequentes: Também pode observar-se disfunção renal, definida por uma diminuição da depuração da creatinina para níveis inferiores a 60 ml/min.
A incidência e a gravidade da nefrotoxicidade podem aumentar em doentes com compromisso da função renal antes do tratamento com Carboplatina.
O compromisso da função renal é mais provável que ocorra em doentes que tiveram anteriormente nefrotoxicidade consequente à terapêutica com cisplatina.
Não é claro se um programa de hidratação apropriado poderá superar este efeito, mas é necessário diminuir a dose ou interromper a terapêutica na presença de alteração moderada da função renal (depuração da creatinina de 41-59 ml/min) ou de insuficiência renal grave (depuração da creatinina de 21-40 ml/min). Carboplatina está contra-indicado em doentes com uma depuração da creatinina igual ou inferior a 20 ml/min.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Alopecia.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Muito frequentes: Foram notificadas diminuições dos electrólitos séricos (sódio, magnésio, potássio e cálcio) após o tratamento com Carboplatina que, no entanto, não foram notificadas como suficientemente graves para causar o aparecimento de sinais ou sintomas clínicos.
Raros: Foram notificados casos de hiponatremia.
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo quistos e polipos)
Pouco frequentes: Neoplasias malignas secundárias (incluindo leucemia promielocítica que ocorreu 6 anos após a monoterapia com Carboplatina e irradiacção precedente) foram notificadas após administração de Carboplatina em monoterapia ou em terapêutica de associação (relação causal não estabelecida).
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: Observou-se hiperuricemia em cerca de um quarto dos doentes. Os níveis séricos de ácido úrico podem ser diminuídos pelo alopurinol. Astenia.
Frequentes: Mal-estar, urticária, síndrome de tipo gripal, exantema cutâneo eritematoso, prurido.
Pouco frequentes: Febre e arrepios sem sinais de infecção; reacções no local de injecção tais como dor, eritema, tumefacção, urticária e necrose.
Raros: Síndrome urémica hemolítica.
Doenças do sistema imunitário
Frequentes: Foram notificadas reacções alérgicas à carboplatina em menos de 2% de doentes, por exemplo, exantema cutâneo, urticária, exantema cutâneo eritematoso e febre sem causa aparente ou prurido. Estas reacções são semelhantes às que foram observadas após a administração de outros compostos de platina e devem ser tratadas com a terapêutica de suporte apropriada.
Raros: Ocorreram anafilaxia, choque anafiláctico, angioedema e reacções anafilatóides incluindo broncospasmo, urticária, edema e rubor facial, dispneia, hipotensão, tonturas, respiração sibilante e taquicardia.
Estas reacções foram semelhantes às que foram observadas após a terapêutica com cisplatina, mas em alguns casos não estava presente reactividade cruzada.
Afecções hepatobiliares
Muito frequentes: Foram notificadas anomalias das provas da função hepátic (geralmente ligeiras a moderadas) com Carboplatina em cerca de um terço dos doentes com valores iniciais normais. O nível da fosfatase alcalina está aumentado com mais frequência do que o da SGOT, da SGPT ou da bilirrubina total.
A maior parte destas anomalias sofre uma regressão espontânea no decurso do tratamento.
Raros: Disfunção hepática grave (incluindo necrose hepática aguda) foi notificada após a administração de doses de Carboplatina mais elevadas do que as recomendadas.
Advertências
Insuf. Renal:Reduzir dose e monitorizar parâmetros hematológicos e função renal na IR ligeira; evitar na IR moderada a grave.
Gravidez:Carboplatina não deve ser utilizada durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Aleitamento:Devido à possibilidade de efeitos nocivos nos latentes, a amamentação deve ser interrompida se a mãe estiver a ser tratada com Carboplatina.
Condução:A Carboplatina pode causar náuseas e vómitos, perturbando indiretamente a capacidade de conduzir e de utilizar máquinas.
Precauções gerais
Advertências:
A Carboplatina deve ser administrada por pessoas sob a supervisão de um Médico qualificado com experiência no uso de terapêutica antineoplásica. Instalações de diagnóstico e tratamento devem estar prontamente disponíveis para controlo da terapêutica e das possíveis complicações.
