Carbonato de cálcio + Colecalciferol
O que é
Associação de vitaminas e sais minerais.
Colecalciferol, também denominado vitamina D3, é um tipo de vitamina D produzido pela pele quando exposta ao sol, estando também presente em alguns alimentos e disponível como suplemento alimentar. É usado no tratamento e prevenção de deficiência de vitamina D e doenças associadas, como o raquitismo.
Carbonato de cálcio é uma substância química de fórmula CaCO3. É o principal componente de rochas como os calcários.
Colecalciferol, também denominado vitamina D3, é um tipo de vitamina D produzido pela pele quando exposta ao sol, estando também presente em alguns alimentos e disponível como suplemento alimentar. É usado no tratamento e prevenção de deficiência de vitamina D e doenças associadas, como o raquitismo.
Carbonato de cálcio é uma substância química de fórmula CaCO3. É o principal componente de rochas como os calcários.
Usos comuns
Correção da carência de cálcio e vitamina D em idosos.
Associado a outros tratamentos para a osteoporose, quando há uma deficiência de cálcio e de vitamina D ou um elevado risco de sofrer dessa carência.
Associado a outros tratamentos para a osteoporose, quando há uma deficiência de cálcio e de vitamina D ou um elevado risco de sofrer dessa carência.
Tipo
Sem informação.
Indicações
Correção da deficiência combinada de vitamina D e cálcio em pessoas idosas.
Suplemento de vitamina D e cálcio como complemento de terapias específicas para tratamento de osteoporose em doentes com deficiências estabelecidas ou de alto risco de vitamina D e cálcio combinados.
Suplemento de vitamina D e cálcio como complemento de terapias específicas para tratamento de osteoporose em doentes com deficiências estabelecidas ou de alto risco de vitamina D e cálcio combinados.
Classificação CFT
11.3.3 : Associações de vitaminas com sais minerais
Mecanismo de ação
A vitamina D corrige uma ingestão insuficiente de vitamina D e aumenta a absorção intestinal de cálcio.
A ingestão de cálcio corrige a falta de cálcio na dieta.
A necessidade normalmente aceite de cálcio nos idosos é de 1500 mg/dia.
A quantidade óptima de vitamina D nos idosos é de 500 – 1000 UI/dia.
A vitamina D e o cálcio corrigem o hiperparatireoidismo senil secundário.
Num estudo controlado duplo-cego de 18 meses com placebo, incluindo 3270 mulheres com idades compreendidas entre 84 6 anos com uma baixa ingestão de cálcio e que viviam em lares de terceira idade, adicionou-se um suplemento à dieta delas com colecalciferol (800 UI/dia) + Cálcio (1,2 g/dia).
Observou-se uma diminuição significativa da secreção de PTH.
Após 18 meses, os resultados das análises por intenção de tratar mostraram 80 fracturas da anca (5,7%) no grupo de Cálcio e Vitamina D e 110 fracturas da anca (7,9%) no grupo de placebo (p = 0,004).
Assim sendo, nestas condições de estudo, o tratamento de 1387 mulheres preveniu 30 fraturas da anca.
Após 36 meses de seguimento, 137 mulheres apresentavam, pelo menos uma fractura da anca (11,6%) no grupo de Cálcio e Vitamina D (n = 1176) e 178 (15,8%) no grupo de placebo (n = 1127) (p 0,02).
A ingestão de cálcio corrige a falta de cálcio na dieta.
A necessidade normalmente aceite de cálcio nos idosos é de 1500 mg/dia.
A quantidade óptima de vitamina D nos idosos é de 500 – 1000 UI/dia.
A vitamina D e o cálcio corrigem o hiperparatireoidismo senil secundário.
Num estudo controlado duplo-cego de 18 meses com placebo, incluindo 3270 mulheres com idades compreendidas entre 84 6 anos com uma baixa ingestão de cálcio e que viviam em lares de terceira idade, adicionou-se um suplemento à dieta delas com colecalciferol (800 UI/dia) + Cálcio (1,2 g/dia).
Observou-se uma diminuição significativa da secreção de PTH.
Após 18 meses, os resultados das análises por intenção de tratar mostraram 80 fracturas da anca (5,7%) no grupo de Cálcio e Vitamina D e 110 fracturas da anca (7,9%) no grupo de placebo (p = 0,004).
Assim sendo, nestas condições de estudo, o tratamento de 1387 mulheres preveniu 30 fraturas da anca.
Após 36 meses de seguimento, 137 mulheres apresentavam, pelo menos uma fractura da anca (11,6%) no grupo de Cálcio e Vitamina D (n = 1176) e 178 (15,8%) no grupo de placebo (n = 1127) (p 0,02).
Posologia orientativa
Granulado:
A dose é de 1 ou 2 saquetas por dia.
Comprimidos para mastigar:
Adultos e idosos
1 comprimido para mastigar diário (correspondente a 1,000 mg de cálcio e 880 UI de vitamina D3).