A mielossupressão causada pela Carboplatina está intimamente relacionada com a sua depuração renal. Os doentes com função renal anormal ou que estão a receber terapêutica concomitante com outros medicamentos com potencial nefrotóxico podem ter uma mielotoxicidade mais grave e prolongada.
Portanto, os parâmetros da função renal devem ser cuidadosamente avaliados antes, durante e após a terapêutica com Carboplatina.
Os ciclos de Carboplatina para perfusão não devem ser repetidos com uma frequência de menos de um mês de intervalo em circunstâncias normais. Ocorrem trombocitopenia, leucopenia e anemia após a administração de Carboplatina.
Recomenda-se a monitorização frequente das contagens de células do sangue periférico durante e após a terapêutica com Carboplatina e, subsequentemente, em intervalos semanais. Isto monitorizará a toxicidade e ajudará a determinar o valor mínimo e a recuperação dos parâmetros farmacológicos, além de facilitar os ajustes posológicos subsequentes.
Observam-se os níveis mais baixos de plaquetas entre os dias 14 e 21 após a terapêutica inicial.
Observa-se uma maior diminuição em doentes que foram submetidos previamente a quimioterapia mielossupressora extensa.
Os níveis mais baixos de glóbulos brancos ocorrem geralmente entre os dias 14 e 28 após a terapêutica inicial.
Se os níveis diminuírem para valores inferiores a 2.000 células/mm3 ou as plaquetas para menos de 100.000 células/mm3, então deverá considerar-se o adiamento da terapêutica com Carboplatina até a recuperação da medula óssea ser evidente.
Esta recuperação demora geralmente 5 a 6 semanas.
No tratamento subsequente poderão ser necessárias transfusões e devem ser recomendadas reduções na posologia.
A terapêutica de associação de Carboplatina com outros compostos mielossupressores deve ser planeada com muita precaução relativamente a doses e frequência de administração a fim de minimizar os efeitos aditivos. Pode ser necessária uma terapêutica transfusional de suporte em doentes com mielossupressão grave.
Carboplatina pode causar náuseas e vómitos. Foi comunicado que a pré-medicação com antieméticos é útil para diminuir a incidência e intensidade destes efeitos.
Pode observar-se disfunção hepática e renal com Carboplatina.
Doses muito elevadas de Carboplatina (≥ 5 vezes a dose recomendada em monoterapia) produziram anomalias graves da função hepática e/ou renal.
Não é claro se um programa de hidratação apropriado poderá superar os efeitos sobre a função renal. É necessário diminuir a dose ou interromper a terapêutica na presença de alteração moderada a grave das provas da função hepática ou renal.
A incidência e a gravidade da nefrotoxicidade podem aumentar em doentes que tinham insuficiência da função renal antes do tratamento com Carboplatina.
A insuficiência da função renal também é mais provável em doentes que, anteriormente, tenham apresentado nefrotoxicidade em consequência da terapêutica com Cisplatina.
Embora não se tenha acumulado evidência clínica sobre nefrotoxicidade complicada, recomenda-se não associar Carboplatina com aminoglicosídeos ou com outros compostos nefrotóxicos.
Foram comunicadas reacções alérgicas a Carboplatina pouco frequentes, por exemplo, exantema cutâneo eritematoso, febre sem causa aparente ou prurido.
Ocorreram, raramente, anafilaxia, angioedema e reacções anafilactóides incluindo broncospasmo, urticária e edema facial. Estas reacções são semelhantes às que foram observadas após a administração de outros compostos de platina e podem ocorrer em minutos. A incidência de reacções alérgicas pode aumentar com a exposição prévia à terapêutica com platina; contudo, observaram-se reacções alérgicas após a exposição inicial à carboplatina.
Os doentes devem ser observados cuidadosamente para detecção de possíveis reacções alérgicas e tratados com a terapêutica de suporte apropriada, incluindo anti-histamínicos, adrenalina e/ou glucocorticóides.
Avaliações neurológicas e exames auditivos devem ser efectuados regularmente, especialmente em doentes medicados com uma dose elevada de Carboplatina.
É mais provável que sejam observadas neurotoxicidade, como parestesia e diminuição dos reflexos tendinosos profundos, e ototoxicidade em doentes submetidos previamente a tratamento com cisplatina, outros tratamentos com platina e a outros agentes ototóxicos.
O potencial carcinogénico de Carboplatina não foi estudado, no entanto, compostos com um mecanismo de acção e mutagenicidade semelhantes foram comunicados como sendo carcinogénicos.
Não foi comprovada a segurança e a eficácia da administração de Carboplatina em crianças.
Não se deve utilizar equipamento com alumínio durante a preparação e administração de Carboplatina.
Interacções com outros medicamentos
– Outros medicamentos que são conhecidos por afectarem a formação das células do sangue na medula óssea
– Outros medicamentos que são conhecidos por serem tóxicos para os rins (por exemplo, antibióticos aminoglicosídicos)
– Outros medicamentos que são conhecidos por lesarem as funções da audição ou do equilíbrio do ouvido (por exemplo, antibióticos aminoglicosídicos e furosemida, utilizada para tratar a insuficiência cardíaca e o edema)
– Agentes quelantes (substâncias que ligam-se à carboplatina diminuindo, por este meio, o efeito desta)
– Fenitoína (utilizada para tratar diversos tipos de convulsões e crises epiléticas)
– Varfarina (utilizada para prevenir a formacção de coágulos sanguíneos)
A Carboplatina deve ser administrada por pessoas sob a supervisão de um Médico qualificado com experiência no uso de terapêutica antineoplásica. Instalações de diagnóstico e tratamento devem estar prontamente disponíveis para controlo da terapêutica e das possíveis complicações.
A mielossupressão causada pela Carboplatina está intimamente relacionada com a sua depuração renal. Os doentes com função renal anormal ou que estão a receber terapêutica concomitante com outros medicamentos com potencial nefrotóxico podem ter uma mielotoxicidade mais grave e prolongada.
Portanto, os parâmetros da função renal devem ser cuidadosamente avaliados antes, durante e após a terapêutica com Carboplatina.
Os ciclos de Carboplatina para perfusão não devem ser repetidos com uma frequência de menos de um mês de intervalo em circunstâncias normais. Ocorrem trombocitopenia, leucopenia e anemia após a administração de Carboplatina.
Recomenda-se a monitorização frequente das contagens de células do sangue periférico durante e após a terapêutica com Carboplatina e, subsequentemente, em intervalos semanais. Isto monitorizará a toxicidade e ajudará a determinar o valor mínimo e a recuperação dos parâmetros farmacológicos, além de facilitar os ajustes posológicos subsequentes.
Observam-se os níveis mais baixos de plaquetas entre os dias 14 e 21 após a terapêutica inicial.
Observa-se uma maior diminuição em doentes que foram submetidos previamente a quimioterapia mielossupressora extensa.
Os níveis mais baixos de glóbulos brancos ocorrem geralmente entre os dias 14 e 28 após a terapêutica inicial.
Se os níveis diminuírem para valores inferiores a 2.000 células/mm3 ou as plaquetas para menos de 100.000 células/mm3, então deverá considerar-se o adiamento da terapêutica com Carboplatina até a recuperação da medula óssea ser evidente.
Esta recuperação demora geralmente 5 a 6 semanas.
No tratamento subsequente poderão ser necessárias transfusões e devem ser recomendadas reduções na posologia.
A terapêutica de associação de Carboplatina com outros compostos mielossupressores deve ser planeada com muita precaução relativamente a doses e frequência de administração a fim de minimizar os efeitos aditivos. Pode ser necessária uma terapêutica transfusional de suporte em doentes com mielossupressão grave.
Carboplatina pode causar náuseas e vómitos. Foi comunicado que a pré-medicação com antieméticos é útil para diminuir a incidência e intensidade destes efeitos.
Pode observar-se disfunção hepática e renal com Carboplatina.
Doses muito elevadas de Carboplatina (≥ 5 vezes a dose recomendada em monoterapia) produziram anomalias graves da função hepática e/ou renal.
Não é claro se um programa de hidratação apropriado poderá superar os efeitos sobre a função renal. É necessário diminuir a dose ou interromper a terapêutica na presença de alteração moderada a grave das provas da função hepática ou renal.
A incidência e a gravidade da nefrotoxicidade podem aumentar em doentes que tinham insuficiência da função renal antes do tratamento com Carboplatina.