Comprimidos orodispersíveis:
Terapia adjuvante na osteoporose
1 - 2 comprimidos orodispersíveis por dia, de preferência após as refeições.
Deficiência de cálcio e vitamina
Adultos: 1 - 2 comprimidos orodispersíveis por dia, de preferência após as refeições.
Comprimidos efervescentes:
Terapêutica complementar na osteoporose
Adultos e idosos: 1 comprimido efervescente por dia.
Carência em cálcio e vitamina D
Adultos: 1 comprimido efervescente por dia.
A dose é de 1 ou 2 saquetas por dia.
Comprimidos para mastigar:
Adultos e idosos
1 comprimido para mastigar diário (correspondente a 1,000 mg de cálcio e 880 UI de vitamina D3).
Comprimidos orodispersíveis:
Terapia adjuvante na osteoporose
1 - 2 comprimidos orodispersíveis por dia, de preferência após as refeições.
Deficiência de cálcio e vitamina
Adultos: 1 - 2 comprimidos orodispersíveis por dia, de preferência após as refeições.
Comprimidos efervescentes:
Terapêutica complementar na osteoporose
Adultos e idosos: 1 comprimido efervescente por dia.
Carência em cálcio e vitamina D
Adultos: 1 comprimido efervescente por dia.
Administração
Via oral.
Deitar o conteúdo de uma saqueta num copo com bastante água e beber imediatamente.
Os comprimidos para mastigar devem ser mastigados e engolidos.
Os comprimidos orodispersíveis são para administração por via oral.
Mastigar bem os comprimidos antes de engolir; em seguida, beber um copo de água.
Comprimidos efervescentes:
Dissolver o comprimido num copo de água (aproximadamente 200 ml) e beber imediatamente.
Deitar o conteúdo de uma saqueta num copo com bastante água e beber imediatamente.
Os comprimidos para mastigar devem ser mastigados e engolidos.
Os comprimidos orodispersíveis são para administração por via oral.
Mastigar bem os comprimidos antes de engolir; em seguida, beber um copo de água.
Comprimidos efervescentes:
Dissolver o comprimido num copo de água (aproximadamente 200 ml) e beber imediatamente.
Contraindicações
Doenças e/ou condições que resultem em hipercalcemia e/ou hipercalciúria
Nefrolitíase
Hipervitaminose D
Hipersensibilidade ao Carbonato de cálcio e ao Colecalciferol
Nefrolitíase
Hipervitaminose D
Hipersensibilidade ao Carbonato de cálcio e ao Colecalciferol
Efeitos indesejáveis/adversos
Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes: Hipercalcemia e hipercalciúria.
Doenças gastrointestinais
Raras: Obstipação, flatulência, náuseas, dores abdominais e diarreia.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raras: Prurido, erupção e urticária.
Pouco frequentes: Hipercalcemia e hipercalciúria.
Doenças gastrointestinais
Raras: Obstipação, flatulência, náuseas, dores abdominais e diarreia.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Raras: Prurido, erupção e urticária.
Advertências
Gravidez:O produto pode ser usado durante a gravidez.
Aleitamento:O produto pode ser usado durante o aleitamento.
Precauções gerais
Durante tratamentos a longo prazo, os níveis séricos de cálcio devem ser seguidos e a função renal deve ser monitorizada através de medições da creatinina sérica.
A monitorização é especialmente importante nos doentes idosos em tratamento concomitante com glicósidos cardíacos ou diuréticos e em doentes com uma grande tendência para a formação de cálculos.
No caso de hipercalcemia ou sinais de deficiências na função renal, a dose deve ser reduzida ou o tratamento deve ser interrompido.
A vitamina D deve ser usada com precaução em doentes com deficiências na função renal e o efeito nos níveis de cálcio e de fosfato devem ser monitorizados.
Deve-se considerar o risco de calcificacção dos tecidos moles.
Em doentes com insuficiência renal grave, a vitamina D sob a forma de colecalciferol não é metabolizada normalmente e devem ser usadas outras formas de vitamina D.
As saquetas devem ser receitadas com precaução em doentes que sofrem de sarcoidose devido ao risco de aumento do metabolismo da vitamina D para a sua forma activa.
Estes doentes devem ser vigiados relativamente ao conteúdo em cálcio no soro e na urina.
As saquetas devem ser usadas com precaução em pacientes imobilizados com osteoporose devido ao elevado risco de hipercalcemia.
O conteúdo de vitamina D3 (440 UI) das saquetas deve ser levado em consideração quando se receitarem outros medicamentos que contenham vitamina D.
As doses adicionais de cálcio ou vitamina D devem ser tomadas sob rigorosa vigilância médica.
Nesses casos é necessário controlar frequentemente os níveis séricos de cálcio e a excreção urinária de cálcio.
As saquetas não se destinam a serem usadas em crianças.
A monitorização é especialmente importante nos doentes idosos em tratamento concomitante com glicósidos cardíacos ou diuréticos e em doentes com uma grande tendência para a formação de cálculos.