A insuficiência da função renal também é mais provável em doentes que, anteriormente, tenham apresentado nefrotoxicidade em consequência da terapêutica com Cisplatina.
Embora não se tenha acumulado evidência clínica sobre nefrotoxicidade complicada, recomenda-se não associar Carboplatina com aminoglicosídeos ou com outros compostos nefrotóxicos.
Foram comunicadas reacções alérgicas a Carboplatina pouco frequentes, por exemplo, exantema cutâneo eritematoso, febre sem causa aparente ou prurido.
Ocorreram, raramente, anafilaxia, angioedema e reacções anafilactóides incluindo broncospasmo, urticária e edema facial. Estas reacções são semelhantes às que foram observadas após a administração de outros compostos de platina e podem ocorrer em minutos. A incidência de reacções alérgicas pode aumentar com a exposição prévia à terapêutica com platina; contudo, observaram-se reacções alérgicas após a exposição inicial à carboplatina.
Os doentes devem ser observados cuidadosamente para detecção de possíveis reacções alérgicas e tratados com a terapêutica de suporte apropriada, incluindo anti-histamínicos, adrenalina e/ou glucocorticóides.
Avaliações neurológicas e exames auditivos devem ser efectuados regularmente, especialmente em doentes medicados com uma dose elevada de Carboplatina.
É mais provável que sejam observadas neurotoxicidade, como parestesia e diminuição dos reflexos tendinosos profundos, e ototoxicidade em doentes submetidos previamente a tratamento com cisplatina, outros tratamentos com platina e a outros agentes ototóxicos.
O potencial carcinogénico de Carboplatina não foi estudado, no entanto, compostos com um mecanismo de acção e mutagenicidade semelhantes foram comunicados como sendo carcinogénicos.
Não foi comprovada a segurança e a eficácia da administração de Carboplatina em crianças.
Não se deve utilizar equipamento com alumínio durante a preparação e administração de Carboplatina.
Interacções com outros medicamentos
– Outros medicamentos que são conhecidos por afectarem a formação das células do sangue na medula óssea
– Outros medicamentos que são conhecidos por serem tóxicos para os rins (por exemplo, antibióticos aminoglicosídicos)
– Outros medicamentos que são conhecidos por lesarem as funções da audição ou do equilíbrio do ouvido (por exemplo, antibióticos aminoglicosídicos e furosemida, utilizada para tratar a insuficiência cardíaca e o edema)
– Agentes quelantes (substâncias que ligam-se à carboplatina diminuindo, por este meio, o efeito desta)
– Fenitoína (utilizada para tratar diversos tipos de convulsões e crises epiléticas)
– Varfarina (utilizada para prevenir a formacção de coágulos sanguíneos)
Cuidados com a dieta
Não existe qualquer interacção conhecida entre Carboplatina e o álcool.
Contudo, deve verificar com o médico para saber se Carboplatina pode afectar a capacidade do fígado para reagir contra o álcool.
Contudo, deve verificar com o médico para saber se Carboplatina pode afectar a capacidade do fígado para reagir contra o álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Sintomas de sobredosagem
A Carboplatina foi administrada em estudos de Fase I em doses até 1600 mg/m2 i.v. por ciclo.
Nesta dose observaram-se efeitos secundários hematológicos potencialmente fatais com granulocitopenia, trombocitopenia e anemia.
Os valores mínimos de granulócitos, trombócitos e hemoglobina foram observados entre os dias 9 e 25 (mediana: dias 12 a 17).
Os granulócitos atingiram valores ≥ 500/μl após 8 a 14 dias (mediana: 11) e os trombócitos atingiram valores ≥ 25.000/μl após 3 a 8 dias (mediana: 7).
Também ocorreram os seguintes efeitos secundários não hematológicos: perturbações da função renal com uma diminuição de 50% da taxa de filtracção glomerular, neuropatia, ototoxicidade, perda de visão, hiperbilirrubinemia, mucosite, diarreia, náuseas e vómitos com cefaleias, alopecia, eritema e infecção grave.
Na maioria dos casos, as perturbações auditivas foram transitórias e reversíveis.
Tratamento da sobredosagem
Não existe um antídoto conhecido para a sobredosagem de carboplatina.
As complicações previstas da sobredosagem estão relacionadas com mielossupressão, assim como com insuficiência da função hepática e renal.
Transplantacção de medula óssea e transfusões (trombócitos, sangue) podem constituir medidas eficazes para o tratamento dos efeitos secundários hematológicos.
Sintomas de sobredosagem
A Carboplatina foi administrada em estudos de Fase I em doses até 1600 mg/m2 i.v. por ciclo.
Nesta dose observaram-se efeitos secundários hematológicos potencialmente fatais com granulocitopenia, trombocitopenia e anemia.
Os valores mínimos de granulócitos, trombócitos e hemoglobina foram observados entre os dias 9 e 25 (mediana: dias 12 a 17).
Os granulócitos atingiram valores ≥ 500/μl após 8 a 14 dias (mediana: 11) e os trombócitos atingiram valores ≥ 25.000/μl após 3 a 8 dias (mediana: 7).
Também ocorreram os seguintes efeitos secundários não hematológicos: perturbações da função renal com uma diminuição de 50% da taxa de filtracção glomerular, neuropatia, ototoxicidade, perda de visão, hiperbilirrubinemia, mucosite, diarreia, náuseas e vómitos com cefaleias, alopecia, eritema e infecção grave.
Na maioria dos casos, as perturbações auditivas foram transitórias e reversíveis.
Tratamento da sobredosagem
Não existe um antídoto conhecido para a sobredosagem de carboplatina.
As complicações previstas da sobredosagem estão relacionadas com mielossupressão, assim como com insuficiência da função hepática e renal.
Transplantacção de medula óssea e transfusões (trombócitos, sangue) podem constituir medidas eficazes para o tratamento dos efeitos secundários hematológicos.
Terapêutica interrompida
É muito pouco provável que se esqueça de uma dose do medicamento, porque o seu Médico tem as informação sobre quando lhe deve administrar o seu medicamento.
Se acha que se esqueceu de uma dose, fale com o Médico.
Se acha que se esqueceu de uma dose, fale com o Médico.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Lenvatinib + Carboplatina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de lenvatinib, carboplatina e paclitaxel não tem um impacto significativo na farmacocinética de qualquer uma destas 3 substâncias. - Carboplatina
Carboplatina + Nefrotóxicos
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a terapêutica concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou ototóxicos como os aminoglicosídeos, vancomicina, capreomicina e diuréticos, porque pode causar toxicidade acrescida ou exacerbada devido a alterações da depuração renal destas substâncias induzidas pela carboplatina. Doentes medicados com uma terapêutica concomitante com outros agentes nefrotóxicos podem ter uma mielotoxicidade mais grave e prolongada devida à depuração renal diminuída da carboplatina. - Nefrotóxicos
Ipilimumab + Carboplatina
Observações: O ipilimumab é um anticorpo monoclonal humano que não é metabolizado pelas enzimas do citocromo P450 (CYP) nem por outras enzima que metabolizam fármacos.Interacções: Foi realizado um estudo de interacção medicamentosa em que o ipilimumab foi administrado isoladamente e em associação com quimioterapia (dacarbazina ou paclitaxel/carboplatina) para avaliar a interacção com isoenzimas CYP (especialmente CYP1A2, CYP2E1, CYP2C8 e CYP3A4) em doentes com melanoma avançado não previamente tratados. Não foram observadas interacções farmacocinéticas fármaco-fármaco clinicamente relevantes entre o ipilimumab e paclitaxel/carboplatina, dacarbazina ou o seu metabólito 5-aminoimidazol-4-carboxamida. - Carboplatina
Docetaxel + Carboplatina
Observações: n.d.Interacções: Dados limitados dum único estudo não controlado sugeriram uma interacção entre o docetaxel e a carboplatina. Quando associada ao docetaxel, a depuração da carboplatina foi cerca de 50% superior aos valores previamente observados para a carboplatina em monoterapia. - Carboplatina
Vinflunina + Carboplatina
Observações: Os estudos in vitro mostraram que a vinflunina não teve, nem efeitos indutivos na atividade no CYP1A2, CYP2B6 ou CYP3A4 nem efeitos de inibição no CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e no CYP3A4. Estudos in vitro mostraram que a vinflunina é um PGP-substrato tal como os outros alcaloides de vinca, mas com uma menor afinidade. Assim, deve ser pouco provável o risco de interações clinicamente significativas.Interacções: Não foi observada nenhuma interacção farmacocinética em doentes quando a vinflunina foi combinada tanto com cisplatina, carboplatina, capecitabina, ou com gemcitabina. - Carboplatina