No caso de hipercalcemia ou sinais de deficiências na função renal, a dose deve ser reduzida ou o tratamento deve ser interrompido.
A vitamina D deve ser usada com precaução em doentes com deficiências na função renal e o efeito nos níveis de cálcio e de fosfato devem ser monitorizados.
Deve-se considerar o risco de calcificacção dos tecidos moles.
Em doentes com insuficiência renal grave, a vitamina D sob a forma de colecalciferol não é metabolizada normalmente e devem ser usadas outras formas de vitamina D.
As saquetas devem ser receitadas com precaução em doentes que sofrem de sarcoidose devido ao risco de aumento do metabolismo da vitamina D para a sua forma activa.
Estes doentes devem ser vigiados relativamente ao conteúdo em cálcio no soro e na urina.
As saquetas devem ser usadas com precaução em pacientes imobilizados com osteoporose devido ao elevado risco de hipercalcemia.
O conteúdo de vitamina D3 (440 UI) das saquetas deve ser levado em consideração quando se receitarem outros medicamentos que contenham vitamina D.
As doses adicionais de cálcio ou vitamina D devem ser tomadas sob rigorosa vigilância médica.
Nesses casos é necessário controlar frequentemente os níveis séricos de cálcio e a excreção urinária de cálcio.
As saquetas não se destinam a serem usadas em crianças.
Cuidados com a dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
A consequência da sobredosagem é a hipercalciúria e a hipercalcemia.
Os sintomas incluem: náuseas, vómitos, sede, polidipsia, poliúria, obstipação.
A sobredosagem crónica pode levar a calcificações vasculares e de órgãos como resultado da hipercalcemia.
Tratamento: Parar totalmente a ingestão de cálcio e vitamina D, rehidratação.
A consequência da sobredosagem é a hipercalciúria e a hipercalcemia.
Os sintomas incluem: náuseas, vómitos, sede, polidipsia, poliúria, obstipação.
A sobredosagem crónica pode levar a calcificações vasculares e de órgãos como resultado da hipercalcemia.
Tratamento: Parar totalmente a ingestão de cálcio e vitamina D, rehidratação.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Granulado: Não conservar a uma temperatura superior a 25ºC.
Comprimidos para mastigar: Mantenha o recipiente para comprimidos bem fechado para proteger da humidade.
Comprimidos orodispersíveis: Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Comprimidos efervescentes: O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Comprimidos para mastigar: Mantenha o recipiente para comprimidos bem fechado para proteger da humidade.
Comprimidos orodispersíveis: Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Comprimidos efervescentes: O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Glicósideos digitálicos
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Digitálicos e outros glicósidos cardíacos: A administração oral de cálcio combinada com vitamina D aumenta a toxicidade dos digitalicos (risco de disritmia). É necessário um acompanhamento médico rigoroso e, se necessário, controlar o ECG e a calcemia. - Glicósideos digitálicos
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Bifosfonatos (bisfosfonatos)
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Bisfosfonato, fluoreto de sódio: Aconselha-se deixar um período mínimo de duas horas antes de tomar o cálcio (risco de redução da absorção gastrointestinal do bisfosfonato e do fluoreto de sódio). - Bifosfonatos (bisfosfonatos)
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Fluoreto de sódio
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Bisfosfonato, fluoreto de sódio: Aconselha-se deixar um período mínimo de duas horas antes de tomar o cálcio (risco de redução da absorção gastrointestinal do bisfosfonato e do fluoreto de sódio). - Fluoreto de sódio
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Diuréticos tiazídicos (Tiazidas)
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Diuréticos tiazidas: Reduzem a eliminação urinária de cálcio, de modo que se recomenda um controlo da calcemia. - Diuréticos tiazídicos (Tiazidas)
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Fenitoina ou barbitúricos: Podem diminuir o efeito da vitamina D por causa da inactivação metabólica. - Fenitoína
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Barbitúricos
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Fenitoina ou barbitúricos: Podem diminuir o efeito da vitamina D por causa da inactivação metabólica. - Barbitúricos
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Glucocorticosteróides: Podem diminuir o efeito da vitamina D. - Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Tetraciclinas
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Tetraciclinas por via oral: É aconselhável atrasar a toma de cálcio em pelo menos três horas (os sais de cálcio reduzem a absorção das tetraciclinas). - Tetraciclinas
Carbonato de cálcio + Colecalciferol + Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Possíveis interacções com a comida (por ex., se tiver ácido oxálico, fosfato ou ácido fítico). - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Espironolactona + Hidroflumetiazida + Carbonato de cálcio + Colecalciferol
Observações: n.d.Interacções: Cálcio e / ou vitamina D A tiazida coadministrada com cálcio e / ou vitamina D pode aumentar o risco de hipercalcemia. As tiazidas podem atrasar a eliminação da quinidina. - Carbonato de cálcio + Colecalciferol
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021