Topotecano + Carboplatina
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinética in vivo no ser humano. O topotecano não inibe as enzimas P450 humanas.Interacções: Quando topotecano é associado a outros compostos quimioterápicos pode ser necessária a redução da dose de cada um dos medicamentos, de forma a aumentar a tolerabilidade. Contudo, quando o topotecano é administrado em associação com compostos contendo platina, existe uma interacção sequência-dependente distinta, dependendo se o composto de platina é administrado no dia 1 ou 5 do regime terapêutico de topotecano. Se a toma de cisplatina ou carboplatina for realizada no dia 1 do regime terapêutico de topotecano, devem ser prescritas doses mais baixas de cada um dos compostos de forma a aumentar a tolerabilidade, compar activamente às doses que podem ser administradas se qualquer um dos compostos de platina for administrado no dia 5 do mesmo regime terapêutico. Quando topotecano (0,75 mg/m 2 /dia durante 5 dias consecutivos) e cisplatina (60 mg/m 2 /dia no dia 1) foram administrados em 13 doentes com cancro do ovário, foi verificado um pequeno aumento na AUC (12%, n = 9) e na C máx (23%, n = 11) no dia 5. Este aumento é improvável que tenha alguma relevância clínica. - Carboplatina
Trastuzumab + Carboplatina
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção medicamentosa. Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Trastuzumab e os medicamentos concomitantes utilizados em ensaios clínicos.Interacções: Efeito do trastuzumab na farmacocinética de outros fármacos antineoplásicos: Os dados de farmacocinética dos estudos BO 15935 e M77004 em mulheres com cancro da mama metastizado HER2 positivo sugeriram que a exposição ao paclitaxel e doxorrubicina (e os seus principais metabólitos 6 α -hidroxipaclitaxel, POH, e doxorrubicinol, DOL) não era alterada na presença de trastuzumab (dose de carga de 8 mg/kg ou 4 mg/kg IV, seguida de 6 mg/kg IV de 3 em 3 semanas ou de 2 mg/kg IV semanalmente, respectivamente). No entanto, o trastuzumab pode elevar a exposição global de um metabólito da doxorrubicina (7- desoxi-13 dihidro-doxorrubicinona, D7D). A bioatividade do D7D e o impacto clínico do aumento deste metabólito não foram claros. Os dados do estudo JP16003, um estudo de um braço deste medicamento (dose de carga de 4 mg/kg IV e 2 mg/kg IV semanalmente) e docetaxel (60 mg/m 2 IV) em mulheres Japonesas com cancro da mama metastizado HER2 positivo sugeriram que a administração concomitante de trastuzumab não tinha efeito na farmacocinética de dose única do docetaxel. O estudo JP19959 foi um subestudo do BO18255 (ToGA), conduzido em doentes Japoneses masculinos e femininos com cancro gástrico avançado, para avaliação da farmacocinética da capecitabina e cisplatina quando utilizadas com ou sem Trastuzumab. Os resultados deste subestudo sugeriram que a exposição aos metabólitos bioativos da capecitabina (p. ex., 5-FU) não era afetada pela utilização concomitante da cisplatina nem pela utilização concomitante da cisplatina mais Trastuzumab. No entanto, a própria capecitabina demonstrou concentrações mais elevadas e uma semivida mais longa quando associada ao Trastuzumab. Os dados também sugerem que a farmacocinética da cisplatina não foi afetada pela utilização concomitante da capecitabina nem pela utilização concomitante da capecitabina mais Trastuzumab. Os dados de farmacocinética do estudo H4613g/GO0 1305 em doentes com cancro HER2 positivo, inoperável, metastizado ou localmente avançado demonstraram que o trastuzumab não tinha impacto na farmacocinética da carboplatina. Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do trastuzumab: Na comparação de concentrações séricas simuladas de trastuzumab após Trastuzumab em monoterapia (dose de carga de 4 mg/kg / 2 mg/kg semanalmente, IV) e de concentrações séricas observadas em mulheres Japonesas com cancro da mama metastizado HER2 positivo (estudo JP16003), não foi detetada nenhuma evidência de efeito farmacocinético na farmacocinética do trastuzumab pela administração concomitante de doxetacel. A comparação dos resultados farmacocinéticos de 2 estudos de fase II (BO15935 e M77004) e de um estudo de fase III (H0648g), nos quais os doentes foram tratados concomitantemente com trastuzumab e paclitaxel, e de dois estudos de fase II nos quais o trastuzumab foi administrado em monoterapia (W016229 e MO16982), em mulheres com cancro da mama metastizado HER2 positivo, indicam que as concentrações séricas de trastuzumab no vale, individuais e médias, variam nos estudos e entre os estudos, mas não houve um efeito claro na farmacocinética do trastuzumab pela administração concomitante do paclitaxel. A comparação dos dados de farmacocinética do trastuzumab do estudo M77004 em que mulheres com cancro da mama metastizado HER2 positivo foram tratadas concomitantemente com trastuzumab, paclitaxel e doxorrubina com dados de farmacocinética do trastuzumab em estudos em que o trastuzumab foi administrado em monoterapia (H0649g) ou em associação com antraciclinas e ciclofosfamida ou paclitaxel (estudo H0648g) sugeriram não haver efeitos da doxorrubicina e paclitaxel na farmacocinética do trastuzumab. Os dados de farmacocinética do estudo H4613g/GO01305 demonstraram que a carboplatina não tinha impacto na farmacocinética do trastuzumab. A administração concomitante de anastrozol não pareceu influenciar a farmacocinética do trastuzumab. - Carboplatina
Carboplatina + Medicamentos ototóxicos
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a terapêutica concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou ototóxicos como os aminoglicosídeos, vancomicina, capreomicina e diuréticos, porque pode causar toxicidade acrescida ou exacerbada devido a alterações da depuração renal destas substâncias induzidas pela carboplatina. - Medicamentos ototóxicos
Carboplatina + Aminoglicosídeos
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a terapêutica concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou ototóxicos como os aminoglicosídeos, vancomicina, capreomicina e diuréticos, porque pode causar toxicidade acrescida ou exacerbada devido a alterações da depuração renal destas substâncias induzidas pela carboplatina. - Aminoglicosídeos
Carboplatina + Vancomicina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a terapêutica concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou ototóxicos como os aminoglicosídeos, vancomicina, capreomicina e diuréticos, porque pode causar toxicidade acrescida ou exacerbada devido a alterações da depuração renal destas substâncias induzidas pela carboplatina. - Vancomicina
Carboplatina + Capreomicina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a terapêutica concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou ototóxicos como os aminoglicosídeos, vancomicina, capreomicina e diuréticos, porque pode causar toxicidade acrescida ou exacerbada devido a alterações da depuração renal destas substâncias induzidas pela carboplatina. - Capreomicina
Carboplatina + Diuréticos
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a terapêutica concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou ototóxicos como os aminoglicosídeos, vancomicina, capreomicina e diuréticos, porque pode causar toxicidade acrescida ou exacerbada devido a alterações da depuração renal destas substâncias induzidas pela carboplatina. - Diuréticos
Carboplatina + Mielossupressores
Observações: n.d.Interacções: Quando se associa carboplatina a outros compostos mielossupressores, o efeito mielossupressor da carboplatina e/ou dos outros compostos pode ser mais marcado. - Mielossupressores
Carboplatina + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Devem tomar-se precauções quando a carboplatina é utilizada em concomitância com varfarina porque foram notificados casos de aumento da INR (Razão Normalizada Internacional). - Varfarina
Carboplatina + Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Observou-se uma diminuição dos níveis séricos da fenitoína em casos de administração concomitante de carboplatina e fenitoína. Esta diminuição pode causar o reaparecimento de crises epilépticas, podendo ser necessário um aumento das doses de fenitoína. - Fenitoína
Carboplatina + Agentes quelantes
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de carboplatina e de agentes quelantes deve ser evitada porque pode, teoricamente, conduzir a uma diminuição do efeito antineoplásico da carboplatina. - Agentes quelantes
Carboplatina + Dietilditiocarbamato de sódio
Observações: n.d.Interacções: Contudo, o efeito antineoplásico da carboplatina não foi influenciado pelo dietilditiocarbamato em estudos em animais ou no uso clínico. - Dietilditiocarbamato de sódio
Erlotinib + Carboplatina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Erlotinib e Carboplatina/Paclitaxel: O erlotinib aumenta as concentrações de platina. Num estudo clínico, a utilização concomitante de erlotinib com carboplatina e paclitaxel originou um aumento de 10,6% na AUC 0-48 total da platina. Apesar de estatisticamente significativa, a magnitude desta diferença não é considerada clinicamente relevante. Na prática clínica outros fatores podem contribuir para o aumento da exposição à carboplatina, como o compromisso renal. A carboplatina e o paclitaxel não tiveram efeitos significativos na farmacocinética do erlotinib. - Carboplatina
Ifosfamida + Carboplatina
Observações: A administração sequencial ou a coadministração planeada de outras substâncias ou tratamentos que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer uma avaliação individual cuidadosa do benefício esperado e dos riscos. Os doentes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade de forma a permitir a intervenção atempada. Doentes tratados com ifosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados para uma potencial redução de eficácia terapêutica e da necessidade de ajuste de dose.Interacções: Hematotoxicidade aumentada e/ou imunossupressão podem resultar de um efeito combinado da ifosfamida e, por exemplo: Inibidores da ECA: inibidores da ECA podem causar leucopenia. Carboplatina Cisplatina Natalizumab Nefrotoxicidade aumentada pode resultar de um efeito combinado da ifosfamida e, por exemplo: Aciclovir Aminoglicosídeos Anfotericina Carboplatina Cisplatina - Carboplatina
Sorafenib + Carboplatina
Observações: n.d.Interacções: Combinação com outros agentes antineoplásicos: Em estudos clínicos, sorafenib foi administrado com uma variedade de outros agentes antineoplásicos nos seus regimes posológicos usuais, incluindo a gemcitabina, cisplatina, oxaliplatina, paclitaxel, carboplatina, capecitabina, doxorrubicina, irinotecano, docetaxel e ciclofosfamida. O sorafenib não exerceu efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética da gemcitabina, cisplatina, carboplatina, oxaliplatina ou ciclofosfamida. - Carboplatina
Ácido linoleico (ómega-6) + Carboplatina
Observações: Pessoas que tomam medicamentos também tem que cuidar com o uso de suplementos de ómega 6. Se tomar qualquer um dos medicamentos abaixo, converse antes com o médico.Interacções: Quimioterapia: GLA pode impulsionar os efeitos de tratamentos de cancro, como o doxorrubicina, cisplatina, carboplatina, mitoxantrona, tamoxifeno, vincristina e vimblastina. - Carboplatina
Pertuzumab + Trastuzumab + Carboplatina
Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção medicamentosa.Interacções: Efeito de trastuzumab na farmacocinética de outros fármacos antineoplásicos Os dados farmacocinéticos do estudo H4613g/GO01305 em doentes com cancro HER2 positivo, inoperável, metastático ou localmente avançado, sugeriram que trastuzumab não tinha impacto na farmacocinética de carboplatina. Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética de trastuzumab Os dados farmacocinéticos do estudo H4613g/GO01305 sugeriram que a carboplatina não tinha impacto na farmacocinética de trastuzumab. Pertuzumab Num sub-estudo de 37 doentes do ensaio principal aleatorizado CLEOPATRA em cancro da mama metastático, não foram observadas interacções farmacocinéticas entre pertuzumab e trastuzumab ou entre pertuzumab e docetaxel. Adicionalmente, na análise farmacocinética populacional, não foi demonstrada evidência de interacção medicamentosa entre pertuzumab e trastuzumab ou entre pertuzumab e docetaxel. Esta ausência de interacção medicamentosa foi confirmada por dados farmacocinéticos dos estudos NEOSPHERE e APHINITY. Em cinco estudos, foram avaliados os efeitos de pertuzumab na farmacocinética de agentes citotóxicos co-administrados, docetaxel, paclitaxel, gemcitabina, capecitabina, carboplatina e erlotinib. Não houve evidência de interação farmacocinética entre pertuzumab e qualquer um destes fármacos. A farmacocinética de pertuzumab nestes estudos foi comparável à observada em estudos de fármaco único. - Carboplatina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Setembro de 2023